domingo, 8 de maio de 2005

Um poema de Nuno Júdice

PASSADO Passou o vento, passou o dia, passou a noite e a manhã, passou o tempo, passou a gente, passou cada hora de amanhã; passou um canto esquecido nos cantos de cada passo, passou ao dizer que passo sem se lembrar do compasso; passou a vida como se nada fosse, só passou e foi-se embora, passou à pressa, sem demora, e passou tudo a quem ficou; e se mais não passou no fim de tudo ter passado, foi porque algo se passou no último passo que foi dado In Geometria Variável, da Editorial Dom Quixote

Dia Mundial das Comunicações Sociais

Posted by Hello
João Paulo II Celebra-se hoje, 8 de Maio, o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Por proposta de João Paulo II, o Papa de saudosa memória, os jornalistas católicos e todos os outros que acreditam nos valores cristãos podem reflectir sobre o tema que ele nos propôs: “Os meios de comunicação aos serviço da compreensão entre os povos.” Quem vive o dia-a-dia da comunicação social percebe bem que nem sempre tem tempo para reflectir sobre o que faz ou não faz para mudar o mundo para melhor. Daí a importância de um dia especial para parar, para meditar e para avançar com novos e mais eficazes comportamentos jornalísticos, de modo a contribuir para uma sociedade mais justa. Não é fácil, mas vale sempre a pena tentar. João Paulo II disse na mensagem que nos deixou, com data de 24 de Janeiro de 2005, festa de São Francisco de Sales, que os media, “o primeiro areópago do tempo moderno”, são, para muitos, “o principal instrumento informativo e formativo, de orientação e inspiração para os comportamentos individuais, familiares e sociais”. Também promovem a compreensão, dissipam os preconceitos e despertam o desejo de aprender mais. Noutra passagem, João Paulo II lembra que os órgãos de comunicação social podem unir as pessoas, enquanto impulsionam mobilizações de ajuda em resposta a desastres naturais ou outros. “A velocidade com que as notícias viajam hoje aumenta a possibilidade de se tomarem medidas práticas em tempo útil para oferecer a melhor assistência. Desta maneira, os media podem conseguir um bem muito grande”. Referiu ainda que “os comunicadores têm a oportunidade de promover uma autêntica cultura da vida, distanciando-se da actual conjuntura contra a vida, transmitindo a verdade sobre o valor da dignidade de toda a pessoa humana”. Fernando Martins

sábado, 7 de maio de 2005

Bênção dos Finalistas na Universidade de Aveiro

Festa na Alameda para finalistas e familiares Posted by Hello
Estudantes da Universidade de Aveiro e de Escolas Superiores associadas vão viver amanhã, pelas 11 horas, a Festa da Bênção dos Finalistas. A cerimónia será presidida pelo Bispo aveirense, D. António Marcelino, esperando-se a participação de cerca de nove mil pessoas, entre estudantes e familiares.
Na mensagem que dirigiu aos finalistas, D. António Marcelino frisou que "um curso que se termina não pode deixar de ser um curso que continua ou um novo curso que se começa. Curso é sempre caminho, marcha, movimento. A morte está no parar. A vida está na esperança e na decisão que faz ir mais longe".
A organização desta festa, liderada pelo CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), convida toda a gente a participar na eucaristia da Bênção, que terá lugar na Alameda da Universidade de Aveiro, pelas 11 horas.

Bandeira Azul

Praias do Distrito de Aveiro continuam a ser contempladas Posted by Hello Praia da Barra
Praias do Distrito de Aveiro continuam a ser contrempladas com a Bandeira Azul, símbolo de qualidade. Isto significa que os veraneantes podem apostar, no próximo Verão, nas praias aveirenses. Para registo, aqui ficam as premiadas: Espinho (Frente Azul e Baía), Ovar (Esmoriz, Cortegaça e Furadouro), Ílhavo (Barra e Costa Nova) e Vagos (Vagueira).

Exposição de fotografia na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra

Posted by Hello
Coimbra não tem nenhum "e", mas É dos Estudantes, não tem nenhum "u", mas, dizem, a Universidade dá-lhe vida, dizem que também a embalsama. Não tem nenhum "f", mas gosta de se pavonear com Fitas, de preferência muitas, todas da cor da alegria que carapaça as dores da Saudade. Coimbra não tem nenhum "s"...
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Na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, António Costa Pinto e Dinis Manuel Alves expõem fotografias artísticas. Pelo nível dos trabalhos apresentados e pelos seus autores, que dominam como poucos esta forma de expressão, vale bem um passeio à cidade dos doutores.
Para ver algumas fotos, clique Algumas Fitas.

