sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Dinheiro ao serviço de quem Deus ama

Reflexão de Georgino Rocha



“Que o Senhor nos dê a graça da ‘santa vergonha’ 
diante da tentação da ambição que envolve todos, 
inclusive os bispos e as paróquias”

Papa Francisco 

Jesus quer que os discípulos tenham critérios firmes no desempenho da missão que lhes vai confiar. E ao longo da sua vida pública pronuncia sentenças de sabedoria, faz ensinamentos de ética relacional, abre horizontes à novidade do Reino de Deus já presente nas realidades humanas, embora ainda não em plenitude. Dá-lhes indicações sobre o comportamento de uns com os outros, a vida no seio da comunidade e a presença activa na sociedade/mundo. E deixa-os sempre com a liberdade de escolha, advertindo para as consequências da sua opção.

Mateus, o evangelista do Sermão da Montanha, acentua a dimensão de serviço que é inerente a toda a pessoa e está presente nas decisões e no agir. Querendo visualizar a mensagem recorre à imagem de “dois senhores”, extraída da experiência humana e acessível aos ouvintes/leitores. Nela representa Deus e o dinheiro. E como ninguém consegue servir a ambos ao mesmo tempo e com a mesma dedicação, também quem quiser segui-lo tem de fazer escolhas, dar o valor adequado a cada um deles, ter prioridades, centrar o coração, ser coerente.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Bar do Jardim 31 de Agosto a concurso



A CMI  deliberou proceder à abertura de concurso para a “Cessão do Direito de Exploração do Bar do Jardim 31 de Agosto e estrutura de apoio constituída por armazém e sanitários”, tendo como renda anual base de 3.600,00 euros e por um período de 5 anos.
Os interessados deverão enviar as propostas por correio para a Câmara Municipal de Ílhavo, Avenida 25 de Abril, 3830-044 Ílhavo, ou proceder à entrega das mesmas no Gabinete de Atendimento Geral da CMI até às 16h00 do 10.º dia a contar da publicação do anúncio em Diário da República.

Fonte: CMI

NOTA: Embora não seja grande frequentador de bares e cafés, reconheço que um jardim ou largo precisa de um espaço onde possa tomar-se um café, beber uma cerveja ou saborear um sumo. Faz parte dos hábitos de muitos, sobretudo quando o sol brilha, a criançada se diverte ou os mais idosos conversam  descontraidamente. 
Faz-me pena ver o bar fechado quando passo por ele em horas da caminhada possível, sem vivalma em amena cavaqueira, desfrutando de uma paisagem onde reina a diversão dos mais novos no parque infantil ou nos campos de ténis, mas também o silêncio dos mais velhos sentados nos bancos, decerto evocando tempos que não voltam.
Venha daí o bar quanto antes, por favor. 

Os donos do regime e os que os comentam

A propósito do "Prós e Contras" 
de segunda-feira



«Como é sabido, as boas notícias não são notícia e, como ficou patente naquele debate, já há boas notícias, embora não suficientes, no que respeita à tentativa de ultrapassagem das questões da periferização dentro do país. Percebo que não seja muito "sexy" ver os mais populares programas televisivos "raptados" de Lisboa, da agenda da capital, desse mundo que vive entre os jornais e os deputados, entre os donos do regime e os que os comentam.
As televisões, como se queixava com razão uma participante, mostram ainda o interior como um espaço de tipicismo rural, decadente, feito de clichés de aldeia, de cabelos brancos e de uma simplicidade amável parada no tempo, para a qual alguns olham com paternalismo complacente.»

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NOTA: O autor deste texto, Francisco Seixas da Costa, tem carradas de razão. Partilho inteiramente as suas considerações. Há muito que defendo que as boas notícias devem ter prioridade na comunicação social, mas raramente ocupam os espaços nobres de alguns dos nossos jornais, televisões e rádios. Alguém me dizia, há dias, que uma ação cultural não era notícia. Seria notícia, digo eu, a chegada de um craque (?) do futebol, ou de um pândego sem habilidade ao menos para nos fazer rir. E assim vai um jornalismo que vive do crime, do futebol, do acidente na estrada e dos donos do regime e dos seus comentadores.

O SILÊNCIO DE DEUS

Uma reflexão
por Walter Osswald

«A questão primeira é esta: é moralmente superior manter a adesão à fé e à religião, sejam quais forem as consequências para si próprio e, por arrasto, para outros, ou, pelo contrário, sacrificar-se e condenar-se, a fim de salvar outros?»

