quinta-feira, 18 de abril de 2013

Índia: país multicultural

Vestígios da presença portuguesa por toda a parte
Maria Donzília Almeida

Esperando o nascer do sol no Ganges
Desde que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, que a curiosidade lusitana jamais parou de se imiscuir neste destino exótico. A minha concretizou-se em 2008, mas optei por outro meio de transporte, diferente do utilizado pelo navegador português, Vasco da Gama. Mais veloz, poupando-me ao enjoo e ao escorbuto, caso contrário gastaria mais que o período de férias, concedido pelo patronato! 
Uma jovem (!?) democracia, desde 1947, apenas dois anos, mais velha que a autora destas linhas. Uma economia emergente, a 10ª no ranking mundial. De todos os contrastes verificados neste país do extremo oriente, desde o exotismo das gentes, ao esplendor dos monumentos, do Kamasutra aos palácios dos marajás, vou evocar aqueles que são já, uma marca nos roteiros dos agentes turísticos. 
Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está, por detrás, deste inigualável monumento. O Taj Mahal é uma ode ao amor e representa toda a eloquência deste sentimento. Durante séculos, inspirou poetas e outros artistas, que tentaram captar a sua magia em palavras, cores e música. Multidões de viajantes têm cruzado continentes inteiros, para ver esta esplendorosa beleza, poucos lhe ficando indiferentes.

Cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana

Interpelação do Papa à Igreja e toda a hierarquia 
 António Marcelino 

António Marcelino


Com toda aquela corte de gente a rodeá-lo, cardeais, bispos, monsenhores e padres a sonhar carreira na Cúria Romana, que continuam com as suas vestes coloridas e vistosas, e a não quererem mudar, como se sentirá o Papa Francisco? Com o desconforto de quem espera? Com a normal compreensão e paciência de quem respeita? Mais voltado para mostrar que para falar? Todas as hipóteses se podem formular. Mas a pergunta é pertinente, dado que ele optou, desde o primeiro momento, pela simplicidade no viver, no vestir, no calçar, no comunicar, no relacionar-se, como que a querer dizer que coisas supérfluas e vistosas que choquem não são com ele e a sua opção é a simplicidade e a disponibilidade de quem serve. 

Gafanha da Nazaré é cidade há 12 anos


Comemorações do 12.º Aniversário 



Amanhã, dia 19 de abril,  assinala-se o 12.º Aniversário de Elevação da Gafanha da Nazaré a Cidade, com um conjunto de ações que marcam a data, honrando a década passada e o futuro que juntos queremos continuar a construir a cada dia. 
O Programa das Comemorações, que está centrado em visitas de trabalho tendo a Educação, o Desporto e a Regeneração Urbana como temáticas, é o seguinte: 

08.30h – Hastear das Bandeiras (junto à Sede da Junta de Freguesia); 

09.00h – Visita à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré; 

10.30h – Visita ao Grupo Desportivo da Gafanha; 

11.30h – Apresentação do Projeto de Qualificação Urbana no terreno do  antigo Mercado da Gafanha da Nazaré (no local da obra). 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Os generosos ficam na memória do povo

OS BOLSOS DA MORTALHA
António Marcelino

Ao denunciar os que enriquecem por caminhos sujos e de corrupção, o Papa Francisco recordou uma palavra da sua avó que ela dizia com a sabedoria de mulher humilde, mas realista: “As mortalhas não têm bolsos”. Ao ouvir lembrei-me de uma quadra popular, ao jeito do António Aleixo: 

“Tenho uma viagem marcada
 Fazê-la, quando, não sei
 Do que tenho não levo nada
 Levo tudo quanto dei”

Não falta gente a pensar que a mortalha tem bolsos a abarrotar, e que é perdido o que se reparte e dá aos mais pobres de tudo. A alegria de dar, recorda a Bíblia, é maior do que a de receber. E eu acrescento: é maior do que a de guardar avaramente o que se tem a mais. Não faltam exemplos a confirmá-lo ao longo da história. Ainda hoje, quem fica, de modo grato, na memória do povo? Os avarentos e forretas ou os generosos e disponíveis? A vida tem a missão de nos ensinar. Ela realiza-se na história de cada um e a história, para quem a souber ler, será sempre a mestra de vida.