sexta-feira, 6 de maio de 2005

Um artigo de António Rego, na Ecclesia

O grande abraço dos media

Há factos que não vale a pena reter. Outros que convém não deixar fugir sem lhes saborear toda a essência. Refiro-me ao significado da história, mesmo da que fazemos, e se torna, por nossa arte, mestra da vida. Tudo ganha um tom para além das aparências.
Ao celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais temos presente o cruzeiro planetário que os media proporcionam estreitando o mundo num abraço familiar, dando significado ao enlace de culturas, raças, valores e projectos que são património comum da humanidade. A mega reportagem que o mundo inteiro seguiu sobre a fase final de João Paulo II e eleição de Bento XVI veio de novo centrar o próprio universo secular e laico num fenómeno religioso que é muito mais que uma máquina burocrática de poder. Percebeu-se, nesse todo, a proposta espiritual de uma comunidade unida e dispersa em todo o mundo – a comunidade cristã - que tem algo de decisivo a dizer ao homem de hoje, por vezes marcado por vezes pela angústia de tudo realizar, sem o conseguir, na estreiteza do tempo e na pressa do imediato.
Três documentos eclesiais marcam a celebração deste ano do Dia Mundial das Comunicações Sociais: a mensagem de João Paulo II sobre os Media como ponte cultural do nosso tempo; a Carta Pastoral escrita na mesma data dobre o “Rápido Desenvolvimento” do mundo e dos media, e um terceiro documento já do punho de Bento XVI dirigido as profissionais da comunicação, na primeira grande audiência que o actual Papa concedeu nos primeiros dias do seu Pontificado.
Um elemento une as três reflexões: a importância e a responsabilidade face ao mundo inteiro de quem constrói pontes de comunicação. É mais que uma viagem ocasional entre as margens do rio. É a ligação em rede da humanidade dispersa, marcada por milénios de diferenças, distâncias e incomunicabilidades. Eis o desafio: da dispersão fazer unidade, das diferenças, partilhas de enriquecimento mútuo, da aparente incapacidade de comunicação, a linguagem universal do encontro e conhecimento. Os media, hoje, mais que nunca têm ferramentas para essa construção. As grandes comunicações planetárias a partir de Roma foram disso prova inequívoca. A mensagem mais que proclamada em letra foi demonstrada… em directo.

O ABORTO, de novo

Diz Maria José Nogueira Pinto, política e provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que “O referendo ao aborto seria urgentíssimo se as prisões estivessem cheias de mulheres condenadas por esse crime. Mas não. Estão cheias de toxicodependentes com doenças incuráveis e contagiosas”. De facto, é verdade. Quando há tantos problemas sociais a exigirem uma atenção especial, não se compreende lá muito bem que a comunidade nacional, com muitos políticos na liderança da causa do aborto, não tenha olhos para mais nada. Argumentam que há muito abortos clandestinos e que é preciso acabar com esse estado de coisas. Como se isso fosse possível, assim de pé para a mão. Com a lei actual ou com outras, os abortos clandestinos vão continuar, apenas porque se trata de uma questão cultural. Penso que muitas mulheres que abortam o fazem na clandestinidade, simplesmente porque não têm coragem de o fazer às claras e por, no fundo, saberem que estão a cometer um erro grave. A lei em vigor dá-lhes a liberdade de pedirem o aborto, em casos especiais e bem definidos, mediante acompanhamento médico e psicológico, mas nem assim as mulheres procuram estabelecimentos de Saúde para fazerem o aborto. Não compreendo, por isso, tanto barulho. A não ser que esse barulho se faça para atrair clientela e para confundir as pessoas. Sabe-se que a Igreja Católica condena o aborto, como condena a eutanásia e a pena de morte, e que propõe a cultura da vida, contra a cultura da morte. Mas também se sabe que não pode nem vai impedir ninguém de pôr em prática a Interrupção Voluntária da Gravidez, muito menos os não católicos. Os católicos, porém, sabem que o não podem fazer, sob pena de pecarem gravemente. Fernando Martins

"A felicidade dos idosos é um assunto nacional"

