quarta-feira, 8 de outubro de 2014

D. HÉLDER CÂMARA ESTEVE EM AVEIRO

Um bispo "irmão dos pobres"


«“Se eu dou comida a um pobre, dizem que eu sou santo; mas se eu pergunto porque é que ele é pobre, dizem que sou comunista”. D. Hélder Câmara, que se fosse vivo teria completado 100 anos no passado sábado, várias vezes recebeu o epíteto de “comunista”. Era conhecido por “o bispo vermelho”. Mas nem sempre foi assim. 
No início do seu ministério de padre esteve ligado do movimento integrista brasileiro, que tinha simpatias pelas ditaduras europeias, de direita. Décimo primeiro filho de um jornalista maçon e de uma professora primária, desde cedo quis ser padre. Cinco anos depois da ordenação, foi para o Rio de Janeiro e aí começou a luta pelos pobres. 

CARIDADE



«A caridade é paciente, a caridade é benigna, não é invejosa; a caridade não se ufana, não se ensoberbece, não é inconveniente, não procura o seu interesse, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
A caridade nunca acabará.»

1 Cor, 13, 4-7
Na Hora Intermédia de hoje

AJUDAR OS OUTROS


«A maneira de ajudar os outros 
é provar-lhes que eles são capazes de pensar.» 

D. Helder Pessoa da Câmara 
(1909-1999)


terça-feira, 7 de outubro de 2014

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OLIVEIRA DO BAIRRO

Um livro de Carlos Nunes


“MEMÓRIAS E VIDA
 — Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro — 
40 Anos ao Serviço da Humanidade 
(1974/2014)”


Com edição da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro (AHBVOB), foi publicado em fevereiro de 2014 o livro “MEMÓRIAS E VIDA — Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro — 40 Anos ao Serviço da Humanidade (1974/2014)”, um trabalho exaustivo do professor e diácono permanente Carlos Nunes, sócio n.º 2, presidente da Comissão Instaladora, primeiro presidente da Direção e comandante do Quadro de Honra daquela associação. 
O livro, de 540 páginas, apresenta-nos um trabalho de recolha e síntese da vida dos Bombeiro Voluntários de Oliveira do Bairro, profusamente ilustrado e enriquecido por inúmeros registos que são, sem dúvida, um retrato fiel da vida e dos projetos dos soldados da paz ao longo dos 40 anos de labor solidário e altruísta de homens e mulheres, em prol da humanidade, porque os bombeiros, como é sabido, não circunscrevem a sua ação benemerente apenas à sua comunidade local.

"É MESMO UMA BOA NOVA"


Com o intuito de provocar o interesse dos meus amigos e leitores, aqui publico o convite que o autor, Padre Pedro José, e a editora, Tempo Novo, tiveram a gentileza de me enviar. É óbvio que estarei presente, tanto mais que não sou convidado a grande deslocação.É mesmo ao pé da porta. Mas vou mais longe, porque o livro reflete um estilo muito próprio, que se lê com muito gosto e sobre o qual tenciono escrever mais algumas notas, depois da sua apresentação pública. E como amostra, embora ténue, de quem gosta de ler e de escrever, deixo-vos o que o Padre Pedro José escreveu, com graça mas a sério, no e-mail que acompanhou o convite.

«Faço chegar o CONVITE para apresentação da publicação do "LIVRO: É Mesmo Uma Boa Nova" (para quem sabia da "ameaça" eis o "resultado final"...) via e-mail, por ser o meio mais "rápido" e "barato". Creio na "máxima" generosidade através da partilha "mínima".
Chega de aspas... a Vida não as tem! 
Bom trabalho e bom tempo livre (sexta à tarde é o melhor dia da semana!)»

ARES DE OUTONO: ARBUSTO


Com o outono, toda   a natureza se recente. É tempo de descansar, por vezes de morrer, de dormitar, de hibernar, de esperar e de preparar nova vida, em suma, de ressuscitar. Isto lá para a primavera, também tempo de Páscoa. A vida tem todos os cambiantes possíveis e imaginários. Por isso, o outono ainda é tempo de sonhar. Que outros dias, melhores, hão de vir.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SE HOUVESSE DEGRAUS NA TERRA




Se houvesse degraus na terra


Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.

                     Herberto Helder


NOTA: Por sugestão do caderno ECONOMIA do EXPRESSO 

IGREJA PERITA EM HUMANIDADE?

“Alguém duvida que 2000 anos
de história da Igreja 
a tornaram numa perita em humanidade?”



