quarta-feira, 14 de junho de 2006

Em Vagos: Dia da Igreja Diocesana

"Conhecer Mais,
Servir Melhor" No dia 25 de Junho, no Santuário de Santa Maria de Vagos, vai celebrar-se o Dia da Igreja Diocesana, em torno do tema “Conhecer Mais, Servir Melhor”. Pretende-se, este ano, que cada arciprestado mostre a sua especificidade humana e religiosa, nas “tendas arciprestais”, que abrem às 10 horas.
Na mensagem que dirigida a todos os diocesanos, D. António Marcelino sublinha: “A experiência diocesana é a mais significativa experiência de unidade e comunhão eclesial. Convido a todos, paróquias, instituições, serviços e movimentos, a viver, e a partilhar depois esta vivência nas comunidades.”
Na Eucaristia, às 16 horas , será apresentado à diocese o diácono João Paulo, com ordenação marcada para 9 de Julho, e os 25 jovens que no Verão partem para as missões de África e do Brasil.

ÍLHAVO: Museu com muitos visitantes

Museu é o sétimo em número de visitas
O Museu Marítimo de Ílhavo é o sétimo museu português com maior número de visitantes, e dos museus municipais que existem em Portugal é o mais visitado de todos, revelou o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves.Para o autarca ilhavense, o Museu Marítimo de Ílhavo é um museu que pretende cimentar a sua posição no cenário nacional e europeu, centrado na pesca do bacalhau. “Não quer ser um museu que trata de todos os assuntos”, afirmou o autarca, realçando mesmo que “queremos ter um dos melhores museus marítimos do mundo”.Apesar dessa forte vertente da pesca do bacalhau, com destaque para a actividade da “faina maior” desenvolvida ao longo do século vinte, Ribau Esteves sublinhou que, neste momento, o Museu Marítimo de Ílhavo é também o melhor museu sobre a ria de Aveiro. No entanto, o edil ilhavense afirmou que “a Ria de Aveiro precisa de um grande Museu da Ria”, considerando importante que o município da Murtosa consiga concretizar o projecto para construir o projecto Museu da Ria.
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Fonte: Correio do Vouga

Um artigo de D. António Marcelino

FARISAISMO NACIONAL
E CASA DO GAIATO
O Padre Américo, pela sua pessoa, pedagogia educativa e obra, faz parte do nosso património nacional e eclesial. Sem qualquer favor. Quem o negar só o pode fazer por desconhecimento, má vontade ou facciosismo ideológico e anti-religioso. Ele está, merecidamente, a caminho dos altares, sem pressas, nem atropelos. A sua obra está aí à vista, a pedir meças a qualquer outra do género, com os resultados, a confiança e a admiração de todo o país. O método pedagógico, inovador e objectivo, objecto de teses de doutoramento e de estudos sérios, provado pela sua eficácia ao longo de muitas décadas, mostra que, na educação, quando não há entrega incondicional por parte do educador e um coração sensível e aberto, nunca haverá processo educativo válido e que ajude a crescer. O estado, na tentação de se julgar dono de tudo, até das pessoas, descura o essencial e agarra-se ao acidental. Técnicos, muitos deles imberbes, de ideias feitas e horários reduzidos, não ouvem ninguém porque já sabem tudo, não aceitam senão o que sai das suas cabeças iluminadas. Assim se chegou ao menosprezo pelas beneméritas Casa do Gaiato e, logicamente, pela sua alma dinamizadora, os Padres da Rua. Talvez para cobrir ineficiências e fracassos das obras congéneres oficiais, de que a comunicação social dá notícia abundante, de desgoverno e de misérias. O resto é feito por uma justiça que ninguém entende. Condena e dá publicidade, sem ouvir a parte acusada, que tem sempre muito a dizer e direito a fazê-lo. Tudo se passa a partir de queixas de adolescentes e jovens, ressabiados porque não suportaram, para seu bem, nem normas de disciplina, nem castigo merecido. Gente nova, soprada por adultos sem escrúpulos, que no jeito farisaico de quem não mostra nem a mão nem o rosto, empurra, atira a pedra e faz barulho para que se ouça e se veja onde ela cai. Os Padres da Rua são heróis diários que incarnam o carisma providencial do Padre Américo e têm o dever de o defender e salvaguardar, homens a quem, no dia a dia, só conforta o sentido evangélico na sua vida e a consciência de uma doação, sem horas nem limites. Milagre que só o amor explica, mas que incomoda quem não é capaz do mesmo, nem de compreender o sentido destas vidas singulares. O estado, em vez de realçar e apoiar a grandeza de testemunhos tão eloquentes, parece querer abafar esta luz, dando atenção a críticas e acusações de quem jamais entenderá o que é educar com amor, pessoas para a vida. Assim se pode calar e destruir um património, que será sempre uma referência educativa de qualidade, para, em troca, encaixar um carisma único, em moldes legais uniformizados e falhados. Muitas perguntas se impõem: Quem são as crianças que vão parar às Casas do Gaiato? Quais são os resultados de um processo educativo que tem dezenas de anos e milhares de beneficiados? Que custos teve o Estado com esta educação? Quantos e quem são os que, nas Casa do Gaiato se dedicam, dia e noite, comparados com as dezenas de funcionários bem pagos para cuidar de uma dúzia ou menos de internados em estabelecimento públicos, a que agora chamam “colégios”? Quem prestou e presta atenção e proporciona amor às centenas de crianças, retiradas da rua e do lixo, sem família ou de famílias degradadas, que se vão transformando em profissionais competentes, esposos e pais exemplares, cidadãos de mão cheia, senão a Casa do Gaiato que as recebeu, amou e ajudou a crescer para a vida e é a única que chora os que se perdem, porque o tribunal lhos retirou para entregar a gente irresponsável? Por acaso, um castigo exemplar, na hora exacta e com o apoio de quem acompanha e ama, como tantas vezes nos fizeram os nossos pais, alguma vez foi para nós traumatizante? Se “quem dá o pão, dá a educação”, porque este chinfrim farisaico da justiça, da comunicação social, dos organismos do estado, da opinião pública manobrada, a atacar, com ódio e desprezo, as Casa do Gaiato? Estou e sempre estive com os Padres da Rua, e muito especialmente neste momento em que são injustiçados e caluniados. Há passos a dar? Ouça-se quem já deu muitos e está na luta diária. Só assim serão mais válidos os que, porventura, devem ainda ser dados, para um maior bem.

