sexta-feira, 13 de maio de 2005

Matriz da Gafanha da Nazaré

Inauguração em 21 de Maio, às 17.30 horas
No próximo dia 21 de Maio, sábado, pelas 17.30 horas, será inaugurada e benzida a igreja matriz da Gafanha da Nazaré, em cerimónia presidida por D. António Marcelino.
Pelo que se pode ver, a azáfama é grande, para que no dia marcado tudo esteja concluído para a festa, que deve contar com a participação de todos os gafanhões e outros residentes na cidade.
O exterior mostra que houve bastante bom gosto nas obras de restauro e de profunda remodelação, com muito respeito pela traça original, típica, na região, do início do século XX.

quinta-feira, 12 de maio de 2005

Santa Joana vista por D. João Evangelista

Cidade e Diocese de Aveiro
recordam padroeira

 

Hoje lanço um desafio aos amigos de Santa Joana, padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro, no sentido de descobrirem quem escreveu sobre a sua vida e santidade e o que disseram. Seria interessante saber-se mais sobre a nossa padroeira, para que os vindouros continuem a honrá-la, a 12 de Maio, e não só, dia da sua partida para o Pai. Como estímulo, socorro-me do livro "Aveiro, suas gentes, terras e costumes", que mais não é do que uma selecção de textos de D. João Evangelista de Lima Vidal, organizada pelo Padre João Gonçalves Gaspar e publicada em 1967, com edição da Junta Distrital de Aveiro. 

Diz, D. João, ao referir-se à lição da Princesa Joana: 

"Não há dúvida de que S. Francisco de Assis teria alma para renunciar, não apenas a um lugar de mercador ou de caixeiro na casa paterna, mas a uma realeza, a uma coroa, a um ceptro, a todas as grandezas e vaidades do mundo; objectivamente, não fez um sacrifício tão grande como Santa Joana que, por amor de Deus e para poder dizer ao mundo que não, renunciou a um trono e, em vez de ser uma rainha, foi uma serva! 
Todos os escritores de Santa Joana são unânimes em dizer que a escolha de Aveiro não teve outro propósito senão recolher-se a prófuga dos Paços Reais de Lisboa ao mosteiro mais pobre que se conhecia por esse tempo na Pátria. 
O seu túmulo é grandioso, é certo; mas lá dentro, daquelas cinzas humilhadas pela pobreza voluntária, pela penitência, pelos sacrifícios, sai cá para fora, através de todos aqueles mármores, de todos aqueles mosaicos, de todo aquele esplendor tumular, o grito desconcertante da alma da Santa: - Não! O nosso mandato no mundo é fazermo-nos semelhantes a Cristo; não a Cristo com arminhos ao ombro, não a Cristo sentado em leito das voluptuosidades - isso não é Cristo - mas a Cristo pregado na cruz. E tudo o que seja uma traição a este mandato, um esquecimento desta missão, que oiçam a voz que clamam daqui, do fundo deste sepulcro, as cinzas da Santa: - Não!" 

FM


Notas:

A Princesa Joana, filha de D. Afonso V e de D. Isabel, nasceu a 6 de Janeiro de 1452, tendo sido baptizada oito dias depois. Nessa altura, foi declarada herdeira do trono. Faleceu em Aveiro, em 12 de Maio, cerca das duas horas da madrugada, e a sua morte causou grande consternação. A notícia espalhou-se tão rapidamente, diz o Calendário Histórico de Aveiro, que, momentos depois, a igreja de Jesus estava apinhada de fiéis.
Em 4 de Abril de 1693, a Princesa Joana foi beatificada e em 1711, no dia 23 de Outubro, os seus restos mortais foram transladados para o túmulo de mármores polícromos, que pode ser apreciado no Museu de Aveiro.
No dia 12 de Abril de 1774, foi criada a Diocese de Aveiro e em 5 de Agosto de 1808, o Bispo de Aveiro, D. António José Cordeiro, considera oficialmente Santa Joana como Protectora de Aveiro.
A Diocese de Aveiro foi extinta em 4 de Setembro de 1882, tendo sido restaurada em 11 de Dezembro de 1938. Em 5 de Janeiro de 1965, o Papa Paulo VI declara oficialmente Santa Joana como Padroeira da Cidade e da Diocese de Aveiro.

