segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hoje, em Santa Joana, "Diálogos na Cidade"

Mons. João Gaspar

A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro abre hoje, 31 de janeiro,  o primeiro ciclo “Diálogos na Cidade”, com a conferência “1.ª República e a Igreja Católica”, proferida por Mons. João Gonçalves Gaspar, na Paróquia de Santa Joana, às 21 horas. Uma execelente oportunidade para se ficar a saber um pouco mais e melhor o que foi e como foi o relacionamento da Igreja Católica com a República implantada em Portugal em 1910.

A fraternidade não é espontânea

 

Fraternidade - O item não legislável

Manuel Clemente

Do ideário de 1789 a fraternidade será porventura o item mais difícil, porque menos legislável e certamente mais anímico. É duma "alma" nova que se trata, em que nos sintamos realmente próximos, com a verdade que a palavra "irmão/irmã" transporta, enquanto vinculação íntima, disponível e gratuita.
Não é espontânea, a fraternidade, nem pela lei nem pelo espírito. A legislação incidirá na liberdade cívica e na igualdade política e social, ao menos no capítulo das oportunidades. Mas ninguém nos pode "obrigar" a sentir o outro como irmão, ou a nós mesmos como irmãos dos outros, de todos e de cada um dos outros...
Em sociedades tradicionais, especialmente nas tocadas pelo cristianismo, as vizinhanças eram espontâneas e a vida confraternal mais ativa e expressiva. A aldeia – ou a concentração de "aldeias" que era a cidade emergente – vivia problemas idênticos em ritmos comuns, com momentos simbólicos igualmente gerais. Assim se consideravam "fregueses" (= filhos da mesma igreja) e nalguns lugares até "irmãos de pia [batismal]", porque irmanados num só sacramento.

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Manuel Clemente é Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais



NR: A “fraternidade” será o tema da próxima Jornada da Pastoral da Cultura, que decorre a 17 de junho de 2011, em Fátima.

Ares da Ria de Aveiro


Com esta imagem, registada no verão, pretendo lembrar momentos agradáveis no regaço da nossa ria, embalado pela serenidade da laguna, com horizontes sempre apetecidos e com desafios constantes. Fica para daqui a uns tempos.

Novos caminhos de Fátima





«Novos caminhos para os peregrinos se deslocarem a pé a Fátima estão a ser estudados, com o objetivo de criar itinerários mais silenciosos e seguros, anunciou hoje o Movimento da Mensagem de Fátima (MMF).»
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Recordando o Padre António Vieira


"Sermões de Roma e Outros Textos"

Último Parágrafo

«E se alguém me replicar, que se o homem não risse, ficaria ociosa a potência do rir contra o fim da mesma natureza; a uma instância tão forte não posso responder só como filósofo natural (como observei em todo este discurso), mas responderei como filósofo cristão. Respondo, e pergunto: Se o homem, pela transgressão, não tivesse perdido a felicidade em que foi criado, choraria, ou não? É certo, que nunca chorariam os homens, se fossem conservados naquele estado, e as lágrimas, que agora há, não as haveria então: logo, se na felicidade daquele tempo estaria ociosa a potência de chorar, na miséria deste tempo esteja ociosa a potência de rir, etc.»

In “Sermões de Roma e outros textos” do Padre António Vieira

NOTA: Arrumar livros, tirando daqui e pondo ali, é sempre uma boa oportunidade para se conhecer melhor o que temos. Hoje apreciei, mais uma vez, este livro do Padre António Vieira. E dele ofereço aos meus leitores o último parágrafo.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagerm para ampliar)

Mahatma Gandhi faleceu neste dia

Gandhi

Mahatma Gandhi faleceu neste dia do ano de 1948, dando ao mundo o exemplo de como, sem violência, é possível chegar a um objectivo. Idealizou o Estado moderno indiano e pouco usufruiu daquilo que sonhou.
Em 1947 deu-se a independência, mas  o território do país acabou por ser dividido, surgindo o Paquistão como Estado muçulmano separado. Alguns meses mais tarde, em Janeiro de 1948, Gandhi era assassinado a tiro por um fanático hindu.

