sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Um Livro de Georgino Rocha

Na abertura solene do ano académico do ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), a 8 de Novembro, no auditório do Seminário de Santa Joana Princesa, vai ser apresentado o mais recente livro de Georgino Rocha - “Paróquia e unidades pastorais”. A sessão terá lugar às 11.30 horas e sobre a obra falará o Prof. Doutor Manuel Alte da Veiga, membro do Conselho Científico daquele Instituto Superior. Este livro de Georgino da Rocha, padre da Diocese de Aveiro, Pró-Vigário Geral, Assistente da Comissão Justiça e Paz e da Comissão da Cultura, vem na sequência de um conjunto de artigos publicados no “Correio do Vouga”, entretanto revistos, oferecendo matéria mais do que suficiente para uma reflexão aprofundada de todos os que vivem a problemática paroquial e, ainda, dos que vão experimentando as unidades pastorais, com todos os desafios que elas comportam. Sobretudo - sublinhe-se - face às exigências dos tempos actuais e às dinâmicas que se impõem no âmbito da nova evangelização. A paróquia mostra-se neste trabalho de Georgino Rocha sob várias perspectivas, partindo da sua necessidade e suficiência até se abrir ao futuro com confiança, passando pela sua missão na Igreja e pela importância da comunidade cristã na sociedade pluralista e solidária. A vida comunitária e as comunidades que existem, o arciprestado na estrutura eclesial e a realidade das unidades pastorais, com inovadora configuração, são outros tantos capítulos dignos de meditação dos fiéis e de todos quantos se debruçam sobre temas pastorais. No fundo, trata-se de um contributo pedagógico que surge na altura da implementação do Plano Diocesano de Pastoral, o qual, sem menosprezar a paróquia, convida a abrir os horizontes para além dela, a começar pelas unidades pastorais e a centrar-se no arciprestado.
Fernando Martins
NOTA: Pela importância desta obra, em breve voltarei ao assunto.

Poesia na Biblioteca Municipal de Aveiro

O Grupo Poético de Aveiro vai realizar um Recital de Poesia na Biblioteca Municipal de Aveiro, dia 7 de Novembro, sexta-feira, pelas 21h30m, aberto a todos os amantes da poesia, em especial, e da cultura, em geral. Tendo por tema “Os Quatro Elementos”, o Grupo Poético conta com Jorge Neves e José Jerónimo Ferreira, que dirão os poemas escolhidos.

Sabia que...

Sabia que a caixa mágica a que chamamos Multibanco surgiu em Portugal em 1990? É verdade que começou antes, concretamente em 1985, mas estava acessível a muito pouca gente. Mas a caixa que dá dinheiro e nos permite, hoje, fazer os mais diversos pagamentos, quase sem sair de casa, tem, apenas, entre nós, 18 aninhos. E tão importante se tornou que ninguém consegue, nos dias apressados em que vivemos, passar sem ela. O mundo, realmente, sempre nos oferece cada coisa...

EUA: Votem depressa!

A democracia é, de facto, o sistema político que mais convence. Diz-se que é, de todos, o menos mau. Mas é o único em que o povo decide. Bem ou mal, mas decide. As eleições para a presidência dos EUA, até ver o mais poderoso país do mundo, são um exemplo concreto da participação popular na escolha do Presidente. Norte-americanos e todo o mundo vivem intensamente as eleições presidenciais. Nem sei como é que os patrícios do Tio Sam conseguem trabalhar naquele ambiente escaldante que as televisões nos mostram. Tão escaldante que chegamos a sentir aquilo como coisa nossa. Por cá, por Portugal, estou em crer que a maioria votaria Obama. É o mais aberto, mais simpático, não tem nada a ver com as guerras em que se envolveu Bush, é um jovem com carisma. McCain não mostra vitalidade, transposta às costas os erros dos republicanos, não goza da simpatia do mundo. Eu, que votaria Obama, não deixo de recear que por lá o racismo fale mais alto na hora da verdade. A luta vai ser dura até à abertura das urnas e da decisão final dos delegados em assembleia de tira-teimas. Mas, por favor, resolvam isso depressa. O mundo tem muitos e graves problemas. Não podemos passar a vida a olhar para os candidatos a presidente dos EUA. Temos mais que fazer! FM

