domingo, 12 de agosto de 2007

Centenário de Miguel Torga

UM ESCRITOR SEMPRE VIVO
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Se fosse vivo, Miguel Torga faria hoje 100 anos. Na tranquilidade deste domingo, os seus admiradores podem muito bem dedicar-lhe alguns momentos, com a leitura de um ou outro texto, quiçá de um poema tão simples quanto inspirado. Mostram, assim, que o poeta permanece vivo nos que o admiram.
Homem de temperamento difícil, tão agreste como as penedias do seu Marão, tinha na alma a simplicidade de uma criança e uma ternura ímpar que reflectia em muito do que escrevia, quer em prosa quer em verso.
Não gostava de dar entrevistas nem autógrafos, não gostava de festas sociais nem de grandes convívios, mas gostava de calcorrear as serras do seu Reino Maravilhoso que tanto retratava na sua extensa e diversificada obra.
Coimbra vai abrir hoje a casa em que viveu, durante 40 anos, na cidade dos doutores, nos Olivais, revelando, com ela, algumas facetas da sua riquíssima sensibilidade.
Penso que no futuro e a partir de hoje todos teremos que meter nas nossas agendas este destino, talvez para descobrirmos um pouco mais a alma deste escritor multifacetado.
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Um poema de Miguel Torga
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UM POEMA
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Um poema, poeta!
É o que a vida te pede.
A fome diligente
Colhe
E recolhe
Os frutos e a semente
Doutros frutos.
Junta à fecundidade
Da natureza
Os frutos da beleza...
Versos grados e doces
Na festa do pomar!
Versos, como se fosses
Mais um ramo, a vergar.

Ares do Verão




COSTA NOVA SEMPRE RENOVADA
:
A Costa Nova do Prado, uma sala de visitas do concelho de Ílhavo, não perde a oportunidade de se renovar cada ano, para melhor receber os veraneantes que de todo o lado aparecem para retemperar forças e para criar ânimo para mais um longo período de trabalho, sempre desgastante. Passem por lá e digam-me se não é assim.
É certo que, para alguns, tudo está mal, mas não é verdade. Há que melhorar aqui e ali, há que criar novos motivos de interesse, mas já existem muitas razões para justificar uma visita ou uma estada nesta praia de tantas tradições.
Com o Verão incerto e enevoado como hoje, até parece que não vale a pena sair de casa. Penso que logo mais tudo se recomporá, o Sol surgirá com força e não hão-de faltar velejadores na ria, nem bancos para uma pessoa se sentar e ficar a.... meditar no bom que a vida tem.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 36

O EXPEDIENTE DO FUNDADOR

Caríssima/o:


Outro passeio teve lugar mas para Sul: Batalha? Alcobaça?
Em Peniche nos detivemos e avistámos, ao longe, as Berlengas - as maiores ilhas junto à costa portuguesa e sempre ilhas de encantamento. E de encantados nem nos apercebemos do forte que se quedava à nossa frente – creio mesmo que nem sabíamos o que se passava dentro daqueles muros...
Assim como o nosso contador de lendas: começa a falar de queijos e segue até pôr as medas a andar!

«1. Pois é, alguns dizem que não sabem onde fica Penela, mas se se lhes fala do Queijo do Rabaçal, têm uma clara ideia onde o podem ir buscar... no supermercado! Pois um queijo « de crosta lisa e coloração amarelo-palha, pasta ligeiramente untuosa, com alguns olhos e, por vezes, deformável. O seu sabor é suave, limpo e muito característico». Mas quem se lembrou de trazer para aqui a lenda deste queijo? E já tem foros disso este magnífico produto da Serra de Ansião!

