domingo, 16 de novembro de 2008

Semana dos Seminários

Termina hoje a Semana dos Seminários. Tanto quanto é possível imaginar, todas as dioceses do nosso país se empenharam nela, procurando chamar a atenção dos fiéis para a importância dos seminários na vida da Igreja, concretamente nas paróquias, base da vida eclesial. Dos Seminários saem, por norma, os padres que são, nas comunidades e nos demais sectores da Igreja Católica, os braços direitos dos Bispos. Nos Seminários, para além dos candidatos ao sacerdócio ministerial, há outros serviços de apoio à vida diocesana. Em Aveiro, por exemplo, no edifício do Seminário de Santa Joana Princesa, funciona o ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosos). Quando se fala destas casas de formação, logo nos lembramos dos alunos, professores e responsáveis pela espiritualidade dos seminaristas. Mas nem sempre recordamos outros servidores, encarregados de diversas tarefas. Hoje, enquanto esperava pela missa das 18.30 horas, que na igreja do Seminário se celebra para os universitários e outros fiéis, conversei um pouco com a Irmã Emília, que todos os domingos abre a porta do templo e tudo prepara para a eucaristia. A Irmã Emília pertence às Religiosas do Amor de Deus e veio para o Seminário de Aveiro em 1974. De sorriso franco, foi-me falando um pouco da sua vida. Esteve em África, onde serviu desde muito nova. Natural de Guimarães, um dia desejou professar e a partir dos votos de consagração aceita estar onde é preciso. É uma daquelas pessoas que estão na base da vida do Seminário de Aveiro. Trabalha na cozinha, dando o melhor de si, mas sabe que tem outras tarefas no dia-a-dia. Por exemplo, os vasos com plantas, que decoram os claustros e salas do Seminário, estão ao seu cuidado. Quando a questionei sobre o dia de folga semanal, adiantou que nem pensa nisso. Está ali para trabalhar, seguindo o princípio da obediência. Férias? Só quando vai para as termas, no Gerês, porque sofre da vesícula. "Às vezes abusamos um bocadinho!" - disse-me ela. Para além disso, participa em encontros de formação do instituto a que pertence. Mas aqui, refere que também tem de trabalhar um pouco, embora com a cabeça. Na Irmã Emília, com todo o seu sorriso e testemunho, apetece-me homenagear vários servidores do Seminário de Aveiro, com o meu carinho e reconhecimento pelo muito que fazem, na sombra de tudo o que é tido como de fundamental importância para a Igreja Diocesana.
FM

“Correio do Vouga” faz anos

O “Correio do Vouga”, órgão oficial da Diocese de Aveiro, celebra hoje o seu aniversário. Nasceu em 16 de Novembro de 1930, tendo como director o Dr. António Almeida e Silva Cristo, como editor o Padre Alírio Gomes de Melo e como administrador o Padre António Fernandes Duarte Silva. Em 1938, quando a diocese foi restaurada, passou para a responsabilidade da Igreja de Aveiro, mantendo-se, presentemente, como arauto dos valores cristãos. É, pelo que sei, o mais antigo jornal com publicação permanente na cidade dos canais, apostando, como desde a primeira hora, na defesa do bem e do justo, bases de uma sociedade mais fraterna. Tive o privilégio de dirigir o “Correio do Vouga” durante 12 anos, pelo que mais me ficou no coração. Vivi o dia-a-dia da redacção com o entusiasmo de quem acredita na possibilidade e na vantagem de apostar num jornal aberto ao que a vida tem de positivo. Ainda experimentei – com que entusiasmo! – os novos desafios sugeridos pelas novas tecnologias da comunicação, sem esmorecimentos nem cedências. Agora, que o jornal diocesano prossegue na caminhada de renovação permanente, não posso deixar de agradecer a quantos, durante 12 anos, me acompanharam, me ajudaram e me incentivaram a alimentar a esperança de contribuir para um semanário atento ao mundo, que sonhasse para além dos adros das igrejas. Aos seus actuais responsáveis e meus bons amigos, formulo votos sinceros de que continuem, como, aliás, o têm feito, a oferecer a toda a gente uma leitura cristã dos acontecimentos, na perspectiva de uma sociedade mais solidária.
Fernando Martins

Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro

Vasco Lagarto entrega prémio à professora Madalena Anastácio, da Escola da Chave, com aluno a assistir
Prémios para contos e blogues
O Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro teve ontem mais uma iniciativa. Não foi uma iniciativa capaz de atrair muita gente, mas teve o mérito de distinguir contos e blogues que responderam aos desafios da APA e da Rádio Terra Nova. Apreciei a satisfação dos que saíram vencedores e alguma tristeza de quem esperava ver mais reconhecido o seu trabalho. A vida, no entanto, tem destas incongruências. De qualquer forma, haverá outras oportunidades noutros contextos.
Há, porém, um registo que não posso deixar de lado. Não existiu, por parte de alguns Agrupamentos e Escolas, o devido esforço para motivar alunos e turmas para este concurso de contos. Vasco Lagarto, presidente da Rádio Terra Nova e grande entusiasta por acções do género, lamentou o facto e disse que tal atitude não é de agora.
Sempre gostaria de saber por que razão os Agrupamentos e as Escolas se divorciam destas acções, quando é sabido que as crianças e jovens precisam de ser incentivados, no sentido de se abrirem ao envolvimento nas propostas culturais, sociais e outras, que são postas à disposição de todos. Escolas e alunos alheios ao mundo que os envolve não contribuem para uma sociedade mais participativa, mais culta e mais fraterna.

STELLA MARIS: Jogo da malha com castanhas

Ontem à tarde houve mais um convívio no Stella Maris, clube da Obra do Apostolado do Mar. Um grupinho de amigos ali se reuniu a convite da direcção, para jogar a malha, mas também para saborear as castanhas assadas, regadas com jeropiga, bebida conhecida, entre nós, por vinho-abafado. Não eram pessoas propriamente muito jovens, embora o espírito o seja, como bem vi, pelo que temi que não houvesse força para atirar a malha a 25 metros. Porém, a verdade é que me enganei. Na foto, o Zé Manel, perito em consertar motorizadas e bicicletas, mostrou que tem força e habilidade para lançar a malha. Apreciem os meus amigos a postura correcta de quem sabe disto. Eu nem tentei, para não dar cabo de algum músculo ou osso. Contudo, derrubei um meco porque... tropecei.
O presidente da direcção, Joaquim Simões, com esta e com outras iniciativas, lá consegue mostrar que o Stella Maris tem potencialidades para congregar pessoas. Vontade não lhe falta. Resta-nos, como amigos, dar uma ajudinha.
FM

Um Poema de Maria Donzília Almeida

Variações em Citrinos
A filha da Laranja é a Tangerina E o Limão? Um primo afastado. A primeira é fresca e ladina. Tem a pequenez duma menina E tem um gosto doce e refinado! Do Limão se faz a limonada. Azedo, mas refresca no Verão! Por isso fica aqui a lição dada: Qualquer coisa, até, menosprezada Tem no fundo, sempre servidão! Variando em doçura e não somente, A tângera tem aqui seu parentesco. Da Laranja é nobre descendente Que nos dá, de forma permanente O seu suminho doce e tão fresco! E que dizer da nossa Clementina? De um paladar muito apurado, Tem nome de mulher ou de menina, Embora bem chegada à Tangerina, Tem sabor extra doce e requintado. E as limas de casca tão fininha, São uma fruta rica e sumarenta. Apreciadas são na caipirinha, Que ajuda a passar uma noitinha, De forma sonhadora e pachorrenta! E por fim aparece a toranja, Algo amarga, terá sua qualidade! Humilde descendente da Laranja Decerto não se come como canja, Mas terá, porventura utilidade! Mª Donzília Almeida
NOTA: Ora aqui está uma forma bonita e artística de ensinar os dotes da fruta, tão importante numa alimentação sadia. Sobretudo numa época em que aparece tanta coisa para comer, que nem sabemos bem o que é. Às vezes até são petiscos saborosos, mas uma frutinha fresca não trará mais benefícios para a nossa saúde? Julgo que sim...
FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 103

OS JOGOS
Caríssima/o: Tal como hoje, muitos dos nossos jogos eram marcados pelo ritmo da cantiga que se desenrolava enquanto decorria; outros eram “a seco”. Uma lista de alguns jogos da nossa meninice aí fica para que acrescentem os que faltam e se entretenham a descrever as regras e o desenrolar dos mesmos:
jogo da macaca da malha da choca da bilharda, dos calotes ou calarotes do pião; dos sete posséis da barra das nações da glória do xui (bingo) do «dá-me lume» do esconde-esconde (agacha), escondidas ou escondidoiro do eixo, 'uma-bala-uma' do gato e do rato do bom barqueiro do belindre do cantinho do chícharo ou das pedrinhas da cabra-cega do pico-pico do lencinho da sardinha assim se r'amassa do botão, tiço do ringue... Muitos dos poucos que me fazem companhia nesta viagem estão a rir-se porque me esqueci do seu jogo preferido, ou escrevi mal este ou aquele... E devo até confessar que de alguns não lembro as regras nem o modo como eram jogados e, um ou outro só os ouvi da boca da geração anterior à minha, logo já não os jogávamos: “ dá-me lume”... Alguém o conhece? Há que ir preparando os piões que o tempo aproxima-se e as nuvens de trovoada anunciam chuva! Manuel

sábado, 15 de novembro de 2008

Se Gostas de Cinema...