Diáconos Permanentes celebram 20 anos de ordenação - 5

5 – Ordenação dos primeiros diáconos permanentes A ordenação dos primeiros diáconos permanente aconteceu na Sé de Aveiro, a 22 de Maio de 1988, Dia de Pentecostes. Templo cheio, com o presbitério diocesano e familiares e amigos dos candidatos. Presidiu, obviamente, D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, estando presente D. Manuel de Almeida Trindade, Bispo Emérito desde 20 de Janeiro de 1988. À homilia, D. António Marcelino lembrou aos candidatos, em especial, e à comunidade diocesana, em geral, que “o diaconado permanente é na Igreja o serviço da caridade, institucionalizado oficialmente. Da caridade no seu sentido mais largo, exprimindo a alma de todo o serviço que a Igreja deve ao mundo e aos homens concretos”. E sublinha: “Embora podendo realizar todas as acções eclesiais – proféticas, litúrgicas e caritativas – compatíveis teológica e canonicamente com o grau sacramental recebido, o diácono é chamado a ser hoje, como servidor, um agente activo de mudança e de evolução pastoral, na procura de formas novas de a Igreja responder a novos problemas e a novas situações. Ele não é ordenado para ser um simples executante de tarefas. A sua maneira de viver, no dia-a-dia, a missão concreta que lhe foi confiada, tem repercussões directas sobre a orientação que a mesma missão diaconal irá tomando no futuro, tanto para si como para a Igreja diocesana.” Tendo em consideração que os diáconos permanentes, como reza o Ritual da Ordenação, “Devem em tudo comportar-se de modo tal que sempre neles se reconheçam verdadeiros discípulos de Cristo, que veio para servir e não para ser servido”, D. António Marcelino frisou que os diáconos permanentes “não vão ser minipadres nem leigos promovidos”, pois “este ministério ordenado tem a sua especificidade própria, a qual tem muito que ver com o fermento novo que o Espírito de Deus vai colocando de muitos modos no seio da Igreja, para a tornar mais evangélica”.
Fernando Martins

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Toda a gente deve dinheiro

Sarsfield Cabral, director de Informação da Rádio Renascença, lembra o que todos eventualmente já sabem: "Toda a gente deve dinheiro: o Estado, as empresas, as famílias e os bancos, que têm de arranjar dinheiro lá fora para emprestar no país." Isto significa que uma nova ordem social tem de brotar na actual sociedade, sob pena de se cair num caos de consequências brutalmente incalculáveis. E depois acrescenta: "... não vale a pena ter ilusões. A crise do crédito vai afectar-nos seriamente." E que dizem de tudo isto os "sábios" das economias e das políticas?

(In)Tolerância

Há dias atrás, no dia do aniversário do meu pai, 15 de Outubro, estava eu postada, com o meu velocípede ecológico, nuns semáforos aqui da nossa terra. A minha atenção foi captada por uma imagem insólita, que havia pouco tempo, eu observara, in loco. Refiro-me a uma serpente, desenhada nas traseiras de uma carrinha, numa espécie de círculo envolvente. Era tal e qual as serpentes que eu vira na Índia, usadas pelos encantadores de serpentes, para gáudio dos turistas. Estava no meu imaginário infantil, o relato de histórias das mil e uma noites, com toda a sua carga de exotismo, de maravilhoso, enfim, do mundo da fantasia que povoa as mentes dos mais miúdos. Lembro até aquele episódio da caixinha que comprara com a serpente dentro e com a qual planeara pregar umas tantas partidas aos amigos! Ao passar por um posto de controle da segurança, a agente policial deu um salto de pânico, ao ver a serpente saltar, inopinadamente, do interior da caixa, ali mesmo, na sua mão. - Então, eles não sabem o que se vende no seu país? Observou alguém do grupo. Eu ria a bandeiras despregadas, lá no meu íntimo, a desfrutar já, as brincadeiras que iria fazer com o brinquedo! Estava eu nesta contemplação, quando ouço uma buzina mesmo atrás de mim. Não dei importância, pois achei que a bicicleta estava bem estacionada atrás da carrinha e segura pela minha mão, no “volante”! O ruído estridente fez-se de novo ouvir e aí eu voltei-me e reparei: estava uma senhora, (‘inda por cima) a protestar e a gesticular com o carro à minha frente que não avançava, depois que o semáforo mudou para verde. Na verdade, desde que me detive na observação da serpente, que me apercebera que quem seguia à minha frente, era um casal de Alemães. A letra D, inscrita no lado esquerdo do carro, dera-me a informação. Que conclusão tirei? É a letra D de Deutscland; obviamente…..ninguém teria escrito ali, o meu nome!!! Eu tive o privilégio de alargar os horizontes do meu conhecimento e aquele que nesse dia completou 89 anos, muito contribuiu para isso! Rendo-lhe aqui homenagem e o reconhecimento do grande investimento que fez em mim. Estou a colher os dividendos de todo o esforço e sacrifício despendidos. Em relação àquela senhora, lamento que a sua ignorância, a tenha feito ser indelicada. Deu uma má imagem dos Portugueses e perante a hesitação manifestada na estrada por um estrangeiro, só me ocorre dizer: só o ignorante é intolerante!
Madona

