D. António Marcelino
Bodas de ouro sacerdotais
do Bispo de Aveiro
Ao Venerável Irmão
ANTÓNIO BALTASAR MARCELINO,
Bispo de Aveiro
Como os fiéis da Diocese de Aveiro, em união de corações e agradecidos, se preparam para te manifestar calorosos sentimentos de veneração e de amor pelos 50 anos de sacerdócio, felizmente decorridos, Nós queremos, também, por este testemunho público de afeição, associar-nos à tua alegria e à dos teus diocesanos. Na verdade, como sobejamente sabemos, Deus realizou em ti e pelo teu ministério, no rebanho do Senhor a que presides, grande coisas.
Tendo-te recrutado da comunidade dos fieis, orientou o teu coração a viver bem e rectamente e chamou-te ao sacerdócio. E tu, fiel no Senhor, correspondeste a todas as expectativas, como reconhecidamente testemunham a tua insigne piedade, a sã doutrina e o zelo pela glória de Deus e pela salvação das almas.
Depois de elevado à sagrada ordem do presbiterado, dedicaste-te à formação dos alunos destinados ao sacerdócio; consagraste, também, as tuas forças a alguns movimentos eclesiais e, na tua diocese, desempenhaste cargos de grande importância. No ano de 1975, o Nosso Antecessor Paulo VI, de feliz memória, agregou-te entre os Sucessores dos Apóstolos e nomeou-te Auxiliar da Igreja Metropolitana de Lisboa. No ano de 1983, foste nomeado coadjutor do Bispo da Diocese de Aveiro, cujo regime assumiste no ano de 1988. Além disso, foste eleito para fazer parte da presidência da Conferência Episcopal Portuguesa.
Por isso, Venerável Irmão, vivamente te felicitamos pelo longo e salutar desempenho do múnus sagrado e dos trabalhos pastorais, e elevamos preces a Deus para que, enriquecido pelos dons sobrenaturais, te guarde por muitos anos e te conceda que a memória deste belo acontecimento te sirva de grande conforto.
Saibas que Nós Próprios participamos em espírito, nesta data solene, para que, com ânimo cheio de gratidão, tu e Nós Mesmos tributemos o devido louvor a Deus, Dispensador de todos os bens, pelos benefícios, com que, ao longo destes anos, te quis enriquecer.
Por fim, concedemos muito afectuosamente a bênção apostólica, mensageira de graças celestes e singular penhor do nosso amor, em primeiro lugar a ti, Venerável Irmão, depois aos que te estão intimamente unidos e, de igual modo, ao clero e povo aveirense.
Do Palácio Apostólico do Vaticano,
no dia 19 de Maio, no ano de 2005,
primeiro ano do Nosso Pontificado
Bento XVI, Papa