sábado, 12 de abril de 2008

O CARAMULO DE CASAL AMIGO


Tenho muitos amigos. Terei, decerto, também alguns inimigos. Dos primeiros lembro-me sempre. Dos outros, raramente. Dos amigos, frequentemente, aprecio a disponibilidade, a abertura ao diálogo, a franqueza, a compreensão e a paciência com que me ouvem.
Dos amigos recordo as conversas, as intimidades, os projectos em comum, os passeios partilhados, a atenção com que me acompanham nos momentos difíceis. De todos gostaria de contar histórias dessas amizades, mas reconheço que não é fácil. E alguns, disso estou certo, talvez nem gostassem. As intimidades de algumas cumplicidades são para ficar entre amigos.
Mas hoje, a propósito das fotos que publico do Caramulo, permitam-me que recorde momentos agradáveis em que um casal, servindo de cicerone, me mostrou a serra, levando-me a conhecer recantos que nem a minha imaginação poderia suspeitar. E com que disponibilidade o fez, de mistura com o prazer de quem mostra tesouros pouco vistos.

FM

APONTAMENTOS SOBRE RELAÇÕES IGREJA(S)-ESTADO (1)


1 A declaração do arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, reeleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa - "o Estado democrático não pode ser militantemente ateu" - só pode entender-se como manifestação de profundo desagrado face ao Governo actual. Mas é incorrecta e infeliz. De facto, vive-se, em Portugal - e bem - num Estado laico, portanto, com separação da(s) Igreja(s) e do Estado, de tal modo que este não pode ser militantemente ateu nem militantemente católico ou muçulmano, por exemplo. No domínio religioso, é sua função salvaguardar e defender a liberdade religiosa de todos.
Pode ler todo o artigo de Anselmo Borges, no Diário de Notícias

EDUCAÇÃO, JÁ!


Foram necessárias umas imagens televisivas (neste caso gravadas por um telemóvel) para que os portugueses se pusessem a falar sobre a violência e a indisciplina que se vai fazendo sentir em alguns estabelecimentos de ensino, em Portugal.
A constatação de que vivemos numa sociedade apática ou conformada, cansada ou anestesiada, e que só se dá conta de que as coisas existem ou acontecem quando aparecem na televisão, parece evidente. Teremos que aguardar que novas imagens surjam, na TV, para continuarmos a falar deste ou de outros assuntos? Se resposta é sim, mal vamos!
E que dizer das 184 denúncias, por violência, recebidas pela linha SOS Professor? E das 7028 ocorrências, que vão do furto à agressão, registadas pelo programa Escola Segura? Tudo isto, e muito mais, são dados relativos, apenas, ao ano lectivo 2006-2007!
Provavelmente, para alguns, o mais fácil é dizer que a culpa é dos pais e as coisas já poderiam ficar por aqui, quanto a responsáveis.
Os sindicatos, dirão que os professores não têm meios para exercerem a sua autoridade profissional na escola e a culpa, sendo, também, dos pais, é, em primeiro lugar, do Ministério da Educação.
Se ouvirmos os pais, a responsabilidade é dos professores, que deviam exercer a sua autoridade, mesmo sobre os seus próprio filhos, apesar de existirem pais que, logo que podem, vão, eles próprios, agredir os professores, sempre que estes exercem a autoridade, resultante do exercício da profissão de educadores dos filhos. Paradoxos!
Há quem diga que o estatuto do aluno não fomenta a autoridade dos professores e das escolas, por ser demasiado brando, já que a sanção máxima prevista é a da transferência do aluno para um novo estabelecimento de ensino, o que pode ajudar a indisciplina.
Dizem, outros, que o sistema de sanções, além da transferência, é muito burocrático e moroso, o que desmotiva os professores em aplicá-lo, daí a permissividade.
Já no passado dia 3 de Abril, do corrente ano, o P.G.R. afirma que já há crianças, a partir dos seis anos, com pistolas nas escolas, para não falar das centenas de facas ou navalhas que circulam no interior e exterior dos estabelecimentos de ensino.
O Ministério da Educação, não podendo negar os factos, diz que está tudo controlado.
Se somarmos a isto a droga, que vive, lado a lado, com estes estabelecimentos, ou seja, com os alunos, temos uma situação muito preocupante na educação, em Portugal.
Talvez por nunca ter sido professor, não consigo entender como é que estes podem dar aulas quando têm medo dos alunos, dos pais e sei lá mais do quê! Serão mesmo aulas?
E mesmo que haja pais que não eduquem os filhos, isso implica que os professores deixem de ter autoridade para exercer as suas competências profissionais?
É verdade que a escola pública reflecte muito do bom e do mau que afecta a sociedade. Neste caso, um mal profundo, sinal de uma grave crise de valores, permissiva, sem referências de conduta e sem regras para uma socialização sã e solidária.
Há que dar, rapidamente, os instrumentos que devolvam às escolas e aos professores a legítima autoridade e disciplina, que devem exercer, em tempo útil e eficaz para todos.
Aos alunos e encarregados de educação devem ser dadas a conhecer as “regras da casa”, sempre simples, claras, de fácil interpretação e aplicação para todos.
Exigir resultados e objectivos bem definidos e rápidos a toda a comunidade escolar é o mínimo que se lhe deve pedir. Só assim, se podem separar os que teimam em não cumprir as regras estabelecidas, legitimamente, daqueles que cumprem e se esforçam em obter os melhores resultados escolares possíveis.
É tempo de se começar a saber com quem se conta para ensinar e disciplinar e com quem não se conta para aprender e obedecer.
Vítor Amorim
Nota: Foto do meu arquivo

