O ROSTO DO SENHOR
O teólogo Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, apresenta com "Jesus de Nazaré" a sua primeira obra escrita desde a sua eleição como Papa. O livro, hoje apresentado no Vaticano, chega às livrarias (em italiano, alemão, polaco e grego) no dia 16 de Abril, data de aniversário natalício do seu autor.
Em Portugal, a obra é editada pela Esfera dos Livros e chegará às bancas no próximo mês de Maio. As edições são, neste momento, já mais de 20.
O título simples não esconde décadas de trabalho, apresentando, numa linguagem teológica narrativa, uma busca pessoal do "rosto do Senhor" e procurando demonstrar a coincidência entre a dimensão religiosa e a dimensão história de Cristo.
Ao longo dos séculos, de forma mais ou menos espectacular, têm chegado teorias muito diversas sobre a vida de Jesus, muitas vezes com a pretensão de serem a "resposta definitiva" para as questões que se levantam. O Papa, neste livro, procura responder às tendências do actual contexto cultural, que procuram distanciar o Jesus da história do Cristo da fé, quase ignorando as respostas "institucionais" sobre a figura central do Cristianismo.
Os factos históricos, contudo, podem estar ao serviço da fé. Ao longo de 10 capítulos, Bento XVI mostra-se atento aos dados da pesquisa moderna sobre Jesus e apresenta o Jesus dos Evangelhos como o verdadeiro Jesus histórico, "uma figura sensata e convincente a que podemos e devemos fazer referência com confiança e sobre a qual temos motivos para apoiar a nossa fé e a nossa vida cristã".
O Jesus que encontramos nos Evangelhos é, para o Papa, "muito mais lógico do ponto de vista histórico e também mais compreensível do que as reconstruções com que nos tivemos de confrontar nos últimos anos".
"Eu tenho confiança nos Evangelhos", afirma, com convicção.
O Papa adverte que a obra não foi escrita contra a exegese moderna, mas alerta que "os piores livros, destruidores da figura de Jesus, desmanteladores da fé, estão cheios de supostos resultados da exegese".
Este livro, cuja redacção se iniciou em 2003, continuando em "todos os momentos livres" desde que foi eleito Papa. Uma segunda parte do livro, dedicada à infância de Jesus, será publicada mais tarde.
Bento XVI entra na discussão em volta de Jesus: questão, que desde logo, desperta a atenção: há uma verdadeira história de Jesus? A verdadeira história de Jesus não está na Bíblia? A figura dos Evangelhos é credível?
No livro há um alerta: "a interpretação da Bíblia pode tornar-se um instrumento do Anticristo", se seguir caminhos errados.
Em Portugal, a obra é editada pela Esfera dos Livros e chegará às bancas no próximo mês de Maio. As edições são, neste momento, já mais de 20.
O título simples não esconde décadas de trabalho, apresentando, numa linguagem teológica narrativa, uma busca pessoal do "rosto do Senhor" e procurando demonstrar a coincidência entre a dimensão religiosa e a dimensão história de Cristo.
Ao longo dos séculos, de forma mais ou menos espectacular, têm chegado teorias muito diversas sobre a vida de Jesus, muitas vezes com a pretensão de serem a "resposta definitiva" para as questões que se levantam. O Papa, neste livro, procura responder às tendências do actual contexto cultural, que procuram distanciar o Jesus da história do Cristo da fé, quase ignorando as respostas "institucionais" sobre a figura central do Cristianismo.
Os factos históricos, contudo, podem estar ao serviço da fé. Ao longo de 10 capítulos, Bento XVI mostra-se atento aos dados da pesquisa moderna sobre Jesus e apresenta o Jesus dos Evangelhos como o verdadeiro Jesus histórico, "uma figura sensata e convincente a que podemos e devemos fazer referência com confiança e sobre a qual temos motivos para apoiar a nossa fé e a nossa vida cristã".
O Jesus que encontramos nos Evangelhos é, para o Papa, "muito mais lógico do ponto de vista histórico e também mais compreensível do que as reconstruções com que nos tivemos de confrontar nos últimos anos".
"Eu tenho confiança nos Evangelhos", afirma, com convicção.
O Papa adverte que a obra não foi escrita contra a exegese moderna, mas alerta que "os piores livros, destruidores da figura de Jesus, desmanteladores da fé, estão cheios de supostos resultados da exegese".
Este livro, cuja redacção se iniciou em 2003, continuando em "todos os momentos livres" desde que foi eleito Papa. Uma segunda parte do livro, dedicada à infância de Jesus, será publicada mais tarde.
Bento XVI entra na discussão em volta de Jesus: questão, que desde logo, desperta a atenção: há uma verdadeira história de Jesus? A verdadeira história de Jesus não está na Bíblia? A figura dos Evangelhos é credível?
No livro há um alerta: "a interpretação da Bíblia pode tornar-se um instrumento do Anticristo", se seguir caminhos errados.
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