«O seu nome foi recentemente proposto pelo CDS-PP para a Comissão Nacional de Ética e para as Ciências da Vida (CNECV), mas José Tolentino Mendonça é conhecido como sacerdote ligado à Cultura e como escritor e poeta. A mística do instante: O tempo e a promessa é o seu mais recente livro e sai com o PÚBLICO a partir desta segunda-feira. O vice-reitor da Universidade Católica explica por que razão faz sentido falar sobre mística no século XXI, fala da convivência dos povos e, claro, sobre qual poderá ser o seu papel na CNECV.»

Ler entrevista do padre e poeta José Tolentino Mendonça no PÚBLICO .


ARES DE OUTONO: UMA COR DESTA ESTAÇÃO


Dizem, e com razão, que a cor castanha é própria do outono. Mas que as suas diversas tonalidades sempre nos espantam, também é grande verdade. Hoje vi esta; amanhã poderá estar diferente. É assim o outono. Para já, só não podemos, por aqui, mostrar a cor do frio que se faz sentir.

A NOSSA GENTE: MARIA TERESA REIGOTA



Neste mês de outubro, associado  ao arranque em força de mais um ano  letivo, dedicamos a rubrica “A Nossa  Gente” a Maria Teresa Reigota, que  fez do ensino e da educação a missão da sua vida.
Maria Teresa Filipe Reigota nasceu a 6 de janeiro de 1944, na Gafanha  da Nazaré, onde frequentou a Escola  Primária.
Em 1954, ingressou no Colégio  do Sagrado Coração de Maria, em  Aveiro, onde completou o 5.º ano dos  Liceus, atualmente 9.º ano. Seguiu-se,  em 1960, o exame de admissão ao  Magistério Primário, em Vila Real.  Foi admitida na Escola do Magistério  Primário, em Aveiro, que frequentou  durante dois anos até concluir o curso  de Professora. Em 1962, com apenas  18 anos de idade, começou a exercer na Escola Primária da Gafanha da  Encarnação. No ano letivo 1963/1964  lecionou em Ordonhe, Santa Maria  da Feira, e no ano letivo seguinte na  Presa, Aveiro, e em S. João de Loure,  Eixo.

domingo, 5 de outubro de 2014

ARES DE OUTONO: GAIVOTA


A gaivota em descanso ou à espera de companhia, neste outono, que a vida, em solidão, não fará grande sentido. O dia não tem estado para grandes festas, que bem o senti, quando fui obrigado a vestir um casaquito. Amanhã, segunda-feira, talvez o tempo acorde com outro ambiente, apesar de ser dia de preguiça. Boa semana para todos.

VATICANO: ABRIU O SÍNODO DOS BISPOS SOBRE A FAMÍLIA

Papa pede  “liberdade, criatividade e diligência” 
em favor das famílias



«O Papa deu hoje início no Vaticano à reunião extraordinária do Sínodo dos Bispos e pediu que os responsáveis da Igreja trabalhem com “liberdade, criatividade e diligência” em favor das famílias.“As assembleias sinodais não servem para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente… Servem para cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projeto de amor a respeito do seu povo”, declarou, na homilia da Missa na Basílica de São Pedro, concelebrada pelos padres sinodais.
O Papa alertou para a tentação da ‘ganância’ na sociedade e na Igreja, referindo que o “sonho de Deus” para a humanidade “embate sempre contra a hipocrisia de alguns dos seus servidores”.»

Ler mais aqui

NOTA: Sempre que possível, darei conta do que se disser de importante no Sínodo sobre as Famílias.

CONVIDADOS PARA JANTAR, PROIBIDOS DE COMER (3)

Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO de hoje


1. Um leitor destas crónicas lamenta a minha perda de tempo com assuntos de moral familiar e, em particular, com a discutida participação dos católicos divorciados recasados na comunhão eucarística. As próprias expectativas de mudança, no próximo Sínodo dos Bispos, são o resultado da preguiça católica em pensar pela própria cabeça. Andar a pedir ordens ao clero é infantilismo cultivado. Cada católico deve ser tutor de si próprio. Eu deveria limitar-me a recordar a célebre resposta de I. Kant (de 1784) à pergunta: o que é o iluminismo?

sábado, 4 de outubro de 2014

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

A Igreja Católica 
celebra hoje 
o santo da humildade



Senhor, fazei de mim 
um instrumento de vossa paz

Onde houver ódio que eu leve o Amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a União;
Onde houver dúvida, que eu leve a Fé.

Onde houver erro, que eu leve a Verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a Luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido, do que compreender;
Ser amado do que amar.

Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.

HÁ CURSOS QUE TÊM DE RESULTAR



«É um estudante angolano. Já o ano passado lhe havia pago as propinas do ano transacto.Propunha-se a tirar um curso de jornalismo para combater a corrupção no seu País.
— Oh! homem, não sonhe! Tire um curso que lhe garanta um emprego e dignidade em Angola e, depois, poderá então fazer algo pela verdade é pela justiça na sua terra.
Está a fazer engenharia no Politécnico de Setúbal. Vive numa barraca e come na Cáritas.
— Quero trabalho!... Mas onde?
Foram quase mil euros, um cheque passado ao Politécnico, para que o homem pudesse matricular-se no ano corrente. 
Um curso tirado assim, com tantas dificuldades, tem de resultar!
Ajudar um homem destes é prestar culto a Deus, debater-se pela verdade é pelo bem e tentar construir um amanhã menos sofrido.»

Padre Acílio, 
no jornal O Gaiato de 4 de outubro de 2014

- Posted using BlogPress from my iPad

PONTE DA VISTA ALEGRE ABERTA AO TRÂNSITO

Ponte da Vista Alegre

É sempre agradável saber que as autoridades autárquicas estão atentas ao que é preciso e urgente fazer para bem das populações. Foi o caso. A CMI registou a urgência de obras na ponte da Vista Alegre e elas aí estão. A ponte estava mesmo muito mal, mas já está restaurada e afinada, para não provocar receios a quem passa. Estão garantidas as condições de segurança, anuncia a autarquia. As obras incluíram a reformulação da estrutura e vigamento do tabuleiro, bem como a substituição integral do piso/estrado da ponte.

DEBATES SOBRE A FAMÍLIA

Crónica de Anselmo Borges

«O Sínodo não pode não ter em conta os avanços da ciência com incidência neste domínio: por exemplo, o início da pessoa humana, as técnicas de reprodução assistida, o controlo da natalidade com métodos anticonceptivos proibidos pela Humanae Vitae. Espera-se uma palavra de abertura para que os casais divorciados e recasados possam aceder à comunhão. A formação terá de ser para a liberdade na responsabilidade, sem esquecer "o primado da consciência" que "deve guiar as decisões dos cristãos e cristãs adultos, muito especialmente na sua vida íntima e familiar".»

DIA MUNDIAL DO ANIMAL - 4 de outubro

Crónica de Maria Donzília Almeida




Neste Dia Mundial do Animal, que se comemora a 4 de outubro, celebra-se a vida animal em todas as suas formas e o bom relacionamento entre a humanidade e o reino animal.
A ocasião é também uma oportunidade para recordar às pessoas a necessidade de proteger os animais e conservar todas as espécies de fauna. 
O dia foi escolhido em 1931, durante uma convenção de ecologistas em Florença e teve em conta o facto de 4 de outubro ser o dia de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.

CUIDAR DA VINHA. É A NOSSA VEZ!

Reflexão semanal de Georgino Rocha


Finalmente, nossa! – declaram, alegres e triunfantes, os vinhateiros. A herança, que tanto ansiámos e tanto trabalho nos deu, é nossa. Valeu a pena. Tudo ultrapassámos. Estão neutralizados ou liquidados os enviados do dono para receberem a colheita. Acabámos de dar a morte ao próprio filho. Conseguimos a vinha, apesar de ficarmos com as mãos cheias de sangue. Afirmámos a nossa determinação e rasgámos o contrato. Ouvimos palavras duras, mas escutámos a razão emotiva que clamava pela posse da terra e dos seus produtos. Finalmente livres de quem se aproveita do nosso trabalho! (Mt 21, 33-43)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

MUSEU MARÍTIMO E NAVIO SANTO ANDRÉ

Bons indicadores


«Treze anos decorridos da remodelação do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) e da recuperação do Navio “Santo André”, os dois espaços acolheram um total de 718.873 visitantes. O público é proveniente de norte a sul do país, sendo que cerca de 2% é público estrangeiro, oriundo das mais diversas nacionalidades e continentes. 
No ano em curso, de 1 de janeiro a 31 de agosto, o MMI registou 53.207 visitantes, números que o confirmam como o museu municipal mais visitado do país e um dos museus mais visitados em Portugal, dado que muito poucos museus nacionais e locais ou de outra natureza excedem anualmente os 50.000 visitantes.»

Fonte: CMI

NOTA: Gosto de saber (Quem não gosta?) que o Museu Marítimo e o Navio-museu Santo André têm merecido a preferência de muita gente. Os números falam por si. Seria possível chegar a números mais elevados? Provavelmente, seria. Mas temos de reconhecer que é muito estimulante atingir os valores agora anunciados. 