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Imagens de Aveiro

 


Aqui fica um desafio, muito simples, para visitarem a cidade dos canais. Presentemente, o turismo cresceu imenso

Blogues aumentam transparência


Diz o Jornal de Notícias de hoje que o guru da blogosfera Bruno Giussani defendeu ontem, em Lisboa, nas Conversas da Unicer, que os blogues aumentam a transparência das empresas e a sua proximidade com o público, clientes e accionistas, dando-lhes a sensação de que conhecem, entendem e participam no funcionamento da companhia.
Para o investigador, empresário e ex-director de estratégia do Fórum Económico Mundial de Davos, o "blogging" é "um desafio" que precisa de ser interiorizado, fomentado e aprendido pelas empresas, até entrar na rotina.Apesar dos cerca de 20 mil "bloguistas" portugueses, as empresas nacionais ainda são muito cépticas na sua utilização, facto que Giussani atribui à relutância histórica e cultural quanto ao aumento da transparência. Admitiu riscos, raros, de divulgação de informações confidenciais.O primeiro blogue nasceu 1994, pelas mãos de Justin Hall. Hoje são mais de 112 milhões em todo o mundo.

NOTA: Aqui está um tema interessante para reflectir. Há blogues com mais leitores do que muitos jornais, por exemplo. Com leitores fiéis e participativos, o que torna a comunicação mais rica. Quando houver uma maior desinibição e um maior reconhecimento da importância dos blogues, na difusão de ideias e na implementação do diálogo a nível global, passaremos a ter uma sociedade mais próxima. E se os blogues apostarem, de facto, no que as pessoas têm de mais positivo, mais fraternidade haverá no mundo.
FM

Multibanco chega ao telemóvel

O Jornal de Notícias informa hoje que os clientes dos três operadores móveis podem, já, efectuar nos seus telemóveis operações que habitualmente realizam nas Caixas Automáticas Multibanco, como o carregamento de telemóveis, a consulta do saldo bancário ou o pagamento de serviços.
Dia a dia somos surpreendidos, ao acordar, com avanços tecnológicos, quantas vezes muito longe da nossa imaginação. Na verdade, não podemos pôr de lado qualquer descoberta, por mais estranha que possa parecer. O problema, agora, está, realmente, em pensarmos no que possa acontecer amanhã, ao acordarmos.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Padre Fernandes morreu aos 97 anos