Política familiar, uma hipocrisia

O que se está passando entre nós, em relação à instituição familiar, no plano legal, com graves e inevitáveis repercussões na vida pessoal e no plano social, é, a meu ver, a mancha mais negra e vergonhosa da nossa história recente. Não serão precisos muitos anos para que os fautores desta vergonhosa façanha o verifiquem, porventura sentindo então as dores, na sua carne e na dos seus, do que fizeram, de modo inconsciente ou condenavelmente premeditado. Trata-se de uma verdadeira política de hipocrisia. Advoga-se por leis, despachos e portarias que as crianças institucionalizadas e os doentes mentais retidos em hospitais devem ser entregues à família, sem se verificar se ela existe e tem consistência e capacidade para assumir essa responsabilidade e consequentes tarefas; retira-se a criança à família que a criou, desde os primeiros dias, para a entregar àquela que a rejeitou ainda antes de ela nascer; fala-se do valor da adopção e paralisa-se o desejo e a vontade de adoptar num emaranhado de burocracias e papéis que mais levam a desistir que a confiar num êxito, ainda que remoto; aceita-se e até se diz, teoricamente, que a família é o melhor espaço e ambiente para educar uma criança, mas criam-se condições legais que a destroem ou a isso dão pretexto e ocasião, privilegiando-se os caprichos pessoais, a falta de esforço normal para ultrapassar dificuldades, menosprezando assim o direito de quem acredita na família e se sente vítima ultrajada dos que a vilipendiam; o divórcio, cada vez mais fácil, é prova de modernidade e de progresso social, sem que se tenha em conta a repercussão desta facilidade em muitas vidas atingidas pelo favor de leis que mutilam a dignidade das pessoas e as libertam de responsabilidades pessoais e sociais; para se apoiarem formas estranhas de casamento, os casos pessoais ganham um direito de cidadania que os sobrepõem a tudo e todos, não se procurando o respeito que a todos é devido, segundo a sua situação e o interesse comum e, a pretexto de igualdade, faz-se um nivelamento que não conta com as naturais desigualdades; sem se olhar à sanidade e ao futuro da sociedade, ridiculariza-se a família normal e o seu direito e dever de procriar, importando-se acriticamente e implementando-se, por força de uma maioria parlamentar, o pensar de estranhos que nunca acreditaram na família, porque nunca saborearam o seu verdadeiro valor e beleza; durante o dia, o Estado considera-se dono das crianças, confia-as a quem não aceita tal princípio, satisfaz-lhes os gostos e aguenta-lhes os caprichos, para, ao fim da tarde, as despejar, caprichosas e frenéticas, nos braços de pais cansados e preocupados e, ai deles, se lhes puxarem uma orelha ou lhes derem uma merecida palmada, pois terão de se haver com a justiça; sem ouvir os pais, mas entalando-os com decisões posteriores a tomar e envolvem encargos, dão-se computadores às crianças que, muitas vezes, em suas casas, não têm resposta possível para as suas maiores necessidades; no direito à educação escolar e à escolha dos projectos educativos os pais não contam e, se ousam contar, são escandalosamente penalizados… A ladainha pode continuar, que não parará logo ali. Na mente de quem legisla e de quem governa o país, parece que a família é mesmo para acabar. Só traz incómodos a quem quer ser livre e encargos ao erário público. E se ela ousa ter quatro ou mais filhos, paga por esta ousadia, porque para muitas destas mentes brilhantes que detêm o poder, mais de dois filhos é prova de insanidade mental. Não escondo nem calo que há medidas a favor da família, mas muitas destas mais preocupadas com o pensar dos estranhos que com a resposta às necessidades. As estatísticas e os relatórios dão números; não mostram rostos nem transmitem dores. E quem está bem não entenderá facilmente as carências de muitas famílias que também pagam impostos e já lhes falta voz para clamarem pela justiça a que têm direito.
António Marcelino

