Um abraço a todos os amigos que, de várias formas,
me testemunharam a sua generosidade,
dirigindo-me palavras afetuosas, mensagens ternas,
flores bonitas e espumantes borbulhantes…
Partilho hoje, quase na íntegra,
um texto que escrevi e publiquei
há cinco anos.
Hoje foi um dia inteiro para mim. Também para a família e amigos, que gostei de ouvir e de ler. Gosto desta data — 24 de Novembro — em que me sinto mais disponível para quantos me cercam e com quem estou. É o dia do meu aniversário.
Há 77 anos que estou no mundo e hoje de manhã, quando olhei para trás, de soslaio, senti que tive uma vida cheia de tudo: De amor recebido e dado, de alegrias, de amizades partilhadas, de conquistas alcançadas; também de um ou outro dissabor, de dores e tristezas. Colocado tudo nos pratos da balança da vida, o fiel inclina-se notoriamente para o lado das coisas boas. Reconheço que Deus me ajudou em muitas circunstâncias. Não tanto pelos meus merecimentos, mas seguramente pela sua infinita bondade.
Dou graças a Deus pelas pessoas que Ele pôs nos caminhos da minha vida; pelos que me desafiaram a vencer obstáculos; pelos que, mesmo sem eu o perceber de imediato, me ajudaram a ser mais solidário e mais sensível para com os que sofrem. E, ainda, pelos que constituem a minha família, próxima e mais alargada, que são bocados indeléveis de mim mesmo.
Durante este dia recebi inúmeras mensagens, por várias vias. De gente com quem partilho o dia a dia e de gente de quem não tinha noticias há muitos anos. Tudo contribuiu para reavivar recordações, sentimentos e emoções.
A mesa será posta para o encontro da família um dia destes, quando houver disponibilidade de todos.
Fernando Martins