Se gostas de cinema... Se gostas de falar sobre filmes e partilhar a tua opinião... Se gostas de alargar horizontes e sentes vontade de conhecer pessoas como tu... Ou se queres apenas dar uma espreitadela... Então estás convidado/a a aparecer no CUFC, esta terça-feira, 18 de Novembro. O filme escolhido é "O Menino de Cabul". Continuamos assim a nossa temporada de bons filmes e emocionantes debates/conversas. Como sempre, na companhia de bons amigos e boas amigas!Aparece! E já agora, traz alguém contigo! Terça-feira, 18 de Novembro, pelas 20.45, no CUFC - Aveiro.
Fraternidade Missionária Verbum Dei

MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO: Colóquio internacional sobre cultura marítima

É já nos próximos dias 17 e 18 deste mês que vai decorrer, no Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), um colóquio denominado “Octávio Lixa Filgueiras – Arquitecto de Culturas Marítimas”, para debate de temas tão importantes como história marítima, arquitectura naval, arqueologia subaquática, etnografia naval, antropologia marítima e culturas marítimas, patrimónios marítimos e museologia.

Zona do Forte vai ser requalificada

A zona que envolve o Forte da Barra vai ser requalificada. Todo o velho casario vai desaparecer para aquele espaço beneficiar de grandes investimentos, ao nível da hotelaria, da habitação, do comércio e dos serviços. As obras há muito que vêm a ser reclamadas por quem deseja ver tudo aquilo mais bonito. Todos sabemos que o Estado está com dificuldades, porque a crise atinge tudo e todos, mas a verdade é que aquele velho casario é uma vergonha. Quem passa, não pode deixar de estabelecer uma comparação óbvia: ao lado de casas em ruinas há as modernas e funcionais instalações do Porto de Aveiro. Então, vamos aguardar que esta imagem degradante que envolve o Forte desapareça, o mais depressa possível.

Crónica de um Professor

Beijinhos...
Passou pela linda zona piscatória das Caxinas, no seu périplo, como docente, neste “jardim florido à beira-mar plantado”. Na verdade,
Vila do Conde espraiada, entre pinhais, rio e mar...”
traz-lhe gratas recordações, da já longínqua década de 80. Todos os dias, na sua peregrinação para a Escola, passava religiosamente, pela casa do poeta José Régio. O excerto do seu poema, cantando e enaltecendo a cidadezinha do litoral, vinha-lhe sempre à memória e mentalmente o recitava, mantendo-lhe o ritmo e a musicalidade. Era uma apaixonada pela poesia, pelo José Régio..., pela beleza das coisas... A cidade, outrora ainda uma vila, evoca-lhe um episódio ternurento, passado no interior duma sala de aula. Um dia, ao apresentar um novo assunto, que tinha a ver com as actividades de lazer, vulgo, hobbies, interpelou os alunos sobre o tema. Dentre as várias formas de ocupar os tempos livres de forma lúdica, referiram alguns alunos que se dedicavam ao coleccionismo: caricas, calendários de bolso, canetas, berlindes, caixas de fósforos, etc. A professora, na intenção de se imiscuir com a massa discente, referiu também a colecção a que se dedicava e que lhe proporcionava um grande prazer: as conchas! - Sim? - Perguntaram os alunos com ar de espanto. - Gosta de coleccionar conchas setôra? - É que aqui, na praia das Caxinas, há muitas! A Professora arregalou os olhos e fantasiou logo, a aquisição daquelas preciosidades. Hoje em dia, muita gente se dedica a esta arte, tão bela, quanto poética, no meu simples entender. Com efeito, aquela professora transmitiu ali, aos seus alunos, quanto admirava essas maravilhas da natureza. Sem a intervenção da mão humana, como era possível, darem à praia autênticas obras de arte, das mais variadas formas e coloridos? Extasiava-se aquela criatura na admiração destas peças de arte, sem artifícios! Dias depois, esquecido já o episódio das conchas, durante uma aula, interpela um aluno, a professora: - Setôra! Posso dar-lhe beijinhos? Pelo inusitado da pergunta, a professora ficou surpresa, mas anuiu, com alguma hesitação. Por que não? Que mal há nisso? O aluno levanta-se do seu lugar, dirige-se à mesa da professora e exibe a mão direita aberta, cheia de “beijinhos”! Era uma espécie de conchinhas muito pequeninas, mas que pela sua configuração se assemelhavam a bocas minúsculas, com os lábios sobrepostos. E... o que sugerem as bocas? Beijinhos... daí o nome pitoresco das referidas conchinhas. Passadas já duas décadas do incidente, conserva ainda os tais “beijinhos”, bem guardados e expostos, juntamente com outros exemplares da colecção! Todos os dias, admira as suas conchinhas e recorda este episódio do seu já vasto reportório. A força do mar, nas Caxinas, arroja à praia estas “pérolas” marinhas!
Maria Donzília Almeida

Sabia que...