Obra do Apostolado do Mar

Posted by Hello Monumento ao pescador, em Buarcos Stella Maris de Buarcos acolhe bem quem vem
José Filipe Lucas, licenciado em História e responsável pelo Stella Maris de Buarcos, garantiu ao SOLIDARIEDADE que a direcção procura sensibilizar os funcionários e colaboradores para a ideia de que a função principal de uma instituição como esta é "acolher bem quem vem, seja de que condição social for, seja de que país for". O mais importante "é que todos sejam bem recebidos", tanto marítimos e seus familiares como outras pessoas, num espaço de convívio e lazer, criado nos anexos da igreja matriz de São Pedro, por iniciativa do seu pároco, padre Carlos Augusto Noronha, também director Nacional da Obra do Apostolado do Mar.
(Para ler toda a entrevista, clique SOLIDARIEDADE)

Um artigo de Sarsfield Cabral, no Diário de Notícias

De volta
Vêm aí as conclusões da Comissão, presidida por Vítor Constâncio, a quem o Governo solicitou uma estimativa do défice orçamental previsível para 2005, na base do Orçamento do Executivo anterior. Sabe-se que o défice de 2004, sem re- ceitas extraordinárias, foi de 5,2% do PIB. E para este ano o ministro das Finanças já referiu valores acima de 6%. A questão do défice vai assim voltar em força, até porque em Junho o Governo apresenta o seu Orçamento Rectificativo para o corrente ano. E aí terá de tomar decisões difíceis.
O primeiro-ministro quis acabar com a chamada obsessão do défice. Sócrates repetiu vezes sem conta que o essencial é a economia, não as finanças públicas. Para Jorge Coelho, a grande mensagem do discurso do Presidente da República no 25 de Abril terá sido essa o que importa é o crescimento económico, não o défice (uma interpretação assaz discutível das palavras de Sampaio). Compreende-se: uma economia a crescer traz mais receita fiscal, o que permitiria - mais uma vez! - conter o défice esquecendo a redução da despesa. Foi o que se passou, com a preciosa ajuda da baixa dos juros, no primeiro Governo de Guterres.
Só que a economia portuguesa esboçou uma retoma no primeiro semestre de 2004, mas a partir daí estagnou, ou quase. E o pouco que cresce deve-se ao consumo interno, não ao investimento nem às exportações. A melhoria na cobrança de alguns impostos, intensificando a luta contra a evasão fiscal, não chegará para travar o défice. E a flexibilização das regras de Bruxelas sobre o défice induz a menos rigor. Ora, com ou sem Pacto de Estabilidade, o actual défice prejudica o País. Terá de se cortar na despesa, no momento em que vários ministros clamam por mais verba. Sócrates ainda poderá vir a lamentar a desdramatização que fez do défice.

HERA: Uma associação que aposta na promoção cultural

Cegonha preta
Fábio Carbone, arqueólogo especializado em Turismo Cultural e do Património e presidente da HERA, Associação Juvenil que tem como objectivos a valorização e promoção do património cultural e ambiental, sublinhou, em "conversa" on-line comigo, que esperam a colaboração de todos para levarem por diante aqueles propósitos. De todos, significa das autarquias, de associações e outras organização, e das pessoas em geral, nomeadamente das que acreditam ser importante cuidar do que nos foi legado pelos nossos antepassados e pela natureza. Assim, a HERA, uma ONG (Organização Não Governamental) vai apostar em desenvolver projectos de sensibilização, em organizar eventos e em fazer levantamento de situações, estando nos seus objectivos desenvolver parcerias com as mais diversas entidades, sempre atenta a uma actuação na base do desenvolvimento sustentável. A última actividade da HERA, denominada "Recuperação de Aves feridas", realizou-se no âmbito do Projecto "Património para as Crianças", de uma parceria com o Hospital Infante D. Pedro de Aveiro.

