Para todas as que riem e para todas as que choram...
Para todas as que trabalham e para as desempregadas…
Para todas as que foram mães e para as que o não puderam
ser…
Para todas as que sofrem injustiças e para todas as justas…
Para todas as perseguidas e ofendidas…
Para todas as que amam e para as não amadas...
Para todas as artistas que fazem o mundo mais belo…
Para todas as que rezam pelos que não rezam...
Para todas as que sofrem com o sofrimento dos outros…
Para todas as que partilham alegrias com os tristes...
Para todas as que lutam por um mundo melhor…
Para todas as MULHERES…
As mulheres ainda precisam do seu dia?
A mulher ainda precisa do seu dia especial com data marcada
no calendário!
O homem não precisa desse dia especial para si próprio,
porque se considera o rei da criação.
O homem tem todos os dias por sua conta.
É ele que manda em quase tudo.
A mulher ainda luta por estar em pé de igualdade com o homem
em muitas áreas.
Em muitas tarefas profissionais ganha menos quando faz o
mesmo que o homem.
Na liderança, em vários setores, é preterida em favor do
homem.
O homem é o sexo forte, mesmo sendo frágil;
a mulher é o sexo fraco mesmo sendo forte.
Na política barram-lhe a subida apesar do mérito, da
sensibilidade, da persistência e da intuição.
Mas quando tem campo aberto lidera.
Nas universidades e no ensino é maioritária;
na investigação dá cartas;
nos cuidados médicos e nas artes bate-se em pé de igualdade;
no desporto agiganta-se;
e na família cuida, amamenta, espalha ternura, acarinha,
estimula, abre horizontes, ama incondicionalmente.
E apesar da aparente fragilidade ainda consegue acumular
duas profissões:
Uma remunerada, a do emprego;
e outra não remunerada, a de casa, por amor.
Fernando Martins