sábado, 6 de julho de 2013

Fonte de alegria

A ALEGRIA, FRUTO DA MISSÃO



«O envio dos discípulos é dirigido a todos. O número 72 comporta este símbolo. Eram os povos conhecidos. Neles, está toda a humanidade. A missão é universal. Realiza-se na reciprocidade de dons: oferecer o que cada um tem de valioso e, simultaneamente, receber a oferta que expressa o ser do outro. Todas as culturas estão dotadas de bens apreciáveis, todas as religiões contém expressões e rituais de grande significado. Também as confissões católicas/Igreja encerram ricas mensagens de humanização da pessoa e das sociedades, criam laços de fraterna convivência entre os seus membros, configuram, de modo sacramental, a pessoa e obra de Jesus Cristo prosseguida pelo seu Espírito na Igreja. Entrar em comunhão com os valores humanos e valorizar a originalidade fiel do Evangelho, eis o desafio da missão católica.»

Georgino Rocha

A coragem

"Eu aprendi que a coragem não era a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele."

Nelson Mandela (°1918)


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O Papa tornou-se humano

Cem dias de Francisco: a mudança a caminho




«E a revolução está em marcha. De modo natural, de tal modo natural que se fica espantado por ser notícia precisamente o que não devia sê-lo. Por exemplo, desejar "boa noite", "bom descanso", "bom almoço" ao povo. O Papa tornou-se humano, vendo-se claramente que o seu desejo e preocupação é o bem-estar, a saúde, a alegria de todos.»

Anselmo Borges


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Calor




Calor, praia, esplanada, refrescos e banhos com farol à vista. Aproveitar enquanto há.

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Papa Francisco



Seguidores ou simples admiradores?



«O Papa dá-nos também um exemplo eloquente de que não veio para destruir o que está feito e responde às urgências do Reino, nem para passar por cima de quem o fez ou promoveu, sejam os papas seus antecessores ou outros, como se com ele é que tudo, finalmente, estará bem. Já disse, de muitos modos, que, acima da sua pessoa, está o Senhor, o único a quem a Igreja tudo deve. O único a merecer aplausos, dentro ou fora dos templos. O único ao qual os crentes são chamados a seguir e a ser fiéis.»

D. António Marcelino

Liberdade

PARA PENSAR...

"Se a liberdade está hoje acorrentada ou humilhada, não é porque seus inimigos usaram a traição, mas porque seus amigos pediram demissão."

Albert Camus (1913 - 1960)

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terça-feira, 2 de julho de 2013

Palhaçadas e tristezas





Hoje, os portugueses estão como as pedras. Uns a rir e outros a chorar. Os que se riem refletem as palhaçadas dos políticos que nos (des)governam. Os que choram sentem as desgraças em que estão uns milhões de portugueses, sem grande futuro à sua frente. Haja calma e esperança em dias melhores. São os meus votos.



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Chefe Custódia Bola

“Não há escutismo sem religião”



Custódia Caçoilo Bola, professora aposentada do Ensino Básico, é chefe do CNE (Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português) há 35 anos, 25 dos quais ao serviço da 1.ª Secção (Lobitos). Envolveu-se no escutismo em 1978 a convite do Padre Miguel Lencastre, prior da nossa paróquia entre 1973 e 1982, e assume que «o escutismo é para toda a vida, mesmo quando cessa a atividade de dirigente».
A chefe Custódia recorda a equipa dirigente que se preparou para trabalhar com os Lobitos, constituída por si própria, Madalena Matias e Céu Lopes e, ainda, Eunice Bola, que entretanto se mudou para o grupo júnior. Seguiu-se a necessária formação específica para a 1.ª Secção que se estendeu por dois anos, pois no escutismo, a maior organização universal para a infância e juventude, nada se faz de improviso. Baden-Powell, o fundador constante e justamente recordado, sempre defendeu a preparação integral dos jovens através do jogo e da vivência ao ar livre, em contacto com a natureza e no respeito pela pessoa humana, pelos animais e pelos valores alicerçados na fé em Deus, defendidos, no caso do CNE, pelo catolicismo. «Não há escutismo sem religião, seja ela qual for», sublinhou a nossa entrevistada.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Visitar os pais

Para se pensar no assunto...


