O Papa Francisco declarou, para valer como norma a seguir oficialmente pela Igreja Católica, que a pena de morte é "inadmissível". Altera, desta forma, o que estava legislado no Catecismo da Igreja Católica, da responsabilidade de João Paulo II.
Na altura, houve reações oriundas de todos os quadrantes contra a posição do Papa, mas nem assim foi corrigida tal norma, contrária, aliás, à posição da Santa Sé que, normalmente, condenava a aplicação da pena capital em diversos países. Os Papas propunham, nesses casos, a substituição da pena de morte por outra pena.
Foram precisos 26 anos para a Igreja reconhecer que a dignidade da pessoa não se perde, mesmo depois de ter cometido crimes, por mais hediondos que fossem. Porém, mais vale tarde do que nunca.