Fiquei hoje surpreendido com a morte do Padre Fernandes. Eu sei que todos caminhamos para o fim da vida terrena e que o antigo prior da Vera Cruz, em Aveiro, já estava com idade avançada. Mas a morte, por mais esperada que seja, surpreende-nos sempre.
O Correio do Vouga trouxe-me a triste notícia, o que me levou a recuar no tempo, para recordar muitos encontros que ambos partilhámos ao serviço da caridade cristã e da solidariedade social. Ele na qualidade de presidente do Centro Social Paroquial da Vera Cruz, de que foi fundador, e eu dirigente da Obra da Providência e da delegação em Aveiro da União das IPSS.
O Padre Fernandes foi um sacerdote que se deu por inteiro à Igreja e ao Povo de Deus que espiritualmente lhe estava confiado. Contudo, ele foi, entre nós, um pioneiro da acção social, cuja faceta não pode ser ignorada. E com que entusiasmo se deu à causa das famílias e pessoas que mais precisavam, quando se confrontavam com situações difíceis.
Homem atento, disponível, sempre aberto ao diálogo, dificilmente, porém, aceitou a idade como limite para o serviço da Igreja. Um dia, com aquela alegria no rosto de todos bem conhecida, garantiu-me, com alguma vaidade, que era o decano dos párocos diocesanos. E quando eu lhe sugeri que tinha uma linda idade para descansar, ficou sério e, de dedo em riste, disse-me: “Isso nunca; estarei ao serviço da Igreja até morrer.”
Boa resposta, esta, do Padre Fernandes. Que Deus o tenha na Sua glória.
FM

PS disponível para ouvir Igreja sobre a lei do divórcio

O PS manifestou-se disponível para ouvir a Igreja Católica sobre a nova lei do divórcio, em sede de comissão parlamentar, mas sublinhou que o projecto de lei apenas trata do casamento e do divórcio civil.
"Só estamos a tratar do casamento e do divórcio civil e tão-só", afirmou o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, durante uma conferência de imprensa no Parlamento, onde foi apresentado o projecto de lei que os socialistas vão entregar hoje na mesa da Assembleia da República e que altera o Regime Jurídico do Divórcio.
Questionado sobre as críticas da Igreja Católica ao diploma, Alberto Martins assegurou que o PS "respeita a Igreja Católica e todas as outras Igrejas" e não recusará ouvir em sede de comissão parlamentar qualquer instituição que manifeste esse interesse.
"Se no âmbito da Assembleia da República se entender ser útil, não há objecções da nossa parte", acrescentou.
Na conclusão da Assembleia Plenária de Primavera, que decorreu em Fátima durante a semana passada, a Conferência Episcopal Portuguesa manifestou-se em relação às “as iniciativas legislativas referentes ao casamento e ao divórcio”, afirmando que se preocupa “com tudo o que fragiliza ainda mais a estabilidade social, que tem no casamento e na família o seu fundamento”.