Adultos chineses 
obrigados por lei a visitar os pais

«A Lei dos Direitos dos Idosos entrou em vigor esta segunda-feira na China e obriga os filhos adultos, tenham que idade tiverem, a visitarem os seus pais. Quem não cumprir é multado e pode ir para a prisão.
Na base desta lei está a ideia de que os idosos não devem ser negligenciados e que os filhos devem preocupar-se com as suas necessidades.
De acordo com as estatísticas oficiais, em 2010 mais de 178 milhões de chineses tinham 60 ou mais anos. No final de 2030, de acordo com as previsões, esse número terá duplicado. E à medida que a população envelhece as histórias de negligência para com os mais velhos aumentam.»

Ler no PÚBLICO



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Coimbra

01.07.2013

Dia do antigo estudante de Coimbra

Jardim da Sereia

Quem, no percurso da sua vida académica, teve o privilégio de ter passado pela velha Lusa Atenas, recentemente, elevada a Património Mundial da Unesco, sentirá, hoje, uma grande nostalgia.
Coimbra é capital da cultura portuguesa, berço da 3ª universidade mais antiga de toda a Europa e da famosa biblioteca joanina, cujo interior exibe a beleza da madeira exótica oriunda do Brasil.
Por ela já passaram milhares de estudantes, gente que se tornou famosa nos mais diversos quadrantes, que ocupou lugares de destaque, na sociedade civil, nas ciências e nas artes, enfim, um repositório de celebridades.

Recordações de Coimbra
É essa cidade cheia de história, de magia, de sortilégio...e recordações gratas, que hoje evoco, nesta efeméride.
A mais antiga recordação dos meus tempos académicos foi o ingresso, como caloira, num mundo inteiramente novo, aonde cheguei carregada de sonhos, ilusões e também...do seu “enxoval” próprio. A estudante fazia-se acompanhar do uniforme, fato preto, camisa branca com gravata e a emblemática capa de estudante. A somar a este conjunto, estava a indispensável pasta preta de couro, em que a bolsinha interior/porta-moedas, era revestida de cetim, da cor das fitas e do anel de curso, no meu caso azul elétrico. Sou fã da cor azul, em todos os seus cambiantes... inclusive, o azul celeste, nestes dias de verão escaldante! Era tradição desta academia, a pasta ser oferecida pela madrinha. Quando abordei a minha, senti total abertura e recetividade, mesclada de um certo orgulho, por estar a perpetuar uma tradição de longa data. Sempre encontrei, na família, pessoas de espírito aberto! 
Outra tradição, a praxe, é um dos aspetos mais polémicos da vida académica. Com início na Universidade de Coimbra, surgiu como forma dos mais velhos integrarem os recém-chegados estudantes, os caloiros, num ambiente hierarquizado.

Fantoches


Armando Ferraz, 
um artista popular

Armando Ferraz


A Gafanha da Nazaré pode orgulhar-se de ter entre os seus naturais um artista popular que, mesmo iletrado, se tornou famoso. Foi, decerto, um dos últimos fantocheiros, ao jeito daqueles que andavam de feira em feira a exibir a sua arte. Era ele Armando Ferraz, que morava no «canto dos zanagos», perto do “Zé da Branca”, onde convivia com amigos, saboreando um qualquer aperitivo ou digestivo.
Trabalhava na JAPA e distinguiu-se, entre nós, como artista um pouco de tudo. Foi ensaiador de ranchos e marchas, sendo exímio na preparação de encadeados ou entrançados. Mas a sua arte preferida, aquela que levou até ao fim da vida, foi a dos fantoches, também chamados robertos.
Calcorreou arredores da nossa terra, ensinou na Universidade de Aveiro, aos futuros professores e educadores, as suas habilidades na confeção do necessário para apresentar os fantoches, embrulhados em estórias que ele muito bem sabia urdir e exibir como poucos.


POBREZA

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES NO PÚBLICO



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domingo, 30 de junho de 2013

O drama dos velhos

CRÓNICA DE VASCO PULIDO VALENTE
NO PÚBLICO DE HOJE


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sábado, 29 de junho de 2013

Mandamentos no Século XXI

O sétimo mandamento 
e a parábola de Francisco


"A quem rouba pouco chamam-lhe gatuno e metem-no na cadeia; pelo contrário, a quem o faz em grande escala chamam-lhe grande financeiro e recebe todo o tipo de elogios e felicitações pelo seu espírito empresarial." Quem isto escreve é um filósofo espanhol que, embora ateu e anticlerical, muito estimo: Fernando Savater, que acaba de publicar um pequeno livro de reflexão sobre - é este o título - Os Dez Mandamentos no Século XXI.