Bênção dos Finalistas na Universidade de Aveiro

"No coração de cada um, lá mesmo no mais fundo a que podemos chamar o nosso 'jardim secreto', a alegria, como o desejo de a usufruir, é a planta de raízes mais resistentes, que aí é acolhida. Ela resiste a todas as intempéries da vida, mesmo quando trazem no seu bojo tristezas, fracassos, e tudo o mais que traduz desencorajamento e morte. Mas a semente da alegria, que se identifica como uma imorredoura fome de felicidade, calada por momentos breves ou por tempos mais largos, reaparece, de novo, a iluminar o caminho e a estimular o dia que se levanta. Ela está inscrita nos nossos genes e há-de ser companheira eterna da nossa decisão de sonho e de procura." Estas foram palavras de D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, na Eucaristia da Bênção dos Finalistas, que se celebrou no domingo, com a participação de cerca de nove mil pessoas, entre alunos e seus familiares e amigos, reitora, professores e funcionários. Nesta Festa dos Finalistas, organizada pelo CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), em que sobressaiu a alegria dos finalistas, por terem chegado ao fim de uma caminhada longa e difícil, o prelado aveirense sublinhou que, "Um curso que se termina, não pode deixar de ser um curso que continua ou um novo curso que se começa. Curso é sempre caminho, marcha, movimento. A morte está no parar. A vida está na esperança e na decisão que faz ir mais longe". D. António ainda frisou, ao salientar a importância do serviço aos outros, que, "Quem não tiver tempo para os outros, deixará de o ter para si próprio. Quem não experimentar a alegria fecunda de dar aos outros, deixará de sentir a alegria do que tem de seu. Quem não jogar a vida em favor dos outros, acabará por depreciar a sua própria vida".
F. M.
ORAÇÃO DE COMPROMISSO Passo a passo o ser humano cresce e deposita no futuro o sonho e a esperança de que o dia de amanhã traga consigo mais felicidade do que a sentida no momento presente, sem se aperceber que a maior parte das vezes ela está mesmo ao seu lado. De facto o ser humano é um ser privilegiado se pensarmos que só a nós nos foi dada a possibilidade de amar, partilhar e sonhar... É neste sentido que surgem os amigos, aqueles com quem rimos, chorámos, partilhámos e sonhámos... Nesta caminhada universitária, são vários os conhecimentos que nos são inculcados: Literários, Artísticos, Científicos... E se estes são particulares e específicos de cada curso, o saber da vida, o saber amar, o saber partilhar, aproveitar o tempo, e sonhar... são comuns a todos nós! Porque todos integramos uma grande família! E para adquirir estes saberes não precisamos de consultar bibliografias infindáveis, porque eles residem dentro de cada um de nós! Basta que cada um se predisponha a realizar a sua descoberta... Hoje, somos nós aqueles que concretizam mais um sonho, e neste dia de felicidade queremos escrever o compromisso para o nosso futuro! E se somos pequenos diante de tantas missões deste mundo, o essencial é a nossa vontade de viver e de construir uma humanidade mais bela! Na verdade, o projecto que celebramos no dia de hoje
não é só um sonho nosso que se realiza, mas o ideal dos nossos pais, avós e restante família que, onde quer que estejam, estão com certeza a viver este momento connosco! É o sonho da Universidade, Ensino Superior, construir pessoas felizes e servidoras dos outros através do conhecimento aprendido! Nesta hora, elevamo-nos com humildade até ao nosso maior amigo, o maior companheiro da nossa viagem, que não acaba,
mas tem um novo início aqui! Pedimos-Te, aqui, hoje, Deus-Amor-Paz, presente em todos os corações e Religiões da Humanidade, Jesus Cristo, nosso Mestre Pessoal, que faças de todos nós teus companheiros de embarcação e, juntos, convidaremos a felicidade e o amor a remarem e o sonho a tomar o leme dos nossos rumos... e, se às vezes naufragarmos, como sempre, nem que às vezes nos esqueçamos, sabemos que estarás connosco! Assim, nesta nova etapa de vida é nosso compromisso: (todos dizemos) Amar, auxiliar, perdoar e respeitar o próximo nas suas diversidades, em todos os nossos passos futuros, construindo, tijolo a tijolo,
um mundo mais justo; Enfrentar, com confiança, os obstáculos e quedas, tendo a certeza que Tu estás no leme e não nos deixas afundar; Aplicar as aprendizagens adquiridas, de forma justa, honesta, digna, de modo a zelar pelos valores e dignidade humana, tantas vezes esquecida, e preservar o mundo que para nós criaste; Dar o que existe de melhor em nós, sem esperar recompensa, vivendo e transmitindo a criatividade da fé que temos em Ti; E não permitas, Senhor, que esqueçamos o verde da esperança, que hoje enche os nossos corações, e auxilia-nos a cumprir o que assumimos, perante todos, neste maravilhoso dia! Ámen!

Marinho Antunes em entrevista à ECCLESIA

"Manifestações da religiosidade estão em mutação"
Para ler e pensar as festas e devoções em Portugal é imprescindível olhar para o conjunto de dados provenientes de três estudos: uma sondagem no Continente sobre a religiosidade dos portugueses - 3 e 4 de Julho de 1999, Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa; um inquérito exaustivo às paróquias portuguesas, elaborado para o Centro de Estudos Sociais e Pastorais da Universidade Católica; uma sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da UCP, para o Público, RTP e RDP, nos dias 29 e 30 de Abril de 2000, em todo o Continente.Em entrevista à Agência ECCLESIA, o sociólogo Marinho Antunes fala dos estudos efectuados e do caminho que falta percorrer.
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Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