Fonte: Ecclesia

Na Linha Da Utopia


O Tempo da Vida

1. É com este tema «O Tempo da Vida – quantos somos, como seremos» que decorrerá nestes próximos dois anos o Fórum Gulbenkian de Saúde (http://www.gulbenkian.pt/). A opção temática elaborada pelo reconhecido neurocirurgião professor João Lobo Antunes, versando sobre a problemática do envelhecimento humano, é extremamente positiva e estimulante. Como se sabe, a preservação da dignidade da pessoa humana na designada “terceira idade” é temática que, de forma crescente, se reveste de uma premente preocupação social. Diante das fragilidades sociais de relacionamentos, das inconsistências ou ausências da família, a comunidade dos irmãos “mais velhos” sofre (ou sofrerá) a solidão que transforma esse tempo de vida em tempo negativo e pessimista, pois que o futuro se apresenta profundamente incerto diante do presente solitário.
2. Esta jornada de dois anos da FCG (Fundação Calouste Gulbenkian) merece toda a visibilidade pública na sociedade portuguesa (e europeia). Não unicamente pelo facto da presença de grandes especialistas mundiais. Mas apresenta-se como “antídoto” de reflexão necessária e urgente para, nas exacerbadas políticas emergentes do pragmatismo e economicismo, não chegarmos às ondas generalistas de “eutanásia” como solução prática para o “mistério (terminal) da vida”. Esse pragmatismo vazio vai alastrando pela Europa, e representa, no fundo, a concepção que afinal se tem da própria vida. Sobre estas e todas as questões do bem comum, “questões de cidadania”, é urgente a reflexão de qualidade deste género para (in)formar as mentes sociais e para iluminar, com o justo e ético discernimento, as decisões no caminho da dignificação humana.
3. Vidas que não se sentem amadas, no passar dos anos e no chegar das “rugas” do tempo, são vidas de pessoas que, diante do sofrimento humano, sentem-se sós. E na desumana faceta “produtora” das sociedades actuais, ao deixarem de produzir correm o perigo de se sentirem (ou serem colocadas) na margem. Este é um dos dramas que cresce, e tanto mais cresce quanto a (bem-vinda) longevidade aumenta mas em que a “presença” fraterna e solidária diminui. Uma vida que é construída nos valores da fraternidade e da família, na cuidada preocupação de “semear” o jardim dos afectos e da amizade, pode acreditar mais na esperança de acolher o carinho, a presença e o conforto, mesmo diante das maiores fronteiras do sofrimento.
4. Como resposta a uma certa “coisificação” actual da vida, a reflexão sobre a qualidade de TODO o tempo da vida, especialmente nas fronteiras do envelhecimento, é mais que uma reflexão, é preparar e oferecer uma luz para o caminho nas horas em que já não dependemos de nós. Há dias alguém estudado dizia que a facha etária que mais está na “margem” social são as gerações mais idosas (já as crianças são sempre mais amparadas…). Reflectir socialmente para actuar solidariamente, seja este um lema de vida com qualidade… Até ao “fim” sereno, natural e pacífico (que é ponte de passagem, numa esperança que deseja vencer a própria matéria. Já hoje…!)

Alexandre Cruz

FAROL DA BARRA DE AVEIRO





O Farol da Barra de Aveiro merece ser visitado. Sobretudo no Verão.
Clicar nas fotos para ampliar

A TELENOVELA CONTINUA...

Todos sabem que as telenovelas são atractivas porque nos enchem a nossa imaginação e nos fazem sonhar. Por isso, as televisões gastam rios de dinheiro com elas. Mas como sabem que os temas podem começar a cansar, logo procuram outros, que criem interesse junto dos telespectadores. Há dias, o tema mais escaldante, que deu pano para mangas, passando vezes sem conta nas televisões, foi o da luta entre uma aluna e uma professora por causa de um telemóvel. Foi de tal monta o interesse que houve debates, reportagens, inquéritos, notícias, artigos de opinião, etc. etc... Como foi assunto que deu leitores, ouvintes e telespectadores, há que repetir a dose. Agora com o vídeo de umas jovens a sovar uma colega, para passar, depois, no You Tube. Não é verdade que crime atrai crime? Não é verdade que alguns crimes, à força de tanto serem vistos, podem suscitar outros em cadeia? Os comportamentos, por reflexo, não podem multiplicar-se? Pois aí os temos.
FM

ANO INTERNACIONAL DA BATATA


Com uma lógica muito mais pertinente do que a da batata, a ONU proclamou 2008 como Ano Internacional da Batata (além de Ano Internacional do Planeta Terra).
Parece estranho escolher um alimento para focar nele as atenções, mas o que acontece é que uma boa parte da humanidade sofre de desnutrição, pelo que a ONU quer sublinhar que a batata tem “potencial para vencer a fome”. Vejamos: algumas das 5000 variantes da batata produzem-se em locais onde a terra é reduzida e pouco fértil; a batata requer relativamente pouca água (ao contrário do arroz e de outros cereais); 85 por cento do seu peso é comestível (50 por cento para a maior parte dos cereais); é um alimento muito nutritivo.
Estimando-se que nos próximos 20 anos a população mundial aumente 100 milhões de pessoas por ano, a batata pode desempenhar o importante papel de fornecer sustento sem delapidar o ambiente.
Como o objectivo da declaração dos anos internacionais é, em primeiro lugar, sensibilizar o público, aqui fica um alerta. Quando trincar um destes tubérculos que veio dos Andes (cordilheira da América do Sul), lembre-se que é um alimento em que o mundo põe grande esperança.