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 222

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 5



O MELHOR VENDEDOR DO MUNDO

Caríssima/o:

Costuma dizer-se que rir é o melhor remédio... e é barato.
Aproveitemos, pois, o domingo para franquear a nossa alma e darmos aso à gargalhada franca e bem sonora e, se for caso disso, toquemos ainda a campainha ou buzinemos com toda a força, como costumávamos fazer no auge da partida ou da boa disposição.
Feliz o Povo que tem a capacidade de rir de si próprio... e ainda tem forças para dar umas pedaladas bem puxadas deixando a crise lá bem para trás (com s ...).
Desta feita a vida deve ter corrido mal para que o ciclista fosse obrigado a vender a sua bicicleta, por mais velha e desengonçada que estivesse. Mas será que fez boa venda?
A dificuldade aguça o engenho.
Vamos ver:

«O melhor vendedor do mundo

O candidato a vendedor entrou numa loja de bicicletas e apresentou-se ao patrão:
-O meu nome é Durval, e eu sou o maior vendedor do mundo! Por isso estou aqui para me candidatar à vaga de vendedor.
-Então quer dizer que o senhor é o melhor vendedor do mundo, não é? Pois então tem dois dias para vender esta bicicleta aqui. Se conseguir vendê-la, o emprego é seu.
Durval pegou na bicicleta que, por sinal era um autêntico cangalho: o guiador era torto, as rodas empenadas, não tinha travões e ainda por cima estava com os pneus todos carecas. E saiu para vendê-la.
Passados os dois dias volta Durval à loja trazendo a bicicleta às costas. E desiludido da vida, comenta com o patrão:
-Está aqui a sua bicicleta de volta! Hoje cheguei à conclusão de que eu não sou o melhor vendedor do mundo. O melhor vendedor do mundo é o que conseguiu vender esta ... bicicleta ao senhor!»

Manuel

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reserva de S. Jacinto ameaçada?


«O Bloco de Esquerda acusou ontem o Exército de ter destruído, sem autorização, mais de uma centena de hectares de pinheiro-bravo e de dunas cinzentas em São Jacinto, Aveiro. O deputado Pedro Filipe Soares entregou um requerimento no Parlamento a questionar os ministérios do Ambiente e da Defesa sobre o caso. Pedro Filipe Soares disse à Lusa que a destruição ocorreu numa área da Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro e a Reserva Ecológica Nacional e afectou "numerosos exemplares de espécies protegidas como o salgueiro-anão e a cladónia".»


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PÚBLICO: Como os estrangeiros vêem Sophia

Sophia
«Um clássico. Sophia é estudada em universidades brasileiras, italianas, espanholas. Não foi esquecida. Embora haja discrepância entre países em relação aos livros publicados (em França há muito, no Brasil quase nada), o colóquio internacional que durante dois dias decorreu na Gulbenkian mostra que Sophia e a sua obra são "cousa amada" no estrangeiro.»

 Por Isabel Coutinho

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Tolerância entre muçulmanos, cristãos e judeus

711-2011. 1300 anos depois

Anselmo Borges

Na noite de 31 de Dezembro passado, a explosão de uma bomba diante de uma igreja cristã copta, em Alexandria, à saída da celebração do Ano Novo, causou 23 mortos e 79 feridos. Um grupo ligado à Al-Qaeda no Iraque, responsável pelo ataque sangrento da catedral de Bagdad em Outubro, já tinha apontado os coptas como alvo. Independentemente de quaisquer considerações ideológicas, políticas ou religiosas, é legítimo perguntar-se pelas consequências do incêndio que alastraria pelo mundo inteiro, se algo de semelhante acontecesse, diante de uma mesquita, no Ocidente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Guerra aberta entre Ensino Particular e Governo