quarta-feira, 11 de maio de 2005

Educação Moral e Religiosa católica

Contributo para um novo humanismo
Na altura das matrículas queremos chamar a atenção dos pais ou encarregados de educação e dos jovens para o lugar importante da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) na formação global dos alunos das nossas escolas. Esta disciplina cuida do desenvolvimento harmonioso de todas as dimensões da pessoa humana, dirigindo-se não só às faculdades intelectuais mas também à capacidade social, moral e espiritual. Educa para os valores, ajuda a encontrar um projecto de vida, contribui para definir um sentido para a existência pessoal, promove a relação comunitária. Responde, portanto, a muitos problemas e preocupações que, actualmente, se colocam na educação. De facto, conhecemos hoje um grande desenvolvimento técnico, uma oferta abundante de bens de consumo, uma dispersão de propostas lúdicas mas, paralelamente, verificamos um certo vazio interior, o crescimento do individualismo, o desinteresse pelo bem comum. Aumentou a qualidade de vida material mas falta frequentemente uma vida com qualidade, ou seja, com sentido e projecto, com valores, com esperança. Para tornar felizes os nossos jovens não bastam os bens materiais e os conhecimentos. São indispensáveis também a cultura, a ética, a sã convivência, a esperança e o amor. Este é o contributo da EMRC. Certamente que os pais e educadores estão interessados em transmitir aos filhos e educandos tudo o que pode enriquecer a vida deles. Nesse sentido, o património moral e espiritual do cristianismo é um alicerce seguro de humanismo, de fraternidade, de sentido da existência, de dignidade da pessoa humana e de responsabilidade. A situação cultural da Europa, neste início do novo milénio, torna necessária e preciosa esta fonte de cultura e de moral. Procurem os pais e educadores matricular os filhos nesta disciplina. Aos pais pertence decidir a orientação moral da educação dos filhos. É uma riqueza que lhes podem dar. Lisboa, 2 de Maio de 2005 Os Bispos da Comissão Episcopal da Educação Cristã Manuel Pelino, José Alves, Jacinto Botelho e António Marto

No CUFC: "Família e amor, na doença e na morte"

CUFC
No próximo sábado, dia 14, pelas 21.30 horas, vai ter lugar, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), um colóquio, subordinado ao tema "Família e amor, na doença e na morte". Esta é mais uma iniciativa integrada nas celebrações do Dia Internacional da Família, com organização da ADAV (Associação para a Defesa e Apoio à Vida) e da APFN (Associação Portuguesa das Famílias Numerosas). Edna Gonçalves, do IPO do Porto, falará sobre "Medicina, cuidados paliativos e famílias", João Loureiro, da Faculdade de Direito de Coimbra, abordará "Questões éticas e jurídicas", e Emília Carvalho, do Centro Regional de Segurança Social de Aveiro, debruçar-se-á sobre "Apoio Domiciliário e Segurança Social". A oportunidade dos temas programados para esta acção é mais do que evidente, agora que tanto se fala da legalização da eutanásia. A entrada é livre.