O Fio do Tempo

Uma pausa, uma flor!
1. De forma especial estes dias serão dias da memória que nos interpela e da paz que reconforta. Como que os nossos ente queridos (que algures no “tempo” da história de vida nos deixaram) nos proporcionam uma pausa de reflexão e elevação. Se vivêssemos do outro lado do mundo poderiam ser outras as “pausas” propostas, mas no mesmo sentido de acolher uma dignidade da vida humana que deseja continuar, mesmo para além do tempo e do espaço. O desígnio da eternidade, o anseio existencial profundo de quem quer viver para sempre! Quem não o quer?! Ficou gravado, de há bastantes anos, um belo pensamento de Michel Quoist, estudioso sistemático destes assuntos; dizia ele: «Só o amor é capaz de construir para a eternidade!» Simples e grande… 2. Faz parte da boa tradição viva realizar uma pausa no (possível) stress da vida que as sociedades foram “complicando” e, nestes dias 1 e 2 de Novembro, reencontrarmo-nos num gesto de ternura para com os que nos deram a vida e os valores que hoje “transportamos”. Muito acima do clássico discurso das circunstâncias de que “as flores oferecem-se em vida”, e ainda muito acima dos variados excessos que possam porventura existir nestas coisas… cada vez mais, no tempo que vivemos, é preciosa a partilha de um gesto, uma palavra, um sentimento, uma flor, uma vela! Agarremos o que pode unir e motivar à esperança, este um valor que nos vem do infinito e que nos quer conduzir pela via do “amor” generoso que tudo pode resgatar… 3. Esse recolhimento, rico de memória e em paz, faz-nos mesmo apreciar o essencial da vida, muito acima de todas as mil coisas. Teresa de Calcutá dizia que «um dia seremos considerados não pela quantidade de coisas que fizemos mas pelo amor que colocamos naquilo que fazemos.» Não é pela quantidade nem pelo discurso; serão a qualidade de sentido de vida como serviço a escola do futuro absoluto. Disse-nos Ele, Alfa e Ómega, que não há fórmulas… Cada flor signifique essa procura!

Irmã Deolinda Serralheiro deixa a Diocese de Aveiro

Conheci a Irmã Deolinda Serralheiro quando ela se radicou entre nós, para dirigir o ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro). Desde logo percebi que se tratava de uma pessoa de trato fácil e culta, sobretudo na área das ciências religiosas e da educação. A Irmã Deolinda conseguiu colocar o ISCRA numa posição nunca antes alcançada, graças à sua visão académica voltada para o futuro. Como professora, dela recebi excelentes lições marcadas pelo rigor e pela exigência, não se ficando pela explanação da matéria, mas propondo acções práticas, que melhor levassem os alunos a compreender os assuntos. O seu contributo para o desenvolvimento do ISCRA ainda está por fazer, mas permitam-me que sublinhe o número muito alto de pessoas que beneficiaram com os projectos lançados e coordenados pela Irmã Deolinda, ao longo da sua permanência na Diocese de Aveiro. Entrou como colaboradora no Correio do Vouga a meu convite. De uma colaboração esporádica, avançámos para uma conversa informal, donde nasceu o compromisso de passar a escrever semanalmente no jornal diocesano. Sobre esta colaboração, cujos textos fui, durante anos, o primeiro a ler, permitam-me que sublinhe que bastante lucrei com eles, como bastante lucraram muitos clérigos e leigos, pela oportunidade dos seus comentários às “leituras” das missas dominicais. Quando a Irmã Deolinda passou o testemunho de directora do ISCRA ao Padre Querubim José Pereira da Silva, ainda pensei que ela continuasse como colaboradora do Correio do Vouga, tendo em conta a facilidade de comunicação de que todos hoje dispomos. Mas tal não aconteceu, decerto por opção pessoal, alicerçada no envolvimento em tarefas que muito a hão-de absorver. Porém, disso estou crente, onde quer que esteja, a Irmã Deolinda continuará, com o mesmo empenho, na luta por um mundo melhor. Fernando Martins

ÍLHAVO: Programa Vocação

O Executivo Municipal deliberou aprovar o Programa Vocação 2009. Destinado a implementar a ocupação dos tempos livres dos jovens, nomeadamente em época de aulas, através de actividades que contribuam significativamente para o enriquecimento da sua formação pessoal, o projecto funciona em simultâneo com a formação académica. Os alunos candidatos ao Programa Vocação terão oportunidade de trabalhar nas seguintes áreas vocacionais: Educação e Sensibilização Ambiental; Fomento da Actividade Desportiva; Apoio à Juventude; As Novas Tecnologias; Protecção Civil; Valorização e Promoção da História e do Património e Animação Cultural.