2. Ah, mas o fantástico em Penela pode ser julgado por aqueles dois altos montes que se confrontam. Sabiam que eram de Penela aqueles dois manos gigantes, um chamado Melo e outro Gerumelo? Ambos ferreiros, montaram oficina cada um em seu monte. Porém, como só tinham um martelo, atiravam-no entre si, conforme precisavam. Ora um dia o Gerumelo estava de péssimo humor e, quando o irmão lhe gritou a pedir a ferramenta, mandou-a com tal força que o martelo se desencaixou no ar. E a maça de ferro caiu no sopé do monte irrompendo logo uma fonte de água férrea, hoje ao pé da antiga povoação da Ferretosa – hoje Fartosa, que as pessoas só estão bem a dar cabo das palavras!-, enquanto o cabo, que era de zambujo, caiu mais longe, enraizou-se e deu origem a um zambujal, que ao lado tem a sede da freguesia do Zambujal!

3. Jamaut, autor de uma monografia do município (1915), conta assim a lenda do castelo:

D. Afonso Henriques, querendo reaver os castelos de Sobral e Penela, de que os árabes se haviam apoderado em 1127, arranjou uma manada de bois que enfeitou com ramos de árvores, e entre eles os seus guerreiros do mesmo modo e seguiram o caminho de Penela.
Junto das ameias do castelo, a filha do governador do castelo catava-o, quando viu aproximar-se a emaranhada ramagem, e perguntou:
- Meu pai, as moitas andam?
Ao que ele respondeu:
- Tu és doida, filha! Cata! Cata!
À terceira vez que a filha lhe fez esta pergunta, de que obtinha invariavelmente a mesma resposta, replicou-lhe:
- Mas eu vejo-as andar!...
Então, o pai reparando, conheceu o ardil e o grito de Alah-Huachbar ressoou por todos os cantos, mas em vão, porque as esforçadas hostes portuguesas forçando a praça a retomaram depois de porfiada luta.
Os mouros retirando-se, deixaram a sua passagem assinalada por grande número dos seus combatentes que ficavam estropiados, e de enraivecidos destruíam tudo quanto encontravam na sua passagem: pães, vinhas, olivais, etc.» [V. M., 197]


E que, onde quer que nos encontremos, saibamos viver o encantamento da nossa vida!