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COIMBRA: 17 de abril de 1969

Alberto Martins levanta-se e pede a palavra
Maria Donzília Almeida
Desde tenra idade, que a vida me foi preenchendo com acontecimentos marcantes. Neste dia, evoco o meu ano de caloira na Academia de Coimbra, em que foi lançado o embrião daquilo que viria a nascer, em Abril de 1974.
Há 44 anos atrás, era eu uma jovem de 19 anos, a dar os primeiros passos na senda de Minerva, postada ali, em grande plano, no átrio da Faculdade de Letras.
Naquela manhã primaveril de 17 de abril de 1969, por ocasião da inauguração do Edifício das Matemáticas, a cidade de Coimbra estava em polvorosa. Vieram, a Coimbra, os Ministros das Obras Públicas, da Educação, o Prof. Hermano Saraiva e o então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.

Passos Coelho e Seguro com encontro marcado


Portugal enfrenta um momento crucial. Pelas notícias que nos chegam, estamos a ficar mal na fotografia, com o precipício mesmo ali ao lado. Seria bom que Passos Coelho e António José Seguro se unissem para salvar o país da bancarrota. Na impossibilidade de se construir um Governo de Salvação Nacional, que implantasse um esquema que respeitasse o ser humano, ao menos que os partidos da área da governação se entendam para bem de todos e para fazerem o necessário e possível depressa e bem. Será viável? Eu gostaria que fosse, mas...
O problema da falta de entendimento está, a meu ver, no orgulho que todos alimentam e levam à prática. Cada líder, neste caso Passos Coelho e Seguro, senhor da verdade toda, da honestidade toda e da solução única, procura apenas empoleirar-se no poder para si e seus clientes, menosprezando o povo português. Custa-me dizer isto, mas tenho quase a certeza de que as posições de raiva entre um e outro, ou entre uns e outros, vão permanecer intocáveis. Depois, se a democracia se deixar arrombar, não se queixem. O povo português tem de começar a perceber que há gente nos poderes sem capacidade para o diálogo.

DESEMPREGO: O grande drama de Portugal

Padre Lino Maia


«O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) afirmou hoje à Agência ECCLESIA que o desemprego, “o grande drama de Portugal”, diminui a esperança e aumenta a depressão, o vício e a marginalização.
Com a falta de trabalho “as pessoas ficam mais deprimidas, mais sujeitas a criarem vícios e também mais marginalizadas, dado que uma pessoa desempregada perde um grupo de relações e não está em condições de criar novos laços”, sublinhou o padre Lino Maia.
Quem não tem ocupação profissional “perde a esperança porque um desempregado é alguém que, provavelmente, não encontrará trabalho nos próximos anos”, acrescentou o responsável à margem do seminário ‘Pobreza e Direitos Humanos’ que decorre esta terça-feira na Assembleia da República, em Lisboa.»

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Para conhecer o Papa Francisco

"Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio": 
família, vocação e escolhas culturais, da leitura, 
à dança, do cinema ao futebol



«"Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio", lançado esta terça-feira nas livrarias pela Paulinas Editora, é o resultado de uma entrevista ao arcebispo de Buenos Aires originalmente publicada em 2010 na Argentina.
«Não se trata apenas de uma biografia, mas é um testemunho direto, em primeira pessoa, onde o novo papa dá a conhecer os acontecimentos que marcaram a sua vida, traçando um impressivo auto-retrato», refere a nota de apresentação.
A conversa, que se prolongou por vários meses, é dirigida pelos jornalistas Sergio Rubin, argentino, e Francesca Ambrogetti, italiana.
Apresentamos um dos capítulos da obra, onde Bergoglio fala sobre episódios da infância, família, vocação e as escolhas culturais, da leitura à dança, do cinema ao futebol.»

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Dia Mundial da Voz - 16 de abril



Neste dia especial, não declamo, nem reclamo, mas proclamo
Maria Donzília Almeida

Numa passagem meteórica pela cidade do Mondego, onde revivo sempre, com nostalgia, memórias da juventude, quis a sorte que me cruzasse, no mesmo hotel, com um médico muito jovem. Também fez estudos nesta urbe universitária e apesar da sua ainda curta vida, protagoniza já, uma carreira brilhante e vaticina-se-lhe um futuro promissor.
Neste dia especial, não declamo, nem reclamo, mas proclamo, de viva voz, umas palavrinhas singelas, mas de grande significado e admiração, para com o nosso herói.