J.P.F.
Fonte: Correio do Vouga

ENTRE O SOL E A CHUVA, ONDE ESTÁ DEUS?


Neste passado domingo, dia 6, o tempo estava primaveril e eu e a minha mulher, com mais quatro casais amigos, decidimos desfrutar da tarde, amena, com um piquenique à mistura, conversando das coisas correntes da vida de cada um.
A dada altura, o Jorge refere que o calor que se faz sentir é de mais para a época do ano e que vai fazer mal a algumas culturas que tem no seu quintal.
- A continuar assim, amanhã, já vou ter que ir regar e não me convinha nada, pois estou cheio de trabalho. Pode ser que chova, amanhã – acrescentou.
O Luís, adianta que se prevê, a partir de segunda-feira, chuva, coisa de que ele não gosta muito, mas que para o Jorge era um bom sinal.
- Isso é mesmo verdade? – questiona, pouco convencido, o Jorge.
O Balseiro, disse que tinha combinado, para o dia seguinte, ter lá em casa um empreiteiro, para umas pequenas obras de reparação de um beiral dos arrumos e, se chovesse, teria que cancelar tudo.
O Paulo, o único agnóstico do grupo, juntamente com a sua esposa, culto, sadio provocador em questões religiosas, mas com uma grande dimensão espiritual e de generosidade, vira-se para mim, a sorrir, e diz-me:
- Vítor, lá tens que falar com o teu Deus para ver se Ele consegue safar o pessoal todo!
Virado para o Paulo, mas com todo o grupo a ouvir, disse-lhe que na Igreja Católica não temos deuses feitos por medida nem ao gosto dos crentes. Há um Deus único, que nos ama a todos, que não faz distinções entre homens e dá a estes plena liberdade para optarem pelas acções que melhor acharem para a sua vida e muito menos é um gestor de interesses particulares.
Desiludam-se se acham que o Paulo ficou calado. Não, não ficou. Não é hábito nele.
Como o Paulo é um homem culto e sabedor, começou a falar de toda uma série de práticas que, segundo ele, são correntes na Igreja Católica, como sejam as promessas do tipo “dás-me aquilo e eu dou-te isto”, passando pelos vários humores que temos, enquanto cristãos, na nossa relação pessoal com Deus, indo buscar exemplos do género: “Se a vida vos corre bem, Deus é bom. Se a vida vos corre mal perguntam que mal fizeram a Deus para serem castigados, logo Deus é mau, e isso é decidido por vós.”
Pouco depois, a conversa terminou e a comida e as bebidas, descontraidamente, chamavam por nós, o que muito nos confortou para o convívio poder continuar.
Uma conversa, banal e fortuita, sobre o estado do tempo e as expectativas que cada um tinha sobre o mesmo, para dia seguinte, de acordo com as suas necessidades, revelava até que ponto somos frágeis na nossa fé e nos esquecemos do Criador.
Entre o sol para uns e a chuva para outros, senti que se caminhava, ali, naquela hora, mais depressa para a manipulação de Deus do que para a compreensão do semelhante.
As dificuldades que os homens sentem em adaptarem-se a Deus são imensas, pelo que, alguns, estão sempre prontos a tentar ver se Ele se adapta a eles, mesmo não o pensando. A tentação é grande e só não o sabe quem ainda não a experimentou.
Durante alguns minutos, só se ouvia a minha voz e a do Paulo. Nem ele nem eu chegámos a saber o que o restante grupo pensava.
“Não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Bem basta a cada dia o seu trabalho” (cf.: Mt 6,34).
Seria nisto que o restante grupo estava a pensar? E nós, no que pensamos?

