sexta-feira, 31 de março de 2006

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Posted by Picasa

Aveiro: Largo do Governo Civil, 1920

Internet, Pais e Filhos

Aula de informática (Foto de arquivo)

1. Novos instrumentos, novas atenções. Novos mundos de comunicação, novas virtudes mas com outros tantos perigos. Como em tudo, não há bela sem senão! O mundo fascinante das novas tecnologias da comunicação, algo de muito estranho para a grande parte dos pais portugueses, apresenta-se hoje tanto como algo de irreversível nas suas mil possibilidades que encurtam todas as distâncias, como, também, algo que reclama a urgência, sempre premente, do saber estar lendo os sinais. A quem pensa que por elas vem o mal ao mundo, será preciso dizer claramente que as novas tecnologias com a Internet torna-nos mais próximos do mundo, uns dos outros; que estas novas formas de comunicar vêm simplificar processos, sendo também facilitador e motor de desenvolvimento. Aos que, por outro lado, pensarão que as tecnologias são agora a palavra mágica e solução de tudo, importa resfriar o ânimo, retemperar o equilíbrio, pois as comunicações globais não salvam ninguém, também podem agarrar “vírus”, nem são a solução “enter” para as grandes questões quer do sentido da vida pessoal que da própria humanidade. Como tudo quanto é instrumento, fruto de magnífica ciência e investigação humana, a Internet será hoje a mais fascinante ferramenta básica de acessibilidades, utilidades, conhecimento, partilha científica, proximidade com o mundo. Mas ainda que hoje muito importante (só isso mesmo), é relativa, trata-se de um “acessório” ao longo do caminho da nossa vida. Valor absoluto há só um, a VIDA, como espelho na criatividade e pensamento da consciência humana do próprio Ser Absoluto Superior. Na gestão da fronteira do saudável terá, por isso, de estar bem presente a noção do pensar “o que é o essencial?” e da própria responsabilidade humana, pois só por esta haverá futuro. Todos os excessos trarão malefícios à própria vida… 
2. Sempre foi motivo de forte inquietação, quando do primeiro fulgor pujante das novas tecnologias que, por meados dos anos noventa, algumas Universidades dos EUA passassem a formar especialistas nas áreas de Psicologia Cibernética com a finalidade de curar os doentes (já dependentes e mesmo loucos) destas formas de comunicar. Esse primeiro sinal estava dado, como forte apelo a uma saudável regulação a fim de preservarmos o sentido de humanidade dos humanos. Hoje, nos nossos dias e já em Portugal, são muitos os conhecimentos travados pela Internet, para o bem e para o mal. São muitas as crianças e adolescentes que “navegam na Net” toda a noite, que marcam encontros com estranhos, que saem e mesmo fogem de casa com a nova pessoa (sabe-se lá quem!) conhecida pela Internet. Diante deste mundo novo de tecnologias que deslumbra os novos fazendo desconfiar os mais velhos, como gerir, como lidar, como educar, como transmitir princípios de vida (que são sempre vistos como “imposição moral”, quando comparados com a total liberdade da net)? Que fazer de significativo, tanto mais que a vertigem é tão forte e as maravilhosas tecnologias são hoje – é um facto objectivo - um dos principais entraves nas linguagens do diálogo de gerações? Os problemas são tanto mais graves, e são questões sociais do bem comum de todos nós, quando, diante de uma (certa) desagregação da ordem familiar e da falta de tempo de todos em conversar, o adolescente, no silêncio, vai… (como referia uma reportagem alarmante de há dias) a ponto de acreditar em tudo o que lhe dizem do “outro lado”, dá as indicações da morada, abre a casa a estranhos, dá as jóias dos pais, foge com o amor virtual encontrado à pressão... (e tudo enquanto os pais estão a trabalhar ou a dormir). 
3. Claro, tudo isto que escrevemos não quer significar “receio”, mas também não se tenha “ilusão”! Se há área onde a capacidade receptiva e curiosidade do adolescente absorve toda a informação (de bom e de mau) será nesta nova dimensão comunicacional em que, por vezes, o “lixo” é transformado em “tesouro”. Mas, mais que tudo, como sabemos, este novo mundo suscita redobradas atenções para que não sejamos surpreendidos com os novos códigos de linguagens, de caminhos, de silêncios, de tácticas e fugas. É por isso que nestes tempos que correm, conseguir parar algumas horas para ajudar a ver TV, a ler jornais, a “navegar” na Net, a contactar com o mundo, poderá ser um contributo absolutamente precioso no processo da confiança entre pais e filhos e de maturidade humana e mesmo na prevenção em relação ao mundo que (infelizmente) não é o país da maravilhas. Não que signifique “fórmula ética”, mas a frase da sabedoria popular “ninguém dá o que não tem” ajuda-nos a perceber que para conseguir dar sentido e horizonte de felicidade e paz às vidas (dos vindouros) em construção temos de “SER” sempre mais. Há tempo e lugar para isto hoje?... Afinal, está em causa o essencial.