Miguel Augusto Trigo Ribeiro

Dr Miguel Augusto Trigo Ribeiro

Especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. 
Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 
Formação específica em Cirurgia da Mama estética e reconstrutiva na Unitá Operativa Complessa di Chirurgia Plastica Ricostruttiva – Istituto Nazionale per lo Studio e la Cura dei Tumori em Milão. Curso de Cirurgia Nasal Estética e Reco2nstrutiva no Centro Médico Teknon em Barcelona. Curso de Cirurgia do Rejuvenescimento Facial no Ilustre Colégio Oficial de Médicos em Madrid.Assistente Hospitalar do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo-Facial do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.


Médico cirurgião
Inventa harmonia
Gerando beleza
Um escultor!
Em carne natural
Levanta o moral!

Transforma a tristeza,
Reacende a alegria,
Irradia juventude!
Gere a decrepitude
O herói da cirurgia!

Maria Donzília Jesus Almeida
16 de abril de 2013

OS "CHEIOS DE SI"

Os tais comentadores desempregados da política ou à espera de nela encontrarem um lugar ao sol sabem de tudo e mais alguma coisa... De tal maneira que, antes de abrirem a boca, já sabemos o que vão dizer.


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segunda-feira, 15 de abril de 2013

PÚBLICO: CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES






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Dois gafanhões perfilam-se nas autárquicas



Que eu saiba, já há dois gafanhões candidatos às autárquicas. Outros surgirão, decerto. Ribau Esteves será o candidato do PSD à Câmara Municipal de Aveiro, mudando, portanto, para o município vizinho, se vencer, obviamente. Fernando Caçoilo, vice-presidente da Câmara de Ílhavo, durante os mandatos de Ribau Esteves, passa a candidato natural do PSD à autarquia que tem servido. Aos dois desejo os maiores êxitos políticos e pessoais. 
De outros falarei quando souber das suas candidaturas. 
O serviço público, político ou outro, merece-me o maior respeito. Quem se candidata a estes cargos, por espírito de missão, pois só assim o entendo, deve suscitar em nós, os eleitores, o apoio possível, mesmo que esse apoio se possa traduzir em crítica pela positiva. Como, aliás, gosto de pautar a minha intervenção pública.

sábado, 13 de abril de 2013

Almoço de antigos alunos da EICA


Para mais tarde recordar
A alegria da juventude
As conversas de sempre

No cenário único da Costa Nova, hoje, dia de sol quente e luminoso, participei no XIX almoço de antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro). O restaurante Marisqueira, com a sua já conhecida lhaneza de trato, proporcionou um encontro agradável para os convivas degustarem, com prazer e animação, acepipes saborosos: Carapauzinhos fritos, presunto bem curado, galeota à maneira, amêijoas à Bulhão Pato, creme de legumes para serenar o estômago, bacalhau com batata assada, sobremesa e café, tudo bem temperado. O prato especial foi a conversa, variada e apetitosa, ao sabor da maré, com estórias que nunca mais acabam, ano a ano renovadas, ano a ano prometidas, porque é preciso alimentar a chama do convívio, da fraternidade que a todos anima, porque é necessário afugentar enxaquecas e males que a idade traz, criar coragem que a vida nos convida a manter, alegria que urge cultivar. 
Cabelos brancos? Peles enrugadas? Pernas trôpegas? Ouvidos que não captam tudo? Corações que se tornaram frágeis? Que importa isso, se os sorrisos se mantêm, se as amizades persistem, se a vontade de estar e de continuar na luta cresce dia a dia, se o companheirismo é mola-real da nossa existência? 
Para o próximo ano, se Deus quiser, voltaremos à mesa da fraternidade, ponto de encontro dos presentes e dos ausentes, que os primeiros saberão recordar. Como hoje aconteceu.

PARA OS AMANTES DA HISTÓRIA

NA ILUSTRAÇÃO PORTUGUEZA - Setembro de 1919




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É com Fé que todos somos homens, quando o somos.


Óscar Lopes e o Transcendente
Anselmo Borges

Óscar Lopes

Figura cimeira da cultura portuguesa do século XX, Óscar Lopes deu contributos fundamentais para a linguística, a crítica literária, a história da literatura. Falámos várias vezes. Em 1970, convidei-o para uma "mesa redonda" sobre "a crise da fé hoje", na qual também participou o bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes. O que aí fica é uma homenagem ao pensador e professor, a partir dessa "mesa redonda".