O ar que se respira na Gafanha da Nazaré

Humberto Rocha, director da Sub-Região de Saúde, admite que as areias depositadas no Porto de Aveiro são a causa de problemas respiratórias na Gafanha da Nazaré. Quando teremos provas concludentes? A situação exige estudos rápidos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Fio do Tempo

Festivais de Outono
1. Por vezes pode passar a vida sem que apreciemos o melhor que a vida nos pode dar. Se conhecer e “correr mundo”, para quem tem essa possibilidade, é algo de absolutamente maravilhoso, não o será menos o apreciar da beleza das artes. Na história da arte está a própria história da Humanidade, no que ela terá de melhor. Quando entramos a fundo em determinadas áreas de conhecimento sentimo-nos absolutamente pequenos e, afinal, o quanto pequena é a vida para tamanha grandeza do insubstituível património que serão para nós as artes. Ao mesmo tempo, soa a estranho (e depois entranha-se!) uma certa indiferença de muita mentalidade pragmática actual em relação às artes… Corremos tanto que por vezes apreciamos e vivemos tão pouco! 2. Aveiro, de 24 de Outubro a 21 de Novembro, tem o privilégio de acolher mais uma edição dos FESTIVAIS DE OUTUNO www.ua.pt/fjjm. Da organização da Fundação João Jacinto de Magalhães (UA), esta persistência cultural é meritória. São anos continuados de proposta e da criação de um conceito “Festivais de Outono” que é uma oportunidade de realizar uma admirável viagem através da música. Aveiro e sua região ainda não têm muitos conceitos culturais congregadores, abrangentes e mobilizadores para uma dinâmica da cultural como saber, progresso e desenvolvimento. Sentindo a quadra da “queda da folha” como propícia oportunidade para o aconchego cultural e musical, a proposta percorre um mês de iniciativa aberta à comunidade. 3. Quase que diremos aquele “vá para fora cá dentro”, como quem aprecia o bem cultural que se procura promover. Em vários locais da cidade, vários autores de renome musical mundial, muitos intérpretes credenciados e diversas entidades a apoiar, os FESTIVAIS DE OUTONO são a proposta para a quadra das castanhas. A iniciativa meritória para os aveirenses tem sucesso garantido! Participar é um privilégio cultural!

D. José Policarpo: «Igreja está a perder sintonia com as pessoas»

“A Igreja com respostas demasiadamente rígidas e canónicas às inquietações dos fiéis, perde a sensibilidade de chegar a essas pessoas”
D. José Policarpo reconheceu que a Igreja pode estar a perder a “sintonia com as pessoas que procuram verdadeiramente Deus”. Durante a conferência sobre « As Linhas Emergentes para a Evangelização da Europa Globalizada e Laicizada», que decorreu em Lisboa e contou com a presença do arcebispo de Viena, D. Christoph Schönborn, o Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que a “estrutura canónica com que é enquadrada a nossa direcção pastoral é demasiadamente rígida para deixar a liberdade de resposta à própria procura de Deus”.
Leia mais na Ecclesia

Preso por ter cão, preso por não o ter

Às vezes fico espantado com a incoerência de certa gente. Ao jeito do “preso por ter cão, preso por não o ter”. Em 2006, o Governo acertou com os parceiros sociais o aumento progressivo do salário mínimo nacional, de forma a fixar-se nos 500 euros em 2011. Em 2009 ficaria pelos 450 euros. Alguns empresários e políticos, alegando a crise por que estamos a passar, contestam, agora, o anúncio do primeiro-ministro, de que no próximo ano seria cumprido o estabelecido. Assim, os trabalhadores que ganham, presentemente, 426 euros por mês passarão a receber 450. Ou seja, mais 24 euros no fim do mês. Quantia ridícula, diga-se de passagem. Mas neste país somos assim. Há sempre gente sem vergonha. E depois gritam que o fosso entre os muito ricos e os muito pobres está a crescer desmedidamente. Já agora: Anda por aí alguém a questionar os aumentos salariais, as benesses, as reformas escandalosas e os múltiplos empregos de tantos gestores, administradores e quadros de empresas, que são autênticas ofensas à pobreza nacional? E os salários, prémios e nem sei que mais dos craques do futebol? É por estas coisas que fujo de alguns políticos e não vou à bola.
Fernando Martins

Coimbra

Se Deus quiser, hoje à tarde andarei por Coimbra. Não apenas a Coimbra dos doutores, mas a Coimbra moderna e multifacetada. Do passado, para além da velha Universidade, com a sua famosa torre onde pontificava a "cabra", para chamar os estudantes mais distraídos ou dorminhocos, e do Mondego, que os poetas e o povo apelidavam de "bazófias", ainda há museus e monumentos que não poderei visitar. Isso ficará para outros dias. Mas encontrarei a Coimbra que se projecta e se completa em todas as frentes, rumo ao futuro. Gosto de lá ir, de andar pelas suas ruas mais movimentadas, de entrar nas livrarias, de tomas um café, de olhar o rio e de sentir o palpitar da gente.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Fio do Tempo

