A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre editou recentemente um novo livro sobre os mártires e confessores da fé ucranianos, intitulado "Igreja de Mártires – Os novos santos da Ucrânia".
Neste documento, coligido pela Universidade Católica Ucraniana, são apresentados a vida e os testemunhos de 17 mártires e confessores da fé ucranianos. Entre os quais encontra-se o testemunho do Metropolita greco-católico Josyf Slipj, que durante 18 anos foi mantido prisioneiro pelos soviéticos nos campos de trabalho (gulags) da Sibéria.
"No século XX, a Ucrânia não só enfrentou um curto reinado de terror nazi, como também sobressaiu como um dos países que carregou o peso de uma prolongada tentativa de erradicação da fé cristã pela espada", escreve no prefácio deste livro Marko Tomashek, responsável pelo Departamento de Projectos da Europa de Leste da Ajuda à Igreja que Sofre.
"Eu Creio"
Simultaneamente, foi também lançada pela Fundação uma nova edição do "Eu Creio - Pequeno Catecismo Católico", que foi revista e ampliada com a colaboração das Congregações para a Doutrina da Fé e para o Clero.
No documento de aprovação deste livro, a Congregação para o Clero considera este catecismo como "um instrumento muito útil para a catequese", classificando-o como uma "contribuição concreta para o serviço que a Igreja deve prestar ao homem para o confirmar na fé".
Este catecismo, agora publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, foi também revisto com a participação activa das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, da Ásia e da América Latina.
"Eu Creio – Amén" foram as palavras utilizadas por Joseph Ratzinger para o prefácio da sua Introdução ao Cristianismo, publicado em 1968. Três décadas depois, já como Cardeal e Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o actual Papa Bento XVI voltava a encontrar as mesmas palavras no pequeno catecismo da Ajuda à Igreja que Sofre que actualmente é distribuído nos cinco continentes e que está traduzido em 19 línguas.