A guerra aberta entre Ensino Particular e Cooperativo e o Governo vem demonstrar, mais uma vez, o desfasamento que existe entre uma certa classe política e a realidade do país. Enquanto o Estado se mostrava incapaz de oferecer a muitos compatriotas um ensino de qualidade e em quantidade, foram os particulares, nos quais se incluía a Igreja Católica em número assinalável, que responderam ao desafio da educação. Agora, que importava dar liberdade de escolha aos pais para colocarem os seus filhos em projectos educativos de acordo com uma formação singular, vem o Estado, entidade sem alma nem sentido de respeito pelos valores de cada família, degolar, sem dó nem piedade, as Escolas Privadas.
O Bispo de Aveiro pede, com sentido prático, ao governo,  que abra  espaço para o «diálogo e que, nas afirmações que faz, reconheça que as escolas católicas e o ensino privado e cooperativo são um serviço público prestado a Portugal».


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Sophia de Mello Breyner


Entre o catolicismo e a mitologia

«Sophia de Mello Breyner era “assumidamente católica” mas “reconhecia Deus, a religiosidade e o mundo espiritual em termos mais universais”, defende o escritor Richard Zenith.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o investigador considera que o poema ‘Ressurgiremos’, em particular a sua quarta e última estrofe - “Pois convém tornar claro o coração do homem / E erguer a negra exactidão da cruz / Na luz branca de Creta” - constitui, “talvez”, o texto “mais emblemático do sincretismo” de Sophia.
“Embora não haja qualquer menção de Deus ou de deuses”, acrescenta, ‘Ressurgiremos’ tem “inequívocas referências à teologia cristã e a crenças pagãs”, designadamente na “ressurreição”, que “terá lugar não em Jerusalém ou em Roma, mas sim em Creta”, ilha do Mediterrâneo evocativa de narrativas e personagens da mitologia grega.»

Ler entrevista aqui

Gafanha da Nazaré: Rua Gil Vicente


Gil Vicente: Um dos artistas mais polivalente da nossa história

A Rua Gil Vicente estende-se entre a rua Gago Coutinho e a Avenida José Estêvão. Liga o coração da Chave ao centro da Cale da Vila. É uma rua sinuosa, pois terá sido construída sobre caminho de terra batida, por onde circulavam pessoas e carros de vacas, como era hábito nas Gafanhas, onde as exigências do trânsito automóvel não existiam. Foi dedicada ao criador do teatro português, Gil Vicente, que qualquer estudante conhece bem, pelos autos de sua lavra que nas escolas secundárias e liceus são motivo de estudo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cavaco Silva e o discurso de vitória de que não gostei

Na hora da vitória, onde é suposto ser-se humilde e respeitador dos vencidos, Cavaco Silva fez um discurso que destoou. A pessoa serena com pose de Estado perdeu as estribeiras. Em vez da humildade que o caracteriza, trouxe à liça um rancorzito que não lhe ficou bem.

Ler algumas opiniões aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

2.ª edição - 2011

A 2.ª edição do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", de Ana Maria Lopes e Francisco Marques, vai ser lançada no próximo dia 19 de Fevrereiro, pelas 16 horas, no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo.

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Há poucos cristãos esclarecidos na vida social e política


