quinta-feira, 23 de junho de 2005

AUSENTE, MAS SEMPRE PRESENTE

Amanhã e sábado estarei ausente, mas sempre presente, se puder. Regressarei no sábado, com um ou outro apontamento de reportagem, se razões houver para isso.
Para todos, um bom fim-de-semana, com muita alegria e boa disposição.
Fernando Martins

CEP condena manifestações racistas e xenófobas

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reunida hoje em assembleia plenária extraordinária, manifestou a sua firme condenação pelas recentes manifestações racistas e xenófobas no nosso país, apelando “a uma sociedade tolerante e aberta, segura mas inclusiva”.
Após a onda de medo gerada na opinião pública, depois do episódio do “arrastão” na praia de Carcavelos e da manifestação "contra a criminalidade" convocada pela Frente Nacional, no passado sábado, em Lisboa, a CEP vem pedir aos portugueses que se manifestem “perante o crescimento de um clima de racismo e xenofobia”.“Queremos que haja serenidade e racionalidade, para que as pessoas não se deixem levar por sentimentos instintivos, para que não se exagere e não se vá na onda”, revela o secretário da CEP, D. Carlos Azevedo, em declarações à Agência ECCLESIA.
Os Bispos portugueses sublinham que “a criminalidade deve ser punida, sem qualquer discriminação”, mas alertam para a necessidade de, em primeiro lugar, “colmatar as causas da exclusão social e da pobreza que motivam estes fenómenos”.
Segundo o secretário da CEP, a ausência da “serenidade e racionalidade” pedida pelos Bispos apenas irá levar a “uma situação de maior mal-estar”.
Fonte: ECCLESIA

Jorge Sampaio na UA, amanhã

Amanhã, 24 de Junho, na Unjversidade de Aveiro, o Presidente da República, Jorge Sampaio, promove um debate sobre Parcerias para a Inovação. Trata-se de uma iniciativa presidencial sobre Inovação e Competitividade, que vai levar o Presidente da República a visitar unidades empresariais e instituições ligadas à inovação tecnológica nas regiões Norte e Centro do País, acolhendo a Universidade aveirense o debate sobre “Parcerias para a inovação”. Esta acção está marcada para as 15 horas de amanhã, no auditório da Reitoria.

OS OUTROS QUE PAGUEM A CRISE

Portugal está em crise económico-financeira. Toda a gente o sabe e todos entendem que essa situação tem de ser ultrapassada, o mais depressa possível, para se evitarem mais danos na sociedade. A própria Comissão Europeia também já se manifestou e recomendou medidas para debelar a crise. Entre nós, não há políticos, comentadores, observadores, empresários, empregados, ricos e pobres, cultos e analfabetos que se calem perante a realidade a que o País chegou, clamando por alguém que resolva os problemas levantados pelo défice das finanças públicas, que se reflecte na economia nacional e no dia-a-dia dos portugueses. Podemos dizer que se instalou, entre nós, a unanimidade falada, no sentido de se apoiarem medidas que nos levem a acertar o passo com os Estados mais desenvolvidos da UE. Esta é a verdade normal, esperada, certa em teoria. Na prática, nada disto se passa. Quando o Governo de José Sócrates resolveu avançar com medidas que todos os economistas portugueses (de fora ficam, claro, os que sempre defenderam a política da terra queimada, os que sempre disseram e dizem mal de tudo, porque nunca viram nada de bom na cabeça dos outros) consideram urgentes e inadiáveis, caiu o Carmo e a Trindade. Aqui d’El Rei que mexem no meu bolso!... Para estes, está tudo correcto, desde que sejam os outros a pagar a crise. Esta é a mentalidade de gente medíocre, egoísta, nada solidária, que só olha para o seu umbigo e para os seus interesses. Para já, aí temos um panorama triste. Os sindicatos protestam (raramente os vemos a apoiar qualquer medida governamental), toda a gente barafusta, as manifestações sucedem-se, os interesses corporativos não se calam na defesa dos ancestrais privilégios da classe, os políticos das oposições descobrem sempre uma nesga nas propostas de quem legitimamente nos governa, para manifestarem os seus desacordos, para mostrarem que existem e para garantirem que fariam melhor. Alguns destes, precisamente, são os mesmos que há meses nada fizeram. Enfim, com gente desta, Portugal começa a meter água e pode ir ao fundo. Para já (e como cidadão sem qualquer vínculo partidário escrevo e falo), é preciso reconhecer que o eng. Sócrates está a ser um primeiro-ministro corajoso. Detectada a urgência de agir, não escolheu hora nem dia, não olhou para o calendário eleitoral que se avizinha, não temeu lançar medidas impopulares, não abdicou da sua obrigação de governar com realismo, não se demitiu das suas responsabilidades. As greves vão suceder-se, os protestos vão continuar, mas a crise tem de ser ultrapassada. Com todos. Em especial com os que vivem bem, com os que ganham mais, com os que estão agarrados a privilégios, com os que ostentam, sem vergonha, sinais exteriores de riqueza. De fora, têm de ficar, obviamente, os pobres, os desempregados, os de baixíssimos salários, os aposentados com pensões miseráveis, os que há muito sofrem as consequências de más governações. Fernando Martins