Aveiro inaugura serviço telefónico
Quem está habituado às novas tecnologias da comunicação decerto não imagina o longo caminho que foi percorrido para se chegar a este estádio da nossa civilização. E aos aveirenses, hoje, nem lhes deve passar pela cabeça que no dia 15 de Novembro de 1928 foi inaugurado na cidade o serviço telefónico, com apenas quatro assinantes! Quem seriam os felizardos? Pago uns saborosos OVOS-MOLES a quem me informar, com verdade, naturalmente.

DARWIN CONTRA DEUS?

O diálogo entre o bispo S. Wilberforce e Th. Huxley, aqui narrado no sábado passado, será mais lenda do que história. Facto é que, a partir do darwinismo, há quem pense que a única conclusão cosmovisional é o materialismo e o ateísmo. Mas essa é uma conclusão que nem Darwin tirou. Ele é mais agnóstico do que ateu, como pode ler-se na sua Autobiografia: "Sinto-me compelido a considerar uma causa primeira com uma mente racional análoga à do Homem; e mereço ser chamado teísta. Mas então surge a dúvida: pode-se confiar na mente do Homem, que, estou convencido, se desenvolveu a partir de uma mente tão primitiva como a que possuía o mais primitivo dos animais, quando tira conclusões tão sublimes? Não podem estas ser o resultado da relação entre causa e efeito, que, embora nos pareça necessária, provavelmente depende só da experiência herdada? Também não podemos ignorar a probabilidade de que a imposição constante da crença em Deus na mente das crianças produza um efeito tão pronunciado, e talvez herdado, nos seus cérebros não totalmente desenvolvidos que lhes seja tão difícil libertarem-se da sua crença em Deus. Não posso pretender lançar a mínima luz sobre problemas tão nebulosos. O mistério do começo de todas as coisas é para nós insolúvel; e eu, pelo menos, tenho de contentar-me com continuar a ser um agnóstico." João Paulo II reconheceu, em 1996, numa intervenção na Academia Pontifícia das Ciências, que novos conhecimentos levam a considerar a teoria da evolução como mais do que uma simples hipótese. Há evolucionistas materialistas. Mas também há evolucionistas que são crentes. Não há incompatibilidade entre a fé e o evolucionismo, que, segundo a obra célebre do padre e cientista Teilhard de Chardin, podem mesmo harmonizar-se. Depois de se esclarecer o "como" do processo evolutivo que leva ao aparecimento do Homem, ainda se não calou a pergunta pelo "porquê" da evolução desembocando num ser humano que continua a perguntar pelo sentido da sua existência e de tudo. Bento XVI não se cansa de insistir que não somos um produto casual e sem sentido da evolução. "Cada um de nós é o resultado de um pensamento de Deus." Sim, porque é que o Deus criador pessoal não haveria de poder servir-se do acaso para realizar o seu desígnio de uma criatura inteligente e amante, com quem estabelecer a sua aliança? Contra J. Monod, que concluiu o seu célebre O Acaso e a Necessidade, escrevendo que "o Homem está só na imensidão indiferente do Universo, donde emergiu por acaso", o cientista Juan-Ramón Lacadena crê numa "teleologia externa, cujo agente é a Causa Primeira, Deus", que tem uma finalidade na criação. Mas acrescenta que tem de ficar claro que nem ele "o pode provar cientificamente" nem ninguém "o pode rebater com provas científicas". "É uma simples, mas importante, questão de crença ou não crença. Um cientista crente pode aceitar a existência de um Criador, sem necessidade de que o mesmo Deus tenha de continuar a intervir pontualmente no processo evolutivo desde as origens do universo." Pelo contrário, o crente reflexivo, precisamente porque o é, recusa um Deus intervencionista. Francis S. Collins, coordenador do Consórcio Internacional da Sequenciação do Genoma Humano, escreveu na sua obra The Language of God, defendendo a tese de uma evolução teísta: "Deus criou o universo e estabeleceu leis naturais que o governam. Deus escolheu o próprio mecanismo evolutivo para dar lugar a criaturas especiais, dotadas de inteligência, conhecimento do bem e do mal, livre arbítrio, e o desejo de buscar amizade com Ele", acrescentando: "A minha modesta proposta é dar outro nome à evolução teísta: 'Bios mediante Logos' ou simplesmente, BioLogos - bios, termo grego para 'vida', e logos, 'palavra', em grego. Para muitos crentes, a Palavra é sinónimo de Deus, como dizem de forma tão poderosa e poética as majestosas linhas que abrem o Evangelho de São João: 'No princípio era o Verbo (Logos), e o Verbo era com Deus, e o Verbo era Deus' (Jo. 1, 1). 'BioLogos' exprime a crença de que Deus é a fonte de toda a vida e que a vida exprime a vontade de Deus."

