foram batidos todos os recordes
de vendas de bolos
Chefe Fátima Simões e ajudantes |
Chefe dá explicações |
Há quem goste de escolher pela cor |
Quem foi à missa das 11h15 na Igreja Matriz, no domingo, 29
de janeiro, reparou decerto nos escuteiros do Agrupamento 588 do CNE, Gafanha
da Nazaré, que vendiam bolos ou folares sem ovos em cima. Era uma azáfama e se
não tivéssemos encomendado um, ficaríamos a ver navios, porque se esgotaram num
ápice. O sinal de que os bolos doces são apreciados está precisamente na
procura rápida que se verificou. E cada um custa apenas dois euros.
A Fátima Simões, bem conhecida entre nós pelo seu dinamismo,
não tinha mãos a medir. Mas nem assim deixou de posar para a fotografia e de
nos prestar alguns esclarecimentos sobre esta ação.
É escuteira há 17 anos, sendo, presentemente, a chefe de
unidade da II Secção, os Exploradores. «Desde sempre tive um “bichinho”, mas
como andava por outros movimentos e serviços fui deixando sempre “para o canto”
esse gosto», disse. E acrescentou: «Com a entrada da minha filha para o
escutismo, o “bichinho” cresceu e cá estou.»
Fátima Simões garante-nos que a venda dos bolos já se faz há
uns 20 anos, mas de forma regular só há uma década. Sublinha que são folares ou
pão doce e a venda ocupa seis fins de semana por ano, «independentemente de
colaborarmos com o Conselho Económico nas vendas de bolos que também promove».
Segundo a chefe Fátima Simões, a venda deste fim de semana,
dinamizada pela sua secção, bateu todos os recordes, com 400 bolos vendidos em
todas as missas da paróquia.
Esta iniciativa, que visa a angariação de fundos para as
muitas despesas do agrupamento, dirige-se atualmente para a construção em curso
da nova sede dos escuteiros, em que todos estão empenhados, como é
compreensível.
Na confeção dos bolos, para além do envolvimento dos
escuteiros e chefes, há ofertas de pessoas amigas, nomeadamente, farinha, ovos
e açúcar. E o agrupamento ainda conta com amigos experimentados em fazer a
massa, com as doses adequadas, e para a cedência de fornos, onde os bolos são
cozidos.
Conforme nos informou a chefe Fátima, o agrupamento foi
autorizado pela direção do Grupo Desportivo da Gafanha a vender bolos naquele fim
de semana, junto ao Pavilhão Desportivo, onde esteve a decorrer um torneio de
basquetebol feminino sub 14.
Importa dizer que os nossos escuteiros, com o seu dinamismo
própria, se envolvem em diversas iniciativas de enriquecimento pessoal e
coletivo. O agrupamento tem 4 secções com um efetivo de 80 associados e 17 chefes.
Fernando Martins