Alexandre Cruz

quinta-feira, 30 de março de 2006

Governo com dois pesos e duas medidas



Alto-comissário diz que Portugal
tem "dois pesos e duas medidas"






O alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas considerou hoje que a atitude de Portugal perante o repatriamento de portugueses do Canadá é "um caso típico de dois pesos, duas medidas" e lembrou que o país também expulsa diariamente imigrantes ilegais. Enquanto em Portugal se dava destaque "ao drama humano de famílias" portuguesas que eram expulsas do Canadá, ocorriam simultaneamente "as maiores operações de detecção de imigrantes irregulares", tendo sido notificados a abandonar o país 234 imigrantes brasileiros em situação irregular, escreve Rui Marques num artigo a publicar na edição de Abril do boletim do Alto- Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME).
"Curiosamente, em nenhuma notícia era destacado que, nesse momento, se desfazia o sonho daqueles imigrantes que eram obrigados a abandonar o país, nem se tinha em conta o drama humano inerente", diz Rui Marques no artigo intitulado "Os nossos e os outros".
Rui Marques adianta ainda que o "contraste" merece uma reflexão sobre "a clarificação do fenómeno da imigração irregular". "Na sua esmagadora maioria, os imigrantes irregulares são pessoas que permanecem e trabalham num dado país, não tendo para isso autorização desse Estado.
Não são criminosos: são trabalhadores não autorizados. Merecem, por isso, um tratamento humano e uma compaixão expressa a todos os níveis: nomeadamente social, mediático e político", sublinha. O alto-comissário realça que este princípio é válido quer para Portugal, quer para o Canadá.
Ao defender que "os circuitos de imigração irregular devem ser combatidos e desincentivados", Rui Marques destaca que quando é aplicada a lei aos ilegais deve ter-se em conta "o pleno respeito pela dignidade humana que começa na acção das autoridades e termina na mentalidade e atitude de cada um de nós".
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Fonte: PÚBLICO on-line

Internet é já solução para muitas coisas

Mais de um milhão de declarações do IRS foram entregues pela Internet
Mais de um milhão de de-clarações de IRS foram entregues pela Internet até ao dia 27, anunciou o Ministério das Finanças, que realça o crescimento superior a 30 por cento em relação ao ano passado. E como o prazo para a entrega de modelo 3 do IRS referente aos trabalhadores por conta de outrem e pensionistas foi prolongado até dia 4, o Ministério admite que a adesão à via electrónica para entrega das declarações ainda pode ser maior. Entretanto, cerca de 100 mil declarações, ou seja, 10 por cento, foram alvo do sistema de alerta para detectar erros no preenchimento, o que permitiu aos contribuintes fazer a correcção dos dados na hora.

“Jesuítasnet – Jornal on-line”

Saiu, há dias, um jornal on-line, da Província de Portugal da Sociedade de Jesus. Tem como director Luís Rocha e Melo SJ e como redactor principal João Caniço SJ, padre natural da diocese de Aveiro. Sendo certo que o “Jesuítasnet – Jornal on-line” não vem substituir o “Boletim Jesuítas – Informação aos amigos", fica garantido que se trata de uma mais-valia para se conhecer melhor a acção da Sociedade de Jesus em Portugal e um pouco de todo o mundo. Diz o director na Apresentação que “é maneira acrescida de informação e comunicação rápida entre jesuítas e seus amigos” e que os próximos números serão mais breves. Também sublinha que esta publicação on-line sairá “sempre que houver notícias a comunicar”. O novo jornal on-line pode ser visto em www.jesuitas.pt/jesnet Os interessados em recebê-lo têm de o comunicar via e.mail.

As minhas escolhas

No Correio do Vouga Entrevista a Rachid Ismael, director do Colégio Islâmico de Palmela
"A indignação é um direito
mas não justifica a violência"
A religião islâmica está no centro das atenções por vários motivos, nem sempre os melhores. Porque não há paz no mundo sem paz entre as religiões e, para isso, o primeiro passo é o conhecimento mútuo, o Correio do Vouga entrevistou Rachid Ismael. O imã muçulmano e líder da comunidade islâmica de Palmela esteve em Sever do Vouga, onde participou num debate na Escola Secundária, no âmbito das aulas de EMRC.
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Rachid Ismael é director do Colégio Islâmico de Palmela, escola onde se ensina o currículo normal do 1º ao 3º ciclo. Paralelamente, os alunos têm aulas de religião muçulmana duas horas por dia. Entre os alunos há dez que não são muçulmanos.
Desses dez, cinco frequentam as aulas de religião muçulmana.Na margem Sul do Tejo, zona de influência da Mesquita de Palmela, há cerca de 10 mil muçulmanos.
Em Portugal, no total, há 40 mil seguidores do profeta Maomé.
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(Para ler a entrevista, clique Correio do Vouga)
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Foto de um "site" brasileiro

Na antiga Capitania, no dia 1 de Abril

“O sentido da vida:
Que horizontes?”
em exposição No próximo sábado, 1 de Abril, pelas 17 horas, na sede da Assembleia Municipal de Aveiro (antiga Capitania), vai ser inaugurada uma exposição de Artes Plásticas, tendo por tema “O sentido da vida: Que horizontes?”. A iniciativa é da Comissão Diocesana da Cultura, em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro e com a associação AveiroArte. A exposição reúne um conjunto de obras de vários artistas convidados e ficará patente ao público até 23 de Abril, podendo ser visitada entre as 14 e as 19 horas. Na sessão de abertura, o padre António Rego, jornalista e docente da Universidade Católica Portuguesa, abordará o tema que foi proposto aos artistas. No dia 20 do mesmo mês, pelas 21.30 horas e no mesmo local, D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa, fará uma conferência sobre “O sentido da vida à luz da arte cristã”. Depois da cerimónia de abertura, os artistas Gaspar Albino e Claudette Albino orientarão uma visita guiada, apresentando, um a um, todos os trabalhos expostos. Uma litografia alusiva ao motivo da exposição, da autoria de Gaspar Albino, numerada e de edição limitada, será posta à venda no dia da inauguração da colectiva de Artes Plásticas. Dada a importância desta mostra, convidam-se todos os amantes da arte e da cultura a estarem presentes na inauguração e a assistir às conferências programadas.

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