1 A declaração do arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, reeleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa - "o Estado democrático não pode ser militantemente ateu" - só pode entender-se como manifestação de profundo desagrado face ao Governo actual. Mas é incorrecta e infeliz. De facto, vive-se, em Portugal - e bem - num Estado laico, portanto, com separação da(s) Igreja(s) e do Estado, de tal modo que este não pode ser militantemente ateu nem militantemente católico ou muçulmano, por exemplo. No domínio religioso, é sua função salvaguardar e defender a liberdade religiosa de todos.
Pode ler todo o artigo de Anselmo Borges, no Diário de Notícias