O debate plural dos Valores
1. É saudável quanto natural e mesmo importante que nem todos concordem com tudo. Seria monótono um unanimismo social que poderia asfixiar a liberdade do próprio pensamento e reflexão. Mas, todos hão-de considerar que sobre determinados assuntos essenciais da vida em comunidade o esforço do consenso é tarefa insubstituível. Este é um debate sempre aberto (?), no discernimento das ténues fronteiras entre o querer e o dever, o indivíduo e a comunidade. O facto lógico de que o que para algumas sociedades é um Valor para outras não o é não deve deixar à deriva o debate dos valores. Este anseia por horizontes de abertura de espírito para sua realização. 2. Considerar-se a relatividade dos valores (em termos de tempo e espaço) no seu existir socioantropológico não pode ser confundido com o relativismo de tudo o que pode esbarrar para a ausência das próprias referências ético-sociais. Felizmente algumas instâncias credíveis, reconhecidas e visionárias sobre o essencial para o futuro humano vão lançando na praça pública o debate dos valores fundamentais, este que persiste em não ser pacífico, talvez porque a pequenez do olho humano veja nele mais o “cisco” da fronteira qualificada de moralista que a nobre abrangência da procura situada dos valores essenciais para a Humanidade se entender no caminho. Esta atenção ao particular que divide e dificuldade em perscrutar o universal do mundo que somos é, por si, sinal do fechamento que aprisiona. 3. Temos dado ecos da pertinente Conferência Gulbenkian «Que valores para este tempo?» (2006). Destaquemos agora a UNESCO que nos seus Debates para o Século XXI, sob a direcção de Jérôme Bindé, questiona «Para onde vão os Valores?» (2006, Piaget). Se o primeiro passo é enfrentar o debate sobre o (valor dos) Valores, o segundo será perguntar se eles dependem da mera estatística social e cultural ou se têm um estatuto (ético) próprio (?) … Sim, dá pano para mangas!

Idosos Jovens

Mário Soares: exemplo de vitalidade intelectual e cívica
Quando li hoje a habitual crónica semanal de Mário Soares no Diário de Notícias, não pude deixar de pensar na sua extraordinária capacidade física, intelectual e cívica, em actividade constante. O antigo Presidente da República, que completa 84 anos no próximo dia 7 de Dezembro, mostra à saciedade que há, efectivamente, idosos jovens, tal é a força e a coragem com que intervêm no mundo das ideias e das convicções. Mário Soares é um deles. Podemos discordar das suas posições políticas, podemos aceitar que nem sempre apresenta propostas com aceitação plausível, mas a verdade é que está no mundo, com uma rara intuição para dizer o que pensa, com uma juventude de espírito invejável. Não é nem nunca foi uma pessoa acomodada, teima, com uma dignidade rara, em marcar presença no quotidiano do país e do mundo, insiste em lutar, por todas as formas ao seu alcance, por um mundo melhor. Um mundo mais justo, mais fraterno, mais humano. E faz tudo isto com uma coragem exemplar, ao jeito de quem nos quer dizer que não podemos nem devemos ficar alheios aos problemas dos homens e mulheres do nosso tempo. A indiferença, o comodismo e o desinteresse são, simplesmente, apanágio de gente derrotada, sem alma, sem vida. Obrigado, Dr. Mário Soares, pelo seu exemplo. Fernando Martins

Sínodo dos Bispos

Bispos portugueses felizes com o trabalho do Sínodo. D. Anacleto de Oliveira e D. António Bessa Taipa fazem um balanço do que sentiram no Sínodo, que decorreu no Vaticano, durante três semanas.

