sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Há horas para tudo

Há horas para tudo, principalmente na minha idade. Não me dou bem com euforias e muito menos com desânimos. Fico no meio termo. 
Porque estou confinado, que outra atitude não posso assumir face às notícias com que somos bombardeados a toda a hora sobre os efeitos perversos do Covid-19 e seus derivados, fico preocupado e torno-me mais cuidadoso. 
Para não falar mais do mesmo, volto-me para quem carinhosamente me acompanha em horas de maior isolamento. A Nina torna-me num privilegiado. Só me deixa por razões de força maior: comer, beber e tomar ar. E ali está junto aos livros. 
De vez em quando, desaparece, escondendo-se no meio deles. Será que anda envolvida em leituras de seu interesse?

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