sábado, 8 de outubro de 2011

Zé Penicheiro expõe pela última vez em Aveiro

Aveiro: Sinfonia em Azul - Acrílico sobre Tela, coleção particular



Quase com 90 anos, que completará em 15 de Outubro, Zé Penicheiro expõe, na Galeria da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, aquela que será a sua última mostra.
Nascido na aldeia beirã de Candosa, em Tábua, foi em Aveiro que Zé Penicheiro iniciou a sua vida artística há 60 anos. Veio a público, conforme li no Diário de Aveiro, que “é junto da Ria que ele quer fazer a sua última exposição”. Este foi, sem dúvida, um bonito gesto de gratidão de Zé Penicheiro  para com a cidade e a ria, cujas cores, formas e silhuetas tão bem soube  transplantar para as telas.
Li ainda que esta mostra “Vai ser o culminar de uma vida inteira dedicada à pintura”, reflecte a companheira de Penicheiro, adiantando que o “Zé vai apresentar obras novas nesta exposição”. E se o artista soube ser grato para com Aveiro e suas gentes, mal seria que o nosso povo não soubesse retribuir no mesmo espírito.

Sem a Alemanha não haveria UE nem Euro


Os do Sul
Anselmo Borges

Se há país de que eu gosto, ele é a Alemanha. Tenho excelentes e queridos amigos alemães. O que eu sei devo-o em grande parte à Alemanha. É de lá que vem da melhor filosofia, da melhor teologia, da melhor música, da melhor matemática, da melhor física, da melhor literatura. A língua alemã é singular no forjar do pensamento.
Diz-se que os alemães são racionais, ordenados, quase marciais. Mas aí são os alemães na exterioridade e na organização social. Afinal, donde vêm o romantismo, as filosofias da vida, a descoberta do inconsciente? Então, por causa dessa vitalidade, precisaram do travão racional.
E aí estão as guerras, guerras mundiais, com todo o seu cortejo terrível de tragédia. Ouvi o grande Karl Rahner numa aula dizer que passou a vida a perguntar como tinha sido possível o horror de Auschwitz e não encontrou resposta. De qualquer forma, essa experiência foi e ainda é um nó na alma alemã. Eles não poderão esquecer as ajudas que então receberam para se reerguer. Mas a Alemanha também foi generosa. Sem ela, não haveria o que se chama União Europeia nem o euro.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O tempo de "mesmice" acabou

"A Reforma da Administração Local tem o desígnio de alterar o status quo – se fosse uma reforma ‘à socialista’, existiriam anúncios tonitruantes seguidos de uma reordenação inócua das coisas de modo a deixar tudo mais ou menos na mesma. Esses tempos de ‘mesmice’ acabaram. A Reforma vai mudar tudo o que conhecemos sobre as empresas municipais, vai diminuir o número de vereadores e de cargos dirigentes nos municípios, vai cessar com a singularidade portuguesa da figura do ‘vereador da oposição’, vai fazer desabrochar as actuais Assembleias Municipais, desprestigiadas e vãs, em verdadeiros Parlamentos locais com poderes acrescidos de fiscalização (podendo nomear e demitir os executivos), vai transformar o associativismo local (hoje multiplicado e amontoado sem sombra de critério) concentrando-o em CIM robustecidas e nas duas áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) e, por último, vai reorganizar o território abrindo a possibilidade de fusão de municípios e agregando parte das 4.259 freguesias."
Ler tudo no Blasfémias

Universidade de Aveiro é a melhor de Portugal

Universidade de Aveiro

A Universidade de Aveiro (UA) é a melhor universidade portuguesa no ranking das 400 melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking do Times Higher Education (THE). A UA surge entre as posições 301 e 350. A avaliação é feita com base em 13 critérios que se resumem a cinco tópicos: ensino; investigação; citações (o «impacto da investigação»); o impacto no tecido produtivo e a visibilidade internacional. Seguem-se no ranking ainda duas outras universidade portuguesas: a de Coimbra e a Nova de Lisboa.

