quinta-feira, 12 de abril de 2007

Um poema de Sophia

ÁRVORES
Árvores negras que falais ao meu ouvido, Folhas que não dormis, cheias de febre, Que adeus é este adeus que me despede E este pedido sem fim que o vento perde E esta voz que implora, implora sempre Sem que ninguém lhe tenha respondido?
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919 - 2004) "Coral", 1950 In “PÚBLICO” on-line

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