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Os desafios da ADERAV

Da igreja de S. Francisco
Em entrevista ao Diário de Aveiro de hoje, Luís Souto, presidente da ADERAV, afirmou: "Os desafios são muito grandes, há várias situações. Para este mandato elegemos a questão das igrejas geminadas de Santo António e São Francisco, que é um monumento nacional – dos poucos que temos em Aveiro – e está num estado de desleixo e abandono gritante. Essa é a nossa prioridade, mas há outras situações: para além da questão da avenida, há meia-dúzia de casas senhoriais que também são das poucas marcas que temos anteriores aos séculos XIX e XX e seria da maior importância que fossem preservadas, mas não me parece que seja esse o caminho, porque todos os sinais apontam no sentido contrário. Depois há situações recorrentes, como a casa que foi da família de Eça de Queiroz, de que se fala há mais de dez anos, mas o certo é que a casa continua só à espera de ir abaixo e com ela a memória de um espaço muito importante. É um pouco da nossa história colectiva que vai morrendo. Também não defendemos a manutenção de fantasmas arquitectónicos, mas queremos revitalizar os espaços com respeito pela sua memória. Um óptimo exemplo é a Escola do Adro que foi reconvertida em sede da Junta de Freguesia da Vera Cruz, quando o mais fácil era pôr abaixo. Infelizmente a sina deste país é que não temos o património como prioridade, mas tenho esperança que haja um tempo em que o património não seja só um adereço que se coloca nos programas políticos."

PORTO DE ENCONTRO: Exposição de Fotografias

Amanhã, sábado, 15 de Novembro, pelas 16 horas, vai proceder-se, na Casa da Cultura de Aveiro, à inauguração da exposição “Porto de Encontro”. A exposição inclui seis dezenas de trabalhos participantes no concurso de fotografia “Porto de Encontro”, organizado pela Comissão das Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro. Resulta de compromisso assumido pela organização aquando do lançamento do concurso. Recordamos que os prémios, entregues a 3 de Abril do corrente ano, foram assim distribuídos: 1.º - José Maria Pimentel; 2.º - Armando Jorge Anastácio; 3.º - Nuno Miguel Ramalho. De realçar, também, a parceria entre o Porto de Aveiro, a Câmara Municipal de Aveiro e o Núcleo de Arquitectos de Aveiro.
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A ocasião será também aproveitada para a entrega dos prémios referentes a outros dois concursos, “BLOGMAR” e “Histórias do Mar e da Ria”. “Caminho Azul” (http://caminho-azul.blogspot.com/), de Bruno Martins venceu o concurso de blogs; o segundo lugar coube a “Gaivota da Ravessa” (http://gaivotadarevessa.blogspot.com/), de Sónia Neves, com “Barramar” http://barramar.blogspot.com/), de Carla Ferreira ocupando o terceiro posto. O júri deste concurso foi constituído por Fernando Martins, Júlio Almeida e Carlos Oliveira, este último em representação da organização. O vencedor vai receber 1.000 euros, o segundo classificado 500 euros e o terceiro 300 euros.
: No que reporta ao concurso literário “Histórias do Mar e da Ria”, organizado pela Rádio Terra Nova em parceria com o Porto de Aveiro, os prémios ficaram assim distribuídos pelo Júri, constituído por Zita Leal, Isabel Almeida e Fernando Martins: Escalão A – 1.º Ciclo de Ensino Básico 1.º Prémio – “Uma aventura na Ria”, de (EB 1 da Chave – Gafanha da Nazaré) (450 €) Escalão B – 2.º Ciclo de Ensino Básico 1.º Prémio – “O Tesouro da Ria”, de (EB 2, 3 – Aradas) (525 €)
2.º Prémio - “A Viagem à Ria”, de (EB 2, 3 – Aradas) (350 €)
3.º Prémio - “À descoberta de Aveiro”, de (EB 2, 3 – Aradas) (175 €) Escalão C – 3.º Ciclo de Ensino Básico 1.º Prémio – “Espírito de Pescador”, de (Agrupamento de Escolas de Vagos) (750 €) 2.º Prémio - “O Mar, um Orgulho para Mim”, de (EB 2, 3 – Aradas) (500 €) 3.º Prémio - “A Epopeia do Marujo Salvador”, de (Agrupamento de Escolas de Aveiro) (250 €) Escalão D – Ensino Secundário 1.º Prémio – “O Sabor do Sal”, de (Escola Secundária de Estarreja) (900 €) 2.º Prémio - “Está sem título”, de (Escola Secundária de Vagos) (600 €) 3.º Prémio - “Lágrimas de Mar”, de (Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes) (300 €). Para além dos prémios indicados, as turmas vencedoras (1.º prémio) foram contempladas com uma visita, à escolha, ao Oceanário, Pavilhão do Conhecimento, Planetário, Jardim Zoológico, Museu das Comunicações ou Centros Ciência Viva.
Fonte: Porto de Aveiro