Está a decorrer, em Lisboa, o VII Congresso Nacional das Misericórdias, que terá por tema “Envelhecimento – Novos desafios do século XXI”. A propósito desse acontecimento, que trará, decerto, novos estímulos às instituições que apoiam os idosos, o Padre Vítor Melícias, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, defendeu, em entrevista ao “PÚBLICO” de ontem, conduzida pela jornalista Andreia Sanches, que “a felicidade dos idosos é um assunto nacional”. Depois de afirmar que já se deram passos importantes na melhoria dos serviços aos idosos, Vítor Melícias sublinhou que ainda há muito a fazer, em especial ao nível dos cuidados continuados. Mas também se torna urgente formar técnicos, apostar na investigação de doenças e criar um espírito de cooperação entre Estado, famílias e instituições sociais, disse. Vítor Melícias lembrou, nessa entrevista, que vamos ter uma sociedade cada vez mais idosa, e sublinhou que se torna importante que as pessoas, tendo mais anos, “Tenham condições para participar mais na vida da sociedade”. E acrescentou: “É preciso ter também consciência de que é um fenómeno positivo as pessoas durarem mais tempo. Só é negativo se não nos precavermos para que esse período seja bem vivido. O envelhecimento precisa de ser encarado como assunto nacional. A felicidade dos idosos é um assunto nacional.” Disse que “é preciso que as famílias criem a consciência daquilo que é inevitável: que é preciso que tenhamos os nossos idosos mais tempo em casa, na família, em condições...”, tendo frisado que cada cidadão “tem o direito fundamental de não ser abandonado ou deixado sozinho perante a morte, a doença, a angústia, o sofrimento, como dizia François Mitterrand. Só quando não há condições para que esse direito seja exercido com dignidade é que se deve recorrer à institucionalização”.
Fernando Martins

quinta-feira, 5 de maio de 2005

AVEIRO adere à Tarifa Familiar da Água

É com grande alegria que a APFN ( Associação Portuguesa das Famílias Numerosas) comunica a adesão da Câmara de Aveiro à Tarifa Familiar da Água , juntando-se, assim, aos Municípios de Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra, Portimão, Ribeira Grande e Condeixa. Trata-se de uma excelente prenda às famílias numerosas de Aveiro, nas vésperas da celebração do Dia Internacional da Família, que se comemora em todo o mundo no próximo dia 15 de Maio . Esta medida não permite as famílias numerosas terem a água mais barata, mas, tão-só, poderem pagar a água ao mesmo preço que as famílias menos numerosas, uma vez que os escalões, com esta modalidade de tarifário, são em função da dimensão da família . Mais pormenores sobre este tipo de tarifário, que está a ser promovido pela APFN junto das diversas autarquias, poderão ser consultados no Caderno 7 - Tarifa Familiar da Água para Consumo Doméstico, em http://www.apfn.com.pt/Cadernos/caderno%207a4.PDF. A APFN espera que o exemplo de Aveiro, Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra, Portimão, Ribeira Grande e Condeixa seja seguido rapidamente por bastantes mais autarquias como contributo para combater a baixíssima taxa de natalidade portuguesa, a que o governo central tem mantido absoluta indiferença. A APFN recorda, a propósito, que 2005 é ano de eleições autárquicas, e esta medida é bem mais importante que a proliferação de rotundas, com ou sem estátuas no meio, que estão a surgir como cogumelos em todas as localidades. Apesar de existirem, apenas, 7% de famílias com três ou mais filhos, 20% da população, ou seja 2.000.000 de portugueses, pertencem a famílias numerosas, que saberão, com toda a certeza, distinguir os autarcas que se preocupam com os verdadeiros problemas das famílias dos "outros".
A Direcção da APFN

Dia da Cortesia ao Volante

Comemora-se, hoje, o Dia da Cortesia ao Volante, uma iniciativa que pretende contribuir para a formação cívica dos condutores. Se todos fossem corteses no dia-a-dia, em todos os momentos da vida, as relações entre as pessoas seriam, sem dúvida, mais humanas. Costumo dizer que, corteses corteses, só o somos, por tradição, nas vésperas de Natal. Aí, todos damos prioridade aos outros, automobilistas e peões, com um sorriso nos lábios, de satisfação, por conseguirmos ser delicados. Se é assim nessa altura do ano, por que razão não o somos todos os dias do ano? Pretende-se, com este Dia, levar os condutores a terem mais calma quando andam nas estradas, a cultivarem o civismo e a aproveitarem as sinergias geradas pelo novo Código da Estrada, para se tornarem mais conscientes e mais responsáveis, já que os condutores portugueses têm sido considerados como dos mais transgressores das regras de trânsito, na Europa. Este Dia da Cortesia ao Volante celebra-se pela primeira vez em Portugal e a ideia partiu da Associação de Cidadãos Automobilizados e da Liga contra o Trauma, através de uma campanha que tem por lema “A estrada não é um ringue de boxe”. A campanha também está a divulgar os 15 mandamentos do condutor, que apelam à calma, aos comportamentos de segurança, à não utilização do telemóvel e ao não consumo de bebidas alcoólicas, entre outros. Aquelas associações propõem, muito simplesmente, que se comece hoje a pôr em prática estes mandamentos, para que, paulatinamente mas com garantias, possamos viver este espírito cortês durante todo o ano. Fernando Martins

O estranho caso dos ateus


Já toda a gente ouviu falar dos católicos não praticantes, aqueles que, como já alguém disse, são “ciclistas não pedalantes”. Acreditam que vale a pena andar de bicicleta, mas não pedalam.
Com a eleição de Bento XVI, revelou-se uma outra espécie de pessoas: os ateus praticantes. Não acreditam em Deus nem na Igreja (ateus...), mas têm opiniões contundentes sobre os seus chefes e as suas questões internas (...praticantes). O Bispo de Aveiro referiu-se a eles na última semana: “Quando vemos pessoas que se dizem agnósticas a opinar sobre quem e como devia ser o papa e a mostrarem-se desiludidas com a eleição, estamos perante um contra-senso que se respeita, mas não se entende. Nostalgia, apreço pela acção da Igreja...?”