Anselmo Borges

Bucólica



Cada vez, estou mais cética! Quase poderia engrossar os seguidores de Sócrates, o filósofo, quando proferiu, para grande espanto dos seus contemporâneos, a frase lapidar – “Eu só sei que nada sei!”
Vem isto a propósito da negação daquilo que sempre assumi como verdadeiro: Não há afetos, no mundo vegetal!
Na verdade, começo a ter dúvidas muito insistentes, sobre uma “cena” que vi na horta e que refuta, por completo a afirmação acima transcrita – um feijão de trepar, completamente abraçado a uma couve galega! Nem sequer escolheu couve portuguesa, preferindo o produto nacional. Também não se agarrou a uma sevilhana... cheia de salero, mas sim a uma galega!
Lá diz o povo, que “De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento!”, mas o descarado feijão enroscou-se todo dengoso, em volta do corpo elegante da sua vizinha couve.
Era o que estava ali, mais à mão de semear! – dirão os mais céticos como eu, que até à visualização deste requebro, não acreditava em afetos ou sentimentos, no mundo vegetal. Ou... será a minha paixão pela Botânica, que desde tenra idade me encantou e absorveu, no seu estudo académico, me faz criar estes “romances” na horta que cuido e alimento com carinho?
Desde que vi estas criaturas tão embevecidos, num tão estreito amplexo, que passei a confirmar a minha suprema ignorância e a dar razão ao nosso amigo Sócrates!
Eu... que até pensava que sabia alguma coisa do mundo das plantas, rendo-me à filosofia socrática e atesto: só sei, que nada sei!

Mª Donzília Almeida
28.06.2013



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A entrega total


Livres para seguir Jesus



«Livres para servir, sem o peso da memória nem a angústia da profecia. Livres para seguir os passos do Mestre e pautar a vida pelos seus ensinamentos. Livres para amar Deus e o seu Reino, já presente nas situações humanas, mas em germinação constante até à maturação plena.»

Georgino Rocha


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Envelhecimento ativo



«Complementar a tudo quanto se possa dizer e fazer, penso que é pertinente dar mais vida à vida dos idosos. Deixá-los entregues a si próprios, marginalizados ou esquecido, é um crime de lesa-humanidade. Será difícil, em alguns casos, motivar os mais velhos para que continuem ativos, envolvidos nas suas comunidades, mas não será impossível. Tenho para mim que os mais velhos são autênticos livros abertos que é preciso ler. As suas vivências profissionais, culturais, sociais, desportivas, espirituais ou outras têm de ser partilhadas, na perspetiva de que ninguém será tão pobre que não tenha nada para dar, nem tão rico que não tenha nada para receber.»

Ler todo o texto aqui

Nota: Texto elaborado para a revista "Comunicar" da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo do mês de junho de 2013.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

“NAU XXI”

Uma revista sobre o mar




Iniciei no domingo a leitura de uma nova revista dedicada aos assuntos relacionados com o mar, de valor indesmentível. Trata-se da revista “NAU XXI”, que se apresenta de periodicidade mensal ao preço de 5 euros, apostando em áreas tão importantes como ciência, desporto, ambiente, arquitetura, moda, debate, cultura e viagens. 
A sua oportunidade surge numa altura em que Portugal, que tem andado, por imposição da UE, de costas voltadas para o oceano e suas indiscutíveis riquezas, se questiona sobre o regresso às nossas origens marítimas, como forma de recuperar o tempo perdido, por razões políticas, difíceis de compreender. Aliás, o diretor, Ricardo Serrão Santos, em editorial intitulado “Portugal ao reencontro das graças do mar”, considera-se «um privilegiado por estar a viver numa época em que Portugal reconsiderou a sua relação com o mar». 

"FRANCISCO"




"Quando um homem chamado Jorge se apresentou ao mundo como "Francisco", muitíssima gente pareceu esperançada com aquela escolha onomástica. Um milénio antes, um homem chamado Giovanni tinha-se chamado "Francesco", talvez por amor às coisas francesas. E a sua mensagem ainda ecoa entre crentes e não-crentes, de tal modo que há três meses parecia que éramos todos franciscanos."

Pedro Mexia, no EXPRESSO


Pode ler aqui

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terça-feira, 25 de junho de 2013

O verão aí está

Costa Nova do Prado
Andava eu a queixar-me do verão que tardava... quando ele, afinal, estava mesmo a chegar. E chegou realmente com calor escaldante. Penso que para ficar. De tal forma chegou, que as águas e as aragens refrescantes já nos convidam apressadas para visitas frequentes. As nossas praias aguardam-nos.

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