Torneio Internacional de Natal de Basquetebol

Jovens atletas recebem instruções do treinador
A Gafanha da Nazaré, que nunca foi, no seu passado, terra de grandes basquetebolistas, tem, há anos, graças ao esforço do Grupo Desportivo da Gafanha, a secção de Basquetebol, envolvendo atletas de ambos os sexos e das diversas faixas etárias. Tanto quanto sei, o nível alcançado tem sido elevado, pelo que merece, ainda mais, a nossa atenção e o nosso apoio, para não esmorecer. Entretanto, destaco a organização do Torneio Internacional de Natal de Sub-14, Masculinos e Femininos, denominado “Cidade da Gafanha da Nazaré”. A competição está prevista para os dias 20 e 21 de Dezembro, no Pavilhão Gimnodesportivo da Gafanha da Nazaré. Isto significa que, para já, não podemos deixar de marcar presença nesse torneio, porque os nossos atletas e os outros precisam do carinho dos gafanhões.

A Escola em Portugal - Educação Integral da Pessoa

"A educação é o percurso da personalização, e não apenas socialização e formação para a cidadania. A educação autêntica é a educação integral da pessoa. Isto exige promoção dos valores espirituais, estruturação hierárquica de saberes e de valores, integração do saber científico-tecnológico num saber cultural mais vasto, mais abrangente e mais englobante. Exige igualmente partilha dos bens culturais e democratização no acesso aos conhecimentos, aos saberes científicos e competências tecnológicas, que são património comum da humanidade. Exige ainda promoção do homem-pessoa em recusa do homem-objecto de mercado, rejeição de todas as formas de alienação do ser humano, defesa do primado da solidariedade e da fraternidade sobre o interesse egoísta e a competição desenfreada."
Da Carta Pastoral dos Bispos Portugueses

Falência dos Estaleiro de S. Jacinto deixa ex-trabalhadores sem nada

A notícia, que acabo de ler no JN, é triste, porque da falência dos Estaleiros não restou nada para indemnizar os ex-trabalhadores. Mas também é triste saber-se da morte de um estaleiro naval que foi, durante décadas, o sustentáculo económico das famílias de uma terra, S. Jacinto. Também das terras vizinhas, das Gafanhas, Aveiro, Ílhavo, Pardilhó e Murtosa, entre outras. Depois, a conjuntura (a eterna culpada) ditou a morte dos Estaleiros, a que o seu fundador, Carlos Roeder, não teve o desgosto de assistir. Os Estaleiros tinham muito trabalho e muitos trabalhadores. Bastantes deles, das Gafanhas, deixaram a lavoura e outros ofícios para ingressarem naquela unidade industrial. Sempre era um salário certo, disseram-me alguns. E era verdade. Porém, as “economias”, quando não conseguem adaptar-se às circunstâncias, dão nisto: falências que deixam ex-trabalhadores sem qualquer indemnização. Claro que o Estado não pode olhar para estas situações. Mas se for um Banco...

Teresa Saporiti expõe no CAE da Figueira da Foz

Até 23 de Novembro, ainda pode apreciar no CAE da Figueira da Foz, na Sala Zé Penicheiro, trabalhos da artista Teresa Saporiti. Como ela refere no desdobrável oferecido aos visitantes, trata-se de flores do seu jardim. Diz assim:
"As flores que aqui deixo são flores do meu jardim. E são, também, flores de outros jardins. Das bermas dos caminhos. Dos espaços sem fim dos campos da minha terra. Em cada flor encontrada, procuro a sombra que define as formas. O contorno que marca a sombra. Procuro a linha que desenha cada flor.”

