quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Voluntariado no Hospital de Cuidados Continuados de Ílhavo


Júlio Franco com um doente a caminho da fisioterapia

Os voluntários têm muito para dar 
e muito para receber dos doentes
Fernando Martins 

«Os voluntários estão no Hospital de Cuidados Continuados de Ílhavo (HCCI) não para desabafar os seus problemas, mas para ouvir os problemas dos doentes, tentando ajudá-los.» Esta afirmação, com que Carlos Duarte, mesário da Santa Casa e responsável pelo voluntariado, sintetiza a ação dos voluntários na Unidade dos Cuidados Continuados, revela a atenção que há na seleção de quem se dispõe a colaborar, no apoio aos que procuram restabelecer-se para retomar a vida normal, dentro do possível. 
A ideia do voluntariado nesta unidade nasceu ainda antes da tomada de posse da nova Mesa da Santa Casa, liderada pelo provedor João Bela. Carlos Duarte, conhecido como fotógrafo e repórter fotográfico da nossa praça, sugeriu ao antigo provedor, Fernando Maria da Paz Duarte, a criação de um corpo de voluntários, mas a sua concretização só se tornou viável no ano em curso. Desde o princípio, foi assumida como uma expressiva mais-valia no apoio, concreto, a doentes em fase de tratamento, em especial ao nível da fisioterapia, rumo à normalização necessária e possível da vida de cada um. 
Conta Carlos Duarte que em maio de 2011 foi lançada uma campanha, através da Igreja Católica e dos meios de comunicação social da região, no sentido de convidar interessados em fazer uma experiência de voluntariado nesta área. «Para nosso espanto, surgiram cinco dezenas de inscrições, de todo o concelho; alguns candidatos já eram voluntários no Hospital de Aveiro», afirmou o nosso entrevistado.

Os homens não têm a felicidade nos lábios...






Em prol de uma ecologia 
da pessoa humana
António Marcelino






“Os homens não têm a felicidade nos lábios, 
nem a verdade nas suas entranhas,
 porque a felicidade é filha das lágrimas 
e a verdade é gerada pela dor”
Kabril Gibran

«Atento, desde há muitos anos, a este problema, nunca vi os movimentos de ecologistas preocupados com o que se faz em relação ao aborto e com a destruição das mulheres, protagonistas de primeira importância, humana e social, na procriação. Os raciocínios correntes são redutores e parece interessar mais a eficácia, o imediato sem esforço, que o respeito pela natureza humana e suas leis, em ordem à vida procurada e defendida. Dirão que a ciência tem, também, a sua palavra. Pois que a diga, ao serviço da vida, não da sua destruição. A educação sexual promovida e programada, que se dá a crianças e adolescentes nas escolas, onde leva ou pode levar esta gente indefesa?»

Dia Mundial do Não-Fumador - 17 de novembro


Sem tabaco podemos saborear 
melhor a comida e a bebida
Maria Donzília Almeida

Apesar das insistentes campanhas, levadas a cabo por vários organismos estatais e outros, a verdade é que o fenómeno do tabagismo continua a grassar na sociedade portuguesa, de forma preocupante. 
Estima a OMS (Organização Mundial de Saúde) que seja a primeira causa previsível, de mortes, a nível mundial, cifrando-se em cerca de 12 mil portugueses por ano. 
O tabagismo constitui um grave problema de saúde pública e é importante que passe do âmbito restrito do consultório médico, para o domínio social. É urgente implementar ações de sensibilização e educação para a população em geral. 
O tabaco é considerado uma das drogas, socialmente aceites, que como tal, provoca dependência. O cigarro produz monóxido de carbono que bloqueia alguns glóbulos sanguíneos e não deixa o oxigénio circular. Pode ir até seis ou sete por cento em quem fuma muito e é um indicativo do cansaço que o tabaco provoca. Outros componentes do cigarro contribuem para que, um fumador tenha uma probabilidade de contrair um cancro do pulmão 23 vezes superior à de um não fumador. 
Para medir os níveis de monóxido de carbono, no sangue, fazem-se testes tão simples, como para medir a alcoolemia, soprando um balão.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

AS PALAVRAS TAMBÉM RESSUSCITAM

Falar de “poupar” há tempos era lembrar um passado execrado. Chegou a crise, tal como em tempos idos, e “poupar” é palavra de ordem que cada um tem de traduzir a seu modo, sem preconceitos, com os pés no chão e os olhos no futuro, que às vezes é o das próximas horas. Já há um Dia Mundial da Poupança e fazem-se publicações onde abundam conselhos e sugestões. Há gente que ainda não acordou, mas o tempo não vai para distracções. Na minha geração e a seguir, os pais ensinavam a poupar. O pequeno mealheiro fazia parte do modesto património das crianças. Depois dos tempos de uma fartura fictícia, vieram os de uma crise real. A palavra “poupar” ressuscitou e anda aí pelas casas, pelas ruas, pelos mercados, a comandar a vida e as decisões, porque já se percebeu que não basta comprar e gozar. A vida tem prioridades essenciais, e mal vai a quem não o vê, ou teima em não o querer aceitar. Afinal, “poupar” tornou-se uma palavra moderna.
António Marcelino

Dia Mundial do Mar - 16 de novembro




Ó MAR SALGADO

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa


NOTA: Poema sugerido por Maria Donzília Almeida, com o seguinte texto:

Dennis Torres

 «Lembrei-me que hoje se comemora o Dia Mundial do Mar!
Queria só, daqui, enviar uma pequena homenagem a todos os homens do mar, com especial destaque para os meus familiares e amigos, que passaram as procelas desse gigante. Incluo aqui, com muito orgulho, o Mr Dennis Torres, que integra o corpo dos Mariners dos Estados Unidos, combateu patrioticamente na guerra do Iraque e regressou ileso com a condecoração de herói!»

Rua Sacadura Cabral


Sobre a Rua Sacadura Cabral, na Gafanha da Nazaré, escrevi um texto que pode ler aqui, para evocar uma figura incontornável da história da Aviação Naval Portuguesa que passou pela nossa região.

Dia Internacional da Tolerância - 16 de Novembro


Só o ignorante é intolerante!
Maria Donzília Almeida

"A responsabilidade da tolerância 
está com os que têm a visão mais ampla” 
George  Eliot

A palavra tolerância deriva do étimo latino, tolerare, que significa sofrer ou tolerar pacientemente. Este conceito baseia-se numa aceitação assimétrica do poder. Tolera-se aquilo que se apresenta como distinto da maneira de pensar e de agir de quem tolera; este está numa posição de superioridade, em relação àquele que é tolerado. Pode ou não tolerar. 
O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, com 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO. A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela, os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana. Também contribuiu para poupar sucessivas gerações das guerras, por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.

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