Vítor Amorim

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Forte da Barra em ruínas espera pela recuperação


"Estão degradadas e ao abandono as instalações do antigo Forte da Barra, na freguesia da Gafanha da Nazaré, Ílhavo, um imóvel classificado de interesse público pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), sobranceiro à ria de Aveiro, que se estima ter sido construído em 1640, durante a Guerra da Restauração.
"O estado em que aquilo se encontra é fácil de ver, é só passar por lá e pela sua área circundante, com a erva a crescer por todo o lado, no meio de restos de comida que parece ser a alimentação de gatos ou de ratos ou de outro tipo de animal sem dono", desabafou, ao JN, António Angeja, do Clube Natureza e Aventura de Ílhavo. O coronel na reserva, que na sua vida profissional esteve colocado no Museu Militar, em Coimbra, preocupa-se com a história da região.
"Aquilo está tudo abandonado e acho que alguma coisa poderia ser feita", considera António Angeja, que recorda que não há muito tempo chegou a alertar os deputados eleitos para a Assembleia da República por Aveiro, "mas até agora não tive resposta nenhuma", afirmou. "Mandei-lhes um e-mail onde se diz 'Pobre Forte da Barra de Aveiro, belo ao longe mas em ruína'", contou. "Aquilo está mesmo ao lado do Jardim Oudinot, onde se tem gasto muito dinheiro em recuperação", disse.
Para António Angeja, as instalações do Forte da Barra poderiam ter bastante interesse para muitas coisas, inclusive para um Museu da Ria". "Era um óptimo local", refere."
Pode ler todo o trabalho de Jesus Zing, no Jornal de Notícias

ÍLHAVO: Serviço de Atendimento Social

Entrou em funcionamento no passado dia 8 de Abril o novo Serviço de Atendimento Social Integrado do Município de Ílhavo. Esta iniciativa permite aos utentes poderem tratar de todos os assuntos relacionados com a área social.

Na Linha Da Utopia


Entender (o que move) a Ásia

1. A medicina chinesa tem cinco mil anos. A religião mais antiga do mundo, o Hinduísmo (posteriormente reinterpretado em diversas variantes) nasceu na Índia há seis-oito mil anos. Nos tempos pós-medievais e nos inícios da chamada Idade Moderna, o “sonho” era chegar à Índia, a terra nas novas promessas, concretização dos povos europeus que coube à comitiva portuguesa de Vasco da Gama. O pós-guerra de meados do século passado começa a ver um Japão erguido na base da tecnologias de vanguarda que, então, seduziam a América do norte.
2. Na actualidade a banca americana entra na “dependência” chinesa; os tecidos e louças da Índia e China “rebentam” com os modelos tipificados ocidentais; o Japão afirma-se como potência que soube captar o segredo da visibilidade aplicada às vanguardas da eficácia científica e tecnológica da imagem. No ano 2000 das dez torres mais altas do mundo (tidas “sinal” civilizacional de progresso), oito estavam erguidas no mundo asiático. Em termos demográficos o contraste entre a Ásia e o resto do mundo “obriga” à diáspora cultural do oriente pelo mundo fora. Mas na bagagem, discreta para ir bem mais longe, não se renega a essência cultural; esta é vivida e assumida (na generalidade) com orgulho preservador.
3. O chamado mundo ocidental (se é que esta designação em tempo global ainda faz sentido…) já parece resignado; o que há décadas parecia “estranho” hoje “entranha-se”. Ainda por cima num clima que parece desordenado em relação ao mundo do trabalho, do ambiente, da dignidade da pessoa humana. Os “novos-ricos” asiáticos, após as gerações escravas precedentes, sabem lidar no tabuleiro do xadrez global, tirando partido da necessidade (a caminhar para a dependência) que o resto do mundo começa a ter do oriente. A sua diáspora estendida por todo o mundo, num mundo ocidental que “não” tem filhos, vai fazer com que daqui a algumas décadas eles estão “em casa” em todo o planeta. Nada de mal, será um facto; desde que exista “casa para todos” na matriz cultural de cada um, mesmo para os que hoje habitam este lado do mundo…
4. A questão cultural das identidades e pertenças talvez se venha proximamente a colocar como nunca na história humana. Porque como nunca viajámos tanto e tão rápido. O desafio do “entendimento humano” das diversidades na base de uma “razão” aberta na sensibilidade à cultura, ergue-se como a “chave” que pode, apesar de tudo, preservar a concepção (tida para nós como) inalienável da dignidade da pessoa humana. Este aprofundamento, agarrando “asas” de transversalidade, pode ser a “nossa sabedoria” ocidental a confrontar criativa e inclusivamente estabelecendo diálogo e “parceria” com o potencial das imensas sabedorias asiáticas. Se não tivermos “sabedoria” um dia seremos estrangeiros, desidentificados, em nossa casa. O ser e o tempo não perdoarão a distracção ocidental! E o mundo precisa da preservação aprofundada dos valores que estão nas raízes do ocidente… O diálogo (não ausência) precisa de todas as partes em presença…