AVEIRO: Para uma primavera colorida num outono cinzento



Utentes idosos das IPSS de Aveiro 
vestem palmeiras seculares do Rossio


Até 21 de dezembro, aveirenses e visitantes podem apreciar, no Rossio, 16 palmeiras seculares vestidas com arte e cor. Trata-se da segunda edição do projeto “Vestir Aveiro”, tendo o primeiro decorrido durante a última primavera, da autoria do estilista CELSUS. A iniciativa foi da Câmara Municipal e envolveu 12 instituições do concelho, ligadas ao setor da terceira idade. As palmeiras ladeiam uma parte do canal central, sendo todas de grande porte. A ideia visa, no fundo, promover e valorizar elementos patrimoniais naturais, oferecendo a quem passa a continuação de uma primavera colorida e não um outono cinzento. 
O estilista explicou as razões do projeto, adiantando que «as árvores são também seres vivos» e que é preciso ter muito respeito por estas palmeiras, «que são mais velhas do que nós», algumas «seculares». Referiu que foi sua intenção «fazer um mural têxtil, alusivo ao consumo do têxtil nacional que passa por uma fase complicada». Nessa linha, o artista valorizou a importância de «nos ajudarmos a nós próprios, incentivando o consumo do nosso têxtil». 
CELSUS contou com a colaboração de muita gente das IPSS, «de mãos envelhecidas pelo tempo e pelo conhecimento», numa ação direcionada para uma imagem diferente de uma das praças centrais de Aveiro. «Foi fantástico trabalhar com as IPSS; as pessoas empenharam-se ao máximo, pessoas de idade que, noutros tempos, davam muito valor ao seu trabalho manual, ao crochet, às rendas e às flores artesanais», disse.

Somos um povo cordato e plácido


CULPADOS

«Portugal vive um momento muito difícil e doloroso, com grave sofrimento para o povo. Um dos traços mais elevados do carácter da nossa gente é a ausência de rancor e recriminação. Apesar de tantas e graves dificuldades não se anda a tentar procurar responsáveis ou castigar culpados. Somos um povo cordato e plácido.»

João César das Neves

ÍLHAVO: XI Concurso Literário Jovem




Tendo por base o papel fundamental que a leitura e a escrita assumem na formação de todos, nomeadamente dos mais Jovens, bem como a necessidade de criar estímulos, fomentando hábitos de escrita e leitura, o Executivo Municipal deliberou aprovar as Regras do XI Concurso Literário Jovem.
O concurso destina-se aos Jovens do Ensino Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, assim como do Ensino Secundário, podendo participar alunos de qualquer estabelecimento de ensino, público ou privado, do Município de Ílhavo, até ao 12.º ano de escolaridade.
O prazo de entrega dos trabalhos decorre entre o dia 10 de outubro de 2011 e o dia 31 de março de 2012, devendo os mesmos ser entregues por mão própria ou enviados por correio para a Câmara Municipal de Ílhavo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ADIG em romaria ciclista às fontes gafanhoas


Fados no Santuário

A viagem com boa disposição


Ontem,  5 de outubro, a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) foi em romagem ciclista ao Santuário de Santa Maria de Vagos, numa visita simbólica às origens da nossa gente. Participaram 40 ciclistas, a que se juntaram mais 20 pessoas que se deslocaram de carro. 
O presidente da associação, Júlio Cirino, sublinhou no santuário que ali foram «ao encontro da fonte das nossas raízes, por daqui terem saído, há mais de dois séculos, muitos dos nossos antepassados». Referiu que «é a primeira vez que a ADIG, ou qualquer outra instituição da Gafanha, o faz de modo tão expressivo». 
Na mesma altura, recordou que os gafanhões com origem na região de Vagos eram «gente de rija têmpera», gente que, «em momentos de maior aflição, unia-se, em preces fervorosas, à Nossa Senhora de Vagos, e assim encontrava alguma razão de ser para as suas vidas, ainda muito primárias».

Padres passaram a ser viajantes apressados


Repensar para renovar as paróquias
António Marcelino

«Hoje há paróquias com uma população diminuta, sem padre residente, sem gente para assumir tarefas, com muitos idosos e poucas ou nenhumas crianças, mas guardando, ciosamente, os restos já mortos da cristandade. Porque são instituições canónicas, o povo reivindica direitos, quer tudo como nos tempos áureos do pároco residente e de gente para tudo. Deste modo, os padres que restam, no interior e nos meios rurais, muitos com várias paróquias, passaram a ser viajantes apressados para celebrar missas sem conta, sem disponibilidade interior para estudar e reflectir sobre o que andam a fazer e o que é preciso que se faça.» 

Morreu Steve Jobs, o génio da Apple

No PÚBLICO de hoje

Steve Jobs

«“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, afirmou Steve Jobs, em 2005, frente a uma plateia de estudantes da Universidade de Stanford, nos EUA. “Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida”. O icónico fundador da Apple morreu no dia 5 de Outubro, com 56 anos, depois de anos com vários problemas de saúde relacionados com um tipo raro de cancro do pâncreas.»

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Está dito e redito que estamos em crise



O Monopólio da Palavra
António Rego

Está dito e redito que estamos em crise. Ditas e analisadas estão causas e consequências. Até à exaustão. Como agir, avançar, ultrapassar, parece matéria menos óbvia. Números, cálculos, hipóteses, também abundam. Horizontes nebulosos, dados sobre todas as mesas parecem não faltar. Muitas das explicações, todavia, não passam de conversa de adivinhos que se querem fazer passar por cientistas. Há, em consequência, abundantes palavras simplesmente inúteis. Nem palavras são. Apenas desabafos.