Ajuda à Igreja que Sofre edita dois novos livros

"Igreja de Mártires - Os novos santos da Ucrânia"
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre editou recentemente um novo livro sobre os mártires e confessores da fé ucranianos, intitulado "Igreja de Mártires – Os novos santos da Ucrânia". Neste documento, coligido pela Universidade Católica Ucraniana, são apresentados a vida e os testemunhos de 17 mártires e confessores da fé ucranianos. Entre os quais encontra-se o testemunho do Metropolita greco-católico Josyf Slipj, que durante 18 anos foi mantido prisioneiro pelos soviéticos nos campos de trabalho (gulags) da Sibéria. "No século XX, a Ucrânia não só enfrentou um curto reinado de terror nazi, como também sobressaiu como um dos países que carregou o peso de uma prolongada tentativa de erradicação da fé cristã pela espada", escreve no prefácio deste livro Marko Tomashek, responsável pelo Departamento de Projectos da Europa de Leste da Ajuda à Igreja que Sofre.
"Eu Creio"
Simultaneamente, foi também lançada pela Fundação uma nova edição do "Eu Creio - Pequeno Catecismo Católico", que foi revista e ampliada com a colaboração das Congregações para a Doutrina da Fé e para o Clero. No documento de aprovação deste livro, a Congregação para o Clero considera este catecismo como "um instrumento muito útil para a catequese", classificando-o como uma "contribuição concreta para o serviço que a Igreja deve prestar ao homem para o confirmar na fé". Este catecismo, agora publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, foi também revisto com a participação activa das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, da Ásia e da América Latina. "Eu Creio – Amén" foram as palavras utilizadas por Joseph Ratzinger para o prefácio da sua Introdução ao Cristianismo, publicado em 1968. Três décadas depois, já como Cardeal e Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o actual Papa Bento XVI voltava a encontrar as mesmas palavras no pequeno catecismo da Ajuda à Igreja que Sofre que actualmente é distribuído nos cinco continentes e que está traduzido em 19 línguas.

