A guerra aberta entre Ensino Particular e Cooperativo e o Governo vem demonstrar, mais uma vez, o desfasamento que existe entre uma certa classe política e a realidade do país. Enquanto o Estado se mostrava incapaz de oferecer a muitos compatriotas um ensino de qualidade e em quantidade, foram os particulares, nos quais se incluía a Igreja Católica em número assinalável, que responderam ao desafio da educação. Agora, que importava dar liberdade de escolha aos pais para colocarem os seus filhos em projectos educativos de acordo com uma formação singular, vem o Estado, entidade sem alma nem sentido de respeito pelos valores de cada família, degolar, sem dó nem piedade, as Escolas Privadas.
O Bispo de Aveiro pede, com sentido prático, ao governo, que abra espaço para o «diálogo e que, nas afirmações que faz, reconheça que as escolas católicas e o ensino privado e cooperativo são um serviço público prestado a Portugal».
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