Os animais têm sentimentos e emoções



Os animais têm sentimentos?
M.ª Donzília Almeida

Dirigida esta pergunta a qualquer cidadão comum, podem surgir respostas tão díspares, quanto estas: Sentimentos? Claro que não! Os animais são seres irracionais! Outra resposta muito recorrente é esta: Ao meu cão só lhe falta falar! Desta resposta, comungo e corroboro! Então, em que ficamos? 
Quem convive de perto com animais de estimação, já deve ter presenciado gestos e atitudes que os assemelham muito aos seres humanos. Possuidora de dois animais de estimação, um cão e uma cabrinha anã, tenho já algum conhecimento do modo como ambos se movimentam e interagem com os humanos, no seu habitat natural. Ambos são tratados com todos os mimos requeridos por um ser humano. Como é para mim, um tema aliciante, dediquei algum tempo à investigação do assunto.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5 de outubro

Celebra-se amanhã o 5 de outubro, dia da implantação da República, em 1910. Como já vem sendo hábito, poucos portugueses dão qualquer importância ao evento, limitando-se apenas a viver um dia de descanso ou de lazer, quando não a outras actividades. É assim, por norma, com a maioria dos nossos feriados, que não estão, há muito, na alma do povo.
Quando se fala em eliminar feriados cai o carmo e a trindade, como se eles correspondessem a dias festivos que já não são. Por isso, a crise também devia levar-nos a resolver esta questão de uma vez por todas.
O 5 de Outubo, a que associamos a República, ainda está, curiosamente, associado a outro evento famoso, o Tratado de Zamora, 1143, que estabeleu esta data como a da Fundação da Nacionalidade, com D. Afonso Heniques no lugar de primeiro rei português. Os monárquicos, como há muito fazem, vão celebrar esta efeméride em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cuz, onde o rei fundador está sepultado. Discursará D. Duarte João, na qualidade de descendente de D. Afonso Henriques. Porém, para cerimónias evocativas da nossa história nem será preciso decretar feriados. O povo saberá sempre honrar a sua história livremente.
FM

Tertúlias à Quarta: amanhã, 21 horas, no CUFC


No i de hoje: Os milagres estão caros

(clicar na imagem para ampliar)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

José Manuel Cordeiro, novo Bispo de Bragança-Miranda

Jornal i 


D. José Manuel Cordeiro




«D. José Manuel Cordeiro é, desde ontem, o bispo mais novo de Portugal. Mas, aos 44 anos, não se pode dizer que tenha o trabalho facilitado à frente da diocese de Bragança-Miranda. É a quinta maior diocese do país, com 6545 quilómetros quadrados de extensão, e uma das zonas mais desertificadas e envelhecidas. Por outro lado, D. José Manuel vai encontrar um clero com uma média de idades altíssima e que já não chega para cobrir todas as necessidades da diocese. Além disso, o clero local está com dificuldades financeiras por causa da edificação da nova catedral da cidade de Bragança, que remonta a 2001.Um diagnóstico aparentemente complexo, mas que D. José assume “como um desafio”. O bispo mais novo de Portugal é um estudioso e dedica-se há vários anos à Liturgia – é, aliás, um dos maiores especialistas portugueses no estudo da Liturgia do primeiro milénio da Igreja. É considerado pelos que o rodeiam, descreve fonte da Igreja ao i, “uma pessoa de trato fácil e afectuoso”. Natural da aldeia de Parada, no concelho de Alfândega da Fé, distrito de Bragança, D. José Cordeiro esteve em Roma nos últimos 12 anos. Primeiro como estudante e, mais tarde, como reitor do Pontifício Colégio Português.»

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É HILARIANTE

 Se a moda pega...Vale a pena ler aqui...

No Euro ou longe dele?

O economista João Ferreira do Amaral tem defendido, com alguma serenidade,  a saída do euro como solução para a crise que estamos a viver. Apresenta as suas razões... mas João César das Neves, um outro economista de palavra fácil e raciocínio pronto, apresenta outros motivos, alegando que temos de arcar com "O euro, vivo ou morto". E agora?


MANDELA regressa a "casa"




«A ABC News avançou a notícia de que o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela decidiu retirar-se para a sua terra natal, Mvezo, naquele que poderá ser um sinal de recolha e de “regresso a casa”, onde permanecerá à espera do seu “último dia”.»


NOTA: Não será fácil encontrar na nossa geração uma personalidade tão forte e tão carismática como Mandela. Ele é, verdadeiramente, um santo laico, um santo que já está na memória de todos os homens livres do nosso tempo, um preclaro exemplo a seguir.

