A nossa relação com Deus
não pode ficar apenas nos ritos
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Ofertório |
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Ofertório - Moliceiro |
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Ofertório - Arte musical |
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Ofertório - O pão |
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Grupo Etnográfico |
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Par do Grupo Etnográfico |
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Filarmónica |
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Filarmónica |
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D. António com presidentes da CMI e da Junta de Freguesia |
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D. António aplaude |
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Cortar o bolo para repartir |
Neste domingo, 19 de fevereiro, D. António Moiteiro encerrou a Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, em ambiente festivo. A celebração eucarística, com animação musical pela Filarmónica Gafanhense, foi momento expressivo. Depois, no largo da igreja, a Filarmónica e o Grupo Etnográfico atuaram com dois números dos seus reportórios, seguindo-se o lançamento de pombos-correios do Grupo Columbófilo da Gafanha e a degustação de um bolo de 70 quilos, que foi regado com algumas bebidas. Tudo contribuiu para manifestar ao nosso Bispo a alegria que o povo sentiu pela sua presença entre nós.
À homilia da Eucaristia, D. António considerou que esta Visita Pastoral constituiu um momento significativo e oportuno de estar com os fiéis e de os ouvir, tendo frisado a importância de o «pastor ir ao encontro do rebanho», sobretudo para ajudar as pessoas «a crescerem na fé».
Durante os 15 dias em que esteve entre nós, teve a preocupação de se informar,
in loco, sobre a realidade socioeconómica da paróquia, «porque é preciso conhecer o lugar onde os cristãos, homens e mulheres de boa vontade, ganham o pão de cada dia». E acrescentou que «o trabalho é uma dimensão fundamental para a realização do ser humano».
O Bispo de Aveiro salientou que as pessoas não são apenas trabalho. «Nós também somos cultura», lembrou. Nessa linha, valorizou o contributo das associações, escolas e outras instituições que «têm um lugar importante no conhecimento da vida». Contactou com toda a paróquia, nomeadamente nas Eucaristias, na celebração dos sacramentos, nos encontros com a catequese, com os Movimentos Apostólicos e com as estruturas responsáveis pela comunidade paroquial, onde procurou dirigir «palavras de estímulo» a todos.
D. António Moiteiro não deixou de lançar alguns desafios aos membros da comunidade da Gafanha da Nazaré, que se consubstanciam na preocupação que deve existir de «conhecer e amar o Deus em quem acreditamos». «Que tenhamos como prioridade a santidade», disse. E adiantou: «A nossa relação com Deus não pode ficar apenas nos ritos».
Defendeu que, para sermos discípulos de Jesus, se torna premente promover a formação para crianças, jovens e adultos, sendo certo que essa formação deve assentar num «pensar segundo o Evangelho», para que as nossas obras estejam de acordo e em comunhão profunda com Deus.
Fernando Martins