Um artigo de D. António Marcelino

Posted by Hello Pragmatismo e moralismo
Há problemas humanos e sociais, de solução difícil, que todos os dias incomodam. A toxicodependência, o alcoolismo, a sida, as muitas e variadas formas de miséria, o desemprego, a insegurança, a loucura na estrada, a violência em todas as dimensões, a situação de muitos idosos. Estes e muitos outros, os problemas de nós todos.
A procura, a qualquer preço, de resultados imediatos, mostra depressa que é cada vez menos válida e consistente a sua solução. Não há praxis acertada, quando vazia de conteúdos e razões que norteiam um projecto sério, a prosseguir com objectividade, no tempo e com tempo. Mas, entre nós, a tentação de tudo resolver depressa é real.
Já se vai dizendo que o que é preciso é pragmatismo. O moralismo não leva a nada. Porém, os verdadeiros pragmáticos não só não dispensam as ideias e os princípios éticos como sentem necessidade de reflectir sobre eles e o seu alcance, ao avaliar e ao tentar a solução dos problemas. Os primeiros fizeram do seu método filosófico o único critério para julgar a verdade de qualquer ciência e doutrina. Todo o pensamento, assim diziam, existe para a acção e o valor das ideias é apreciado consoante a influência nas atitudes e comportamentos e o modo como os orientam e controlam.
O que se propõe, se é periférico às pessoas, porque não as respeita na sua verdade, capacidade e ritmo, ainda que com algum resultado imediato, não passa de ilusório e passageiro. Os pragmáticos sérios procuram traduzir, em prática exequível, conteúdos a promover e valores a preservar, não se vergando ao êxito fácil e aos louvores.
Uma acção responsável não pode ser fruto de voluntarismo, nem pode ser valorada à base de uma eficiência rápida, nem dos apoios da comunicação social de turno.Hoje vive-se e proclama-se o propósito de ser pragmático em tudo, porque não se pode perder tempo, nem deixar que os problemas apodreçam. É esta uma tendência muito forte dos políticos frenéticos, encaixados nos poucos anos de poder que têm à sua frente. Não se pode perder tempo a estudar nem a avaliar o que já se fez. Há que fazer de novo, mudar os nomes, multiplicar os projectos, esquecer as pessoas. Doença crónica.
Na educação, na saúde, na economia, nos problemas mais prementes, há que saber distinguir o que tem de se resolver já e que ver as causas que produzem e multiplicam os males. Os problemas sérios não se compadecem com soluções de feira, nem com mezinhas que dão para todos os males. O que por aí se lê e se ouve, mesmo por parte de pessoas e serviços oficiais, é confrangedor. A política muda, mas os homens são iguais.
Matar a fome de muitos anos, nem cura o faminto, nem gera riqueza.
A mudança de atitudes é um processo lento, porque é um processo educativo, que propõe valores e estimula novos comportamentos. Se não se enfrenta a realidade, apenas se adiam e escondem os problemas graves, que estão na praça pública.
“Usa o preservativo e acabará a sida; despenaliza o aborto e terminam os abortos clandestinos; multiplica as salas de chuto, dá seringas novas, logo dirás adeus à toxicodependência; promove cursos de formação acelerada e não haverá desemprego; multiplica e agrava as coimas e terás a estrada sem acidentes; aumenta as pensões de velhice e dá passeios aos idosos e sentir-se-ão amados; tira as crianças e os jovens das instituições, dá-os às famílias e logo eles serão felizes; canoniza a homossexualidade e serás moderno; acaba com o ensino privado e o estatal terá mais qualidade; esquece o que disseste ontem e nega se for caso…” Cá está o pragmatismo político, sem ética e sem ideias. Em nome da modernidade. Para bem da pátria. Para subir na tabela dos países evoluídos. Para ganhar votos.
Muitos há que não afinam por este diapasão. Aceitam o incómodo da verdade, respeitam e promovem os direitos das pessoas, são pragmáticos com ideias.
Felizmente.

Um artigo de José de Matos Correia, no DN

A Joana e a Vanessa
Ainda não refeitos do choque provocado pelas circunstâncias que terão rodeado a morte e o desaparecimento do corpo da Joana, somos agora confrontados com o homicídio, também em condições de grande violência, da Vanessa. Indignámo-nos todos, genuinamente, com ambas as tragédias.
Porque roubaram a vida a dois pequenos seres que tinham pela frente uma existência inteira. Porque os actos praticados se revestem de uma maldade inimaginável. Porque os alegados responsáveis são familiares próximos, justamente aqueles de quem se esperaria que tudo fizessem para proteger as crianças a seu cargo.
Como normalmente sucede nestas ocasiões, o tema da violência sobre as crianças tornou-se objecto central das discussões.
Fizeram-se reportagens televisivas, escreveram-se artigos nos jornais, produziram-se análises variadas, promoveram-se debates, recordaram-se casos anteriores de contornos similares, alertou-se para o número elevado de jovens em risco.
Infelizmente, porém, sempre que cada novo crime ocorre constata-se que pouco ou nada mudou.
Penso, por isso, que é cada vez mais urgente que sejamos capazes de compreender os diversos planos em que temos de agir, pois só assim conseguiremos diminuir drasticamente os níveis da violência infantil.
O primeiro plano é, evidentemente, o do Estado. E não apenas pelo facto de uma das suas funções essenciais ser justamente a garantia da segurança das pessoas, em particular das mais vulneráveis.
É que um dos aspectos que mais me impressionaram nestas situações foi o registo burocrático do seu tratamento.
Desde a remessa de papéis de um lado para o outro aos sistemáticos atrasos e adiamentos, aos deficientes canais de comunicação entre os serviços públicos responsáveis, tudo aconteceu.
Em consequência, ficámos com a sensação, porventura injustamente, de que em Portugal os assuntos relacionados com a protecção de menores em risco constituem uma prioridade de segunda linha.
Devemos, assim, exigir ao Estado que se concentre mais e mais naquilo que são as suas tarefas indelegáveis em vez de, como tantas vezes sucede, se intrometer onde não é necessário nem chamado.
E o combate à violência de que as crianças são alvo é, certamente, uma dessas tarefas indelegáveis.
O segundo plano é o da sociedade. Embora reconhecendo que o Estado tem que desempenhar um papel central, não podemos cair no erro habitual de transferir para ele todos os encargos.
Uma sociedade que regista um tão elevado grau de desrespeito pelos direitos fundamentais das crianças é, evidentemente, uma sociedade doente. Nessa medida, cada um de nós deve ser convocado para o combate a estes dramas.
Não nos demitindo das nossas responsabilidades cívicas, ficando atentos aos sinais, intervindo junto das entidades competentes sempre que isso se justifique.
O terceiro plano tem que ver com a política criminal. Sei que é politicamente correcto elogiar, no plano dos conceitos e da medida das punições, a legislação penal portuguesa.
Por mim, tenho fundadas dúvidas acerca de muitas soluções vigentes, que frequentemente parecem mais preocupadas com os que cometem um crime do que com as vítimas ou com a defesa da própria sociedade.
E, em casos de homicídios de crianças, ainda para mais envolvendo a utilização de elevada violência, vale a pena ponderar seriamente se a pena aplicável é adequada à gravidade dos factos praticados.
Uma conclusão me parece, porém, impor-se.Desta vez, as coisas não podem mais permanecer na mesma.
Devemos isso aos milhares de crianças em risco, pois não podemos nunca esquecer que aquilo que para a generalidade de nós é uma estatística, para cada uma dessas crianças representa um martírio quotidianamente repetido.
Mas devemos isso também, muito especialmente, à memória da Joana e da Vanessa.

DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

É preciso combater a promiscuidade sexual
Foi em 1993 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família. Desde essa altura, a ONU tem celebrado este dia, chamando a atenção para determinadas questões que influenciam o dia-a-dia da Família. O tema para este ano é "Bem-estar da Família e HIV/SIDA". A ideia é chamar a atenção para a doença que tem afectado de forma trágica e profunda muitas famílias. Os números são medonhos: Em 2003 quase cinco milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, o maior número de qualquer ano desde o começo da epidemia. A nível mundial, o número de pessoas que vivem com HIV continua a crescer: 35 milhões em 2001 38 milhões em 2003 No mesmo ano, quase três milhões de pessoas morreram com Sida. Mais de 20 milhões já morreram desde que os primeiros casos de SIDA foram identificados em 1981. Em 2003, 15 milhões de crianças com menos de 18 anos ficaram órfãs, devido a HIV/SIDA, dos quais oito em cada dez vivem na África sub-sahariana. Ainda mais milhões de crianças vivem em lares com membros da família doentes e a morrer. Os efeitos da epidemia atravessam todos os aspectos da vida das crianças: o seu bem-estar emocional, segurança física, desenvolvimento mental e saúde em geral. Muitas vezes as crianças têm de deixar a escola para ir trabalhar, tomar conta dos pais ou irmãos e pôr a comida na mesa. Estas crianças estão muitas vezes mais em risco de subnutrição e de serem vítimas de violência, trabalho infantil exploratório, discriminação e outros abusos. A chamada geração de órfãos sofre vulnerabilidades particulares e carece de atenção específica desesperadamente. Estes números demonstram que ainda não se vislumbram frutos do enorme esforço económico dispendido pelos governos e outras instituições para suster o avanço desta pandemia, provavelmente por estarem a seguir estratégias erradas. Neste campo, o Uganda aparece como caso de sucesso, por ter apostado fortemente numa prevenção acertada, fundada no combate à promiscuidade sexual, com o envolvimento das autoridades ao mais alto nível. Fonte: APFN (Associação Portuguesa de Famílias Numerosas)

ÍLHAVO: Festinha da Família

Integrada nas comemorações do Dia Internacional da Família, que se celebra no dia 15 de Maio, o projecto VIDA MAIS organizou uma Festinha da Família, que se realizará no Centro Paroquial de Ílhavo, no dia 17, pelas 14.30 horas.Nesta Festinha, vão participar 16 Lares de Idosos dos 21 que VIDA MAIS apoia, através do seu Serviço de Voluntariado. Trata-se de mais uma iniciativa que vai ao encontro dos menos jovens e às vezes dos mais esquecidos da sociedade, que bem merece toda a ajuda possível. A Festinha vai ser animada, pois está a ser preparada com muito cuidado, para que nada falte aos utentes dos lares participantes.

terça-feira, 10 de maio de 2005

Peregrinos de Fátima: A força da Fé

Todos os anos, especialmente em Maio, as estradas portuguesas enchem-se de peregrinos a caminho de Fátima. Alguns repetem esta caminhada, ano após ano, em nome da fé que os anima. Determinados e convictos, sofrem no corpo a dureza da peregrinação, a maioria das vezes com um sorriso impressionante. Não são compreendidos por muitos. Eu respeito-os profundamente. Em Fátima, apesar do cansaço, muitos ainda reúnem coragem para mais um esforço: de joelhos, arrastando-se, dirigem-se à Virgem, a quem agradecem graças recebidas. Indiferentes aos olhares de tantos, assumem, com devoção, os seus compromissos com Nossa Senhora. Num tempo marcado pelo indiferentismo religioso, ainda há gente que nos dá muitos sinais da força da fé. F.M.

Peregrinação a Fátima

Doentes de Barcelona, na peregrinação do mês passado
O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, preside este ano à Peregrinação Internacional Aniversária de Maio, no Santuário de Fátima, nos dias 12 e 13. D. José celebrará as eucaristias do dia 12 à noite, às 22 horas, e do dia 13, às 11 horas, ambas no Recinto do Santuário. A peregrinação deste ano, no âmbito do tema pastoral escolhido para todo o ano de 2005, e na sequência da decisão tomada em 2000 - de se dedicarem os primeiros dez anos do novo milénio aos Mandamentos da Lei de Deus -, é "Não Matarás" (5.º Mandamento). Até ao momento, inscreveram-se no Serviço de Peregrinos (SEPE) do Santuário de Fátima um total de 72 grupos, para participar na eucaristia internacional do dia 13: doze grupos de peregrinos vêm da Alemanha, 1 da Bélgica, 2 da Bolívia, 1 da Eslovénia, 5 de Espanha, 1 dos EUA, 7 de França, 1 de Gibraltar, 1 da Indonésia, 3 da Irlanda, 15 da Itália, 2 da Polónia, 8 de Portugal, 9 do Reino Unido, 1 do Sri Lanka e três grupos vêm da Suiça. No dia 13, chega a Fátima um primeiro grupo de peregrinos daquela que é a maior peregrinação estrangeira organizada a Fátima, vinda de um só país: a 19.ª Peregrinação da Adoracíon Nocturna. O grupo, vindo de Espanha, juntará na Cidade da Paz, de 13 a 17 de Maio, mais de três mil peregrinos.

Organizações pedem regularização de imigrantes

Imigrantes em Portugal
1. Encontra-se aberto o debate ao redor do "Livro Verde sobre uma abordagem da União Europeia em matéria de gestão da migração europeia", promovido pela Comissão Europeia. As organizações católicas, congratulando-se com esta iniciativa, realizaram recentemente um "seminário de estudo". As nossas posições foram apresentadas ao ACIME verificando-se que, sob alguns aspectos, coincidem com o parecer dessa Entidade governamental para a Integração. Continuamos preocupados com a situação em que se encontra um grande número de imigrantes de países terceiros, na sua maioria lusófonos, a viver em Portugal e desejamos uma maior harmonização de políticas comuns na União Europeia: não minimal, não apenas funcional, mas humana e adequada à realidade, alicerçada em boas práticas de admissão, de condições de acolhimento, de regularização e integração graduais.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Costa aveirense está a recuar desde 1958

A costa aveirense tem recuado significativamente desde 1958, segundo um estudo da Universidade de Aveiro hoje divulgado e que defende a destruição dos esporões ou a recarga artificial das praias para contrariar a erosão.
Para ler na íntegra, clique PÚBLICO

DIA DA EUROPA - 9 de Maio

Abismo da Guerra não pode engolir outra vez os povos europeus
O Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) assinala hoje o Dia da Europa com uma mensagem, onde se recorda o 60º aniversário do final da II Guerra Mundial e se assinala que "o processo de unificação europeia nasce da vontade de nunca mais voltar a cair no abismo da guerra". O documento, assinado por D. Amédée Grab, presidente do organismo, observa que a ausência de conflitos armados não implica a ausência de "guerra", porque "a verdadeira paz, a justiça e a estabilidade social ainda faltam em muitas partes do nosso Continente". Nesse sentido, os Bispo da Europa apontam para os recentes conflitos nos Balcãs para sublinhar que a paz é "frágil". "Temos a responsabilidade de fazer memória dos acontecimentos desumanos que caracterizam qualquer conflito, em particular junto das novas gerações, que não conheceram estes horrores", sentenciam. Ainda hoje a Europa celebra o 55º aniversário da Declaração do 9 de Maio de 1950 e o presidente da CCEE lembra que, com esta declaração, "os países aderentes comprometeram-se a respeitar objectivos de paz, de progresso social, de desenvolvimento económico e de solidariedade". Frisando que o final desta guerra europeia significou o fim da guerra mundial, os Bispos indicam que "hoje somos responsáveis para que a paz na Europa se transforme em paz mundial". "Celebrar com coerência a Europa de hoje significa assumir o compromisso de fazer cessar as guerras que ensanguentam a Terra e que geram desespero, desastres ambientais, desagregação social, injustiça e pobreza", observam. Moscovo acolhe hoje as comemorações do 60º aniversário da capitulação da Alemanha nazi com um intenso programa que conta com a presença de alguns dos mais destacados dirigentes mundiais.
Fonte: ECCLESIA

HERA precisa de voluntários

Posted by Hello Porto de Pesca
A Hera - Associação para a Valorização e Promoção do Património precisa de voluntários que possam colaborar na salvaguarda da natureza e valorização do património histórico, e não só, da região da Ria.
Os interessados podem dirigir-se por e.mail a esta associação cultural (hera.avpp@katamail.com).

Teatro no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
"Cuidado, Chegou o Inspector!" No próximo dia 21 de Maio, sábado, pelas 21.30 horas, vai ser apresentada a peça "Cuidado, Chegou o Inspector!", no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, pelo Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda. Esta peça é uma adaptação de "O Inspector Geral", de Nicolai Gogol, e a encenação é de José Júlio Fino. ciativa é da Juventude Apostólica de Schoenstatt e destina-se a angariar fundos para a participação de rapazes e raparigas do Movimento de Schoenstatt nas Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrerão em Agosto, em Colónia, Alemanha. E também num grande encontro da juventude schoenstattiana, que terá lugar junto ao Santuário original, em Schoenstatt, perto da cidade alemã de Coblença, uma semana antes. A organização recomenda o seguinte: "Se tens cara torta, não te vejas ao espelho."
Mesmo assim, vale a pena assistir, com alegria, a esta peça de teatro.

POSTAL ILUSTRADO - 3

Posted by Hello Forte, na Praça Luís de Albuquerque, com a seguinte inscrição (mantenho a ortografia da época):
"Padrão commemorativo do 1º centenario do inicio da lucta dos povos deste concelho contra o jugo napoleonico os quais sob o comando do academico Bernardo Antonio Zagalo e associados aos voluntarios academicos e aos povos de Motemor e Tentugal puzeram cerco a este forte no dia 26 de Junho obrigando-o a render-se no dia seguinte.
Mandado fazer pela Comissão Administrativa
Figueira da Foz, 26 - 6 - 908
A Comissão Administrativa"

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Posted by Hello Figueira da Foz: Centro de Artes e Espectáculos, à esquerda, e Museu, com Biblioteca Municipal, à direita

POSTAL ILUSTRADO -1

Posted by Hello Figueira da Foz: Praia do Relógio

Figueira da Foz não é só praia

Figueira da Foz há muito que ver, 
para além das praias


Oásis na praia 


Diz-se que a origem do nome Figueira da Foz está ligada a uma figueira que existia no cais da Salmanha, onde os pescadores amarravam os barcos. No entanto, Nelson Correia Borges afirma que figueira deriva de "fagaria" (abertura, boqueirão), foz deriva de "fauces" (Embocadura). Também Mondego, o célebre rio que na Figueira da Foz desagua, vindo da Serra da Estrela, resulta do pré-romano "moud" (boca) e "aec" (rio). Assim, ao pronunciar-se Figueira da Foz do Mondego, repetimos "boca da boca da boca do rio". Isto mesmo pode ler-se no "Guia EXPRESSO das Cidades e Vilas históricas de Portugal". 
Deixemos estas curiosidades, para entramos noutras: os romanos deixaram por estes lados marcas da sua presença, como o atesta uma inscrição relativas ao imperador Octávio Augusto. Também se sabe que os sarracenos arrasaram a povoação em 717, muito antes da nacionalidade. Quem hoje, porém, visita a Figueira da Foz talvez nem queira saber do seu passado, que está carregado de história e de estórias, o que faz pena. 
Da pré-história e da sua história, por exemplo, podem falar-nos o Museu Santos Rocha, que não dispensa uma visita. Arqueologia e peças orientais, etnologia africana, cerâmica e vidro, escultura religiosa e outra, pintura de várias épocas, de tudo um pouco pode ser apreciado neste museu. Ao lado, com programação de qualidade, está o Centro de Artes e Espectáculos. 
Passe ainda pelo Palácio Sotto Mayor, mandado construir em 1900 e só terminado em 1920. É um edifício de cinco pisos, ao estilo parisiense, que mostra o modo de vida de gente endinheirada e de bom gosto. Há muito mais para ver, mas hoje fico-me por aqui. 
Depois temos a praia, de areal enorme e convidativo, com decoração ajardinada, ao jeito de oásis, junto à Marginal, por onde caminham, habitualmente, os visitantes. É que a Figueira atrai muita gente pelas suas famosas praias, onde no Verão há lugar para todos. 

Fernando Martins

domingo, 8 de maio de 2005

Mais de 15 mil idosos à espera de vaga

Cerca de 15 mil idosos estão em lista de espera para entrar nos lares das Misericórdias de todo o País, nos quais existem 11.500 camas, actualmente ocupadas, revela um estudo divulgado hoje pela União das Misericórdias Portuguesas. Para saber mais, clique SOLIDARIEDADE.

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