quarta-feira, 29 de junho de 2011

Frente da Ria vai ser inaugurada na Costa Nova

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NOTA: Ainda não vi, com olhos de ver, nem experimentei, caminhando, os melhoramentos na zona da Biarritz, mas já me garantiram que ficou obra de qualidade e com a funcionalidade há muito desejada. Espero passar por lá um dia destes, para desfrutar a frente da ria, que é sempre digna de apreciação. Depois direi alguma coisa.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Aveiro sem peso político



O Governo já está constituído, com poucos ministros (bem) e muitos secretários de Estado (mal). A máquina governativa vai continuar pesada, porque, a juntar aos ministros e secretários de Estado, ainda vão entrar inúmeros assessores e assessores de assessores.
Olhando para o elenco governativo, verifica-se um pormenor curioso. Aveiro (se é que eu vi bem) não tem peso político. Os cabeças de lista  a deputados, dos principais partidos, vêm de fora e agora não há aveirenses à frente dos ministérios nem das secretarias de Estado. Se estou a errar, darei logo a mão à palmatória.
Falta de envolvimento de gente válida, sob o ponto de vista académico e social, na política? Talvez. Mas o caso não é só de agora. A terceira república, cá pelos nossos lados, anda pobre. É pena.

FM

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Educar é ver mais longe


«O mês de Junho é para as escolas e para quantos nelas estudam e ensinam o mês de avaliação do ano lectivo que termina e o mês de matrículas em ordem ao novo ano que vai começar. É o mês de exames de avaliação para aferir o passado e o mês de projectos educativos para desenhar o futuro. Devia, por isso mesmo, ser mês de festa e de alegria, de gratidão e de esperança.O que se vive e celebra nas escolas reflecte-se nas famílias e nas comunidades. A escola não é indiferente ou marginal a nada nem a ninguém na comunidade em que está inserida. O que ali se ensina e aprende, realiza e acontece, define e decide o rumo da sociedade que queremos ser. Um exame não avalia apenas o aluno e o professor. O seu resultado não lhes pertence em exclusivo. É êxito ou fracasso de todos nós. Uma avaliação feita na escola é, também, oportunidade de aferição de critérios educativos e de valores vividos em casa e na terra e uma matrícula aí realizada é sempre portadora de um projecto de futuro para a família e para a comunidade.»

Nota Pastoral do Bispo de Aveiro sobre EMRC

A comunicação faz-se por pontes e não por muros



 “Mais vale um vizinho à mão,
que no estrangeiro um irmão!”

 Maria  Donzília Almeida

Qualquer pessoa que desempenha uma atividade sistemática, quer por conta própria, quer por conta de outrem, tem necessidade de descontrair do stress provocado pelas responsabilidades laborais! Daí, ter nascido e ter-se importado o anglicismo, hobby, que está na boca de todos, novos e velhos, empregados e patrões. 
Um hobby é qualquer coisa que se faz por gosto, por escolha própria e que nos liberta as tensões do trabalho remunerado. Os hobbies vão desde o colecionismo das mais variadas coisas, até às atividades de ar livre que reúnem em si, vários benefícios. É salutar, é terapêutico possuir um hobby
Um dos meus hobbies é, exatamente, uma atividade de ar livre, atualmente muito praticada por profissionais, mas que eu faço por gosto – a jardinagem. O facto de a praticar ao sol é logo uma aliciante, já que o astro-rei e eu mantemos uma relação de muita intimidade! Quando falta, já não me apetece tanto jardinar! Quando o vento norte quer atravessar-se na nossa relação, o que por estas bandas é uma constante, interpondo-se entre nós e faz rodopiar as folhas na calçada, aí, retiro-me para um local mais aconchegado e... abandono os dois! 

Mexer nas plantas, na terra,
É p’ra mim um doce alívio
E com a verdade se encerra:
Eu gosto deste convívio! 

domingo, 26 de junho de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


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José Mattoso: Sabedoria e Fraternidade

Um livro para esta semana: "O Tesouro escondido"



«A Beleza é que atrai, faz deslocar o coração, toma e transfigura. Temos, por isso, de ultrapassar o silêncio a que uma certa estação racionalista, mesmo dentro da teologia e da espiritualidade cristã, a votava. Reconciliemo-nos com a Beleza, deixemo-nos transformar interiormente por ela.»

José  Tolentino Mendonça
“O Tesouro escondido — Para uma arte da procura interior”

FAMÍLIA: Ponto de encontro de alegrias e preocupações


Família, tema nunca esgotado, 
mesmo num mundo secularizado

António Marcelino


«Repensar a acção da Igreja com a família e em seu favor, tem cada vez mais exigências de conhecimento e discernimento da realidade que a envolve e dos dinamismos sociais e culturais que a atingem. Não se pode esquecer que a família tem uma dimensão humana e social que a dimensão religiosa e sacramental tem de reconhecer e respeitar para que a possa enobrecer.»