UM PAÍS DESENCONTRADO


"Em nome de um laicismo que nada tem a ver com uma laicidade correcta e com um pluralismo esclarecido e construtivo, o Estado legisla à margem de exigências, põe-se do lado de quem adultera e despreza valores e princípios, sem pensar que está a caminhar para a sua ruína e a arrastar no mesmo sentido muita gente. O que está a acontecer, por força de leis, em relação ao casamento e à família, parece-nos de uma inconsciência sem limites. Outros não pensam assim. Mas, se a família tem o valor social que tem, torna-se urgente um diálogo construtivo e não uma tolerância vazia."


António Marcelino, no Correio do Vouga

CASA GAFANHOA

Bento XVI lembra raízes cristãs da Europa


Bento XVI lembrou hoje o papel do Cristianismo na construção europeia, com destaque para o impacto do monaquismo medieval na cultura e na vida espiritual europeias. O Papa falava aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta semana, dedicada a Bento de Núrsia, o Santo que inspirou a sua escolha de nome para o pontificado.

Clique aqui para ler mais.

POBREZA EM PORTUGAL


"O cenário da pobreza em Portugal está a registar uma alteração significativa. O pobre já não é tanto o miserável, sem qualquer rendimento e sem abrigo, mas o trabalhador que não ganha o mínimo para sustentar a família."
João Paulo Guerra, In Diário Económico
NOTA: Toda a gente sabe disto. Tanto por experiência própria como pelo que pode apreciar à sua volta. Se cada um de nós olhar para as despesas que tem no dia-a-dia e no que sobra do ordenado ao fim do mês, compreenderá, facilmente, que a vida está muito difícil. E se, a partir daí, olhar para os salários e pensões de reforma da maioria dos portugueses, de imediato entenderá que há mesmo muita pobreza na nossa sociedade. O problema está em ultrapassar esta situação, sabendo-se, como se sabe, que o individualismo conduz quase sempre ao esquecimento dos outros. Impõe-se, pois, a cultura da solidariedade. Leia mais sobre a necessidade de se Acabar com a Fome.
FM

Igrejas de Santo António e de S. Francisco


Recuperação com solução à vista?

"Na sequência de reuniões promovidas pela autarquia aveirense, em que a ADERAV tem participado, começa a ganhar consistência a possibilidade da recuperação das igrejas geminadas de Santo António e de São Francisco, em Aveiro, integrar uma candidatura ao QREN no âmbito do projecto 'parque da sustentabilidade'", anuncia a ADERAV.
Médicos de centros de saúde voltam a estar disponíveis para ir fazer consultas a casa
Domicílios foram desaparecendo porque médicos não são pagos pelo acto e têm que custear a deslocação. "População habituou-se a chamar a ambulância e ir para o hospital", diz Luís Pisco
Estar doente e ter um médico que vai a casa fazer a consulta tornou-se uma raridade nas últimas décadas. As excepções quase só são abertas para pessoas acamadas. A partir de Maio há médicos que vão passar a receber 30 euros por cada um destes actos. Mas os efeitos do novo modelo organizativo de centros de saúde (Unidades de Saúde Familiar - USF) neste tipo de consulta já se nota, revela um estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa).
In PÚBLICO online, na página 4

terça-feira, 8 de abril de 2008

PORTUGUESES NO MUNDO


“O Lago Azul”

