segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

Iraquianos assumem democracia

Iraquianos derrubam estátua de Saddam

Mais de oito milhões dos 14 milhões de iraquianos inscritos votaram pela primeira vez depois do derrube do regime da Saddam, sendo estas as primeiras eleições multipartidárias em mais de meio século. Sessenta por cento dos iraquianos saíram à rua para exercerem o seu direito de voto, apesar das ameaças terroristas e dos ataques dos extremistas, que nada querem com a democracia. Esta resposta dos iraquianos, como recusa firme a voltar aos tempos de Saddam, provou à saciedade que os homens, quando em liberdade, são capazes de aderir a projectos justos e com futuro. Em regimes tirânicos, nada disso é possível.
Independentemente dos resultados eleitorais, o que importa sublinhar é que o Iraque está a caminhar para adquirir o estatuto de país livre e unido, mas também com capacidade para assumir o seu futuro. Obviamente, com a indispensável colaboração das nações democráticas do mundo, que não podem deixar aquele povo sem ajuda, até à consolidação da democracia. Importa, ainda, que as diversas etnias e grupos islâmicos saibam dar as mãos para, em conjunto, reconstruírem o seu país, devastado por uma ditadura férrea e pela guerra que os donos do mundo não souberam ou não quiseram evitar.

F.M.

Informa o EXPRESSO: João Paulo II está com gripe


O Papa João Paulo II, de 84 anos, está com gripe e suspendeu todas as audiências previstas para hoje, 31, anunciou o Vaticano. «Devido a uma gripe, que começou ontem, o Santo Padre foi aconselhado suspender todas as audiências previstas para hoje», disse o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro Valls. No entanto, Navarro acrescentou que foi entregue ao Pontífice o Anuário Pontifício de 2005, uma audiência que já estava prevista.
No domingo, durante a oração do Angelus, João Paulo II já dera mostras de não estar, ao falar com uma voz mais rouca e cansada, com dificuldades em falar e respirar. Segundo os médicos, o Bispo de Roma estava com sintomas de gripe, que nas últimas semanas afectou milhares de pessoas. A última vez que o Papa suspendeu uma audiência por doença foi em Setembro de 2003, quando cancelou a audiência pública semanal devido a problemas intestinais.

SANTO SUDÁRIO

Um novo estudo sobre o Santo Sudário afirma que o pano é muito mais antigo do que foi sugerido por testes com carbono-14, realizados em 1988. A nova pesquisa foi publicada na revista especializada "Termochimica Acta" e afirma que sudário tem entre 1.300 a 3.000 anos, considerando "inválidos" os teste anteriormente referidos por causa do fenómeno denominado "intromissão de material". 
O Santo Sudário, uma das relíquias mais famosas do Cristianismo, é o pano de linho puro, que alguns afirmam ter sido utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Há notícia dele desde 1353, quando um pano que supostamente serviu de mortalha para Cristo apareceu em Lirey (França), levado pelas expedições que estiveram na Terra Santa. 
Um século depois, chegou às mãos dos duques de Savóia, que o guardaram em Chambéry. Em 1532, foi danificado num incêndio e, em 1694, foi transferido para a capela do Duomo (Catedral) de Turim. Os testes para provar se realmente envolveu o corpo de Cristo começaram em 1898, depois de um fotógrafo de Turim ter feito uma foto do manto e, na revelação, descoberto que os negativos mostravam o corpo e o rosto de um homem crucificado. 
Em 1989, o Sudário foi submetido ao teste do carbono-14 em três laboratórios da Suíça, Estados Unidos e Reino Unido. Os resultados dos testes datavam o tecido como sendo do período 1260 a 1390. Vários especialistas criticaram os testes, considerando que foi mal feito: os três pedaços do tecido que foram cortados, naquela ocasião, para servir de amostra para o teste, eram das pontas, ou seja, a parte pela qual o manto foi suspenso nas inúmeras ocasiões em que foi apresentado aos fiéis ao longo dos séculos. 
Em Abril de 1997, um incêndio destruiu a capela Guarini, onde o Santo Sudário é guardado, mas a relíquia foi resgatada sem sofrer danos. Meses mais tardes, foi estendida e não enrolada como até então, numa caixa à prova de incêndios e atentados. A impressão no lençol de Turim deu-se por uma radiação luminosa-térmica: há vestígios de uma anormal produção de energia, que se pode comparar a uma explosão atómica, controlada e em relevo, segundo a profundidade da queimadura. 
A NASA confirmou que a impressão está de acordo ponto por ponto, com a distância do corpo que "explodiu atomicamente": a impressão, tridimensional (caso único de entre todos os objectos analisados pela NASA até hoje) do Sudário, deu-se por radiação de um milionésimo de segundo. A impressão é uniforme e dependendo da distância, maior ou menor, do corpo. Não há contacto nem marcas de decomposição.