Ler notícia aqui


ADIG recorda jogos tradicionais de antanho


Enquanto os mais velhos recordam, a miudagem que passava 
não deixaria de olhar espantada para o que estava a ver


A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) levou a efeito uma ação para recordar jogos tradicionais de antanho, ontem, domingo, no Jardim Oudinot. Nada têm a ver, obviamente, com playstations, computadores e outras cenas informáticas, que tal nem sequer era sonhado no tempos dos avós dos nossos dias. Há décadas, a imaginação supria, como é sabido, os jogos comprados por gente endinheirada, mas nada de tecnologias de ponta. Muito menos o que existe atualmente. Nem por isso, porém, o jogo deixou de ter o seu peso enorme,  como peça fundamental na socialização do povo.  

Despedimo-nos uns dos outros muitas vezes

"Anjo" de Lourdes Castro

«Nós não vemos a vida – vemos um instante da vida. Atrás de nós a vida é infinita, adiante de nós a vida é infinita. A primavera está aqui, mas atrás deste ramo em flor houve camadas de primaveras de oiro, imensas primaveras extasiadas, e flores desmedidas por trás desta flor minúscula. O tempo não existe. O que eu chamo a vida é um elo, e o que aí vem um tropel, um sonho desmedido que há de realizar-se. E nenhum grito é inútil, para que o sonho vivo ande pelo seu pé.»

Raul Brandão, 
citado por Tolentino Mendonça 

domingo, 2 de outubro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


(Clicar na imagem para ampliar)

Hóquei em Patins: Portugal em terceiro lugar no campeonato do mundo





A selecção nacional de Hóquei em Patins ficou em terceiro lugar no campeonato do mundo que se realizou na Argentina. Ficou com o Bronze, a Argentina com a Prata e a Espanha com o Ouro. Pelo que ouvi, fomos escandalosamente arredados da final por uma má arbitragem. Já não ganhamos este campeonato há muito tempo. Também, tanto quanto vou percebendo, o futebol destronou os demais desportos, sobretudo o Hóquei de que fomos mestres no mundo. Não há grandes espaços para mais nada. As notícias do Hóquei restringem-se a uns cantinhos numa qualquer página menos nobre de jornal. 
A minha geração pode lá esquecer Jesus Correia e muitos outros craques que brincavam com o stique e com a bola em cima de patins, e os relatos emocionados de Artur Agostinho e Amadeu José de Freitas!

No DN

Uma reflexão para este domingo


CUIDAR DA VINHA. É A NOSSA VEZ!
Georgino Rocha


Finalmente, nossa! – declaram, alegres e triunfantes, os vinhateiros. A herança, que tanto ansiámos e tanto trabalho nos deu, é nossa. Valeu a pena. Tudo ultrapassámos. Estão neutralizados ou liquidados os enviados do dono para receberem a colheita. Acabamos de dar a morte ao próprio filho. Conseguimos a vinha, apesar de ficarmos com as mãos cheias de sangue. Afirmámos a nossa determinação e rasgámos o contrato. Ouvimos palavras duras, mas escutámos a razão emotiva que clamava pela posse da terra e dos seus produtos. Finalmente livres de quem se aproveita do nosso trabalho!

O dono da vinha dá-lhes tempo para serem razoáveis. Aumenta, não apenas o número de enviados, mas a sua representatividade. O filho, herdeiro por natureza e por lai, entra em acção. Tudo em vão. Resolve, então, enfrentar os arrendatários usurpadores. E aplica -lhes uma sentença “sem piedade”, cruel.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 257


DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 40


... E O GALO! 

Caríssima/o:

Há dias assim...

Como em todos os outros, a capoeira andava no meio da estrada: galinhas, pintos amarelinhos e o galo! Lampeiros e a aproveitar uma ou outra folha de couve caídas do carro de vacas que passou há momentos. Mas a algazarra cresceu de tom quando a espiga lhes saiu na rifa... Atiraram-se todos à uma... os pintainhos assustados piavam... 

De repente, surge o ciclista apressado, azougado... 
À sua passagem deixa um rasto de destruição e de morte. Sem exagero: jazia morto, com o pescoço estrangulado, o galo degolado! 

Que fazer? 
Com a velocidade que levava, nem se aperceberia da tragédia não fora a calma e o silêncio que, de repente, o envolveram. Parou. Só então viu o que acontecera: o galo meteu o pescoço na roda traseira e os raios fizeram o resto. 

Ali estava o resultado... Pegou com a mão direita no galo e com a esquerda na cabeça e só uma pergunta: De quem seria? 
- Não importa... O galo não devia andar na estrada... Leve-o que não ganhou para o susto...
Leve-o...
Perto morava um sapateiro com graves problemas de saúde...
Agradeceu e bem lhe soube ...
Isto foi nos primeiros dias de Outubro de 1958! Em plena rua de Padre Américo.

Manuel

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