Faleceu um homem que me habituei a respeitar e a admirar pela lucidez do seu espírito, pela simplicidade contagiante do seu carácter e pelo saber multifacetado que o caracterizou. Ouvi-o algumas vezes e registei a forma como tornava simples o que para outros seria normalmente complexo. O seu currículo, académico, cultural, político e social, é por demais conhecido, pelo que me dispenso de o apresentar aqui.
Quando ouvi a notícia da morte de Barbosa de Melo, veio à minha memória a sua intervenção no Congresso Nacional dos Leigos que se realizou em Fátima em 1988. Posteriormente, apresentou o mesmo tema no Congresso de Leigos da Diocese de Aveiro. Nesses congressos, em que abordou a questão “Participação dos Leigos na missão da Igreja para o mundo”, não olvidou a importância dos meios audiovisuais. E adiantou: «Frequentemente dou comigo a pensar que, se o Evangelho fosse escrito hoje, a última tentação de Cristo no deserto ficaria redigida assim: “por fim, o demónio disse: dar-te-ei um minuto na televisão por dia, se prostrado me adorares.”»
Quando ouvi a notícia da morte de Barbosa de Melo, veio à minha memória a sua intervenção no Congresso Nacional dos Leigos que se realizou em Fátima em 1988. Posteriormente, apresentou o mesmo tema no Congresso de Leigos da Diocese de Aveiro. Nesses congressos, em que abordou a questão “Participação dos Leigos na missão da Igreja para o mundo”, não olvidou a importância dos meios audiovisuais. E adiantou: «Frequentemente dou comigo a pensar que, se o Evangelho fosse escrito hoje, a última tentação de Cristo no deserto ficaria redigida assim: “por fim, o demónio disse: dar-te-ei um minuto na televisão por dia, se prostrado me adorares.”»