Manuel

Um artigo de Anselmo Borges, no DN


RELIGIOSO E SAGRADO:
DEUS NÃO É RELIGIOSO


O que, do ponto de vista biológico, une a Humanidade é a inter-fecundidade. Do ponto de vista espiritual, o que a une é a pergunta radical pela totalidade e o seu sentido. O Homem é o animal que pergunta pelo seu ser e pelo ser.
A razão humana não cria a partir do nada. Ela constrói a partir do dado e, feito todo o seu percurso, sabe que acende a sua luz na noite do Mistério. Se pergunta, é porque ela própria é perguntada pela realidade, que é ambígua. Precisamente na sua ambiguidade, provocando, por isso, espanto positivo e negativo, a realidade e a existência convocam para a pergunta radical: o que é o Ser?, o que é o Homem?
Quando, na evolução, se deu a passagem do animal ao Homem, apareceu no mundo uma forma de vida inquieta que leva consigo constitutivamente a pergunta pelo sentido de todos os sentidos, portanto, a pergunta pelo sentido último. A dinâmica religiosa deriva da experiência de contingência radical e da esperança num sentido final. A mesma experiência tem um duplo pólo: a radical problematicidade do mundo e da existência e a referência em esperança a uma resposta de sentido último, plenitude, felicidade, orientação, identidade, salvação.
Este domínio da busca de sentido aparece de modo tão central na vida humana que a História da Humanidade não se compreende sem a História da Consciência Religiosa, não sendo de esperar o fim da religião e das religiões.
Neste contexto, não é ousado afirmar que todo o ser humano é religioso, na medida em que é confrontado com a pergunta pela ultimidade. Só poderíamos falar de irreligiosidade no caso de alguém se contentar com a imediatidade empírica, recusando todo e qualquer movimento de transcendimento.
Concretizando, aprofundando e expressando este movimento de religiosidade, aparecem as diferentes religiões, sendo necessário, aqui, sublinhar que a categoria primeira, no quadro do universo religioso, não é Deus, mas o Sagrado. Numa fenomenologia da religião, deve distinguir-se entre religioso e Sagrado. O religioso é o pólo subjectivo e diz respeito à atitude do Homem, nos aspectos intelectual, moral e cultual, frente ao Sagrado. Precisamente o Sagrado ou Mistério enquanto pólo objectivo é o referente último das várias religiões.
É esta distinção que permite, no limite, perceber que, por paradoxal que pareça, possa haver e haja de facto quem seja ao mesmo tempo religioso e ateu. É religioso porque, como diz a própria etimologia da palavra (religião, de relegere, segundo Cícero - recolher, revisitar, reler - ou religare, segundo Lactâncio - ligar), vive-se vinculado ao Sagrado, àquela Ultimidade que o Homem não domina nem possui. Mas, por outro lado, ateu, porque, figurando o Sagrado ou a Ultimidade como anónimo(a) - pense-se, por exemplo, na Natureza, não enquanto Natureza naturada, mas enquanto Natureza naturante, Força e Fonte divina impessoal donde procede tudo quanto vem à luz -, não pode haver uma relação pessoal com ele ou com ela, não se lhe pode rezar nem se espera a salvação num encontro pessoal.
Isto significa, por exemplo, que as guerras religiosas estão do lado do pólo subjectivo religioso e não do lado do pólo objectivo, que é o Sagrado. Também se entende que o fundamentalismo é mesmo idolátrico. Porquê? Há fundamentalismo sempre que alguém ou alguma instituição pretendem dominar a Ultimidade. Ora, ninguém possui o Fundamento, é ele que nos tem a nós.
Percebe-se agora este mimo de estória, contada pelo escritor israelita Amos Oz, no seu livrinho Contra o Fanatismo. Alguém encontra Deus. "E tem uma pergunta a fazer-lhe, uma pergunta crucial, sem dúvida: 'Querido Deus, por favor, diz-me de uma vez por todas: Qual é a fé verdadeira? A católica romana, a protestante, talvez a judaica, acaso a muçulmana? Qual fé é a verdadeira?' E, nesta estória, Deus responde: 'para te dizer a verdade, meu filho, não sou religioso, nunca o fui, nem sequer estou interessado na religião'."
Realmente, o Homem é que é religioso. Deus já é nome pessoal do Sagrado e não põe a questão de Deus.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

A sociedade é injusta

A TELENOVELA CONTINUA O caso da criança britânica desaparecida no Algarve, há 100 dias, continua a mobilizar a comunicação social do mundo ocidental. É espantoso como um tema, dramático, sem dúvida, consegue preocupar tanta gente, numa ânsia incontida de se descobrir a verdade. Graças, também, à acção constante dos pais, que não se têm poupado a esforços para tornar conhecido o seu drama. Não estou, naturalmente, contra o envolvimento dos meios de comunicação social, que considero legítimo e necessário, nem contra outras instituições que, do mesmo modo, se preocupam com o desaparecimento da menina, numa zona de férias do Algarve. O que me choca, isso sim, é que as muitas centenas de crianças desaparecidas nos últimos tempos, um pouco por toda a parte, não tenham merecido as mesmas preocupações e o mesmo tratamento policial e jornalístico. Vivemos, pelo que se vê, numa sociedade injusta, onde há, nitidamente, pessoas de primeira e de segunda, quando se prega que toda a gente deve ter tratamento igual, em circunstâncias iguais ou parecidas. Esta menina já mereceu da comunicação social do nosso País, seguramente, mais cobertura mediática do que todas as crianças portuguesas desaparecidas. E, pelos vistos, a telenovela vai continuar… até aparecer outro assunto que faça vender notícias e reportagens.Não seria mais prudente deixar trabalhar a polícia sem tantas pressões? F.M.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Um livro de Laurinda Alves