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O asseio é sempre bonito

Praceta de Ribeira Grande, Açores

O asseio é sempre bonito e eu gostava de o ver por cada canto da nossa terra. Apreciem, por favor, a praceta limpa com flores em taças que respiram o cuidado que se tem com elas. Não vi por ali pontas  de cigarros pelo chão, papéis ao sabor do vento, ramos apodrecidos nas esquinas. Nem uma pétala topei no empedrado  que denunciasse descuido. Tudo como se a terra fosse uma sala de visitas em dia de festa.  E o casario até parece que foi pintado minutos antes da nossa passagem... Por que razão não sabemos lutar por uma Gafanha da Nazaré asseada? 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

AÇORES — Para não esquecer


Navio-Museu Santo André vai amanhã para a NAVALRIA

Depois das obras de manutenção e de beneficiação, 
reabrirá ao público em abril



O Navio-Museu Santo André vai ser rebocado amanhã à tarde para os estaleiros da NAVALRIA, S.A. onde, até ao final de março, será objeto de trabalhos de manutenção regular e de beneficiação, num investimento de 87.366,00 euros + IVA.
Após esta intervenção, o Navio-Museu Santo André reabrirá ao público em abril, apto a valorizar a celebração dos 80 anos de vida do Museu Marítimo de Ílhavo. Assim reza uma nota da CMI. A mesma nota lembra, ainda, que o Arrastão Santo André tem sido, nos últimos 15 anos, um elemento precioso para perpetuar a memória da Pesca do Bacalhau, tendo já sido visitado por cerca de 380 mil pessoas.

Fonte: CMI

ÍLHAVO — Conversas sobre Património I


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Bispo de Aveiro encerra Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré

A nossa relação com Deus 
não pode ficar apenas nos ritos

Ofertório

Ofertório - Moliceiro

Ofertório - Arte musical

Ofertório - O pão 


Grupo Etnográfico 

Par do Grupo Etnográfico

Filarmónica

Filarmónica


D. António com presidentes da CMI e da Junta de Freguesia

D. António aplaude

Cortar o bolo para repartir

Neste domingo, 19 de fevereiro, D. António Moiteiro encerrou a Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, em ambiente festivo. A celebração eucarística, com animação musical pela Filarmónica Gafanhense, foi momento expressivo. Depois, no largo da igreja, a Filarmónica e o Grupo Etnográfico atuaram com dois números dos seus reportórios, seguindo-se o lançamento de pombos-correios do Grupo Columbófilo da Gafanha e a degustação de um bolo de 70 quilos, que foi regado com algumas bebidas. Tudo contribuiu para manifestar ao nosso Bispo a alegria que o povo sentiu pela sua presença entre nós. 

À homilia da Eucaristia, D. António considerou que esta Visita Pastoral constituiu um momento significativo e oportuno de estar com os fiéis e de os ouvir, tendo frisado a importância de o «pastor ir ao encontro do rebanho», sobretudo para ajudar as pessoas «a crescerem na fé».
Durante os 15 dias em que esteve entre nós, teve a preocupação de se informar, in loco, sobre a realidade socioeconómica da paróquia, «porque é preciso conhecer o lugar onde os cristãos, homens e mulheres de boa vontade, ganham o pão de cada dia». E acrescentou que «o trabalho é uma dimensão fundamental para a realização do ser humano».

Fátima dá para tudo (1)

Crónica de Frei Bento Domingues



«Não poderá a ancestral cultura do sofrimento 
ser iluminada pela alegria do Evangelho?»


1. Estou sempre a ser interrogado sobre as razões da vinda do Papa Francisco a Fátima.. A resposta também é sempre a mesma: não sei. A adivinhação nunca me fez companhia. De qualquer modo, dentro de poucos meses, já estaremos a interpretar as declarações do peregrino Bergoglio. Toda a gente tem, no entanto, direito a conjecturas, filhas de desejos e receios. Há quem diga que, em Portugal, os bispos e os padres não são conhecidos pelo seu entusiasmo com a linha reformista do Papa Francisco e que as dioceses e paróquias se ressentem muito desse minguado interesse. Além disso, consta que existem grupos organizados para resistir às novidades deste argentino.
Se assim for, não estaremos a ser muito originais. Ana Fonseca Pereira, no PÚBLICO da passada segunda-feira, deu uma boa amostra das manobras da oposição organizada ao Papa Francisco, ao mais alto nível, e robustecidas pela eleição de D. Trump. Nesse sentido, a peregrinação a Fátima — seguindo uma tradição que já vem de Paulo VI — teria uma significação de grande alcance. Fátima não é o melhor símbolo do esquerdismo católico, mas a multidão que se vai concentrar a 12 e 13 de Maio, em Fátima, apoiada pelos grandes meios de comunicação social, não vai mostrar apenas que Fátima continua a ser a maior peregrinação do Ocidente, com ecos em todos os continentes. Não poderá esse fenómeno religioso converter-se num dos grandes focos da nova evangelização e de uma Igreja de saída para todas as periferias existenciais?

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