Ainda o Centro Geriátrico da Figueira da Foz

Ontem, quando entrei neste meu espaço, disse que não sabia quanto iriam pagar, mensalmente, os utentes do Centro Geriátrico da Fundação Bissaya Barreto, da Figueira da Foz, que o primeiro-ministro considerou como um hotel, tal é o luxo e tais são as valências que oferece aos idosos. Hoje, posso dizer, em adenda, que este centro se destina a qualquer cidadão com mais de 65 anos, altamente dependente, sendo as mensalidades “inferiores aos dos lares de idosos”. A garantia veio do director da Fundação, Luís Viegas do Nascimento, filho homónimo de Luís Viegas do Nascimento, sucessor do médico Bissaya Barreto, criador da Fundação. Referiu, ainda, que 11 das 80 camas do Centro Geriátrico ficam reservadas para a Segurança Social. Trata-se, em suma, de uma instituição que pode vir a estimular muitas outras, no nosso País. F.M.

PORTUGAL em maus lençóis

Em artigo publicado no “PÚBLICO”, ontem, Medina Carreira, especialista em assuntos fiscais, garante que, “Com a economia ‘possível’, queremos manter um Estado ‘impossível’. O aumento previsível da riqueza, na próxima década, não suportará o ritmo do agravamento actual das despesas públicas. Continuando ‘tudo’ como no período de 1995 a 2004, precisaríamos de atingir, em 2015, um ‘nível de fiscalidade’ de 50 por cento. Ou de crescer economicamente, durante uma década completa, à taxa real e anual média de 4,5 por cento. Nem os mais optimistas esperam tanto”. Temos de reconhecer que o nosso país está em maus lençóis, na óptica de Medina Carreira, que há anos anda a denunciar os caminhos errados que as políticas têm seguido. O que mais me espanta é que ninguém o oiça, ao que parece, embora todos saibam que o que ele diz está certo. Para a elaboração deste escrito, Medina Carreira baseou-se em “fontes abertas, conhecidas e identificadas”, de economistas de renome e de estudos credíveis, da “esquerda” e da “direita”, de “socialistas” ou “neoliberais”, de “conservadores” ou “progressistas”, de “revolucionários” ou “reaccionários”. Depois de algumas considerações e análises, traça um quadro muito negro, porque, em sua opinião, “a economia portuguesa não crescerá a taxas médias anuais suficientes”, a fiscalidade “não atingirá os níveis indispensáveis” e não são prováveis “novos e felizes acasos, como os da baixa do custo do petróleo”. Assim, as prestações sociais “só poderiam manter o ritmo de expansão da última década, e até 2015, se houvesse o congelamento de todas as demais despesas correntes primárias, no seu montante actual”. Não sei se este estudo de Medina Carreira vai cair em saco roto ou se vai aparecer por aí alguém que faça uma leitura diferente da realidade portuguesa. Ou ainda, se os nossos políticos serão capazes de estudar soluções que contribuam para tirar Portugal da situação delicada em que se encontra, sem “ferir” muita gente, principalmente a que costuma pagar a factura dos erros dos governantes. "Saco de pedras" Entretanto, no Editorial do “PÚBLICO” de hoje, o Director José Manuel Fernandes apresenta imagens interessantes para explicar o défice aos menos esclarecidos. Diz assim: “Três por cento do défice orçamental correspondem, mais ou menos, a três pontes Vasco da Gama. Seis por cento correspondem a seis pontes Vasco da Gama. Por cada ano que o Estado português gastar mais do que recebe acrescentará, por cada ponto percentual de défice, o custo de uma Ponte Vasco da Gama à dívida pública. Há outra forma de apresentar estes números: por cada ponto percentual de défice cada português ficará corresponsável, pelos serviços que o Estado lhe presta ou não presta, por mais 135 euros da dívida pública. Este ano serão mais de 800 euros por que cada um de nós ficará responsável. Isto quando a dívida do Estado, a dividir por cada cidadão, deverá ultrapassar os nove mil euros. O que corresponde a um pouco menos de dois anos de salários mínimos. É carregando este ‘saco de pedras’ às costas que o país enfrenta o futuro ...” Fernando Martins

Acidentes rodoviários

O Presidente da República, Jorge Sampaio, tem andado em Presidência Aberta nas estradas portuguesas. Se há assuntos que a mereciam, há muito, os acidentes rodoviários eram um deles. Eram e são, porque no nosso País os acidentes na estrada continuam em alta, representando já três por cento do PIB (Produto Interno Bruto). Das reportagens que os órgãos de comunicação social publicaram, sobressaem como principais causas dos acidentes rodoviários o excesso de álcool e o excesso de velocidade. A juntar a estas, apontam-se ainda a falta de civismo dos condutores portugueses, a irresponsabilidade de outros tantos e o incumprimento das regras de trânsito. É conhecido que depois de obtida a carta de condução, garantidamente a grande maioria dos condutores nunca mais releu ou estudou o Código da Estrada, nem há aulas, que eu saiba, para actualização de conhecimentos. Jorge Sampaio alertou para a necessidade de se intensificarem as campanhas de sensibilização para o cumprimento das regras de trânsito, denunciando as infracções que se cometem nas estradas portuguesas. Mas ainda frisou que as campanhas não podem limitar-se a 15 dias, repetindo-se apenas seis meses depois. É preciso que se tornem constantes, para se acabar com os acidentes rodoviários e para que Portugal deixe de ocupar um lugar cimeiro nas listas dos países com mais acidentes na Europa. F.M.

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Um artigo de Sarsfield Cabral no DN

PATERNALISMO
O Governo criou uma task force de apoio à reestruturação de empresas em dificuldade e a sectores com problemas de competitividade. É a concretização da chamada política de proximidade anunciada pelo primeiro-ministro, que quer salvar o maior número de empregos que puder. A intenção é louvável, sobretudo porque muita gente está a ficar desempregada e precisa de ajuda. Resta saber se esta ajuda é a mais adequada
Por muito que se esforce, o Estado não tem capacidade para apoiar individualmente cada empresa em dificuldade e com défice de competitividade é um universo enorme. Depois, as intervenções governamentais para salvar empresas não se têm mostrado entre nós muito eficazes - basta lembrar o caso Bombardier. E as intervenções salvadoras arriscam-se até a piorar as coisas, em vez de as melhorarem. É verdade que o Governo garante que só apoiará unidades com "potencial económico". Mas seria ingénuo pensar que o dinheiro público não irá, muitas vezes, prolongar artificialmente a vida de empresas inviáveis, atrasando a reaplicação dos recursos de forma mais produtiva. Mais: esta atitude paternalista do Governo tende a reforçar a tradicional dependência das nossas empresas em relação ao Estado, criando a ilusão perigosa de que o poder político tudo deve resolver.
Melhor seria que o Estado ajudasse as empresas naquilo que é essencial e constitui a sua missão básica. Que reformasse a administração pública, desburocratizando-a. Que pusesse a justiça a funcionar. Que pagasse a tempo e horas aos fornecedores. Que combatesse a economia paralela ou "informal", grande factor do nosso atraso segundo um célebre relatório da McKinsey. Daí, sim, deveria vir uma enorme ajuda às empresas e à modernização do País. Mas é mais fácil e mais mediática a via do paternalismo.

Florestas contam com mais 120 "vigilantes"

A iniciativa já vem de longe, desde 1989, dá pelo nome de «Eu sou vigilante da floresta» e é promovida pelo Lions Clube de Santa Joana Princesa. Uma vez por ano, por ano, este clube reúne várias dezenas de alunos na Quinta de São Francisco, em Eixo, e proporciona-lhes uma aula viva de como se deve respeitar a natureza e preservar as florestas. O encontro deste ano aconteceu ontem, e cerca de 120 alunos das escolas da Taipa, Eirol, Requeixo e Azurva foram recebidos por Margarida Casqueira, do Instituto Raiz, parceiro nesta iniciativa. Depois de uma introdução a noções de como as florestas são essenciais para o planeta, os factores de risco e regras básicas para a sua preservação, o grupo foi levado a percorrer um trilho da Quinta de São Francisco, dando especial atenção à colecção de mais de 120 espécies de eucaliptos ali existentes, grande parte deles plantados por Jaime Magalhães Lima e também várias espécies de acácias.
Para ler o texto na íntegra, clique Diário de Aveiro

Um artigo de D. António Marcelino

O espírito das leis e a democracia
Ouvimos, cá dentro e também lá fora, que as leis mais discutíveis que os governos vão propondo e se promulgam depois, são muitas vezes resposta a promessas de programas e campanhas eleitorais.
Todos sabemos que o tempo de eleições visa, acima de tudo, a conquista de votos e, nesse contexto, prometer é sempre fácil. O drama surge quando, em clima de maior serenidade e apreciação da realidade, há que dar ao povo uma resposta que implique novas leis. Drama ainda maior, quando a matéria em causa exige que se prevejam e apreciem, de modo responsável, as consequências negativas que podem advir de tais leis.
Um governo e um parlamento não legislam para os seus apoiantes e correligionários. Legislam para um país concreto, para todos, sem excepção. Isto obriga a que se procure a justiça e a perfeição possíveis, para que as leis visem o bem de toda a comunidade, não sejam fracturantes, ajudem a união possível de todos os cidadãos, sejam respeitadoras e promotoras de valores que a todos dizem respeito.Montesquieu, o famoso autor de “O espírito das leis”, deixou escrito que “ Tal é o efeito das más leis que são precisas leis ainda piores para travar as desgraças das primeiras.” Assim o vamos verificando. Podia-se romper o ciclo vicioso do “mal a atrair mal maior”, se se prestasse maior atenção à comunidade e se procurasse, com leis justas e inteligentes, não a satisfação dos pequenos grupos de pressão, mas o bem possível para o conjunto.
Não se poderá nunca dizer, a menos que se deturpe e degrade o sentido da democracia, que quem tem o poder em maioria o pode exercer de modo arbitrário e conforme o seu mundo de interesses e valores. Quem governa não é dono do povo, nem pode, por ter ganho eleições, desconhecer a história, apagar ou desprezar valores comuns, interpretar a seu modo os direitos humanos fundamentais, mudar a natureza das pessoas e das coisas, ganhar adeptos e conquistar as simpatias, à custa do sacrifício de muitos e da destruição do património cultural e moral. Governar é sempre servir.
Hitler, que agora é trazido à memória de todos nós, também ganhou, democraticamente, o poder. Foi uma maioria parlamentar que lhe deu azo a manchar de sangue e de ódio a história. Pode dizer-se que o nazismo foi fruto de uma democracia desvirtuada. E não só o nazismo.
Será que as consequências trágicas de leis de maiorias, como a actual lei do divórcio, a que se pretende para o aborto, as discricionárias em relação à família, só se poderão resolver com outras leis ainda piores?
Quem chega ao poder, qualquer que seja o tempo da chegada, ontem e hoje, não pode mostrar sabedoria mudando tudo. Às vezes, só o nome, mas já nem isso é inócuo. A democracia, que não é um regime perfeito, pode, como a história, proporcionar saber cívico a quem desejar aprender.

"BÍBLICA": Onde a Bíblia se faz vida

A revista “BÍBLICA”, editada da Difusora Bíblica, dos Franciscanos Capuchinhos, está no 51º ano de publicação. Como o nome indica, trata-se de uma revista que se dedica essencialmente a temas bíblicos ou com eles relacionados. Sai seis vezes por ano, tendo como Director Fernando Ventura e como Chefe de Redacção Lopes Morgado. São 50 páginas dedicadas às Sagradas Escrituras, em bom papel e com ilustrações excelentes. No seu Estatuto Editorial, pode ler-se que tem por objectivo a iniciação e formação permanente dos leitores no livro da Bíblia, não beneficiando de quaisquer apoios económicos do Estado, incluindo o Porte Pago. É suportada apenas pelos seus assinantes e amigos, com quem quer manter uma relação de fidelidade e justiça, procurando servir-lhes um produto credível a todos os níveis.
O nº 298, relativo a Maio-Junho, oferece temas tão diversos como “Figuras Bíblicas” (Mical: do amor apaixonado à desilusão), “A Bíblia responde” (É possível perdoar sempre aos inimigos?) e “Movimento Bíblico” (Missão Bíblica em Gondomar, XXVIII Semana Bíblica Nacional e Já estamos em Timor-Leste), entre notícias e outros assuntos. Quem, como eu, a lê desde 1961, não pode deixar de realçar a importância da revista BÍBLICA na formação dos crentes. Número a número, os seus leitores têm acesso a diversos temas de uma actualidade indiscutível, que reflectem a exegese mais recente. Além disso, há sugestões litúrgicas e o estímulo para que muitos participem em cursos que os Capuchinhos organizam todos os anos. A tiragem da “BÍBLICA” é de 15 750 exemplares, mas merecia ter muitos mais assinantes, que se tornassem, de verdade, leitores e estudiosos assíduos da Palavra de Deus. O custo da assinatura anual é de 7, 50 euros, para Portugal, 11, 50 euros para a Europa, Macau, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe. Para os países fora da Europa, a assinatura é de 14 euros. Há ainda os benfeitores que pagam mais do que está estipulado. Para se tornarem assinantes, basta dirigirem-se à Administração, Rua São Francisco de Assis, Apartado 208, 2496-908 FÁTIMA. Fernando Martins

Centro Geriátrico na Figueira da Foz

Por iniciativa da Fundação Bissaya Barreto, foi inaugurado hoje, na Figueira da Foz, um Centro Geriátrico, com capacidade para 80 utentes. Esta obra só foi possível graças a um protocolo assinado com a Segurança Social e representa um investimento de quatro milhões de euros. Por aquilo que li, não se trata de um simples Lar de Idosos, onde os mais velhos por ali ficam a repousar, a comer e a dormitar nas salas de espera, com pouco ou nenhum envolvimento em actividades, que os faça sentirem-se gente. Um Centro Geriátrico não será assim. Este, por exemplo, além das estruturas normais de alimentação e higiene, possui restaurante, biblioteca, fisioterapia e reabilitação, serviço de ocupação de tempos livres, circuito de manutenção e Internet, entre outras valências, sendo os utentes acompanhados por pessoal especializado. Não sei qual será a mensalidade que cada idoso terá de pagar. Porém, nem assim deixo de sublinhar a inauguração deste Centro, por me parecer que pode servir de estímulo a tantos lares que não passam de depósitos de velhos, muitos deles conformados com uma vida sem sentido. Os nossos idosos precisam, a meu ver, de muito mais, porque a vida tem de continuar, apoiada continuamente em motivações que os façam rejuvenescer. F.M.

Banco Alimentar Contra a Fome precisa da colaboração de todos

No próximo fim-de-semana, dias 7 e 8, o Banco Alimentar Contra a Fome vai proceder a mais uma recolha de alimentos junto das superfícies comerciais. À entrada dos super e hipermercados lá estarão voluntários, devidamente identificados, para entregarem os sacos para as pessoas generosas neles depositarem os géneros alimentícios que deixarão à saída. Para este peditório, o Banco Alimentar indica, como alimentos mais necessários, arroz, bolachas, farinha, feijão, grão, açúcar, leite, salsichas, atum, óleo e azeite. Tudo produtos não perecíveis a curto prazo. O Banco Alimentar Contra a Fome continua a trabalhar para que muitos milhares de portugueses tenham o que comer. E para que isto seja uma realidade, a ajuda de todos é essencial. Num tempo marcado por uma certa indiferença perante o que nos cerca, seria bom que ao menos de vez em quando olhássemos, com mais atenção, para os que pouco têm para sobreviver. E não há dúvida de que estas campanhas nos ajudam a ser generosos, porquanto nos facilitam a nossa dádiva para quem mais necessita. Aqui fica o meu apelo, na certeza de que muitos irão colaborar. F.M.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Ajudar a escolher o futuro

Cerca de 2500 estudantes do terceiro ciclo ensino básico e secundário do distrito deverão passar hoje, amanhã e na quinta-feira na Feira de Formação Vocacional, no Parque de Exposições de Aveiro. A terceira edição da feira abre hoje e tem como grande objectivo «divulgar toda a oferta educativa que existe nesta região a nível secundário, universidades e politécnico», disse ontem Óscar Brandão, do Centro de Área Educativa, que organiza a feira com a Direcção Regional de Educação do Centro, apoiada pela Câmara e Governo Civil de Aveiro.
A organização parte para a terceira edição com um balanço positivo das últimas duas. Foram «iniciativas plenamente conseguidas», uma avaliação que decorre do crescente aumento dos participantes na feira, que já ultrapassa a fronteira do distrito. A feira é, acima de tudo, um ponto de orientação vocacional e uma fonte de informação das opções possíveis a tomar sendo que a organização visa ajudar a fazer «a escolha mais acertada», segundo Óscar Brandão. Na feira encontram-se alunos com «dúvidas, incertezas e angústias», tratando-se de jovens à beira da decisão do curso a seguir, que assume particular importância nos alunos que se encontram a concluir o 9º ano e prepararam a entrada no ensino secundário, os do 12º ano à beira da entrada no ensino superior e outros que seguem outras vias.
Para ler o texto na íntegra, clique Diário de Aveiro.

Presidente da República não vai convocar Referendo sobre o Aborto

O Presidente da República, Jorge Sampaio, tornou público, ontem, ao fim da tarde, um comunicado, em que anunciou não estarem garantidas as condições mínimas de participação dos portugueses para se proceder ao Referendo sobre o Aborto, que lhe foi sugerido por proposta da Assembleia da República. O Partido Socialista, que prometeu no seu programa eleitoral referendar a Interrupção Voluntária da Gravidez, vulgo aborto, aceitou a decisão do Presidente Sampaio, mas já garantiu que volta ao tema, no início da próxima legislatura, em princípios de Setembro. Penso que esta nota do Presidente da República foi oportuna e sugere uma mobilização geral do povo português, para que se estude, com profundidade, a questão do Aborto, pelas implicações que a medida acarreta. A vida é um dom com o qual não se pode brincar. E muito menos deixá-lo ao critério das pessoas, dando-lhes o direito de pôr termo a um ser humano, indefeso, que só espera que o deixem nascer tranquilamente. Abrir a porta ao Aborto e depois à Eutanásia é o mesmo que liberalizar a morte, por simples vontade ou decisão das pessoas, sem qualquer respeito pela vida, que a nossa civilização cristã nos ensinou a considerar como um valor sagrado e absoluto. O Presidente Sampaio deu-nos uma boa oportunidade para todos nos mobilizarmos, no sentido de procurarmos saber o porquê de tantos condenarem o Aborto e a Eutanásia, os católicos, por exemplo, e de outros os aceitarem, por norma os que privilegiam só o prazer, em todas as circunstâncias. F.M.

PRAXIS: Uma revista para quem gosta de saber

O nº 2 da revista PRAXIS, referente ao ano de 2004, saiu há pouco tempo, com um conteúdo centrado no NATAL, tema intemporal. Quem gosta de se debruçar, na época natalícia, com mais acuidade, sobre as implicações do nascimento de Jesus Cristo na vida de todos os cristãos, tem nesta revista matéria mais do que suficiente para meditar ao longo do ano. Ou até que venha a público, pelo menos, a revista nº 3, editada pelo ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro). Li já alguns subtemas e posso dizer que eles encaixam bem na formação contínua que nos deve animar, para não perdermos a carruagem do conhecimento, sempre apressada e em constante ebulição. Revistas como esta fazem, por isso, muita falta. Normalmente, não são as publicações de grandes tiragens e por vezes cheias de banalidades que nos preparam para a vida. As que nos formam e nos enriquecem espiritualmente ficam à margem do grande público, infelizmente, sobretudo do que não perde tempo com propostas que façam pensar. Caindo na literatura de cordel, por sistema, cai-se num fosso de onde é difícil sair. E como abismo atrai abismo, estou em crer que revistas com a PRAXIS só raramente chegarão às mãos de quem muito precisaria de as ler. Ao divulgá-la aqui, neste espaço pessoal de opinião, faço-o com o intuito de dizer aos meus leitores que vale a pena ler a PRAXIS (não como quem lê uma revista dessas que vão logo depois para o cesto dos papéis), porque se trata de uma publicação para ler, reler e guardar, como se de livro digno de estante se tratasse. Como desafio, indico os colaboradores e os subtemas que abordaram: Maria Armanda Saint-Maurice (... só duas palavras), António Marcelino (“Os homens de boa vontade” – uma visão lavada da fé em relação ao “outro”), João Duque (Natal e pós-cristianismo), Georgino Rocha (Comunicação de bens – uma epifania de Natal), Joaquim Martins (Falar de Natal hoje – ensaio catequético), J. M. Marques Pereira (Advento: uma espiritualidade da esperança), Henrique Pinto Rema (Natal contado e cantado por Santo António de Lisboa), Clara Menéres (Natividade), Maria Armanda Saint-Maurice (Cristificação e “marianização”: breves considerações sobre a maternidade divina), Carlos H. do C. Silva (Renascer para uma vida nova...) e Júlio Franclim do Couto Pacheco (Código Da Vinci). A assinatura anual (2 números) custa 15 euros. Cada número, avulso, custa 10 euros. Pedidos ao ISCRA, Edifício do Seminário de Santa Joana Princesa, Rua João Jacinto de Magalhães, Apartado 323, 3811-901 AVEIRO. F.M.

Debate no CUFC: "Família e Eutanásia"

No contexto do Dia Internacional da Família, vai realizar-se no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), no dia 14 de Maio, sábado, pelas 21.30 horas, um colóquio, subordinado ao tema “Família e Eutanásia”. Intervirão, como convidados, o Prof. João Loureiro, da Universidade de Coimbra, a Prof. Edna Gonçalves, do IPO do Porto, e a Dra. Emília Carvalho, do Centro Regional de Segurança Social de Aveiro. A organização é da ADAV (Associação para a Defesa e Apoio à Vida) e a APFN (Associação Portuguesa das Famílias Numerosas). Numa altura em que alguns tão veementemente se declaram favoráveis ao aborto e à eutanásia, em nome do direito da liberdade de escolha de cada qual, muitas vezes sem bases para os argumentos que apresentam, é muito pertinente este colóquio, que terá lugar no seio da comunidade universitária. Admitindo que muitos falam convictos de que estão na verdade, sugiro que venham, de espírito aberto, ouvir a opinião dos que defendem a vida em todas as circunstâncias, como é o caso dos que se identificam com a posição da Igreja Católica. O colóquio é aberto a todos os interessados por estes temas. F.M.

segunda-feira, 2 de maio de 2005

DN entrevista D. Jorge Ortiga

Igreja fará campanha pelo 'não' ao aborto
O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, garante que a Igreja fará campanha pelo "não" ao aborto e rejeita ainda o uso da pílula do dia seguinte. Também reforça oposição ao casamento entre homossexuais e adopção por estes de crianças.
(Para ler a entrevista, clique DN)

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