D. António Ferreira Gomes, que tinha chegado havia pouco tempo do exílio, revelou que tinha "uma cartinha muito breve do Sr. Dr. Óscar Lopes (não combinámos nada), em que diz que a sua participação seria "um depoimento na primeira pessoa do singular acerca daquilo que durante 50 anos julgo ter crido a partir de um fervoroso catolicismo de infância. Apenas desejaria descobrir o melhor de mim mesmo no melhor catolicismo de hoje, e contribuir para tudo aquilo que deveras nos transcende"." E o bispo do Porto acrescentou: "Nós sabemos que a maior parte da nossa boa gente não transcende. Muitas vezes para o povo a religião no geral não significa nada de transcendente." E, depois de denunciar a religião das promessas, a religião utilitária, afirmou: "A religião cristã, entretanto, o limiar diferencial da religião cristã começa quando alguém se debruça sobre o outro, quando alguém se volta para aquilo que o transcende, seja o outro neste mundo, seja o outro absoluto (a relação ao outro absoluto é exactamente também a relação ao irmão). Por conseguinte, eu tenho para mim que quem procura pôr-se deveras em relação com aquilo que nos transcende está numa atitude religiosa. Desculpe, Senhor Doutor, se o ofendo." E Óscar Lopes: "De modo algum."


“Rapazes, tendes alguma coisa de comer?”


JESUS ORIENTA OS DISCÍPULOS EM MISSÃO
Georgino Rocha

Mar Tiberíades


O mar de Tiberíades é cenário aberto e expressivo da acção de Jesus ressuscitado. Acção que nos chega em forma de narrativa com fundo histórico e/ou carácter simbólico. A que faz o relato da aparição/manifestação de Jesus aos discípulos pescadores pertence a este tipo de narrativas e comporta uma mensagem qualificada.

Antes de serem discípulos, alguns dos que seguiam Jesus eram pescadores de profissão, conhecendo bem os tempos e as marés favoráveis, o rumo previsível do peixe em movimento e, consequentemente, as horas propícias para a sua captura. Também lhes eram familiares a barca do trabalho, as redes da esperança, o saco repleto de sonhos alcançados ou de desejos adiados. Esta sábia experiência perdura mesmo durante o acompanhamento de Jesus em que tantas surpresas aliciantes acontecem. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Promover a Renovação da Igreja Católica



«Formar comunidades que sejam autênticas escolas de vivência da fé e da comunhão, gerando entre todos os seus membros laços de fidelidade, de proximidade e de confiança, que se traduzam no serviço humilde da caridade fraterna. É este o caminho para avivar o sentido de pertença à comunidade e para fortalecer os laços da comunhão, que é a primeira forma de missão, de acordo com a Palavra de Jesus, Bom Pastor: «Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De acordo também com a forma de viver das primeiras comunidades cristãs.»

quinta-feira, 11 de abril de 2013

No Povo de Deus todos têm vocação própria

Referências para a renovação e solução dos problemas pastorais 
D. António Marcelino 

António Marcelino

O novo Papa acordou muita gente para a renovação da Igreja e para a urgência de soluções para os problemas das comunidades cristãs. As propostas que aparecem, mais de cariz tradicional, não coincidem com os caminhos que o Papa Francisco propõe e mostra. Deve procurar-se luz onde existe, não onde ela foi perdendo o seu brilho. 

Não é fácil a desmontagem de ideias feitas e experiências vividas em tempos que não estes. O mesmo se passa com as instâncias políticas europeias e nacionais, onde predominam os interesses nacionais e partidários, que empurram sempre para becos de saída difícil. Na Igreja, porém, pela sua natureza e objetivos da missão, as referências têm outra dimensão. A menos que os interesses particulares abafem os comuns, mais abertos à verdade objetiva. 

ENCONTROS IMPROVÁVEIS NO VATICANO

NO PÚBLICO DE HOJE



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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bom tempo no fim do mês

«No princípio ou no fim, costuma abril ser ruim»

Tendo em conta o provérbio, apoiado na milenar experiência do povo, que não tinha outra forma de registar os seus conhecimentos, vamos acreditar que no fim do mês estará bom tempo, com a primavera esperada e desejada há muito. O abril ruim deve estar a passar...

Rádio Renascença completa 76 anos

Os meus parabéns à RR e a todos quantos a animam dia após dia, desde há 76 anos. É um exemplo, claríssimo, de sucesso, para bem do nosso país e dos portugueses.



«A Renascença completa hoje mais um aniversário: já lá vão 76 anos desde que foi para o ar. Deste modo, fecha-se o ciclo das bodas de diamante, que começou há um ano e que incluiu diversas iniciativas, como uma lotaria nacional e o concerto de José Carreras, passando ainda pela plantação de 75 mil árvores. 
Durante este ano, a Renascença foi também condecorada pelo Presidente da República, tornando-se no primeiro órgão de comunicação privado a ser receber a distinção. 
Hoje, a data é assinalada com uma missa de Acção de Graças, às 18h00, na igreja de São Domingos, em Lisboa. A cerimónia vai ser presidida pelo Padre Vítor Gonçalves, assistente espiritual da emissora católica portuguesa.»

