Há horas para tudo, principalmente na minha idade. Não me dou bem com euforias e muito menos com desânimos. Fico no meio termo.
Porque estou confinado, que outra atitude não posso assumir face às notícias com que somos bombardeados a toda a hora sobre os efeitos perversos do Covid-19 e seus derivados, fico preocupado e torno-me mais cuidadoso.
Para não falar mais do mesmo, volto-me para quem carinhosamente me acompanha em horas de maior isolamento. A Nina torna-me num privilegiado. Só me deixa por razões de força maior: comer, beber e tomar ar. E ali está junto aos livros.
De vez em quando, desaparece, escondendo-se no meio deles. Será que anda envolvida em leituras de seu interesse?