Reflexão para este domingo: Há mais alegria em dar do que em recebe


 FICAR EM NOSSA CASA

Georgino Rocha

Esta feliz expressão pertence a uma mulher, sem nome identificado, que vivia em Sunam. Sabe-se que era uma distinta senhora, atenta ao que acontecia, casada, sem filhos. Vendo passar Eliseu, o coração segreda-lhe: É um santo homem de Deus. E vai dizê-lo ao marido. Decidem convidá-lo para descansar em sua casa e comer com eles.
O acolhimento, a conversação, a união em torno à mesa, proporcionam-lhes uma experiência de felicidade tal que resolvem construir um quarto onde ele pudesse hospedar-se, sempre que por ali passasse. Eliseu anuiu e assim fazia, satisfazendo o desejo diligente do casal.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 243

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 26


O ÁS DE PEDAL! 

Caríssima/o:

“... e de louco, todos temos um pouco”.
Venha o primeiro que tenha coragem de lhe atirar uma pedra!?...

«Lá fora, avistou Zé Paulo em acrobacias de ás do pedal. 
Quando a fantasia lhe dava para isso, nunca mais sabia como ia acabar. Ao vê-lo voar, de cabeça baixa, rente ao guiador, André pressentiu um novo desastre. E não se enganou. 
- Não sejas maluco, perde essa mania de imitar os corredores da Volta a Portugal- suplicou, baixinho, na esperança de que o amigo captasse a mensagem. 
Qual quê! Lançado em grande velocidade, ou não fosse o sábado o dia ideal para provas mexidas, Zé Paulo imaginava-se na última tirada da prova maior do nosso ciclismo. Neste faz-de-conta vivido na pista, o contra-relógio individual era a oportunidade de reconquistar a camisola amarela. Fosse lá alguém dizer-lhe o contrário. 

sábado, 25 de junho de 2011

Casa do Povo: Espetáculo de final de ano

S. João na Gafanha da Encarnação


Com arquinho e balão  os marchantes desfilaram 

Maria Donzília Almeida 


Com arquinho e balão
Os marchantes desfilaram
Na vila da Encarnação
E o público encantaram!

As meninas donairosas
Com pares bem alinhados
Cheias de cor, glamourosas
Em movimentos ritmados

O tecido dos namorados
A marcha engalanava
E em passos bem ensaiados
A música muito ajudava!


DA


A vila da Encarnação deu cartas, na noite de 24 de Junho. Uma mostra de marchas populares, das freguesias vizinhas, teve lugar no largo da igreja que fora devidamente sinalizado para o evento. 
Sem ser, propriamente uma tradição destas terras, a comemoração dos santos populares, em marchas, está aqui a copiar-se o que é genuinamente português, embora de outras cidades. O mesmo não acontece com o fenómeno do carnaval, em que se fez uma importação direta do espetáculo carioca. 
Reportando-me aos meus tempos de meninice, os santos populares coincidiam com a chegada do verão e de temperaturas mais agradáveis. Nos campos, as mulheres afadigavam-se na rega do milho, que por esta altura estava com a bandeira cheia de pólen. Era altura de “arriar a bandeira” como se dizia em gíria agrícola. Pelo meio do milho alto e sobrevoando as nossas cabeças, a zumbir, apareciam sazonalmente, uns besouros de tamanhos grandes e asas estriadas, os maiores, que faziam inequivocamente o anúncio da chegada da nova estação. Desconhecendo as taxonomias de classificação zoológica, o povo com o seu enorme pragmatismo, batizou estes insetos de: S. pedros, os maiores de asas às riscas; S.joões. os mais pequenos de asas de cor uniforme. Faziam um zumbido forte, característico e pousavam, muitas vezes virando-se ao contrário; se não tivessem patinhas, eu diria que “de pernas para o ar”! 

Pescador desportivo em paz...


O pescador desportivo é um pescador amador, no sentido de quem ama a natureza e procura desfrutar horizontes que enriquecem a imaginação. Este pescador é um desses. Com um olho na cana de pesca e outro nas águas mansas da nossa ria, ali está indiferente ao mundo agitado dos tempos que correm sem se saber para onde... 
O nosso pescador mostra que é um homem tranquilo ou à procura desse estado de alma. Vem peixe? Não vem peixe? Penso que pouco importa. O que realmente interessa é estar ali com os seus pensamentos, com os seus sonhos, com a certeza da paz que lhe enche o espírito.

