JOGO DA MALHA RESISTE AO TEMPO
Passei hoje pelo Stella Maris, clube da Obra do Apostolado do Mar, a comemorar 25 anos do seu edifício-sede, como tenho sublinhado neste meu espaço. Fui para assistir, mesmo a correr, a um torneio de malha. A iniciativa foi da direcção do clube, que contou com a participação dos Amigos da Malha, da Carvalheira, lugar pertencente ao concelho de Ílhavo.
A Malha é um jogo tradicional a passar de moda em muitos lados, que outros jogos, mais sofisticados, vão ocupando o seu lugar. Mas na Carvalheira, “a catedral do jogo da malha”, no dizer do presidente daquela associação, António Gomes, há muita gente, sobretudo jovens de diversas idades, que teimam em manter viva esta tradição, a par de outras, resistindo ao tempo. Os Amigos da Malha, para além de organizarem torneios a nível local, ainda participam noutros de âmbito nacional. Neste torneio, afiançaram-me, todos ganharam.
Joaquim Simões, presidente do Stella Maris, animado pelo desejo de dinamizar o clube, tomou este iniciativa, que culminou com as tradicionais fêveras assadas na brasa. Garantiu-me ele que o importante é oferecer alternativas saudáveis às pessoas, proporcionando encontros, onde o convívio ao ar livre é muito salutar.
As celebrações das Bodas de Prata do edifício-sede do Stella Maris terminam no próximo sábado, com uma exposição, um concerto musical pela Filarmónica Gafanhense e uma eucaristia, às 18 horas, presidida por D. António Francisco, Bispo de Aveiro. Esta eucaristia integra-se na festa da Senhora dos Navegantes.
FM