quarta-feira, 22 de junho de 2005

Um artigo de D. António Marcelino

"Reflexão necessária em tempo de espera"
Por vezes vou pensando que a velha Europa envelheceu de mais. Demograficamente bateu no fundo. Gera cada vez menos vida e não fossem os emigrantes, em alguns países já não se saberia o que é uma criança. Perdeu o dinamismo dos horizontes alargados e construtivos e parece só saber reivindicar dinheiro e poder. Esqueceu as suas raízes, matou a memória de séculos e ficou enredada por jogos de interesses. A crise europeia é uma crise de valores fundamentais. A falta de coesão espiritual não deixa que os compromissos tenham força para gerar um projecto comum e ser-lhe fiel. A Europa está a ser vítima das suas contradições interiores e internas. O vazio a que chegou empurrou-a para arranjos de conveniência e soluções imediatas. Assim se vai tornando inconsistente e sem futuro. Geograficamente, o continente europeu é uma realidade complexa que se estende dos Urais ao Atlântico e roça em mares e montanhas que não falam a mesma língua. Porém, há uma matriz que tem alguma coisa de comum e que pode ser, sempre que respeitada e valorizada, um elemento de coesão no meio das muitas diferenças que, por vezes, se agridem e se ferem. Esta matriz, historicamente indiscutível, foi-lhe negada. Para muitos europeus, mesmo dos mais responsáveis, a história deixou de contar e, do passado, parece só ter importância o que se sabe a partir da revolução francesa, vista com olhos turvos e facciosos. Deste modo, se pode pensar na dificuldade ou mesmo impossibilidade, de um projecto válido e aglutinador que faça da Europa, no actual contexto internacional, um parceiro capaz de propostas humanizantes, geradoras de paz, bem-estar e desenvolvimento, com base no respeito e na mútua colaboração. Processo lento, mas possível, e o único capaz de ser ponto de encontro e de apoio para novos sonhos e projectos. A Europa que se quer construir como comunidade ou união desembarcou, de repente, na praça dos interesses económicos, esquecendo-se que os sonhadores de uma Europa unida, tiveram estes com um meio para garantir a paz e progresso, nunca como projecto ou fim em si mesmos. A linguagem dos políticos quando partem para as reuniões em instâncias europeias é dizer ao povo o que esperam conseguir e de como vão convencer os parceiros ricos. Quando regressam, falam do que ganharam, do que não conseguiram, do que perderam e logo do propósito de não desistirem de vir conseguir mais fundos de apoio. Os passos dados desde o início já atingiram outros campos de colaboração que é preciso salvaguardar e solidificar. Mas isto não se faz só com referendos. Faz-se com ideias e com valores, porque só estes são revolucionários e capazes de desbravar novos caminhos a percorrer. Os interesses de cada estado, quando não visam o interesse comum a todos, geram fronteiras intransponíveis e subserviências lamentáveis. É mais fácil calar os pequenos que precisam e anular a sua dignidade, do que construir, com grandes e pequenos, uma soberania partilhada e sem privilégios escandalosos. Há um caminho a percorrer, também entre nós, prévio a qualquer referendo de pronúncia. Traduz-se na urgência de um processo alargado e intenso de educação para uma nova consciência e exercício da cidadania. Não se penetra na complexidade europeia, com capacidade para novos caminhos de uma construção necessária, a mendigar subsídios, a beneficiar de projectos com o Erasmus, a impor modelos morais importados de países europeus apodrecidos, a votar uma constituição ou um tratado Está o problema da Europa apenas na votação bem sucedida do sim ou do não? Como encher este tempo de espera? Estas e outras perguntas pertinentes exigem respostas válidas.

Em Aveiro: Aniversário da Força Aérea Portuguesa

 

FESTA PARA TODA A GENTE

De 1 a 10 de Julho, em Aveiro, a FORÇA AÉREA PORTUGUESA vai celebrar o seu 53.º aniversário, com uma programação aliciante. assim, no dia 1, pelas 22 horas, no Teatro Aveirense, vai ter lugar o Concerto de Gala pela Banda da Força Aérea e pelo Coral Polifónico de Aveiro. 
No dia 2, às 11.30 horas, junto ao Centro de Congressos, haverá uma cerimónia militar e às 15.30 terão lugar exibições com a Parelha "Asas de Portugal". Na Praia da Barra, à mesma hora, será a vez de uma simulação de salvamento no mar.
De 1 a 10 de Julho, das 11 às 23 horas, junto ao Centro de Congressos, estará patente ao público uma exposição aeronáutica, uma exibição de cães militares, rappel, parede de escalada e mostra de aeronaves.
Entretanto, também estão programados Concertos Populares:

- Dia 2, às 21.45 horas, em Águeda, no Teatro S. Pedro;
- Dia 3, às 18 horas, em Ílhavo, no Largo da Vista Alegre;
- Dia 9, às 21.30 hoas, na Mamarrosa, na Associação de Cultura e Recreio.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue