sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Artes no Canal | edições de natal




«O centro da cidade de Aveiro volta a animar-se no dia 12 de dezembro com mais uma edição do “Artes no Canal”, o mercado de rua que acontece ao longo dos canais da cidade aliando o artesanato tradicional, urbano e decorativo, às artes plásticas, à música e à moda. 
No dia 12 de dezembro, como também nas edições extra de Natal dos dias 19 e 20, dar-se-á destaque ao Natal, onde o programa de animação oferece um conjunto de atividades recreativas e culturais.»

Fonte: CMA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Um em cada dez trabalhadores vive na pobreza?

“Um em cada dez trabalhadores em Portugal é pobre”, disse José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, durante o debate do programa do Governo na Assembleia da República, nesta quinta-feira.




Durante a discussão do programa do Governo, nesta quinta-feira, José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, lembrou que o aumento do salário mínimo é fundamental para reduzir a pobreza, nomeadamente entre os trabalhadores. Numa questão colocada ao ministro Vieira da Silva, Soeiro lembrou que "um em cada dez trabalhadores em Portugal é pobre", defendendo que o "aumento de 600 euros é uma medida sensata", que também beneficia as pequenas e médias empresas.

Li aqui 

Deus na vida da fadista Carminho

CARMINHO: 
«Deus tem presença fundamental na minha vida»

Carminho  na Capela do Rato
«A fadista Carminho afirmou que sente Deus como uma “presença fundamental” na sua vida e na sua arte, durante uma intervenção no ciclo de conversas sobre Deus que decorre na Capela do Rato, em Lisboa.
“Deus na minha vida tem um papel de presença fundamental, de acompanhamento da minha espiritualidade, também da minha arte. Acaba por ser um membro de mim, veio antes de mim, é incontrolável”, explicou a fadista à Agência ECCLESIA

Deus nos dê festas alegres



Deus nos dê Festas Alegres
Com Seu divino amor
A Virgem Nossa Senhora
Deu à luz o Redentor

Cantemos nossas canções
Para visitar Jesus
Vamos ver Sua lapinha
Cheia da divina luz

 Coro

A Gafanha da Nazaré
É esta sedutora
Damos graças ao Menino
E à Virgem Nossa Senhora

O presépio enfeitado
Nos espera e nos seduz
Para prestar homenagem
Ao que a Virgem deu à luz

Vamos indo pastorinhos
Com toda a nossa alegria
Visitar o Deus Menino
Filho da Virgem Maria

Vamos indo piedosos
Cada qual com sua oferta
Oferecer ao Menino
Que é dia da Sua festa

É o nosso Deus Menino
O Rei dos pobrezinhos
Oferecer-lhe ofertas
Dos humildes pastorinhos

Do livro "Cortejo dos Reis - Um apontamento histórico"

de Padre José Fidalgo e Prof. Fernando Martins

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Prelúdio de Natal


Tudo principiava 
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas


David Mourão-Ferreira

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O mais recente livro de Georgino Rocha

“Igreja Sinodal 
— A alegria da missão na sociedade secularizada”


Georgino Rocha, padre da Diocese de Aveiro e docente universitário, mas também colaborador semanal do meu blogue Pela Positiva, vai lançar amanhã, 2 de dezembro, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), o seu mais recente livro, “Igreja Sinodal — A alegria da missão na sociedade secularizada”. A sessão, que será presidida por D. António Moiteiro, terá lugar às 21 horas, contando com a participação de Júlio Pedrosa, que foi Ministro da Educação e Reitor da Universidade de Aveiro, e de Cláudia Ventura, dirigente da JOC (Juventude Operária Católica), ambos participantes no Sínodo Diocesano da Igreja aveirense (1990-1995).
Georgino Rocha, conhecedor como poucos da Igreja de Aveiro e dos seus projetos pastorais, culturais, sociais, e não só, com intervenções em diversos setores da vida eclesial, tem publicado vários livros, fundamentais para quem se interessa pela ação e formação das comunidades e instituições católicas da diocese, revestindo-se de indiscutível oportunidade.
Recorda o autor que as disposições sinodais, aprovadas no final dos trabalhos, em 1995, foram entregues a toda «a Igreja diocesana para que robusteça continuamente a fé dos seus membros e das suas comunidades, instituições e movimentos, e esteja mais presente e ativa no mundo atual, sobretudo nos centros de maior influência e irradiação».
A obra é publicada pela Tempo Novo Editora, da Diocese de Aveiro.

Para quem é importante este espaço?


«Para quem é importante este espaço? Para mim, sem dúvida…passam-se muitos dias…meses…sem passar por cá, mas sinto falta.

O texto é pouco, a informação também. Mas as imagens, para mim, são importantes. Pode ser o café da manhã ou um cato…não interessa…»

Li e vi no blogue CR

Nota: Como é sabido, a beleza está em toda a parte. O que é preciso é ter olhos e sensibilidade para a ver. E não há o horroroso belo?

Menino Jesus

Sebastião da Gama

Em que se fala do Menino Jesus

Fiz a maldade e olhei Jesus.
Ele baixou os olhos e corou,
E toda a gente julgou
que quem fez a maldade foi Jesus.

E todos lhe perdoaram…

— Obrigado, Menino! Mas agora
tira os olhos do bibe e vem brincar,
que eu prometo, pra não Te ver corar,
já não fazer das minhas.
Anda jogar ao pé das flores, no chão,
comigo, às cinco pedrinhas…!
anda jogar, pra esqueceres
o preço do meu perdão…

Sebastião da Gama

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Natal para todos

Dia do Cortejo dos Reis
(Foto do meu arquivo)
A partir de amanhã e até ao dia de Natal, se Deus quiser, o meu blogue vai publicar, diariamente, textos, imagem e vídeos alusivos à quadra natalícia. Poemas, contos, pensamentos, textos bíblicos, gestos de solidariedade, pinturas famosas, mensagens, etc. Peço, por isso, a colaboração preciosa dos meus amigos e leitores deste meu espaço aberto ao mundo pela positiva. Sempre!

Só é velho quem quiser!



Senior-idade

Não se sente só e triste
Quem da vida não desiste!
E após longa caminha
Arduamente trilhada
Há uma nova dimensão
Na vida de um cidadão:
A sua aposentação!
‘inda há sonhos e projetos
E tantas vezes os netos
Preenchem o novo espaço
Como um amistoso abraço.
E a nossa sociedade
Atenta à realidade
Criou esta Universidade!
Onde há tempo pr’ó lazer
E também p’ra conviver!
A cada um o que lhe aprouver
Seja homem ou mulher.
Só é velho quem quiser!

MaDonA
21.11.2015

Escritores e a Ria de Aveiro — 7


Eis os longos lençóis brancos das salinas mais o inesperado jardim de palmeiras desta sem cartazes Aveiro, exótica no contexto da geografia portuguesa. Salinas e palmeiras! A bordo dum barco minúsculo, giramos a delícia de descobrir, na claridade gratuita, pequena franja de Oriente inserido num plano de paisagem da Holanda. O barqueiro seguro em camisa da Nazaré manobra servindo-se de mínimos calculados gestos. 

Quase salta ao nível da rua o peixe azul ou vermelho. 

As não-inquietantes aveirenses riem recíprocas, quem sabe saberão a sal. 

Nada electrónico, nada «arrabbiato», esconjurando eventualmente o mal do século nuclear, na distante Aveiro, sem haveres, em outra dimensão política, eu viveria saboreando ovos moles, atento aos longos e longes lençóis brancos de sol cómodo e suas salinas. 


Roma, 1966 

MURILO MENDES 

Murilo Mendes (1901-1975) haverá escrito os seus versos, denominados «Aveiro», em 1966. Casado com Maria da Saudade Cortesão, filha de Jaime Cortesão – outro nome a ilustrar uma antologia aveirense –, é de crer que o Poeta visitasse a cidade das «salinas palmeiras» vindo de S. João do Campo, nos aros de Coimbra. A reger em Roma a cadeira de estudos brasileiros, não se torna despropositado supor que, num período de férias em Portugal, demandasse uma urbe tão próxima do ninho familiar.


In "Aveiro e o seu Distrito", n.º 20, 
dezembro de 1975

domingo, 29 de novembro de 2015

Deus não passa por nós a correr

Crónica de Frei Bento Domingues 

«Precisamos de tempo 
para nascer de novo, para descobrir 
que outro rumo e outra vida são possíveis»


1. Não esperava que me viessem pedir contas por Deus não ter feito nada para impedir o massacre de Paris. Essas pessoas acabaram por concluir que tinham batido à porta errada. Sugeri-lhes, com toda a paciência, que falassem directamente com Ele e aproveitassem o encontro para se esclarecerem acerca de todas as guerras e violências que, até em seu nome, foram desencadeadas ao longo da História. Algumas das narradas na Bíblia Hebraica até passaram a ser glorificadas na Liturgia católica, como acontece, por exemplo, na própria Vigília Pascal. Isto sem falar na recitação e canto de alguns salmos especialmente violentos!
Como não me lembro de ter, alguma vez, atribuído a Deus as asneiras da iniciativa humana ou os desconcertos da natureza, não me sinto atraído a abordar casos de polícia como altamente religioso-teológicos. Tanto os que o culpabilizam como os que o absolvem sabem demasiado da divindade. Não se dão conta que Deus, em si mesmo, nos é totalmente desconhecido (omnino ignoto).

sábado, 28 de novembro de 2015

Terceira Guerra Mundial?

Crónica de Anselmo Borges 

"Não haverá paz entre as nações 
sem paz entre as religiões"
Hans Küng

1- Coloquei no título uma interrogação. Mas poderia lá não estar. De facto, há muito que o Papa Francisco vem dizendo que a Terceira Guerra Mundial está em curso, mas "aos bocados", "às fatias". Veio relembrá-lo na condenação veemente da tragédia de Paris. E não está sozinho.
O que se teme, quando se olha para a complexidade do nosso mundo, tremendamente perigoso e ameaçador, é que, de repente, se dê uma explosão. Todos se lembram de como para o início da Primeira Guerra Mundial bastou o que pareceria um pormenor: o assassínio do arquiduque Francisco Fernando em Sarajevo, em 1914. Agora, Robert Farley, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, acaba de apresentar alguns rastilhos que poderiam desencadear um conflito à escala global: em primeiro lugar, a guerra na Síria, mas também a ameaça do mau relacionamento entre a Índia e o Paquistão ou entre a China e o Japão, a crise na Ucrânia e um confronto entre a NATO e a Rússia...

Vigiai e orai. Está próxima a vossa libertação

Reflexão de Georgino Rocha

«O Senhor Jesus já veio 
na humildade da natureza humana; 
está a vir nos gestos 
de solidariedade e tolerância»

Esta exortação é feita por Jesus aos seus discípulos, pouco antes de iniciar o processo da paixão. Tinha falado de perseguições a pessoas, de destruições de casas e do Templo. Agora alarga os horizontes e menciona o cosmos inteiro: o céu, a terra, o sol, a lua, as estrelas. E garante “ as forças celestes serão abaladas”. Não admira que, perante o caos anunciado, haja ansiedade e medo, angústia e dor.
As forças celestes são frequentemente entendidas como o rosto dos deuses que presidiam à constelação religiosa de muitos povos. Era-lhes tributado culto com grande e convicta devoção. Pessoas, coisas, ritos e festas “giravam” à sua volta e dos santuários a eles dedicados. Em linguagem típica apocalíptica, Marcos, Mateus e Lucas, narram a transformação final do mundo, da história, e o início da “nova era” com a chegada de Jesus ressuscitado, vencedor da morte e vivo para sempre.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O VALOR DE UM GESTO NO COMBATE À FOME

Nova Campanha de Recolha de Alimentos 
dos Bancos Alimentares
28 de novembro a 6 de dezembro




«É já no próximo dia 28 e 29 de novembro que os Bancos Alimentares promovem mais uma Campanha de Recolha de Alimentos a nível nacional. Com a participação de mais de 42 mil voluntários, a iniciativa volta a apelar à solidariedade de todos os portugueses, reforçando a importância da doação de alimentos e o valor do gesto da partilha no combate à fome.» 

Ler mais aqui

NB: É conhecida de há muito tempo a generosidade dos portugueses. Por mais modestos que sejam, estão sempre prontos para ajudar os mais necessitados, Daí as centenas de instituições de solidariedade social que foram criadas ao longo de séculos para cuidar dos mais pobres. E se há inúmeras instituições que apoiam os que mais sofrem, os Bancos Alimentares têm estado na linha da frente na atenção a quem mais precisa. Por isso, aqui fica o meu desafio a todos os meus amigos para que colaborem nos próximos dias. Um milhão de pobres na pobreza extrema e outros tantos no limiar da pobreza merecem, realmente, os nossos contributos.

Festa da Universidade Sénior

Crónica de Maria Donzília Almeida

Grupo da Universidade Sénior
«Só se é velho, quando os sonhos 
dão lugar aos lamentos»

Teve lugar no sábado, dia 21 de novembro, a festa de arranque do ano letivo 2015/16 da Universidade Sénior do Centro Social Paroquial Nª Srª da Nazaré.
Apesar de o início das atividades ter sido em outubro, só agora, por questões logísticas, pôde levar-se a cabo o evento. Este constou de um vasto programa em que estiveram representadas as diversas atividades que integram aquela instituição: umas de cariz mais teórico como Comunicação/Marketing, História/Jornalismo, Nutrição/Saúde e Língua Inglesa; outas numa vertente mais prática como Iniciação/Formação Musical em bandolim, guitarra, cavaquinho, a Tuna, Teatro, Desenho com agulhas, TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), Costura, Artes/Decoração/Pintura e ainda a famigerada Quintinha da Remelha, vocacionada para a jardinagem e agricultura biológica.
Pela enumeração das áreas de formação existentes na US verificar-se-á uma panóplia de atividades ao dispor dos utentes/formandos que a frequentam. Para os mais diversos gostos e preferências, há sempre a possibilidade de alguém realizar o seu sonho, adiado pelas limitações/exigências da sua atividade profissional.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A arte de Alan McFadyen



Alan McFadyen é um fotógrafo da natureza, em geral, e da vida selvagem, em particular. Apreciar as suas fotos é um encanto, porque nelas está expressa a sensibilidade do artista, mas também a persistência e a paciência de monge que possui para esperar o momento certo para captar a beleza que nos enleva e eleva. Apreciem no link em baixo:

Ver aqui

Papa Francisco em África

 Papa condena uso da religião 
para justificar ódio e violência

Papa em Nairobi 
«O Papa denunciou hoje em Nairobi os que usam o “nome de Deus” como justificação para o ódio ou atos de violência, durante um encontro com líderes de várias comunidades cristãs e outras religiões presentes no Quénia.
“Nós procuramos servir um Deus de paz: o seu santo nome nunca deve ser usado para justificar o ódio e a violência”, disse.
Num país que tem sido alvo de várias ações violentas da milícia islamista Al-Shabab, Francisco recordou os “bárbaros ataques” no Westgate Mall, na Universidade de Garissa e em Mandera, que provocaram centenas de mortos, nos últimos dois anos.»

Ler mais aqui   e aqui 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Escritores e a Ria de Aveiro — 6


RIA DE AVEIRO

Na ria de Aveiro
Quero um pequenino
Barco moliceiro.
Também sou menino.

Na ria de Aveiro
Podeis vir comigo,
Barco moliceiro
Nunca tem perigo.


Nunca se naufraga
Na ria inocente:
Da crista da vaga
Vêm braços à gente.

Quer vão ao moliço,
Quer soltem as redes,
O mar é submisso
Aos barcos que vedes.

Brancas, amarelas,
Na ria de Aveiro
Se espalham as velas:
Brinquedo ligeiro.

Também sou menino,
Ó moças de Aveiro!
Dai-me um pequenino
Barco moliceiro.


RIBEIRO COUTO
1944

Ribeiro Couto (1898-1963) terá passado por Aveiro em 1944 – pelo menos é essa a data do seu poema –, onde se deixou cativar pela graça quase alada dos barcos moliceiros. Caso Curioso, na mesma época estabeleceria relações de Índole literária com Mário Sacramento.
“Aveiro e o seu Distrito”, n.º 20, Dezembro de 1975

Thanksgiving — (Dia de Ação de Graças)

Crónica de Maria Donzília Almeida


«A gratidão é a virtude 
das almas nobres...»

Esopo

Não tem a ver com a nossa tradição, mas tem um significado muito particular para mim. Desde a minha juventude, em que me imiscuí na literatura norte-americana que preencheu parte da minha formação académica, que fiquei mais desperta para as manifestações deste mosaico de culturas, que é a sociedade americana.
Apesar de este povo despertar os mais controversos sentimentos, desde o ódio genuíno, à admiração pura, quanto a mim, devo reconhecer que nutro por ele uma velada simpatia. A este sentimento não é estranho o facto de o meu progenitor ter passado uma década da sua longa existência, em comunhão direta com este melting pot. No meu imaginário ficaram os relatos épicos de histórias vividas, na dura luta que travou para ganhar o sustento para a sua prole, nomeadamente a que ficou na sua terra natal.
Insere-se neste contexto de gratidão, o episódio que narrou, cheio de reconhecimento, a um colega de trabalho. Inexperiente no conhecimento das medidas de proteção quanto à segurança no trabalho, viu-se a braços com a execução de uma árdua tarefa. Teria de proteger as mãos com luvas no transporte de materiais abrasivos. Perante esta urgência, um colega de trabalho que era negro, imediatamente tira uma das suas luvas e cede-a ao Zé da Rosa. Com que sentido de gratidão e reconhecimento ele evocava este episódio! Eu...guardo-o religiosamente na minha memória.

Um livro de Georgino Rocha — Igreja Sinodal

(Clicar na imagem para ampliar)



Nota: Felicito o meu amigo Georgino Rocha pela publicação de mais um livro de muito interesse para os católicos em geral e para os agentes de pastoral em particular.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O dia dos meus 77 anos

Um abraço a todos os amigos que, de várias formas, 
me testemunharam a sua generosidade, 
dirigindo-me palavras afetuosas, mensagens ternas, 
flores bonitas e espumantes borbulhantes… 



Partilho hoje, quase na íntegra,
um texto que escrevi e publiquei 
há cinco anos.

Hoje foi um dia inteiro para mim. Também para a família e amigos, que gostei de ouvir e de ler. Gosto desta data — 24 de Novembro — em que me sinto mais disponível para quantos me cercam e com quem estou. É o dia do meu aniversário.
Há 77 anos que estou no mundo e hoje de manhã, quando olhei para trás, de soslaio, senti que tive uma vida cheia de tudo: De amor recebido e dado, de alegrias, de amizades partilhadas, de conquistas alcançadas; também de um ou outro dissabor, de dores e tristezas. Colocado tudo nos pratos da balança da vida, o fiel inclina-se notoriamente para o lado das coisas boas. Reconheço que Deus me ajudou em muitas circunstâncias. Não tanto pelos meus merecimentos, mas seguramente pela sua infinita bondade.
Dou graças a Deus pelas pessoas que Ele pôs nos caminhos da minha vida; pelos que me desafiaram a vencer obstáculos; pelos que, mesmo sem eu o perceber de imediato, me ajudaram a ser mais solidário e mais sensível para com os que sofrem. E, ainda, pelos que constituem a minha família, próxima e mais alargada, que são bocados indeléveis de mim mesmo.
Durante este dia recebi inúmeras mensagens, por várias vias. De gente com quem partilho o dia a dia e de gente de quem não tinha noticias há muitos anos. Tudo contribuiu para reavivar recordações, sentimentos e emoções.
A mesa será posta para o encontro da família um dia destes, quando houver disponibilidade de todos. 

Fernando Martins

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Homens e Navios do Bacalhau



«A segunda fase do projeto “Homens e Navios do Bacalhau” foi apresentada ao público no âmbito da celebração do Dia Nacional do Mar. Apoiado pela Fundação Eng.º António Pascoal, este é um projeto de construção de memória em rede que está a ter impacto muito positivo nas comunidades e permite ao Museu Marítimo de Ílhavo investigar e divulgar os dois patrimónios mais relevantes da pesca do bacalhau: os homens e os navios.
A pesquisa cruzada entre a base de dados dos homens e a dos navios já é possível nesta fase. Para além da consulta aos dados referentes a todos os navios bacalhoeiros de 1835 a 2005, também é possível contribuir para a construção do histórico do navio, contribuindo com sugestões de informações, relatos ou novos dados.
Ao funcionar como uma rede social da memória, o portal “Homens e Navios do Bacalhau” pode, a partir de em abril de 2016 ser regularmente enriquecido pelo Museu, pelos familiares ou pela comunidade, com novos dados, informações, imagens, vídeos ou documentos.»

Ver mais aqui 

Fonte: MMI

domingo, 22 de novembro de 2015

Figueira da Foz: Miradouro da Bandeira — Uma sentinela a vigiar o mar


Trabalho de Margarida Paes


O rio Mondego desagua na Figueira da Foz e a norte desta cidade uma elevação calcária, ponto noroeste da serra da Boa Viagem, forma um penhasco com 250m de altura, quase vertical, sobre o mar e a costa. Neste ponto alto com a costa a espalhar-se para sul e para norte, a função de vigia foi naturalmente adoptada e mal se viam embarcações suspeitas de pirataria na parte sul era hasteada uma bandeira para avisar a população da parte norte deste penhasco e vice-versa. Naturalmente o sítio passou a chamar-se Miradouro da Bandeira e dali se avista toda a planície costeira que parece desenhada em arco de areia e espuma do mar em linha branca, seguida de uma densa floresta para o interior, formando a região da Gândara.

Guerras são desgraças

«As guerras demoradas terminam sempre 
com a destruição ou com a desgraça 
dos dois beligerantes»

Xenofonte (-430/-355), historiado
 e soldado da Grécia Antiga

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