Oportunidades de resposta
para novas situações


António Marcelino

Os problemas e as dificuldades, hoje verificadas a todos os níveis, pedem uma especial atenção aos responsáveis, em cada campo e situação, para que aproveitem as oportunidades que então surgem. A partir delas se responderá melhor. Os problemas que aguardam resposta estão na sociedade, na família, na escola, na vida empresarial e, também, na comunidade cristã, em todo o lado onde há vida. É sobre as comunidades, de que agora tanto se fala, ao repensar para renovar a acção da Igreja, que oriento a minha reflexão, na esperança de que se atenda mais e melhor às oportunidades que, não raro, são pouco atendidas e mal aproveitadas. O dever de servir e a criatividade pastoral exigem esta atenção.
Nas comunidades e na Igreja em geral há mais gente repetitiva que inovadora. Ora, as tradições religiosas vão perdendo força, o passado deixou de ser dinâmico e de apego generalizado, as respostas repetidas e pouco reflectidas são normalmente estéreis. Deste modo, o ângulo estreito de percepção da realidade empurra para as desilusões e dificulta um empenhamento persistente, sério e que envolva as pessoas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Filarmónica Gafanhense comemora aniversário

Carlos Sarabando

CD da Filarmónica


A Filarmónica Gafanhense procedeu no domingo, 23 de janeiro, na Gafanha da Nazaré, no final das missas, ao lançamento público, junto da população, do seu primeiro CD. A Música Velha, fundada em 1836, celebra este ano os 175 anos de existência, tendo optado por esta iniciativa como forma original de recordar o facto, a par de outras que hão de surgir nos próximos meses.
Este CD, previsto há anos mas só agora concretizado, apresenta composições gravadas no verão em sessões que tiveram lugar no renovado Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. E tem de original, de certa maneira, músicas não muito usuais em trabalhos do género, com uma mais-valia que é a participação do Coral da Banda.
O primeiro responsável da Filarmónica Gafanhense, Carlos Sarabando, adiantou ao nosso jornal que as gravações se realizaram durante uma semana, «com as repetições necessárias», o que implicou «um esforço redobrado de todos os membros da Filarmónica e do Coral, bem como de dirigentes e técnicos ligados à operação, para que no final houvesse muita dignidade no produto final». Digno de registo é também o empenho do diretor artístico da Filarmónica, Maestro Fernando Lages, com largo currículo profissional, e da professora de música Eva Cristina Ribau, que dirige o Coral com proficiência.

A escola tem de ser o primeiro laboratório da liberdade


Uma educação para todos
Paulo Rocha

«Mesmo que o debate actual se prenda a questões económicas, elas não são a problemática fundamental. Isso mesmo tem sido afirmado pelas associações que representam o sector, nomeadamente a APEC (Associação Portuguesa de Escolas Católicas) e AEEP (Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo). Num diálogo com a sociedade e com as entidades públicas, defendem a implementação de modelos de ensino baseados na liberdade de escolha por parte das famílias, acontecendo aí, nas famílias, o apoio financeiro para o percurso escolar.»

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Importa descobrir o que podemos fazer contra o mal


O mal: uma difícil questão

José Tolentino Mendonça


«A Cabala judaica ensina que o mal surgiu no mundo quando um escriba preguiçoso se equivocou na escuta e transcreveu erradamente uma letra da Escritura Sagrada. Um rabino comentador da Cabala, Soloviel, afirma: «As duas vozes, aquela de Deus que não devemos nomear e a voz do mal, do mal inominável, são terrivelmente semelhantes. A diferença entre uma e outra é apenas o som de uma gota de chuva a cair no mar». Ambas são formas poéticas de interpretar a questão. Mas refletir sobre o mal, qualquer que seja a forma adotada, é já uma vitória, pois não raro ele nos aparece como austeríssimo lugar onde o pensamento entra em colapso.
O mal toca universalmente as existências e constitui a todos os níveis um desafio. O importante, porém, como explica o filósofo Paul Ricoeur, não é tanto insistir em encontrar uma solução. Mais relevante que pensar donde vem o Mal é sim descobrir o que podemos fazer contra ele. A experiência do mal desafia à luta prática contra o próprio mal. Reorienta-se, assim, o olhar para um novo futuro.»