Diáconos Permanentes celebram 20 anos de ordenação - 4

4– Diocese de Aveiro segue Vaticano II Vinte anos depois do Vaticano II, concretamente, em 1985, inicia-se a formação dos primeiros diáconos permanente na Diocese de Aveiro. Após uma sessão de informação a que presidiu D. Manuel de Almeida Trindade em conjunto com D. António Marcelino, Bispo Coadjutor, e em que estiveram presentes, além do Padre Georgino Rocha, os párocos com os homens que haviam convidado, os candidatos iniciaram os primeiros encontros, seguindo o programa de formação aprovado pela conferência Episcopal Portuguesa. Da lista inicial, constam: José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré; Daniel Rodrigues, da Glória; João Afonso Casal, da Glória; Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré; Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça; Fernando Reis Duarte Almeida de Óis da Ribeira; Afonso Henriques Campos Oliveira, de Recardães; Augusto Manuel Gomes Semedo, de Águeda; e Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré. Participaram ainda na formação Domingos Carvalho Moreira, da Vera Cruz; Carlos Valentim de Sousa e Silva, da Vera Cruz; José Fernandes Arede, de Águeda; e Manuel de Oliveira Marques Ferreira, de Beduído. Estes candidatos não foram ordenados, por razões pessoais. O Carlos Merendeiro faleceu em 17 de Fevereiro de 2003, depois de uma vida cheia, como leigo e como diácono permanente, de amor à Igreja e de dedicação à causa da Boa Nova de Jesus Cristo. A formação decorreu em Aveiro, semanalmente, durante três anos e cinco meses, incidindo os temas de estudo e reflexão sobre Concílio Vaticano II – História e constituições e Teologia do Diaconado; Pastoral da Palavra e Pastoral Litúrgica; Pastoral sociocaritativa e Sentido pastoral das leis e da disciplina canónica. A seguir à ordenação, os estudos abordaram temas de eclesiologia, teologia do presbitério e teologia do laicado; Moral familiar e Doutrina Social da Igreja; Dinâmica de grupos, Catequética e trabalhos de cartório; Teologia da oração, da vocação e da Liturgia das Horas; Ministério do leitorado, do acolitado e do diaconado. Como prelectores, registamos, entre outros, que deram contributos esporádicos, os seguintes: D. Manuel de Almeida Trindade, D. António Baltasar Marcelino, Padres Georgino Rocha, Querubim Pereira da Silva, Urbino Pinho, Manuel António Carvalhais, José Henriques da Silva, Júlio Franclim Pacheco e Monsenhores Aníbal Ramos e João Gaspar. A formação apoiou-se em retiros, recolecções, encontros de oração e acções de intervenção pastoral e social, com apresentação de relatórios dos trabalhos desenvolvidos e das conclusões conseguidas. Em algumas acções de formação e oração participaram as esposas. Importa sublinhar que, antes da ordenação, D. António Marcelino visitou as famílias dos candidatos, com o objectivo de as esclarecer sobre o passo que o marido e pai estaria disposto a dar, colocando-se ao serviço da Igreja, de forma ministerial. De todas as famílias recebeu a anuência à decisão a tomar pelos candidatos.
Fernando Martins

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As minhas distracções...

João Alberto recebe prémio na Madeira
Ando eu por aqui distraído, tantas vezes fechado na minha tebaida, a ver o mundo pela janela da Net, e nem sinto a chegado do meu amigo João Alberto Roque ao espaço, do tamanho da Terra, da blogosfera. Pois é verdade. Quando saltava, por momentos, de blogue em blogue, de gente amiga e conhecida, dei de caras com os olhos abertos do Pirilampo. Era o blogue do Roque, gritei para os meus botões. E era mesmo verdade. Um escritor gafanhão, laureado na área do conto para crianças e adolescentes, aderiu aos desafios que os blogues oferecem. Que sejas bem-vindo, meu caro. E por cá fico à espera dos teus contos, quiçá das tuas novelas, talvez dos teus romances, de certeza dos teus poemas.
Fernando Martins

O Fio do Tempo

Egas Moniz
A Nossa Casa de Egas Moniz
1. Aprendermos dos valores de quem, da nossa terra, deu “novos mundos ao mundo” é uma essencial tarefa zeladora do património único que nos cumpre preservar. Se não cuidarmos das nossas próprias raízes e dos valores aí reconhecidos quem o fará?! Este gesto devido para com os que ergueram a nossa identidade regional assume-se como um desígnio que não tem fronteiras ideológicas; merece a admiração e o apreço de todos. Em boa hora, no dia de anos (59º aniversário) do 1º Nobel Português do cidadão avanquense Egas Moniz (1874-1955), é lançado envolvente projecto do 60º aniversário da atribuição, ocorrendo a reedição pela autarquia estarrejense da sua obra autobiográfica «A Nossa Casa», cuja 1ª edição data de 1950. 2. Renova-se diante de todos a oportunidade de melhor conhecer António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, na sua matriz de valores familiares, na coragem inspirada de sua vida de trabalho (como investigador, médico, neurologista, professor, político, escritor), na riqueza da simplicidade típicas das pessoas efectivamente grandes. As suas primeiras palavras da autobiografia são: «Este livro é a história de uma família provinciana a que o autor pertenceu.» A infância de Egas Moniz foi difícil, também propiciadora de partir para estudos num seminário da Beira Interior. Um conjunto de acontecimentos familiares tê-lo-ão despertado para o grande compromisso e inadiável responsabilidade de cada dia. 3. Se habitualmente se sublinha a atribuição honorífica do Nobel da Medicina, tem pertinência cada vez mais actual o conhecer e o apreciar dos valores humanos e sociais que estão por trás de génios como Egas Moniz. Esses valores e princípios ultrapassaram a visão do cientista fechado no seu laboratório. Seja a sua intensa actividade cívica despertada quer nos bancos das escolas em educação quer na vida em sociedade. Que os valores da participação e do sentido de Humanidade brilhem bem alto!

