terça-feira, 28 de junho de 2005

TELEMÓVEIS NAS MISSAS

"Deus chamar-te-á,
mas não por telemóvel"
Noticia o "PÚBLICO" que a Diocese de Guanajuato, no México, lançou uma campanha inédita para sensibilizar os seus fiéis a não utilizarem telemóveis, quando se encontram no interior das igrejas. Deus chamar-te-á, mas não por telemóvel, assim reza o slogan que visa acabar com os constantes toques que perturbam as cerimónias.
José de Jésus Martinez Zepeda, pároco de Guanajuapo, explicou que o aviso se encontra afixado em várias igrejas mas, ainda assim, muita gente não desloga os telemóveis durante os cultos, ao ponto de determinadas missas mais se assemelharem a uma estranha sinfonia, onde se escutam toques de toda a espécie e feitio.

Catecismo da Igreja Católica

A FÉ EM 598 PERGUNTAS
Após uma caminhada relativamente breve, se tivermos em conta o tempo de vida habitual dos Catecismos na história da Igreja, chega hoje ao mundo católico o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, síntese da grande obra de 1992 patrocinada por João Paulo II.
O documento já foi apresentado por alguns como uma lista dos “interditos” da Igreja Católica, centrando o olhar sobre a parte moral e esquecendo a parte doutrinal. A caça ao “erro” e às “contradições” marcou a análise de um documento que merece melhor abordagem.
O Catecismo e a sua síntese são, na sua essência, instrumentos para todas as idades e todas as pessoas interessadas em perceber “a doutrina cristã sobre a fé e a moral”, numa apresentação que se procura adaptar à vida actual dos cristãos. Não pode, por isso, chocar que se reafirmem os princípios fundamentais da Igreja sobre o aborto, eutanásia, homossexualidade, a guerra, a família e o matrimónio, por exemplo.
Bento XVI explica que o Compêndio não é uma obra autónoma, “pois não pretende, de modo nenhum, substituir o Catecismo da Igreja Católica”. Pelo contrário, remete continuamente para ele, quer mediante a indicação, ponto por ponto, dos números a que se refere, quer através da contínua referência à estrutura, ao desenvolvimento e aos seus conteúdos.
(Para ler todo o texto, clique aqui)

Um artigo de António Rego

João Paulo II e Bento XVI
Acaba de abrir oficialmente em Roma o processo de beatificação e canonização de João Paulo II, quando ainda não são cumpridos quatro meses sobre a sua morte. Temos a impressão de que mais que a devoção ou homenagem da diocese ou do Papa actual, é um gesto que envolve toda a Igreja, até mesmo os que não terão sentido especial entusiasmo pelas linhas pastorais do Papa Wojtyla. A santidade não é a consagração de uma linha de pensamento genial, ou dum estilo carismático no desempenho de uma missão. É uma dinâmica interior de entrega a Deus, um esforço profundo de ascese até à última gota da alma, uma vida que se não explica sem a união profunda com o profundo mistério de Deus.
Trata-se, mais que em qualquer outra beatificação, dum gesto da Igreja universal e de grande parte do mundo que apenas o chama santo antes de lhe analisar e enaltecer as orientações que imprimiu durante os seus vinte e seis anos de Pontificado.
João Paulo II não foi um monge cenobita, escondido num mosteiro que muito edificou os seus irmãos a ponto de os levar a propor à Igreja a sua elevação aos altares. Trata-se dum homem de fé e entrega, exposto e provado continuamente em praça pública, aceitando uma espécie de julgamento perene dos povos e das culturas aonde chegava o seu dia a dia, inclusive a “privacidade” da sua oração, dos seus cansaços, desabafos, alegrias e reparos. João Paulo II passou a vida a rezar, a dizer, a escrever, a contactar, a repetir, a tempo e fora de tempo, a mensagem do Evangelho. Até ao último suspiro. Com uma verdade intensamente assumida, heróica, indesmentível na própria teatralidade estética com que fazia cada gesto e pronunciava cada palavra. É esta verdade de vida, extrema, seguida em directo pela Igreja e pelo Mundo, que leva à proposta de que ele seja modelo e intercessor de todos nós, na galeria inumerável dos Santos públicos e privados, conhecidos e anónimos do habitáculo de Deus.
Bento XVI neste curto tempo de Pontificado tem cumprido com rigor o que pronunciou como prioridades: a unidade dos cristãos, a redesco-berta do lugar de Deus no nosso mundo, o papel da Europa como matriz cristã da humanidade. A sua primeira viagem apostólica ao estrangeiro, isto é, à sua própria Pátria – curioso paradoxo – vai ser um momento de grande visibilidade para um Papa que a não procura, mas sabe muito bem o que quer. Irá, pelo que se anuncia, reunir tantos jovens como João Paulo II congregava nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Carta de Pêro Vaz de Caminha na "Memória do Mundo"