Nota: Texto e foto do site da RR


segunda-feira, 8 de abril de 2013

DIA MUNDIAL DOS CIGANOS - 8 de abril

A caravana lá vai a caminho...



A MAIOR MINORIA DA EUROPA
Maria Donzilia Almeida

Incómodo para uns, polémico para muitos, o tema despertou a minha atenção, desde que foi inscrito no meu ambiente de trabalho.
A temática dos ciganos começou a despertar-me interesse, quando lidei, de perto, com esta minoria étnica, tão significativa. A minha relação com eles, sempre se pautou por uma grande cordialidade e respeito mútuo, em que o trabalho fluía sem impedimentos ou quaisquer constrangimentos. Despertando no comum dos mortais os mais contraditórios sentimentos, são uma camada de gente, muito peculiar, que tem suscitado estudos aprofundados, no sentido duma maior compreensão e consequente integração.
As populações ciganas, atualmente espalhadas por todo o continente europeu são muito diferentes entre si. Todas têm, contudo, em comum, uma única população ancestral, como prova agora o estudo do seu ADN.

Fórum da Juventude e a responsabilidade cívica

Vereadora Beatriz Martins em entrevista ao Timoneiro 

Vereadora Beatriz Martins canta e ajuda a cantar

O Polo da Gafanha da Nazaré do Fórum Municipal da Juventude (FMJGN), de braços abertos e acolhedores no Centro Cultural da nossa cidade, é razão primeira da entrevista que a Vereadora Beatriz Martins, responsável por este setor, concedeu ao Timoneiro. Trata-se de um serviço dinâmico, que acolhe mensalmente 500 jovens, entre as 10 e as 18 horas, de segunda a sexta-feira. 
A riqueza e a importância das iniciativas e projetos que no FMJ se desenvolvem são por demais evidentes, representando, sem dúvida, uma preciosa ajuda para o desenvolvimento integral da juventude. E se é verdade que nos polos do FMJ tudo está concebido para que os jovens estejam plenamente empenhados no que se planifica e faz, importa reconhecer a mais-valia que significa a cooperação da comunidade em geral. Esta entrevista foi conduzida por Fernando Martins, via e-mail. 

O que é e o que pretende a CMI com o Fórum da Juventude? 

— Com a criação do Fórum Municipal da Juventude a CMI pretende prosseguir com uma política de juventude próxima dos Jovens do Município. Neste âmbito surgem os investimentos na construção de novos equipamentos, na criação destes serviços, programas e iniciativas com o intuito de acrescentar mais-valias à formação pessoal e ocupação do tempo livre com qualidade. 

Importa contribuir para a formação, informação e entretenimento dos nossos jovens. 

sábado, 6 de abril de 2013

A ARROGÂNCIA DE QUEM VIVE DE BARRIGA CHEIA

António Marujo,
no DN

"Há uma coisa que não dará para aguentar, claro: a arrogância de quem vive de barriga cheia, achando que só eles é que trabalham e lutam pela vida. Já tínhamos percebido que grande parte da classe política vive em circuito fechado, sem conhecer a vida real das pessoas. Agora, percebemos também que, para boa parte da classe empresarial, as pessoas são apenas factores de produção. Servem apenas para lhes dar dinheiro a ganhar, a eles que, eles sim, são cultos, dinâmicos e trabalhadores.
Se preferirem, podem trocar antes o vosso salário com um sem-abrigo que receba ou não os trocos do "Rendimento Social de Inserção" (que não é social e não insere ninguém, ao contrário do que acontecia quando foi criado como Rendimento Mínimo Garantido). Desse modo, podem juntar ao baixo salário (uma experiência de contorcionismo) a experiência radical de ir à "sopa dos pobres" ou dormir com cartões à entrada de um prédio."


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Estranho aviso





Nas minhas deambulações por aí, um pouco longe da Gafanha da Nazaré, encontro por vezes avisos e dísticos no mínimo curiosos. Como o que ilustra esta mensagem. Por que razão foi necessário escrever, de forma que pudesse ser lido, este aviso? Será que a habitação modesta indiciaria sinais da impossibilidade de alguém viver nela? A porta, com a caixa do correio, não seria prova suficiente?

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