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos

O Nó Cego
António Barreto

«O Presidente eleito não vai ter surpresas. Já sabe que país tem e o estado em que se encontra. O Governo e os partidos também não. Sabem o que têm e o que fizeram. E sobretudo o que adiaram. Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos.»
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"Vista Alegre: Diário 1974"

LANÇAMENTO: Sábado, 29 de Janeiro de 2011, às 15,30 horas, no Teatro da Fábrica



 
Um livro Alberto Faria Frasco,
com prefácio de António Bagão Félix

“O Diário 1974 que o Engenheiro Alberto Faria Frasco agora connosco partilha é um diário peculiarmente datado. Quase premonitório no primeiro dia em que o inicia e escreve «este é o primeiro dia de um ano histórico na vida da Vista Alegre». E do país, como se veio a verificar.
Em síntese, um testemunho profundamente humanista. Minucioso. Sem disfarces e biombos.
Destaco, ainda, o seu inquebrantável orgulho de sentimento de pertença à sua empresa num tempo e num país tão deficitários neste domínio. Vê-se que nunca se acomodou na contagiosa doença do conformismo e da resignação do “mais ou menos” que em cada esquina nos espera.”
Com o apoio da Vista Alegre Atlantis, S.A.

Um livro do Cte. Armando José Dias Correia: O MAR NO SÉCULO XXI


Lançamento no dia 29 de Janeiro,
pelas 17 horas, no Casino da Figueira


«A 29 de Janeiro de 2011, pelas 17:00, vai ser apresentado no Casino Figueira, o livro "O Mar no Século XXI", da autoria do Cte. Armando José Dias Correia. A organização do evento é da responsabilidade do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA).
“O Mar no Século XXI”, de autoria do Cte. Armando Dias Correia, actual Comandante do NRP Bérrio e docente do ISCIA, foi lançado nas JORNADAS DO MAR, que decorreram na Escola Naval, de 8 a 12 de Novembro .
Trata-se de edição da FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro para o DETMAR – Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA.
“O Mar no Século XXI” procura salientar o valor actual do mar em diversas perspectivas, nomeadamente quanto às características físicas, aos recursos vivos, aos recursos vegetais, às potencialidades energéticas, aos recursos minerais, à importância para a ciência, ao contributo para a estabilidade ambiental da Terra, ao peso na economia e ao impacto na geopolítica e na geoestratégia. Aborda, também, a relevância do mar para os Estados Unidos, NATO, Europa e Portugal. No final, apresenta uma análise prospectiva dos desafios marítimos que Portugal e o mundo irão enfrentar nas próximas décadas.»

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Fonte: Porto de Aveiro

João Teixeira Filipe, Confrade de Honra da Confraria do Bacalhau

João Zagalo

João Teixeira Filipe, com o seu “nome de guerra” João Zagalo, nasceu na Gafanha da Nazaré a 28 de Agosto de 1924.
Na sua juventude foi carpinteiro naval nos então célebres “Estaleiros Mónica”. Mas veio a celebrizar-se como homem do dóri, na pesca à linha do bacalhau, na famosa Faina Maior.
Foi um primeira linha, um audacioso e afortunado pescador especial, pois pescava mais de 200 quintais de bacalhau por campanha.
Sozinho no meio do mar, no seu pequeno dóri, enfrentando os mares gélidos da Terra Nova ou da Groenlândia, carregava o seu dóri de bacalhau, vinha a bordo descarregá-lo e voltava a enchê-lo de novo com o fruto da sua pescaria. Chegado ao navio, ainda vinha escalar o bacalhau. Era um trabalho verdadeiramente árduo.
Chegou a ser agraciado com o prémio Engenheiro Ramirez pelo Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau.
É com enorme orgulho que a Confraria Gastronómica do Bacalhau presta esta simples homenagem a este Lobo do Mar, que representa tantos outros que passaram anonimamente pela Faina Maior e ajudaram a escrever  páginas da história deste Concelho e de Portugal.

Enviado por Carlos Duarte, da Confraria Gastronómica do Bacalhau

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