DIVINO ESPÍRITO SANTO: A festa mais humanista do mundo

Festas do Espírito Santo - Açores

As 'sopas' do Espírito Santo
 Anselmo Borges

Várias vezes Natália Correia me desafiou para as festas do Divino Espírito Santo, nos Açores - ela era espírito-santista. Então, não foi possível. Mas este ano aconteceu.
É capaz de ser a festa mais humanista do mundo. Ah!, aquela coisa dos "impérios"! Chegue quem chegar, senta-se e come e bebe fartamente, sem que alguém lhe pergunte quem é, donde é, o que faz. De graça. No "império" a que me acolhi, lá estava o espírito: "A hora de repartir/Que a gente tanto gosta./Pão, carne, massa e vinho/Temos sempre a mesa posta." Ali, foram servidas mais de 600 "sopas" (um ensopado de carne excelente).
Se formos à procura da origem destas festas, encontraremos um monge célebre do século XII, Joaquim de Fiore, que deu o joaquimismo. Segundo ele, a História do mundo está dividida em três Idades: a Idade do Pai ou da Lei, que é a idade da servidão e do medo; a Idade do Filho, que é a idade da submissão filial; a Idade do Espírito Santo, na qual se ia entrar, e que é a idade do Amor, da Liberdade e da Fraternidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Festa do Corpo de Deus na Gafanha da Encarnação



Para que todos sejamos um com Jesus Cristo

Em cerimónia a que presidiu o arcipreste de Ílhavo,  Padre Ângelo Manuel Pereira da Silva, também pároco da Sagrada Família da Barra e de Nossa Senhora da Saúde da Costa Nova, celebrou-se ontem, 23, a Festa do Corpo de Deus, com eucaristia e procissão, na Gafanha da Encarnação. Participaram, para além dos párocos e outros sacerdotes com responsabilidades no Arciprestado de Ílhavo, bem como três diáconos permanentes, mais de dois mil e quinhentos fiéis, que encheram por completo o pavilhão desportivo daquela vila. Um número incontável de pessoas ladeou as ruas, com tapete verde e flores, durante a passagem da procissão, em que se incorporaram autoridades civis, irmandades, escuteiros, outras associações, crianças da primeira comunhão com seus catequistas e muito povo. Esta festa, com grandes tradições entre nós, teve lugar, pela primeira vez, fora da sede do concelho, por decisão pertinente dos membros do Conselho Arciprestal. Orientou as cerimónias o Padre Francisco Melo, pároco das Gafanhas da Encarnação e Nazaré.

Na margem do Rio Benga, em Moçambique

Pirogas para atravessar o rio

Família moçambicana

Higiene no rio

Jorge Ribau entre as ruínas 

Abandono completo

Havia umas ruínas que parecem uma antiga missão, uma família com dois pequenitos, ele Tunão e ela Tudela. A mais velha lavava os pés numa pedra e a Tudela uns lenços e umas meias. Pirogas que atravessavam pessoas, bicicletas e motas...
Retratos do quotidiano num país pobre, com um passado da colonização portuguesa em perfeito estado de abandono. Todo este abandono seria necessário? Penso que não. Oxalá Moçambique tome o comboio de um progresso desejável para todos os moçambicanos. 

Pedalada pelo Ambiente


Encerramento do ano letivo

22.06.11

Nas vésperas de S. João,
Repetiu-se a pedalada
Da Escola da Encarnação,
Que acabou em sardinhada!

Maria Donzília Almeida


Imediatamente a seguir à entrada do solstício do verão, deu-se o encerramento das atividades letivas, na nossa escola. Para que os alunos deixem o local onde tanto tempo passaram, com a mesma sensação de alegria e boa disposição (será que alguma vez lhes falta?), com que iniciaram o ano letivo, cá está o pessoal a esfalfar-se! 
Uma pedalada pelo ambiente, tal como exibiam as T-shirts oferecidas pela Associação de Pais, foi organizada pelo grupo de Educação Física, que muito se empenhou para que tudo corresse na melhor ordem. Assim, pelas 9:30, partiram da escola em massa e aos magotes, alunos, professores e elementos da comunidade, que numa atitude de colaboração, quiseram juntar-se ao evento. 
Todos seguiram o trajeto, previamente, determinado e, passando pela cidade da Gafanha da Nazaré, rumaram à Barra, sempre, sempre a pedalar! Apesar do número de alunos ser consideravelmente superior, àquele que temos na turma, é muito mais fácil controlá-los e captá-los para esta atividades de exercício físico. Não admira! As crianças estão muito mais propensas para atividades em que despendam energia física do que permanecerem quietas, numa sala, naquelas intermináveis aulas de 90 minutos! Qualquer pessoa medianamente inteligente consegue ver isto! Só não o vê quem não quer mesmo ver. E, “Pior que ser cego, é aquele que não quer ver”!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tolentino Mendonça entre os artistas convidados para assinalar 60 anos de ordenação sacerdotal do Papa

Tolentino Mendonça



A notícia foi avançada na terça-feira pelo site do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), dirigido pelo próprio Tolentino Mendonça.
O presidente do Conselho Pontifício da Cultura, o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, organizou uma homenagem ao Papa que conta com o contributo de 60 personalidades de “nível internacional e pertencentes às diversas categorias artísticas”, como a “pintura, escultura, fotografia, literatura e poesia, música, cinema, ourivesaria”, refere uma nota de imprensa daquele dicastério da Santa Sé.