Posted by Hello Primeiro documento português a integrar o património da humanidade
A carta que Pêro Vaz de Caminha dirigiu a D.Manuel I, em que descreveu pela primeira vez o Brasil, em 1500, foi o primeiro documento português a entrar no projecto "Memória do Mundo", da Unesco. O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou, em comunicado, que o Comité Consultivo do programa, que se reuniu este mês na China, admitiu na "Memória do Mundo" 29 colecções documentais de 24 países, incluindo a primeira descrição conhecida do Brasil feita por um europeu. A chamada Carta de Achamento do Brasil, redigida por Pêro Vaz de Caminha, foi enviada a 1 de Maio de 1500 de um navio que se dirigia para a Índia, integrado na Armada comandada por Pedro Álvares Cabral, e tinha como destinatário o rei D. Manuel I, o Venturoso. Nesta carta, é feito o relato dos primeiros contactos dos portugueses com os indígenas brasileiros. O registo "Memória do Mundo" foi criado em 1992 para salvaguardar o património documental da humanidade. Entre o seu espólio está a pauta da "Nona Sinfonia" de Beethoven, o diário do descobridor da Austrália, James Cook, e diversos manuscritos, correspondências e tratados.
(Para ler a carta de Pêro Vaz de Caminha, clique aqui)

BARRA E COSTA NOVA com novo galardão

Posted by Hello Praia da Barra, com passadeiras bem visíveis
"Praia Acessível - Praia para Todos" As praias da Barra e da Costa Nova acabam de receber novo galardão. Desde ontem, para além da Bandeira Azul, contam com a distinção, muito honrosa e merecida, de “Praia Acessível – Praia para Todos”, o que não deixa de ser mais um atractivo para os amantes dos areais à beira-mar, com o iodo a temperar os corpos e os espíritos para um Inverno com mais saúde. Com a bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos”, os veraneantes podem usufruir de melhores acessos pedonais, mais ordenamento nas áreas de estacionamento, passadeiras no areal, bons sanitários, posto de socorros e facilidades na circulação de pessoas com deficiência. A bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos” é uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência.

Um artigo de Adriano Moreira, no DN

Por dentro das coisas
À medida que o tempo passa, a temática da recusa da aprovação do projecto constitucional europeu vai perdendo a imagem do desastre que muita da teatralização envolvente ajudou a criar, para se traduzir na oportunidade de os responsáveis pensarem novamente, e sobretudo pensarem melhor, desta vez espera-se que apoiados em envolvimento cívico informado e participação parlamentar nacional consistente. Apreendendo que o desastre pode ser bem outro do que o das lamentações iniciais.
Talvez um dos aspectos a recuperar, para a experiência não ignorada, seja o da conveniência de não adoptar decisões sem avaliação da governabilidade. Não é fácil reconhecer validade às afirmações de que o consentimento dado pelos governos ao alargamento não foi advertido do reflexo que teria na redistribuição dos fundos, como parece imprudente ter dado por segura a redefinição institucional da União para gerir o alargamento já consumado no quadro legal vigente.
Tratou-se de um procedimento que fez lembrar a perplexidade de Will Rogers quando escreveu que "esta coisa chamada tecnocracia, não sabemos se é uma doença ou uma teoria", mas que frequentemente actua na convicção de que não pode ser recusada adesão universal às evidências a que chega. Os factos são todavia uma realidade com a qual não se discute, e a voz dos factos começa a ser ouvida, falando com suficiente gravidade no último Conselho para que as razões profundas do desencontro não sejam e não possam ser reduzidas ao alegado peso das motivações internas dos países, sem relação com o texto constitucional proposto. Esta leitura da atitude de recusa não contribui para afirmar a bondade da iniciativa da chamada Convenção, e inverte a censura no sentido de serem os governos a pronunciá-la em relação ao eleitorado. De facto começam a tornar- -se evidentes diferentes concepções sobre o futuro da unidade europeia, com percepções variadas dos partidos e governos dos diversos Estados envolvidos, debilmente sabidas e participadas pelos eleitorados, e não muito discutidas até agora entre os responsáveis governamentais.
(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus em Portugal

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
Entre os dias 28 de Outubro e 16 de Dezembro de 2005 ocorrerá a visita das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus a todas as dioceses portuguesasA veneração das relíquias é uma forma de apreço por uma vida fiel a Cristo, verdadeiro tesouro das comunidades cristãs. Venerar a memória dos seguidores do Mestre, na pobre materialidade do que resta do seu corpo é ocasião de graça e alegria, momento de interpelação evangélica para a santidade e oportunidade de compromisso missionário. A Conferência Episcopal Portuguesa deseja que a graça de acolher em todas as dioceses portuguesas a visita das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus, integrada no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, de Lisboa, aponte para a perspectiva dinâmica e apostólica da fé cristã. A proximidade física destas relíquias, através da urna que contém os seus restos mortais em relicário de ouro, revestido de vidro, sustentará o olhar da fé e moverá os corações. Ao estar perto de quem descobriu na sabedoria do Evangelho a força do amor misericordioso de Deus, o ardor da missão e a beleza da santidade, seremos impelidos a renovar essas atitudes na vivência eclesial.
(Para ler toda a nota, clique aqui)

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