Octávio Carmo 

 Fonte: Ecclesia 

Erros e mais erros

Num canal televisivo, uma finalista de Filosofia pronunciou, com todas as letras, quaisqueres (quaisquer) e num café, na mesa do lado, ouvi, claramente, que a questã (questão) já estava ultrapassada. Num outro canal de televisão, o apresentador do noticiário afirmou que … o jogador era um dos que quer (querem) chegar à equipa principal. Entre parêntesis o certo.

Entre o Tolerável e o «Direito à Indignação»

«Na vida social e política, se a tolerância deixar de ser justiça e igualdade de tratamento equitativo, passará a ser joguete retórico. Só na ordem espiritual, a tolerância pode significar que, por amor (caritas), se tolere o que, por justiça, seria intolerável.» Isto é um desafio a que se leia, no PÚBLICO, o artigo de Mário Pinto, professor universitário.

domingo, 30 de janeiro de 2005

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA

Mensagem do Papa para a Quaresma «Todos os anos a Quaresma se apresenta como um tempo propício para intensificar a nossa oração e penitência, abrindo o coração à dócil aceitação da vontade divina. Nela, é-nos indicado um percurso espiritual que nos prepara para reviver o grande mistério da morte e ressurreição de Cristo, sobretudo mediante a escuta mais assídua da Palavra de Deus e da prática mais generosa da mortificação, graças à qual podemos ajudar em maior medida o próximo necessitado.» Assim abriu o Santo Padre a sua Mensagem Quaresmal, dirigida a todos os homens e mulheres de boa vontade. Para ler na íntegra, clique aqui. Posted by Hello

Ler FREI BENTO DOMINGUES

Nunca devemos perder a oportunidade de reflectir, porque isso dignifica o ser humano. Olhar para o mundo sem o ver atira-nos para a marginalidade. Ora, uma boa ocasião para olhar o mundo, com olhos de gente atenta e interessada, pode passar pela leitura de bons pensadores.
Hoje proponho Frei Bento Domingues, que escreve todos os domingos no PÚBLICO. O seu artigo tem por título «Felizes Os Esquecidos e Oprimidos» e
termina assim:
«Os católicos escutam hoje na Missa a proclamação das Bem-aventuranças segundo S. Mateus. Jesus fala às multidões rodeado dos discípulos. São palavras de subversão e de esperança: felizes os oprimidos e esquecidos, porque vão ter quem olha para eles, os alivie e os salve. Esta é a palavra de Cristo, a verdadeira palavra da Igreja à qual todas as outras se devem submeter.»
Para o ler, clique aqui.

POESIA NA CIDADE

A Figueira da Foz é uma boa sugestão, no meu entender, para um passeio de domingo. Mesmo no Inverno, há sempre algo de bonito para ver. O mar e a grande marginal, sempre com gente a desfrutar a paisagem, a Serra da Boa Viagem, donde se abarcam horizontes a perder de vista, bons restaurantes que oferecem pratos típicos, muitos dos quais ao gosto das gentes da beira mar Na marginal, há um monumento a João de Barros (1881 - 1960), inspirado poeta figueirense, de que lhe deixamos um excerto poético, oferecido, com gosto, a quem passa: Aquele mar da minha infância bom camarada e meu irmão...
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eu sorrirei, calmo e contente se ouvir e vir, perto, bem perto O mar fraterno, o mar eterno, o livre mar...
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GRUPO ETNOGRÁFICO CANTA «JANEIRAS»