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: um ano com cultura




Centro Cultural da Gafanha da Nazaré


Festival do Bacalhau vai garantir 
um aumento da oferta gastronómica

Para celebrar um ano de vida em prol da cultura, o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré tem patente ao público, até 30 de setembro, uma exposição comemorativa do Bicentenário da Abertura da Barra, intitulada “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro — 1808 - 1932”.
Numa curta entrevista que nos concedeu, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), Ribau Esteves, garantiu que o balanço deste ano de trabalho foi «muito positivo». Recordou que a reabilitação do edifício custou o triplo da obra original, tendo sublinhado que «temos de cuidar, em primeira instância, daquilo que temos, dando-lhe qualidade». Essa qualidade foi  garantida ao Centro Cultural da Gafanha da Nazaré pelas obras levadas a cabo, o que  lhe proporcionou «condições que a  modernidade exige».

O tempo quente está marcado para hoje

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Tanto quanto nos garantem os meteorologistas, hoje, dia do Corpo de Deus, vamos ter tempo quente. Boa razão, julgo eu, para um passeio descontraído até ao Jardim Oudinot, onde não faltam sombras e o ar fresco da maresia para nos alimentar o espírito. Junto à praia há um bar (não tenho qualquer comissão), onde se pode tomar um refresco.

Sardinhada nos Cuidados Continuados da Misericórdia de Ílhavo



Hora de saborear

Hora de partilhar alegria

Boas sardinhas e alegria não faltaram
 
Decorreu no passado dia 22 uma sardinhada no jardim da UCCI (Unidade dos Cuidados Continuados Integrados), organizada pelos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, contando com a presença dos utentes, de elementos da Mesa Administrativa, de responsáveis da Unidade e de Voluntários.
Jogos tradicionais, canções, caldo verde, sardinhas assadas e arroz-doce foram os principais condimentos que fizeram com que os doentes tivessem passado a refeição do almoço de uma forma diferente do habitual.
No final, a opinião de alguns Voluntários era clara:  «...apesar de muito cansados estavam felizes....»
 
Fotos: Voluntária - Natércia Basílio

Papa convida a celebrar solenidade do Corpo de Deus



«Bento XVI convidou hoje os católicos a celebrar a solenidade do Corpo de Deus, esta quinta-feira (feriado nacional em Portugal), dia no qual o próprio Papa vai presidir a uma procissão pelas ruas de Roma.
“Que esta solenidade inflame em nós o respeito e o amor pela eucaristia, fonte inexaurível de graça”, disse, em polaco, durante a audiência pública desta semana, na Praça de São Pedro, Vaticano.
O Papa aludiu às celebrações da missa e às procissões que acontecem neste dia, esperando que os fiéis se unam “a este ato de profunda fé para com a eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade”.»

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Reflexão para o Dia do Corpo de Deus



SACIAR A FOME DE PÃO VIVO

Georgino Rocha

A fome é uma realidade visível interpelante que abrange todas as dimensões do ser humano: do alimento básico indispensável para a sobrevivência às razões consistentes do sentido da vida; da pobreza do espírito à auto-suficiência repleta de vacuidades; do egoísmo individualista à fragmentação do tecido social; da piedade devocional privativa às formalidades dos ritos religiosos comunitários, vazios e inconsequentes.

Superar a fome ou atenuar os seus efeitos é empreender a humanização da pessoa e das unidades sociais e religiosas em que natural ou opcionalmente se integra. Saciar a fome é desenhar horizontes aos limites das circunstâncias e definir passos a dar nos caminhos árduos da felicidade. Dominar a fome é saber gerir as necessidades e as capacidades para que o organismo, pessoal e social, mantenha um equilíbrio saudável e não falte o que é preciso nem sobre o que é supérfluo.

Corpo de Deus: uma festa com mais de sete séculos


Desde o século XII, quase não há em Portugal cidade ou lugar que prescinda da celebração da festa do Corpo de Deus, invocadora do "triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia".
***

«A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na actual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento.
Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente a uma Quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa. Em alguns países, no entanto, a solenidade é celebrada no Domingo seguinte.
Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.»

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Descanso na praia do Jardim Oudinot


Em dia de sol, pela manhã, sentada numa pedra com os pés bem assentes na areia branca, no Oudinot, esta jovem preferiu a paz de alguma solidão ao bulício dos que se agitavam na água da nossa ria. Afinal, há tempo e gostos para tudo.

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