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Timor: 17 anos depois do massacre de Santa Cruz

A Marieke lembrou hoje um acontecimento brutal que correu mundo. Não fora ela, e eu por aqui continuaria na minha indiferença em relação àquele drama. O massacre de Santa Cruz, em Timor, mostrou ao mundo o que estava a passar-se naquela ex-colónia portuguesa, ocupada, à força, pela Indonésia. Os governantes do nosso País e outras instituições bem clamavam pela libertação do povo timorense, mas todos faziam ouvidos de mercador, ignorando ou fingindo ignorar o sofrimento de uma nação, que os portugueses ajudaram a nascer. Os grandes do mundo, os que põem muitas vezes os interesses pessoais acima dos interesses dos mais frágeis, nunca quiseram ouvir quem pedia justiça e o direito de viver livre. Faz precisamente nesta data 17 anos que o massacre aconteceu e até parece que todos já esquecemos o sofrimento dos timorenses, como se eles não precisassem de nós. Dos nossos apoios e da nossa solidariedade, no esforço que estão a fazer para traçarem caminhos de progresso e de democracia plena.

Geração de Ouro da Bioética em Portugal

Sem grande relevo, e nada chamativa para quem só lê os títulos grandes dos jornais, lá vinha a notícia: “O Presidente da República condecora pais da bioética.” A justificar a condecoração fala o Presidente “de uma verdadeira e impressionante «geração de ouro» da bioética portuguesa”. O designativo é acertado e é bom reconhecê-lo. Os titulares da condecoração são três médicos insignes, professores universitários, reconhecidos pelos méritos e competência na respectiva especialidade, e de renome que vai além fronteiras, pela sua luta a favor de uma consciência ética no exercício da sua profissão, na preparação de novos médicos, nos seus escritos e múltiplas intervenções em congressos ou outros encontros nacionais e internacionais. Trata-se de Daniel Serrão e Walter Oswald, ambos da Faculdade de Medicina Porto, e de Jorge Biscaia, da de Coimbra. A estes junta-se, para um renovada homenagem, por expressa vontade do Presidente da Republica, o jesuíta Luís Archer, de Lisboa, padre e cientista, figura ímpar da investigação científica e pioneiro em caminhos por ele abertos e por onde têm passado gerações de novos investigadores. Muitas vezes vemos serem condecoradas pessoas sem que saibamos bem qual a última razão de tal reconhecimento público. Terá acontecido isso mesmo comigo, o que me levou a interrogar-me, seriamente, sobre o porquê da comenda recebida há anos, pois não vejo, na minha vida, senão a preocupação de cumprir o meu dever, de harmonia com a missão a que me votei livremente, ontem no Alentejo e, há quase trinta anos, em Aveiro e, ultimamente, um pouco por todo o lado. Agora, porém, sabe-se a razão porque se sublinham pessoas que, para além da sua profissão, sempre se empenharam e assim continuam, num serviço gratuito, mas importante, tanto à comunidade científica, como à comunidade em geral. Sem pretensões apologéticas desnecessárias, não me escuso de dizer que se trata de três cientistas leigos, assumidamente católicos, que sempre puseram e continuam a pôr o seu saber científico ao serviço da pessoa e da comunidade, vazado em eloquente tes-temunho de coerência, pessoal e profissional que tem provocado sempre o respeito dos colegas, dos demais investigadores e dos profissionais honestos. Já exerceram cargos internacionais de relevo no campo da medicina, da bioética e das associações profissionais de médicos, tendo os seus nomes ligados a projectos e actividades de relevo e mérito. O padre Luís Archer, homem simples e grande, é figura de um cientista suficientemente conhecido e escutado, que introduziu em Portugal métodos novos de investigação e de estudo da biologia molecular, importantes e hoje indispensáveis em muitos aspectos da vida e do saber tecnológico. A decisão do Presidente da República, da qual tive conhecimento apenas porque leio os jornais, encheu-me de muita alegria, não só pelo respeito e pela estima que me liga aos condecorados, mas, também, por ver publicamente reconhecido, nas suas pessoas e lutas, o valor indiscutível da bioética. Por outro lado, também, é de realçar que a fé não é marginal nem contra a ciência e, o diálogo sério entre ambas, que gente menos lúcida continua a considerar como impossível e inútil, leva sempre a novos horizontes que são caminhos de humanização, pois que outra não é a razão deste diálogo. Uma ciência relativamente nova, a bioética torna-se ponto de referência, exigente e permanente, no campo das ciências onde se joga o valor da vida e a dignidade da pessoa humana e o modo como considerá-la e tratá-la. Os atropelos a que neste campo assistimos, não se corrigem senão com um saber objectivo determina o agir moral, a que não podem estar alheios nem os legisladores, nem os profissionais que tocam na vida das pessoas e não podem deixar de respeitar promover a sua dignidade. António Marcelino

terça-feira, 11 de novembro de 2008

São Martinho: Castanhas sem Vinho

Hoje não cumpri bem a tradição. Comi castanhas assadas, que estavam excelentes, mas não pude provar o vinho. Achei melhor assim, para dormir mais sossegado, sem o estômago a irritar-me. Já lá vai o tempo de as comer assadas na braseira, com a mãe a contar a lenda de São Martinho. O pai andava no mar, nessa época do ano. Dizem que São Martinho era um santo homem, de coração sensível. Capaz, por isso, de partilhar, em noite fria, a sua capa com um pobre mendigo. A lenda, que a Igreja terá aproveitado para santificar a generosidade da partilha e o desprendimento, continua actual, como incentivo que nos leve a olhar para os mais carentes de afecto e de tudo. Ontem, o Presidente da República recebeu uma Comissão que apresentou a “Carta aberta contra a pobreza e desigualdade", na linha de erradicar a fome entre nós. Aliás, a aposta em acabar com a pobreza é um propósito do milénio, que está longe de ser conseguida. Talvez a lição do São Martinho nos ajude a partilhar um pouco do que temos, a começar pelas castanhas.
A ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores) defende que "A pobreza e o desemprego permanecem como os dois principais problemas da sociedade portuguesa e há um risco não negligenciável de se agravarem no próximo ano. Todos os empresários e gestores deverão consciencializar a importância do seu papel neste contexto, assumindo-se como verdadeiros Líderes sociais, gerando confiança e agindo de forma positiva e solidária, sobretudo em quadros de grande dificuldade." E acrescenta que, "Neste contexto, deve ser dada especial atenção à questão do salário mínimo e ser feita uma avaliação, articulando critérios de sustentabilidade da empresa com critérios de generosidade e amor aos mais desfavorecidos, no sentido de apurar, em consciência, se é possível pagar acima do mínimo legal."
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ISCRA no centro da Igreja Diocesana

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TEMPO E TEMPLO DE SABEDORIA
O Bispo de Aveiro quer que o ISCRA esteja no centro da atenção da Igreja diocesana, tendo proposto que dois órgãos de aconselhamento pastoral reflictam em breve sobre o Instituto. Na abertura do ano lectivo, que decorreu no sábado passado, 8 de Novembro, no Seminário de Aveiro, D. António Francisco sublinhou que o ISCRA deve ser “tempo e templo de harmonia”, “tempo e templo de sabedoria”, onde há “lugar e vagar para Deus”, “espaço de formação cristã”, “plataforma de diálogo com o mundo e com a cultura”. Em breve, o Conselho Diocesano de Pastoral (formado por leigos, consagrados e clero) e o Conselho Presbiteral (formado apenas por presbíteros) vão pronunciar-se sobre a identidade e objectivos da escola nascida há 19 anos principalmente para a capacitação de leigos.
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Coisas do nossos "intigos"

"Lembro-me que, em criança, andando a vaguear pela Ria, ali pelo Regueirão, na Marinha Velha, havia um sítio a que nós chamávamos o Moinho – e lá estavam ainda os restos da construção: pedaços de adobos, telhas quebradas… Teria sido mesmo um moinho? – Assim no-lo atestava a nossa imaginação e uns restos de tradição oral. Mas seguindo por um rego que derivava para terra, lá bem na estrada, surgiu mesmo um “moinho” a sério, mas movido a electricidade, creio que era do Ti João Conde. (De uma vez fui lá trocar milho e resolvi ir de bicicleta. À volta, no Zé da Branca, dei o maior trambolhão da minha vida. Ainda não dominava bem a “burra”, pois aprendera a andar nessas férias, para ir para o liceu… Amigos, senti-me voar, até me faltou o ar na descida tão brusca… e dei comigo no fundo da valeta!)"
Excerto de um texto escrito, em 1985, por Manuel Olívio da Rocha e publicado no Boletim das Bodas de Diamante da criação da Gafanha da Nazaré. Pode ler tudo aqui.

A Arte de Roubar de Leonel Vieira

Não senhora. Não rouba nem ensina a roubar. Mas leva-nos qualquer coisa este novo filme de Leonel Vieira. Leva-nos a atenção para a vantagem de encarar o cinema português com tradição e actualidade, lembrando-nos não só que é bom mas necessário saber conjugar veia artística e brilho comercial.
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