Foto do arquivo do Santuário |
Vamos prepará-la e vivê-la
A Diocese, com a participação livre de cristãos de todas as paróquias, vai em peregrinação a Fátima, no próximo dia 24 de Setembro. Não lhe faltam motivos para o fazer neste Ano da Eucaristia, com o propósito expresso de continuar um projecto de renovação espiritual e apostólica.
Purificar, reforçar e manifestar uma devoção filial e esclarecida à Mãe de Deus, é, também, caminho de regresso a Deus e de compromisso com o Seu desígnio salvador, tanto na vida pessoal, como comunitária.
Fica mais próximo do Filho quem sabe aproximar-se da Mãe.
Teremos a celebração eucarística no altar do recinto e, ao início da tarde, a recitação do rosário, em comum, na capela das Aparições. Cada paróquia disporá ainda de tempo suficiente para visitar outros lugares do Santuário. A peregrinação, neste início do ano pastoral, ao mesmo tempo que é uma expressão viva e orante da Igreja Diocesana, deve unir sempre mais a comunidade paroquial, de modo a viver melhor e com mais coerência e zelo apostólico, o seu dia-a-dia.
Peço aos Párocos que convidem os cristãos que não podem peregrinar até Fátima, que procurem viver o dia em comunhão com os peregrinos e, onde for possível, se reúnam na igreja paroquial ou nas suas capelas, em oração pelas mesmas intenções que nos levam ao Santuário. A Diocese em peregrinação quer agradecer, por Maria, a Deus, a grande graça do Ano Eucarístico e, também, com o Bispo da Diocese e os outros padres jubilados, os 50 anos do seu sacerdócio ao serviço dos irmãos. Quer agradecer, ainda, a generosidade de todos, clero, consagrados e leigos, que se dedicam ao serviço pastoral e apostólico e pedir a graça de novas vocações. Quer entregar à protecção da Mãe de Deus o novo ano pastoral, que nos vai empenhar, como Igreja Diocesana, no serviço das pessoas e da sociedade, segundo os caminhos e critérios da constituição “Gaudium et Spes” ou “A Igreja no mundo contemporâneo”, a celebrar os seus 40 anos.
Peregrinar é estar e permanecer aberto à conversão ou mudança de vida para melhor. Isso mesmo queremos que aconteça, ouvindo Maria a dizer-nos, tal como nas Bodas de Cana: “Fazei tudo o que Jesus vos disser”.
António Marcelino,
bispo de Aveiro