O ar que se respira na Gafanha da Nazaré


O deputado municipal José Alberto Loureiro, do PCP, chama a atenção das autoridades da Saúde por terem surgido algumas queixas da população sobre o ar que se respira na Gafanha da Nazaré, anuncia a Rádio Terra Nova. Refere aquele deputado que foi alertado por vários conterrâneos, garantindo “que há qualquer coisa no ar que leva a que pessoas tenham tosse, irritação na garganta e problemas respiratórios”. O alerta de José Alberto Loureiro é pertinente, tanto mais que a Gafanha da Nazaré tem várias indústrias em laboração, algumas das quais do sector químico. E como as pessoas são a nossa maior riqueza, é de prever que os responsáveis pela nossa Saúde estejam atentos, fazendo, periodicamente, as análises ao ar que respiramos. Mais: proponho que essas análises não fiquem arquivadas nos gabinetes, mas sejam postas à luz do dia, de preferência através da comunicação social. 

 FM

Sabia que...

Os blogues, que hoje são aos milhões pelo mundo, nasceram há poucos anos. Em Portugal entraram em 2003 e logo foram adoptados e seguidos também por milhões de portugueses. O meu Pela Positiva nasceu em Dezembro de 2004. E como é sabido, eles conseguem ser, nos tempos que correm, um grande desafio à nossa forma de comunicar, distinguindo-se alguns por terem mais influência que outros meios de comunicação social.

Halloween

Dia das Bruxas
Comemora-se, no dia 31 de Outubro, o Halloween, festividade que remonta ao povo Celta e tem a ver com rituais pagãos, entre nós, chamado Dia das Bruxas. Amada pelas crianças que vêem, neste dia, um escape para a sua irreverência e desculpa para pregar partidas, o Sweet or treat, confirma este fenómeno, é simultaneamente contestada e repudiada por muitos outros. Alegando que não tem nada a ver com a nossa cultura, contestam uns tantos que estamos a sofrer uma aculturação, em relação aos povos de origem anglo-saxónica, nomeadamente dos EUA, donde foi importada esta celebração. Materializando-se numa série de objectos comercializados profusamente pelo comércio, tem a sua expressão e simbologia máximas na utilização das abóboras. Estas são descarnadas, abre-se-lhes uma tampa em cima e desenha-se uma cara, pela excisão de pequenos pedacinhos que correspondem aos olhos, nariz, boca. Dentro das mesmas é colocada uma vela e aí temos o que nos países de Língua Inglesa chamam, o Jack-o’-Lantern! Esta figura bizarra e fantasmagórica era colocada em locais frequentados, mas pouco visíveis. Este ritual acontecia no Outono, em plena época das colheitas. Reportando-me aos meus tempos de juventude, e porque nasci no século passado, na época áurea dos Beatles, evoco algo que, pela sua similitude, merece a minha referência. Terminada a colheita do milho, que por estas terras das Gafanhas tinha um cultivo muito abundante, procedia-se ao seu acondicionamento: primeiro, fazia-se a desfolhada, aqui para nós designada por desmantadela, seguida da debulha, por debulhadoras mecânicas. Finalmente, depois de permanecer na eira por vários dias, sob os raios do sol escaldante, para ficar completamente seco, era armazenado em celeiros próprios, de grandes proporções, aqui chamados caixas do milho. Quando se viam os campos despidos, o milho recolhido e as abóboras colhidas e arrumadinhas em linha, por cima dos telhados, acontecia esta cena tão habitual, quanto insólita. Os membros mais jovens das famílias dos agricultores, ou semiagricultores, dedicavam-se a esta tarefa invulgar: desventravam as abóboras e construíam cabeças-fantasma, com uma vela dentro. Acabada a operação, punham a tampa na abóbora e iam colocá-la nas encruzilhadas dos caminhos e em sítios esconsos. Remontando às origens primitivas da utilização destas “lanternas”, ressalta aqui um paralelismo entre a tradição anglo-saxónica e estes costumes de terras gafanhenses. Isto foi vivenciado por mim, mas é possível que haja relatos orais mais aprofundados, desta mesma tradição, aqui na nossa terra.
Madona

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