Na noite de sábado para domingo, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré cantou as «Janeiras», de casa em casa, na Gafanha da Nazaré. Cumpriu mais uma vez a tradição para a reavivar, já que esteve perdida bastante tempo. Jovens e menos jovens, bem agasalhados que o frio apertava, instrumentos afinados e vozes ainda muito frescas, muito vivas, muito alegres, sem mostrarem cansaço, pararam à minha porta, como sempre o fizeram e porque sabem como aprecio tudo quanto diz respeito ao nosso povo e à sua história, feita esta de muito suor e de muitas canseiras e amores. Os cânticos que me ofereceram e que vêm dos nossos avós, de autores desconhecidos e cuja música muitos ainda conhecem, são de uma beleza ímpar. Perdê-los seria uma grande pena cultural. Ano após ano, porém, no Cortejo dos Reis, todos eles podem ser ouvidos e entoados pelas ruas da Gafanha da Nazaré. Nesta referência às «Janeiras», bem ao gosto do que alguns emigrantes me pediram, por e.mail, aqui fica também a letra de um desses cânticos:
DEUS NOS DÊ FESTAS ALEGRES

Deus nos dê Festas Alegres 
Com Seu divino amor 
A Virgem Nossa Senhora 
Deu à luz o Redentor 

Cantemos nossas canções 
Para visitar Jesus 
Vamos ver Sua lapinha
Cheia da divina luz


 Coro

A Gafanha da Nazaré 
É esta sedutora 
Damos graças ao Menino 
E à Virgem Nossa Senhora

O presépio enfeitado 
Nos espera e nos seduz 
Para prestar homenagem 
Ao que a Virgem deu à luz 

Vamos indo pastorinhos 
Com toda a nossa alegria 
Visitar o Deus Menino 
Filho da Virgem Maria 

Vamos indo piedosos 
Cada qual com sua oferta 
Oferecer ao Menino 
Que é dia da Sua festa 

É o nosso Deus Menino 
O Rei dos pobrezinhos 
Oferecer-lhe ofertas 
Dos humildes pastorinhos 

Do livro "Cortejo dos Reis - Um apontamento histórico" 
de Padre José Fidalgo e Prof. Fernando Martins

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sábado, 29 de janeiro de 2005

Dia Mundial dos LEPROSOS: 30 de Janeiro

A Santa Sé exige mobilização pela erradicação total da lepra, em mais um Dia Mundial dos Leprosos que se celebra amanhã, 30 de Janeiro, porque considera que é preciso acabar com a «marca de infâmia» de que ainda padecem os leprosos em todo o mundo. «Até que não se elimine a concepção de uma indelével marca de infâmia , a luta final por uma vitória contra a lepra ainda demorará muito», assinala o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (CPPS), Cardeal Javier Lozano Barragán, como se pode ler na Agência Ecclesia. Posted by Hello

ERROS E MAIS ERROS

Um autarca brasileiro resolveu, há tempos, aplicar coimas aos publicitários e a todos os que escrevem textos, com erros de Português, para afixar nas ruas da cidade. Porque achamos correcta a ideia, aqui deixamos a sugestão. Para já, vamos dando conta neste espaço dos erros que vamos encontrando pelas ruas. Errado ---------------------Certo Estevão---------------------Estêvão Flôr-------------------------Flor Garret----------------------Garrett Secadura Cabral-------------Sacadura Cabral F.M.

Um livro de MIGUEL SOUSA TAVARES

SUL - Viagens


Por estes dias andei de viagem com o escritor e jornalista Miguel Sousa Tavares. Como guia, levei o seu livro «SUL - Viagens» e a inspiração de um poema de sua mãe, a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, com que o autor abriu as suas descrições e vivências, neste seu livro, que saiu recentemente em edição renovada. O poema aqui fica para enriquecer, também, neste meu diário, as minhas memórias:




DERIVA 

Vi as águas lobos vi as ilhas 
E o longo baloiçar dos coqueirais 
Vi lagunas azuis como safiras 
Rápidas aves furtivos animais 
Vi prodígios espantos maravilhas 
Vi homens nus bailando nos areais 
E ouvi o fundo som das suas falas 
Que já nenhum de nós entendeu mais 
Vi ferros e vi setas e vi lanças 
Oiro também à flor das ondas finas 
E o diverso fulgor de outros metais 
Vi pérolas e conchas e corais 
Desertos fontes trémulas campinas 
Vi o frescor das coisas naturais 
Só do Preste João não vi sinais 
As ordens que levava não cumpri 
E assim contando tudo quanto vi 
Não sei se tudo errei ou descobri


Do princípio ao fim da leitura foi um deleite, no contacto com paisagens, gentes e culturas muito distantes das nossas. Nalgumas, lá estavam, porém, as marcas do império e da passagem e estada dos portugueses. Marcas que já são, em muitos casos, ruínas, como em S. Tomé e Príncipe. 
Segui, depois, para a misteriosa Amazónia, onde me senti engolido «pelos índios e pela selva» e onde contactei com tribos que desconhecem as vidas que vamos alimentando. Embrenhei-me um pouquinho na selva impenetrável para estranhos, naveguei e nadei em rios de águas límpidas e vi costumes inimagináveis. 
Saltei para o Egipto e para uma civilização que um povo de escravos e reis construiu. Contemplei o deserto e construções que têm atravessado o tempo, dando largas à imaginação de arqueólogos e historiadores. Andei por Goa, que os portugueses ocuparam durante 450 anos, e pude sentir que a alma lusa por lá ficou, nas casas e nas pessoas, algumas das quais ainda não esqueceram totalmente o Português e a fé cristã. 
Estive em Cabo Verde, que é o país do Terceiro Mundo que «melhor aproveita a ajuda externa». Paisagens e pessoas a convidarem-nos para novos encontros. Estive em contacto com o mundo árabe e com os restos de civilizações que atingiram o auge e depois decaíram. Alhandra: Os jardins de Alá, Marráquexe e as suas muralhas vermelhas. 
Depois andei pela Costa do Marfim, o coração de África, mas não deixei de passar por Veneza e de navegar pelos seus canais de encanto. O mágico Nordeste brasileiro, a Tunísia azul e branca, a pista para Tamanrasset, temerária e para gente corajosa, entre outras visitas, aí ficam para quem quiser ler este livro de Miguel Sousa Tavares. Para quem gostar de viajar com alma.

Fernando Martins

Efemérides aveirenses

29 de Janeiro 1949 – Foi inaugurada a magnífica sala de espectáculos «Cine-Teatro Avenida», que neste dia apresentou o filme «Não há rapazes maus”, onde se focava a vida e obra do padre Américo Monteiro de Aguiar», fundador da Obra da Rua, também conhecida por Casa do Gaiato. 1933 – Foi prestada uma grandiosa homenagem ao ilustre aveirense dr. Lourenço Simões Peixinho, dinâmico presidente da Câmara Municipal, que nessa altura recebeu as insígnias da Ordem Militar de Cristo, com que fora agraciado, adquiridas por subscrição entre os seus amigos e admiradores. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Construir a memória

Na rubrica Educar...hoje, do Correio do Vouga, Teresa Soares Correia publicou no último número um artigo que vale a pena ler. Não perca.

A CASA DO GAIATO

Todos os portugueses cresceram a ouvir falar de Obra dos Meninos da Rua fundada pelo Padre Américo. A Casa do Gaiato fez parte da nossa família e da nossa identidade. Toda a gente pelo Pais fora colaborava regularmente, uma ou várias vezes por ano para uma obra que se sabia não vivia do Estado, nem do Orçamento, mas dos contributos dos portugueses que voluntariamente colaboravam. Antes do Estado Providência era a Casa do Gaiato que recebia meninos e lhes dava Muro. Pela Obra do Padre Américo passaram milhares de meninos que escaparam da marginalidade e da miséria e se fizeram homens, pelas casas de cá e pelas casas de África. Para que esta obra sem paralelo tenha resistido ao tempo e seja acarinhada por todos os que lá vieram e pelos muitos, muitos portugueses que a conheciam, visitavam e apoiavam, foi lá trabalharam. Dedicação sem limites, sem horários, sem ordenados e sem empregos, dedicação desinteressada a uma causa, a mais nobre das causas: os meninos da rua. No entanto, em vez do reconhecimento da sociedade portuguesa, do muito obrigado aos que lá passaram a vida a dar o seu melhor, convivendo com situações dificílimas de marginalidade, de luta pela vitória do Bem, de repente esses poucos, que não são profissionais da Segurança Social, apanham com um ataque desleal feito em nome não se sabe bem de quê. Esse mesmo Estado, que não soube tratar dos meninos que estavam a seu cargo na Casa Pia (uma vergonha), que tem instituições chamadas de reinserção social, que só o são de nome, que tem escolas públicas cheias de problemas e de violência, devia deixar trabalhar em sossego quem a uma obra dedicou a vida. Sejamos claros: foram à Casa do Gaiato procurar casas parecidas com as da Casa Pia e não encontraram. Encontraram uma Obra criada pelo Padre Américo, cujo processo de beatificação corre no Vaticano. Estiveram lá meses a fio, nunca falaram com nenhum dos padres que lá vive e lá trabalha, e fizeram um ridículo relatório que alimenta jornais em cada falta de assunto. Por mim, confesso que a minha acusação preferida desse relatório contra a Casa do Gaiato de Paços de Sousa, é aquela da piscina ao ar livre que lá tem (e eu vi recentemente) não ter água quente, mas apenas água fria... Que horror piscina ao ar livre... Também me parece muito mal que não deixem os meninos ter telemóvel. Alias, comuniquei imediatamente o facto à directora do Colégio Moderno, onde o meu filho mais novo tem aulas, porque lá também não os deixam fazer igual uso... Tudo isto seria profundamente ridículo se tal ataque não estivesse a pôr em perigo a Casa do Gaiato. Já nem falo da injustiça profunda de uma sociedade que não sabe reconhecer e agradecer a quem faz o Bem. Mas, num país com a segurança social falida e tanta gente a precisar de apoio do Estado, ao menos não ataquem e não ponham em perigo uma obra que vive sem subsídios e apenas de contributos de portugueses e da dedicação de quem lhe oferece a vida. ZITA SEABRA in "Vidas" (suplemento do Correio da Manhã) de 22 de Janeiro de 2005 Posted by Hello NB: Ausente por uns dias, regresso hoje ao contacto com os cibernautas. E começo com um texto, oportuno, de Zita Seabra, publicado no Correio da Manhã. Um amigo atento fez-mo chegar, o que agradeço. Fico à espera de novas sugestões. F.M.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

27 de Janeiro 1536 - Na casa de Germam Galhard, em Lisboa, e por mandado de D. Fernando de Almada, acabou de imprimir-se a primeira Grammatica da Lingoagem Portuguesa, escrita pelo insigne aveirense padre Fernão de Oliveira. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Francisco Sarsfield Cabral: uma voz sempre oportuna

Há muito que gosto de ler Francisco Sarsfield Cabral no DN, e não só. Em textos pequenos e simples ensina-nos sempre qualquer coisa que pode ser de grande utilidade. Ontem, dizia assim: «O Exito de empresas e de profissionais estrangeiros em Portugal poderá ensinar-nos coisas decisivas, como ser pontual, organizado, cumpridor, ou apostar na qualidade e no longo prazo.» Ora aqui está um conselho importante para muitos portugueses.

AUSCHWITZ : Campo de morte

Em 27 de Janeiro de 1945, copmpletam-se hoje, precisamente, 60 anos, o Exército Vermelho da URSS entrou no campo de morte nazi de Auschwitz, para libertar os judeus que esperavam a hora de um sacrifício horrendo. Nesse lugar, que a história não poderá apagar, foram assassinados mais de um milhãos de judeus, polacos e outros, que a ideologia nazi considerava inimigos da sua raça. Foi o HOLOCAUSTO que muitos, infelizmente, tentam ignorar e que foi, sem dúvida, uma das maiores ofensas à humanidade. Lamentavelmente, com essa atitude e com a falta de esclarecimentos vão crescendo o racismo e a xenofobia numa Europa que se quer justa e solidária para todos os povos que a integram, qualquer que seja a sua raça, religião, ideologia política e opções artísticas e sociais. Que as cerimónias que hoje se vão realizar, de homenagem às vítimas e de repúdio pelos agressores, que todos fiquemos sensibilizados para a importância de lutar, com determinação, contra as ideias e projectos políticos os outros, que não respeitem a dignidade humana. São os nossos votos. F.M.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

26 de Janeiro 1979 - Foram aprovados pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, os primeiros estatutos da Obra do Apostolado do Mar, em Aveiro, a qual, tendo embora a sua sede na freguesia da Gafanha da Nazaré, exerce a sua actividade social junto dos marítimos que demandam o Porto de Aveiro ou nele se ocupam em quaisquer profissões. 959 - Nesta data, a condessa Mumadona Dias, já viúva de Mendo Gonçalves, senhora de grande nobreza e muito rica de bens e virtudes, conjuntamente com os seus seis filhos, fez doação ao Mosteiro de Guimarães de muitas propriedades, entre as quais as suas "terras in alauario et salinas que ibidem comparauimus". Fonte:Calendário Histórico de Aveiro

OS SEM-ABRIGO

Não posso deixar de reconhecer que o problema dos sem-abrigo é um problema muito complexo. Se há gente que foi marginalizada pela sociedade e pela própria família, caindo na rua, também há os que se automarginalizaram Sei de muitas tentativas que apostaram no apoio aos sem-abrigo, procurando reintegrá-los e procurando desenvolver neles a sua capacidade de auto-estima, mas a verdade é que eles continuam para escãndalo de todos nós. A anunciada vaga de frio para o nosso país mobilizou muita gente e muitas instituições para os ajudar, fornecendo-lhes espaços para pernoitar, comida quente, roupas e outros agasalhos. Ainda bem. Porém, não possso deixar de pensar que esta seria uma boa oportunidade para toda a gente se organizar, para recomeçar todos os esforços no sentido de os acolher, retirando-os da rua. Fazê-lo só no Natal e quando está frio, penso que é pouco. Que todas as instituições de voluntários venham a apostar nisso, são os meus votos. F.M. NB: Fora do meu local de trabalho, a falta de recursos obriga-me a ser mais breve e mais simples.

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Cuidado com o frio

Usar roupa quente, calçado adequado, vedar portas e janelas e evitar actividades físicas intensas. É esta a fórmula de resistência ao frio, recomendada pelo Serviço Nacional de Protecção Civil. Usar várias camadas de roupa, em vez de uma única peça de tecido grosso, e evitar roupas muito justas ou que façam transpirar, são algumas das recomendações da Protecção Civil para situações de descida da temperatura. Vedar portas e janelas por onde possa entrar o frio é outro dos conselhos, sublinha-se no SOLIDARIEDADE

Há por aí muita confusão sobre promessas e milagres

No domingo, vi e ouvi num noticiário televisivo uma daquelas reportagens que pecam por se apresentarem incompletas, mostrando ao mesmo tempo alguma falta de cultura religiosa dos seus intervenientes: católicos e jornalistas. Os primeiros, por estarem agarrados a tradições e hábitos muitas vezes sem sentido, e os segundos por aproveitarem a ignorância do povo para os seus trabalhos, sem ouvirem quem sabe do assunto. Vamos ao que vi e ouvi: Uma senhora, com um filho doente, pediu a uma santa que lhe curasse o filho, prometendo levá-la, num andor, numa procissão da paróquia, para depois ficar à veneração das pessoas na igreja. Ora acontece que nas igrejas há, de facto, imagens de santos para veneração dos fiéis, segundo os interesses catequéticos, pastorais e da tradição dos paroquianos. Não pode, pois, um qualquer católico chegar à paróquia e dizer que fez uma promessa que o obriga a colocar imagens de um qualquer santo ou santa no templo, por mais artísticas que elas sejam. A colocação de imagens nas igrejas passa sempre por uma decisão do bispo, mediante proposta da comunidade, com o pároco a presidir, devidamente apoiada num parecer favorável das estruturas diocesanas vocacionadas para esse serviço, nomeadamente a comissões de arte sacra e da liturgia. As promessas dos crentes, que são livres de as fazer, não podem nunca colidir com as normas estabelecidas e com a liberdade de quem tem de decidir. Se não houvesse normas, teríamos as igrejas cheias de santos, o que poderia contribuir para desviar ainda mais a atenção dos fiéis do culto que é devido a Deus. Que as pessoas façam promessas de colocar uma imagem de um santo ou santa num recanto da sua casa ou do seu jardim, isso é lá com elas. Mas já não o podem fazer na casa ou no jardim do vizinho e muito menos na igreja, que é de todos. Aí tem de haver normas. Se não fosse assim, qualquer um se acharia no direito de ter lá o seu santo ou santa preferidos Um outro aspecto merece duas simples palavras. É tempo de se educar o povo para a verdade que só Deus pode fazer milagres. Todos os santos e santas do céu, e mesmo Nossa Senhora, por muita devoção que nos mereçam, não fazem milagres. Apenas e só podem interceder junto de Deus por nós, para que nos conceda a graça do milagre. Ora o jornalista, depois de entrevistar o povo, devia ter tido o bom senso de ouvir um teólogo para que falasse sobre o assunto, pois só assim estaria a exercer um papel pedagógico, junto dos telespectadores. Foi pena não o ter feito, deixando passar a ideia de que o povo tem sempre razão, quando não é verdade.
Fernando Martins Foto: As igrejas não podem ter um santo para cada crente Posted by Hello

O ESTADO deve proteger a FAMÍLIA

"O Estado deve proteger e promover a família", pediram os participantes do Fórum «Mais Vida, Mais Família», segundo revelou a Ecclesia . Compete ao Estado reconhecer os direitos que cabem por natureza à família, "protegendo-a, mas depois também promovê-la, apoiando-a no desempenho das suas funções, sem a substituir, sempre, pois, no respeito pelo princípio da subsidiariedade que não se esgota mas assume particular relevo neste domínio", afirma o documento "Manifesto de Lisboa", saído do Fórum «Mais Vida, Mais Família», realizado dia 22 de Janeiro. Este texto, assinado por treze instituições, refere também que é "indispensável assumir com coragem a não discriminação da família assente no casamento, nomeadamente no campo da tributação, e a promoção da conciliação entre a vida profissional e a familiar". A família deve ser "o núcleo destas e das demais políticas públicas sectoriais — urbanísticas, de transporte, de saúde, de segurança social — reforçando-se o carácter global, transversal e integrado da política familiar, que não pode ser reduzida a uma mera componente, marcadamente assistencialista, da política social", avança o «Manifesto de Lisboa». Os participantes do Fórum pediram também que se reconheça na família "a chave para a resolução holística de muitos dos problemas que afligem actualmente a nossa sociedade, para a prevenção das situações de risco e de exclusão social", revelando-se a sua promoção "o mais eficiente investimento social numa óptica custo-benefício de longo prazo". Proteger e promover a família é, pois, e ainda, "defender a vida, toda a vida humana, quaisquer que sejam as suas circunstâncias, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até à sua morte natural" — sublinha o comunicado final. Neste campo há que lutar contra "todas as ameaças" que se fazem notar especialmente no que diz respeito à "descriminalização do aborto, à legalização da eutanásia, à utilização de embriões humanos na investigação científica e noutras áreas, no campo da procriação medicamente assistida ou da clonagem". Por último — acentua o documento —, constitui um "desafio urgente para a nossa sociedade, nomeadamente nos meios de comunicação social", a promoção de uma "cultura da vida e da família, que seja sempre sinal do belo, do bom, do justo e do verdadeiro, que constituem referências universalmente reconhecidas independentemente de raça, nacionalidade ou credo". Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello

Efemérides aveirenses

25 de Janeiro 1904 - O CLUBE DOS GALITOS, fundado em 25 de Janeiro de 1904, em Aveiro, por um punhado de homens decididos a dotar a sua terra de uma instituição social capaz de dinamizar a cultura, o desporto e o convívio recreativo, celebrou, durante o ano de 2004, cem anos de existência. O sulco marcado pela acção do GALITOS na vida da cidade da Ria, de Santa Joana e de José Estêvão foi de tal modo indelével que se torna impossível dar, na situação presente, a sua síntese. Todavia, para quem não conhece a história do Clube, é necessário dizermos que ele foi, durante a sua já longa vida, um símbolo permanente da própria cidade, exprimindo-a e honrando-a nas suas múltiplas realizações, não só locais, como nacionais e internacionais. Do "site" do Clube dos Galitos Posted by Hello 1936 - Faleceu na vila de Eixo o egrégio aveirense e insigne pensador e escritor Dr. Jaime de Magalhães Lima, cujos restos mortais foram sepultados no dia seguinte, em campa rasa, no cemitério daquela freguesia. 1943 - Faleceu o ilustre aveirense Francisco Manuel Homem Cristo, oficial do Exército, professor universitário, deputado, paladino da imprensa popular, escritor e jornalista vigoroso, porventura o maior panfletário português de todos os tempos, a quem a causa das obras da Barra e do Porto de Aveiro ficou devendo os mais relevantes serviços. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

DA AMIZADE

“E que o melhor que haja em vós seja para o vosso amigo. E se ele tiver de conhecer o refluxo da vossa maré, que conheça também o seu fluxo. Pois para que serve o amigo se o procurais apenas para matar o tempo? Procurai-o sempre para as horas vivas. Pois ele vem para resolver as vossas necessidades, mas não o vosso vazio. E que na doçura da amizade residam as alegria e a partilha dos prazeres. Pois no orvalho das coisas pequenas o coração encontra a sua manhã e se reanima.” De O Profecta, de Khalil Gibran

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A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

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