PITADAS DE SAL – 7
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Caríssima/o:
Marinha... Esta palavra pode ter várias significações; porém, no contexto em que nos encontramos o difícil é escolher o ângulo para a abordar a contento.
Mas tudo tem um princípio e o indicado é começar por aí. Eis pois acima o esquema de uma marinha que nos ajudará a perceber a dinâmica da formação do sal; de facto, é para isso, para produzir sal, que a marinha foi construída e existe.
«Marinha de sal
Instalação a céu aberto, destinada a obter, por evaporação, o sal dissolvido na água da Ria.
Numa salina, há as seguintes peças principais: viveiro, algibés, caldeiros, sobre-cabeceiras, talhos, cabeceiras, meios de cima e meios de baixo.
É construída, essencialmente com lamas, em plano inclinado, situando-se o viveiro na parte superior e as andainas na inferior, para que a água passe de um compartimento para o seguinte só por acção da gravidade.
Deve situar-se num local bem exposto aos ventos dominantes, tendo em vista facilitar a evaporação, e o mais próximo possível do canal de comunicação entre a Ria e o mar, para tomar água com boa concentração salina.»
[Diamantino Dias
– Glossário]