terça-feira, 13 de junho de 2006

Santo António

Outros Portugueses houve que ficaram na História do Mundo
Saúde e Paz.
Não posso nem devo ficar calado.
Numa altura em que tanto patriotismo se alardeia, outros Portugueses houve que ficaram na História do Mundo por praticarem outros tipos de pontapés, por exemplo o pontapé aos egoísmo ou o pontapé às palavras.
Lembremos, pois, hoje SANTO ANTÓNIO, de Lisboa, de Pádua, do Monte, das Antas, de Ramalde ou dos Congregados...Aqui fica o meu abraço aos ANTÓNIOS, bons Amigos.
Manuel
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[Santo António de Lisboa (c. 1195-1231),
franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o domingo e as festas dos santos
“Um só Deus,
um só Senhor,
na trindade das pessoas
e na unidade da natureza”
(Prefácio)
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O Pai, o Filho e o Espírito Santo são de uma só substância e de uma inseparável igualdade. A unidade está na essência, a pluralidade nas pessoas. O Senhor indica abertamente a unidade da essência divina e a trindade das pessoas quando diz: “Baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Não diz “nos nomes”, mas “em nome”, mostrando assim a unidade da essência. Em seguida, porém, emprega três nomes, para mostrar que há três pessoas.
Nesta trindade se encontra a origem suprema de todas as coisas, a beleza perfeita, a alegria bem-aventurada. A origem suprema, afirma Santo Agostinho no seu livro sobre a verdadeira religião, é Deus Pai, de quem provêm todas as coisas, de quem procedem o Filho e o Espírito Santo. A beleza perfeita é o Filho, a verdade do Pai, que em nada se distingue dele, que veneramos com o Pai e no Pai, que é o modelo de todas as coisas, porque tudo foi feito por Ele e tudo se refere a Ele. A alegria bem-aventurada, a soberana bondade, é o Espírito Santo, que é o dom do Pai e do Filho; e devemos crer e manter que este dom é exactamente como o Pai e o Filho.
Ao contemplar a criação, concluímos pela Trindade de uma só substância. Apreendemos um só Deus: Pai, de quem somos, Filho, por quem somos, Espírito Santo, em quem somos. Príncipe, a quem recorremos; modelo, que seguimos; graça, que nos reconcilia.]

Sardinhada no Stella Maris

Santos Populares
lembrados no Stella Maris


O Clube Stella Maris, da Obra do Apostolado do Mar, vai celebrar os Santos Populares, com uma sardinhada e convívio, no dia 17, sábado, a partir das 19 horas.
A direcção convida todas as pessoas a participarem neste convívio, onde não faltará a boa disposição e a música a cargo da Banda Gafanhense. Sardinha assada, boroa, vinho e outras bebidas, encontro de amigos e alegria vão marcar presença, no recinto do Stella Maris, na Cale da Vila, Gafanha da Nazaré.
Cada um só pagará aquilo que consumir.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Um poema de Luís de Camões

Alegres campos, verdes arvoredos Alegres campos, verdes arvoredos, Claras e frescas águas de cristal, Que em vós os debuxais ao natural, Discorrendo da altura dos rochedos; Silvestres montes, ásperos penedos, Compostos em concerto desigual: Sabei que, sem licença de meu mal, Já não podeis fazer meus olhos ledos. E, pois me já não vedes como vistes, Não me alegrem verduras deleitosas Nem águas que correndo alegres vêm. Semearei em vós lembranças tristes, Renegando-vos com lágrimas saudosas, E nascerão saudades de meu bem. :: Luís de Camões (1524/25 – 1580 : Fonte: Público on-line

ÍLHAVO: Marchas Sanjoaninas

Santos Populares não são esquecidos
A Câmara Municipal de Ílhavo mantém a tradição, organizando mais uma edição das Marchas Sanjoaninas de Ílhavo 2006 que vão alegrar as ruas da Gafanha da Nazaré, da Barra e de Ílhavo, numa festa de todos. A não perder…
:: PROGRAMA
17 Sábado
22 horas
Marchas Sanjoaninas de Ílhavo 2006
Av. José Estevão, Gafanha da Nazaré (junto à Junta de Freguesia)
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23 Sexta-feira
22 horas
Marchas Sanjoaninas de Ílhavo 2006
Av. Fernão Magalhães, Praia da Barra (no cruzamento com a Rua Diogo Cão)
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24 Sábado
22 horas
Marchas Sanjoaninas de Ílhavo 2006
Pavilhão Municipal Cap. Adriano Nordeste, Ílhavo
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Organização: Câmara Municipal de Ílhavo
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Parceria:
- Amigos da Carvalheira
- Associação Cultural e Recreativa “Os Palheiros” da Costa Nova
- Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Ílhavo
- Grupo de Jovens “A Tulha” da Gafanha d’Aquém
- Grupo de Jovens da Praia da Barra

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