Ler é um prazer. E quando as leituras incidem sobre livros bem escritos, em toda a linha, então o prazer sai redobrado. Mais ainda: quando se trata de bons romances históricos, na minha óptica, que não passo de um leitor comum, maior é o prazer de ler.
Depois destes condimentos, que à partida garantem um gosto enorme, “O Lago Azul”, de Fernando Campos, não podia deixar de me levar até ambientes de tempos que já lá vão, há muito, com guerras e interesses de toda a monta a traçarem destinos de nações e pessoas. Pessoas que na altura ditavam leis, quantas vezes bélicas, que envolviam, naturalmente, a arraia-miúda. E os portugueses, neste caso, derrotados cá por casa, por lá andavam, quais mercenários, servindo senhores ao sabor de quem melhor pagava.
O primogénito de D. António, Prior do Crato, casa na Holanda com uma princesa. Um católico casa com uma calvinista, por amor. Mas depois…
Depois, a filha mais velha, Maria Bélgia, que também casou por amor, ao sentir-se traída pelo marido, vinga-se. O fio do romance, entretecido na história da época, fica para quem gostar de ler.
Só mais uma consideração: Os romances são, reconhecidamente, os melhores retratos dos que construíram a história das nações e dos povos. Neste caso, os leitores ficam com uma ideia interessante e mais ou menos conhecida: os portugueses andaram mesmo por todo o mundo, ao sabor do vento que lhes convinha, é certo, mas também aderindo a jogos contraditórios, nem sempre compreensíveis.

FM

COSTA NOVA ANTIGA





Para os mais saudosos, mas também para os curiosos.
Clicar nas fotos para ampliar

Na Linha Da Utopia




E o lugar das grandes questões?

1. São as grandes perguntas que conduzem às grandes respostas. Frequentemente, em trabalhos com as mais novas gerações, deparamo-nos com um “sinal” destes tempos: muitas vezes estamos tão preocupados e preparados em dar as grandes “respostas”, todavia, a perguntas que nem sequer existem… Quantos caminhos de possíveis e urgentes reflexões a serem realizadas não partem do ponto de partida? Quantas oportunidades perdidas (ou pelo menos adiadas) em darmos passos adiante naquilo que é o reflectir para desenvolver mais e melhor a qualidade de humanismo, de valores, das relações, da própria democracia em pluralismo, e, em última (e primeira instância), do próprio sentido da vida?!
2. A par da resposta de que “não há tempo”, a onda vai mais no sentido das “coisas” que da ordem do pensar as grandes questões do nosso tempo. De quando em quando, isso sim, quando uns “safanões sociais” lideram as notícias, então aí apercebemo-nos de que temos de construir alicerces…mas logo tudo passa! Das coisas mais alarmantes quanto ao futuro, algo talvez nunca visto (até porque as “juventudes” são fenómeno recente na vida das sociedades), é um vazio “à deriva” em termos de ideias e práticas. É um facto preocupante que, para além de haver sempre uma elite solidária esforçada em causas (claro!), a “grande massa” recebe pouco dessa chama e vive uma indiferença aprendida também por gerações precedentes e pelos “fáceis” modelos sociais reinantes.
3. O próprio valor das palavras vai-se abrindo a novas dimensões, e mesmo aquilo que era o “entretenimento” há uma década, hoje, em determinados quadrantes de vidas, ocupa um lugar não periférico mas é centro da vida. Como que a “brincar”, as coisas vão mudando, e caminhando para a superficialidade do não se perguntar sobre os “grandes porquês”. Dizemo-lo sem pessimismos…como se o “antes” fosse sempre melhor; falamos com realismo preocupante no sentido de que parece que tardamos a compreender que os problemas deste século XXI não são tecnologias nem ciências, são sim “relacionamentos”. Ou será que só na tempestade dos “11 de Setembro” despertamos para além do visível?...
4. Enquanto não conseguirmos criar uma “ponte” que ilumine de referenciais estimulantes a “massa social” em torno das grandes questões (que são culturais e éticas), o tempo da vida fica aquém, ou vai-se mesmo distanciando, de um ideal de fraternidade; valor este proclamado no estado de direito há mais de dois séculos, mas só numa iluminação superior de há bem mais séculos é que se pode inspirar, compreender e viver. As grandes questões têm de existir, se não existem têm de se provocar. A fim da apatia anémica não triunfar. Afinal, é o desígnio de uma sociedade aberta, participativa e solidária, o decisivo teste às juventudes de hoje!

Alexandre Cruz

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue