Tenho estado a viver uma experiência enriquecedora, com a televisão fechada para me não distrair com o que os diversos canais nos oferecem. Eu sei que há canais temáticos de interesse e que mesmo as nossas televisões nos brindam, de vez em quando, com belos programas. Não nego essa realidade, mas tenho confirmado que me perco com banalidades, ficando sem tempo para leituras e outras alegrias, nomeadamente a escrita.
Com a televisão ligada, caio na tentação de esperar por algo mais e melhor, coisa que raramente acontece nesta grande janela que dá para o mundo, apesar de tudo importante, sobretudo quando nos mostra realidades da aldeia global que é o planeta em que moramos. Mas a opção por fechar a televisão prende-se, também, com o muito que se acumula na mesa e nas estantes, à espera de ser lido. Livros, revistas e jornais, sobretudo.
Com este jejum, tenho sentido uma certa paz de espírito e uma tranquilidade enorme para viver à minha maneira, com filhos e netos que me vão dando o prazer das suas conversas, dos seus sorrisos e até brincadeiras. E quando eles se vão, que as suas vidas são de trabalhos persistentes, então tenho os amigos, os livros, sempre disponíveis para me ensinarem, formarem, informarem e divertirem, numa ação pedagógica extensiva a todo o universo...
Com este jejum, tenho sentido uma certa paz de espírito e uma tranquilidade enorme para viver à minha maneira, com filhos e netos que me vão dando o prazer das suas conversas, dos seus sorrisos e até brincadeiras. E quando eles se vão, que as suas vidas são de trabalhos persistentes, então tenho os amigos, os livros, sempre disponíveis para me ensinarem, formarem, informarem e divertirem, numa ação pedagógica extensiva a todo o universo...
Fernando Martins