ATITUDE XIS
– Um olhar positivo sobre a vida –

Em edição da "Oficina do Livro", veio a lume mais uma obra de Lau-rinda Alves, conhecida jornalista que aposta, intransigentemente, num jornalismo pela positiva. O livro, "ATITUDE XIS – um olhar positivo sobre a vida", é um dos que merecem e precisam de ser lidos em qualquer circunstância, sobretudo nas férias, tempo mais dado à reflexão.
"ATITUDE XIS" recolhe os editoriais escritos na "XIS", revista que se publicou aos sábados e veio integrada no "PÚBLICO", durante dois anos. Li-os todos e sempre colhi neles ensinamentos e sugestões para a vida, tão pertinentes os achei.
Na apresentação desta obra, em jeito de prefácio, o padre e poeta José Tolentino Mendonça, personalidade da Igreja e do mundo da cultura que também tanto admiro, diz que “Há palavras que representam mais do que um sublinhado: são epifanias. Quer dizer: revelam, desdobram, abrem o mundo, cúmplices do seu pulsar inacabado e misterioso”. Pois é verdade. Ler texto após texto é sentir que há um mundo infinitamente belo e bom que vale a pena cantar e interiorizar, para depois o exteriorizarmos à nossa volta, numa cumplicidade repleta de gestos positivos e de mãos dadas com quem acredita numa sociedade mais fraterna e em construção permanente.
Nestas férias, já li e reli alguns textos e não resisto a recomendá-los aos meus amigos, na certeza de que vão gostar. E se é verdade que nestes tempos de lazer há horas para tudo, então não deixe de apreciar este livro de Laurinda Alves.
Como aperitivo aqui fica um texto, tão simples quanto belo:


GOSTO MUITO...



Gosto muito
da lua cheia
do silêncio puro
da geometria da minha rua
dos dias compridos
de abraços demorados
de sorrisos no elevador
de pessoas autênticas
de conversas eternas
das janelas todas abertas sobre o rio e a cidade
de luzes baixas e amarelas dentro de casa
de quadros grandes
da cor do fogo
de todas as estrelas do céu
do sol da manhã e da luz do dia
do barulho do mar ao entardecer
da maré vazia ao fim do dia
do vento quando deixa marcas na areia lisa
do rumor vegetal das folhas nas árvores
do manto lilás das folhas de jacarandá que cobre o chão
de coincidências, surpresas e milagres
de ver pessoas felizes
de olhos que riem
de cidades grandes com rio
da voz dos que amo
de estar calada
da casa cheia de amigos
de jantares improvisados
de ouvir tocar piano e violino sempre
de ficar abstracta, às vezes
de livros e de poetas
de acordar tarde
de certas rotinas
de me esquecer das horas
da areia da praia ao meio dia, quando está a ferver
das vozes descombinadas no ar nas tardes de calor
do rapaz que passa na mota, ao meu lado
de quando sai a correr para a última fotografia com a luz do dia
dele muito mais do que ninguém
de saber que ele sabe isso
gosto da luz dourada do entardecer reflectida nos seus olhos
gosto da intimidade
da verdade e da cumplicidade
de templos e lugares sagrados
de horizontes líquidos
do azul infinito
de riscos brancos no céu
da cor púrpura do entardecer
de histórias de pessoas
de descobrir umas mãos fortes
de ir mais longe com alguém
dos que rezam comigo
da lua árabe só com uma estrela, no alto do céu
de ficar em casa, embalada nos barulhos da casa
de ainda ter comigo todos os que mais amo
de adormecer e de sonhar acordada
de amar e ser amada
de ser alguém especial
do amor dos amigos também
de estar com eles na praia até ser noite
de tantas outras coisas
e da vida, todos os dias.



Laurinda Alves,
In "ATITUDE XIS – um olhar positivo sobre a vida"

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Poesia na cidade


MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado,
quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos,
quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa


:
NOTA: Sempre me sensibilizou a poesia na cidade. Para além de mostrar bom gosto, a poesia molda-nos a alma e reflecte a arte que anda dentro de nós. De quem a publica e de quem a lê.
Um monumento singelo dedicado aos gafanhões que fizeram do mar o seu modo de vida, ali no centro da cidade, mesmo em frente à sede da Junta de Freguesia, mostra que Fernando Pessoa também é lido e apreciado nesta terra de ria e mar. Por isso, aqui fica uma foto do monumento e o poema que o ilustra tão bem.

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