ESTILO DE VIDA



«Se alguém se sentir ofendido com as minhas palavras, saiba que as exprimo com estima e com a melhor das intenções, longe de qualquer interesse pessoal ou ideologia política. A minha palavra não é a de um inimigo nem a de um opositor. A mim interessa-me apenas procurar que, quantos vivem escravizados por uma mentalidade individualista, indiferente e egoísta, possam libertar-se dessas cadeias indignas e alcancem um estilo de vida e de pensamento mais humano, mais nobre, mais fecundo, que dignifique a sua passagem por esta Terra.»

NOTA: Hoje lembrei-me de sugerir uma meditação (chamemos-lhe assim) do Papa Francisco, que pode servir para toda a gente. Saquei-a da exortação apostólica do Papa, A Alegria do Evangelho,  n.º 208.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O PAPA FRANCISCO É UM TERCEIRO CONCÍLIO

Ensaísta destacou papel 
das ordens religiosas da Igreja Católica 
na história de Portugal



"O ensaísta e escritor português Eduardo Lourenço considera que o II Concílio do Vaticano (1962-1965) deixou “traços que não se podem apagar” e que a ação de Francisco é “tão radicalizante” que o Papa “sozinho é um terceiro concílio”."

Ler mais aqui



- Posted using BlogPress from my iPad

GÉMEOS

Crónica de Maria Donzília Almeida



Sempre que me cruzo, em qualquer lugar, com gémeos, assoma à minha mente, a imagem de uma linha de produção de uma qualquer unidade industrial – o fabrico em série!
A duplicação da vida sempre constitui, para mim, um mistério e algo de muito enternecedor. 
Dá-se o milagre da vida quando o espermatozóide encontra um óvulo pronto a ser fertilizado. É ainda mais extraordinário, quando em vez de um, são fertilizados dois ou mais óvulos maduros ou quando o óvulo fertilizado se divide para dar origem a mais do que um bebé. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PAPA DENUNCIA "CULTURA DO DESCARTE"

Papa pede que lares de idosos 
sejam casas e não prisões


«O papa Francisco pediu que os lares de idosos sejam "realmente casas e não prisões", durante o discurso que fez na Praça de São Pedro por ocasião da "Festa dos Avós". Perante cerca de 40.000 idosos que encheram a praça, o pontífice argentino disse: "não podem existir centros onde os anciãos vivam esquecidos e escondidos". "As residências devem ser pulmões da humanidade num país, num bairro ou numa paróquia. Devem ser santuários de humanidade onde quem é velho e débil é cuidado como um irmão mais velho", acrescentou.
O pontífice argentino reiterou a sua denúncia à chamada "cultura do descarte" e assegurou que o abandono dos idosos é como uma "eutanásia escondida".»

Ler mais aqui

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO — 1 DE OUTUBRO

Lita e Fernando


Não sei se me fica bem estar a falar do Dia Internacional do Idoso, que hoje, 1 de outubro, se celebra. É que não gostaria que pensassem que estou a fazer um autoelogio. Não estou porque não sou dado a isso. Falo do tema simplesmente porque sei que nem todos os idosos são respeitados como eles merecem. Não é o meu caso nem o da minha Lita, que somos tratados com muito carinho, tanto por familiares como por amigos e conhecidos.
Neste dia e em todos os dias do ano, é importante que se diga, os idosos deviam ser ouvidos, apoiados e estimulados na vida que podem e devem viver, proporcionando-lhes condições de paz, de tranquilidade e de amor, sem descurarem os cuidados que lhes são devidos, nomeadamente, alimentação sadia, assistência e tratamentos médicos conformes às suas necessidades, ajuda na descoberta de momentos de lazer e convívio, e participação em passeios e espetáculos. 
Os velhos não são trapos puídos pelo tempo e por trabalhos duros, muito menos pesos-mortos na sociedade que ajudaram a construir. Não são bonecos que se atiram para um canto nem sacos onde se despejam raivas, ódios, indiferenças e desprezos. São pessoas que geraram vidas, criaram riquezas, indicaram caminhos do bem e do belo e apoiaram filhos e netos nos primeiros passos e nas primeiras palavras. Foram solidários, amigos da partilha, generosos com os sofredores e arautos da paz. 
Hoje, se puderem, ofereçam aos vossos idosos ao menos um sorriso, uma palavra de gratidão, um gesto de ternura.

Fernando Martins

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue