quarta-feira, 27 de abril de 2005

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Posted by Hello Caramulo: aldeia perdida no vale

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Posted by Hello Caramulo: cimo do monte

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Posted by Hello Caramulo: Cabeço da Neve

Postal ilustrado

Posted by Hello Caramulo: golfinho nada no verde da serra

SERRA DO CARAMULO

Espigueiro só decorativo CARAMULO: A voz do silêncio por ali se faz ouvir
Quem nasceu e vive com o som do mar a embalar o seu adormecer, e sente, ao acordar, as ondas a espraiarem-se no areal, não pode deixar de sonhar, também, com a silhueta dos picos da serra, que ao longe nos desafia. A primeira vez que fui à serra e à medida que me aproximava dela, os meus olhos de menino pouco viajado ficaram deslumbrados. Senti um não sei quê na alma, um prazer inexplicável que ainda hoje, tantos anos depois, é um mistério no meu espírito. À serra vou sempre que posso e às vezes até juro a mim mesmo que um dia por lá hei-de ficar uns tempos largos, para calcorrear montes e vales, entre vegetação luxuriante ou entre penedos com formas estranhas de figuras fantásticas que enriquecem o imaginário de qualquer um. Ontem fui ao Caramulo à procura desses ares límpidos, alimentados, e de que maneira, pelo verde que tudo enche, ao som de regatos que deslizam do cimo dos montes, por entre pedregulhos que amplificam o cantar da água saltitante que apetece beber a toda a hora. E quando a sede aperta, como apertou depois de um almoço de vitela assada que só por ali tem um sabor como em nenhuma outra parte, então foi um regalo beber uns bons copos de água de fonte natural, recebida em bilha de barro vermelho que a tornou mais fresca. Campo de Besteiros, São Tiago de Besteiros, Guardão, Janardo, Pedronhe e Cabeço da Neve foram alguns recantos da Serra do Caramulo, que uma vez mais pude contemplar em dia partilhado com amigos que não esconderam o sortilégio que estas terras transmitem a todos os que chegam. Ruas e estradas amplas ao lado de ruelas empedradas que lembram tempos ancestrais, histórias de lutas travadas entre íncolas serranos e povos invasores, casario a cair de podre porque gente teve de emigrar, habitações com sinais de quem regressou à terra depois de muito trabalhar e de lutar na estranja, sanatórios abandonados porque os tuberculosos já se curam em casa, sem a ajuda dos ares puros da serra, de tudo um pouco se foi fixando na retina dos meus olhos, que nunca se cansaram de apreciar de miradouros naturais a paisagem a perder de vista. Para os contemplativos, a Serra do Caramulo é uma bênção de Deus. Ali, longe dos habituais horizontes, sinto que a beleza não adulterada pelo mau gosto, em muitíssimos recantos, oferece a quem a visita a imagem do divino, que o céu contempla e abençoa com nuvens que baptizam aspergindo tudo e todos. A voz do silêncio que tantas vezes se fez ouvir, aqui e ali perturbada pela cantilena da água que descia apressada do cimo dos montes, à cata de gente que a saboreasse, ainda mais me convidava a cultivar a necessidade de voltar. O que farei sempre que puder, para encher os pulmões de ares puros e os pensamentos do aconchego do bem e do belo. Fernando Martins

Um artigo de Sarsfield Cabral, no Diário de Notícias

--- Contradição
A imagem, ou o cliché, do novo Papa é de um conservador intolerante. Duvido que Bento XVI confirme tal ideia, mas esta levou muitos a falarem em divergência crescente entre a Igreja católica e o mundo moderno. Não é novidade divergências grandes existiram até ao Concílio Vaticano II, sobretudo em torno de questões filosóficas. E a Igreja teve aí algumas responsabilidades. Hoje, a referida incompatibilidade diz mais respeito a questões como o celibato dos padres, regras de moral sexual, posição perante a vida, etc. São temas importantes, mas nem todos do cerne da fé - embora alguns campeões do "religiosamente correcto" e da "estrita observância" transmitam a falsa sugestão de a fé ser um moralismo.
Mas há contradição entre o cristianismo e o "mundo". Cristo não morreu na cruz por acaso. A proposta cristã, implicando a entrega de si próprio ao serviço dos outros, é incompatível com o hedonismo individualista ou com o uso do poder - qualquer poder, até o religioso - para esmagar terceiros. Como é incompatível com o relativismo. Se tudo se equivale, se as opções morais dependem apenas de tendências, gostos ou simpatias, então não poderemos evitar as piores barbaridades. A Igreja combateu o relativismo desde os sofistas gregos até aos pós-modernos actuais (como R. Rorty), passando por David Hume no séc. XVIII. São oposições de sempre, mais visíveis hoje apenas porque deixaram de vigorar sociologicamente antigas normas e referências.
Na esteira do Concílio, a Igreja deve abrir-se ao mundo. Não pode fechar-se numa atitude sectária e farisaica de um pequeno grupo de puros iluminados vivendo entre os pecadores. Mas se aceitasse os critérios dominantes na sociedade, que privilegiam o interesse egoísta, iria trair o Deus revelado por Cristo como doação radical.

JOÃO PAULO II visto pelos leitores

O PAPA JOÃO PAULO II PARA OS TIMORENSES,
NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTURO Ninguém duvida como era o Papa. Ele era um grande homem na Igreja Católica e era um grande pastor para todas as suas velhas, em qualquer circunstância. Com ele, muita gente se identificou, tanto os católicos como os não católicos. O Papa foi bom para todos e continuará na memória de todos, para sempre. Quem o ouviu e viu ficou feliz e inspirado para seguir os exemplos da sua vida. Verificou-se isto durante a sua vida, e, no momento em que morreu, todo o mundo foi ao seu encontro, prometendo recordá-lo para sempre. E é certo que ele será recordado, principalmente pelo seu infinito carácter afectuoso. Ninguém duvida também como era Timor e como era o seu povo. Timor era um país que lutava muito por algo mais para a sua vida; lutava contra os que o tentaram destruir, destruindo também o seu povo. A presença do Papa em Timor, em 1991, foi um modelo para uma luta afectuosa. O Papa lutou muito na sua vida, com muita paciência e com calma, pela paz, apesar das doenças que o afectavam. Timor lutou muito pela sua independência, no princípio com alguns actos menos correctos, mas após a visita do Papa João Paulo II a luta tornou-se menos violenta, terminando numa vitória difícil, depois de muito sofrimento, provocado por gente inconsciente. Agora que Timor já é independente, o exemplo do Papa João Paulo II ficou em todos. É muito conveniente que o povo timorense se relacione e se identifique com a vida do Papa, principalmente nestes dias de começo de nova vida, rumo ao desenvolvimento do nosso país. Porque assim, além de recordar o Papa, estamos com esperança de ter um Timor progressivamente desenvolvido. Sabendo que só com amor, paz e liberdade é que se ultrapassam tensões, é preciso também que todos os timorenses dêem as mãos para construírem um país fraterno. E com o exemplo de João Paulo II tudo será mais fácil. Para tal, é importante seguir a melhor receita, que é a vida do Papa João Paulo II. E para seguir esta receita, é preciso que o povo timorense aprenda a saber abrir o seu coração, sendo mais suave ou mais macio na vida. Só assim é que Timor será como todos nós desejamos. Grupo de Timor

terça-feira, 26 de abril de 2005

Em viagem

Hoje é dia de procurar, em viagem, ares diferentes. Deixo o cheiro a maresia e vou apreciar outros horizontes. Deixo a vastidão do mar, que o tenho à porta de casa, e vou sentir o palpitar da serra, com montes e vales a perder de vista.
No regresso, contarei, por escrito e pela imagem, o que vi e senti. Lá para o fim do dia, quando o Sol, ao entrar no mar, me convida à contemplação interior.
Fernando Martins

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Um poema de Sophia

Sophia de Mello Breyner Andresen Revolução Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interior de um povo Como página em branco Onde o poema emerge Como arquitectura Do homem que ergue Sua habitação 27 de Abril de 1974

25 de Abril

Temos de ser dignos do 25 de Abril
Passados que são 31 anos da revolução de Abril, aqui estou a recordar uma data venerada e celebrada por todos os amantes da liberdade, mas também da democracia e da justiça social. É preciso recordar que a revolução dos cravos foi apenas, e já não foi pouco, uma porta que se abriu para que os portugueses encetassem novos caminhos que conduzissem, depois da liberdade oferecida pelo Movimento das Forças Armadas, à descolonização, à democratização e ao desenvolvimento. À descolonização possível, porque foi um processo apressado e complexo, que deixou traumas em muitos compatriotas nossos que regressaram depois de abandonarem tudo o que tinham conseguido com muitos sacrifícios. Mas que deu, também, aos povos colonizados durante séculos, a oportunidade histórica de procurarem e conquistarem o seu próprio futuro. Depois veio a democratização, ansiada por tantos portugueses, sendo conhecido que muitos deram a vida por esse direito dos tempos modernos que tardou a chegar até nós, mas de que hoje nos orgulhamos, por podermos, com a força do voto, em tantas instâncias da vida social e política, dizer o que queremos e optar por caminhos que julgamos os melhores. Por fim, veio o desenvolvimento que apontou metas, muitas metas, que nos haveriam de colocar na senda dos países desenvolvidos do mundo. Muito foi feito e a vida que todos levamos é bem diferente da que levaram os nossos pais e avós. Há progressos visíveis em muitos sectores, não somos já o país do pé-descalço e do analfabetismo, mas há imenso que fazer, sem dúvida, para nos aproximarmos de vez dos países mais prósperos da Europa, à qual pertencemos por direito político, cultural e social. Ultrapassadas que foram as fases da descolonização e da democratização, resta-nos hoje olhar para o desenvolvimento a todos os níveis, no sentido de nos batermos por novos e mais promissores objectivos. Isto, porque Portugal continua sem encontrar soluções para proporcionar uma vida digna a muitos portugueses. Mais de um milhões de compatriotas nossos a passarem fome e outros tantos no limiar da pobreza exigem de todos nós respostas urgentes, para sermos dignos do 25 de Abril de há 31 anos. Fernando Martins

Um artigo de António Bagão Félix, no DN

--- Bento XVI, o bom conservador
Se tivesse seguido a maioria dos meios de comunicação social, a opinião publicada, muitos ateus e agnósticos e até algumas vozes da Igreja de fácil acesso aos media, João Paulo II deveria ter resignado. Graças a Deus, não seguiu e ficou claro porque não o fez. Se tivesse seguido a maioria dos meios de comunicação social, a opinião publicada, muitos ateus e agnósticos e até algumas vozes da Igreja de fácil acesso aos media, o cardeal Ratzinger jamais teria sido eleito Santo Padre. Graças a Deus, o conclave escolheu-o depressa e consensualmente.
No mercado opinativo sempre dado a simplificações estereotipadas que, muitas vezes, escondem uma enorme ignorância, a etiqueta para o novo Papa tomou foros de sentença passada em julgado o Papa é conservador! E diz-se conservador não como um qualificativo normal, mas quase ou mesmo com um tom crítico, se não mesmo condenatório ou abjuratório. Sim, porque dizer-se que alguém na Igreja ou fora dela é liberal ou progressista é um elogio ou um reconhecimento laudatório, mas chamar-se conservador é um anátema, uma forma de lepra social.
A Igreja não é uma instituição de opiniões nem uma expressão mais ou menos mecânica e alienante de "mercado das almas". É, sim, uma assembleia universal em nome da identidade baptismal e da comunhão em Cristo. Logo, sustentada na fé, na doutrina, em dogmas e em valores. Por isso, e na minha opinião, a Igreja - é certo -, vivendo no mundo e para o mundo, não se conjunturaliza ou guia por inquéritos de opinião. Tem o seu ritmo de aggiornamento para a construção do homem do futuro numa perspectiva terrena e salvífica.À guisa do cosmos político, alguns dos servos da Igreja também fogem da ideia da conservação, como o Diabo da Cruz. Deixam-se enredar em tacticismos e juízos de oportunidade do instante, deixam-se embalar pela linguagem religiosamente correcta quase imposta por quem não crê! Enraizar Cristo no coração do Homem, reevangelizar na aridez espiritual dos dias de hoje, aprofundar o magistério social da Igreja, caminhar sem desfalecimento no enriquecimento da verdade e da bondade é conservar o património religioso, espiritual, humano do Cristia- nismo.
O resto é a circunstância, o modo, a comunicação, os instrumentos. Importantes, sem dúvida, mas não a essência da doutrina. Essa está toda na Boa Nova, nos Evangelhos. João Paulo II dizia em No início de um novo milénio "Não há um programa novo para inventar. Está tudo escrito no Evangelho e na tradição da Igreja. Mudam apenas os problemas a enfrentar: os desequilíbrios ecológicos, a paz, os direitos humanos, as novas fronteiras da ciência..."
Os crentes querem um Papa que lhes transmita espiritualidade transbordante, afectuosidade aconchegante. Um Papa que radique toda a sua acção em Cristo, inteligente, cristalino, sábio de amor, que dê esperança, com temperança, perseverança e simplicidade.
Para mim, o Papa Bento XVI transmite tudo isto. Fala sem calculismo mas com profunda sabedoria. Homem do Vaticano II e inseparável do saudoso João Paulo II, o novo Santo Padre ajuda-nos na busca da paz, da fé, da esperança e da caridade.
Dizem alguns, como que insinuando uma crítica de carácter, que é rigoroso e austero. Que mal tem? O rigor de análise e a austeridade de modo de vida são grãos de mostarda para o reencontro das virtudes. Ser austero não é ser frio, ser rigoroso não é ser distante.
Dizem que é um Papa velho e de transição. Velho é e ainda bem. Ao menos que seja a Igreja a dar valor à velhice, não contribuindo para a sua desvalorização permanente na sociedade. De transição, porquê? Transição para onde?
Claro que há sempre necessidade de reforma num mundo em mutação. Mas que esta não consista em "deitar fora o seu próprio lastro", "em diluir, adaptar, aligeirar a fé, mas aprofundá-la", para citar o próprio Papa Bento XVI no notável livro O Sal da Terra.
Hoje, numa sociedade hedonizada e materialista, confunde-se, com ligeireza e superficialidade, felicidade com prazer, abomina-se o sacrifício, descarta-se a velhice, empobrece-se em verdade, escolhe-se o mais fácil e não o mais exigente, exalta-se o relativismo e minimalismo éticos, vive-se obcecado pelo pragmatismo.
Sobretudo na Europa, obesa nos vícios e frágil na espiritualidade, o novo Papa pode vir a ter um contributo decisivo na luta contra a cultura da indiferença que larvarmente vai invadindo o Velho Continente. Se há pedaço do mundo que necessite de uma nova evangelização e de um neomissionarismo, é a Europa, onde, para citar de novo Ratzinger, "muitas vezes o homem não está à altura da sua própria inteligência", "onde não crer é mais fácil do que crer" e "onde temos de voltar a aprender a acreditar".

Um artigo de Paulo Rocha, na Ecclesia

 
Foram repetidos os pedidos de oração pelo Papa Bento XVI, pelo seu ministério, pelo serviço que lhe é confiado, à Igreja e ao mundo. Partiram do próprio Papa Ratzinger, em repetidas afirmações de humildade, entre considerações teológicas ímpares. Sem fazer referências muito explícitas ao programa para o seu Pontificado — porque já o fizera na "mensagem de quarta-feira, 20 de Abril" e porque "não faltarão outras ocasiões para fazê-lo" — a homilia do Papa Bento XVI foi uma mensagem teológica bem ao estilo de um académico invulgar: a Liturgia da Palavra e os sinais específicos desta celebração (entrega do anel e do palio) foram a oportunidade para uma comunicação que informou profundamente sobre a natureza do ministério petrino, entre aplausos que, por 37 vezes, interromperam a voz tímida, mas determinada, do Papa Bento XVI. 
O Papa referiu-se aos "desertos" que atravessam a vida dos homens. Os desertos "da fome, da pobreza", "do abandono, da solidão, do amor destruído", "da obscuridade de Deus"... Muitos desertos que tresmalham ovelhas de um rebanho que se quer junto.

domingo, 24 de abril de 2005

BENTO XVI estará atento ao essencial da matriz da Igreja

Com a ajuda dos media, penso que nunca se falou tanto de um Papa como por estes dias. Tanto dos preparativos da sua eleição como depois de eleito pelo colégio cardinalício no Conclave. E o mais curioso é que não foram só e apenas os católicos a debruçarem-se sobre o assunto, mas também os não crentes (agnósticos e ateus) o fizeram, às vezes com alguma veemência. Uns para falarem, com contenção e respeito, da importância do Papa e da Igreja Católica na defesa de valores que são comuns numa sociedade pluralista e responsável, e outros até manifestaram os seus pontos de vista sobre os temas que gostariam de ver tratados pelo novo Papa. Alguns, porém, exorbitaram. Falaram como se fossem membros da Igreja e como se estivessem interessados, de verdade, no que ela defende. Queriam uma Igreja à sua medida, uma Igreja que optasse pelos valores que eles próprios seguem e pelos quais se batem, uma Igreja que aprovasse o aborto e a eutanásia, uma Igreja que oficializasse o divórcio, uma Igreja que aceitasse o casamento de homossexuais, uma Igreja que defendesse o amor livre e a libertinagem sexual, uma Igreja sem regras em torno do essencial da sua doutrina, uma Igreja, enfim, à medida de quem não quer estar nela. Pois a Igreja que temos e que congrega mais de mil milhões de seguidores resolveu, através dos cardeais eleitores, escolher para Sumo Pontífice um cardeal culto, um teólogo profundo, um dedicado e atento servidor da Igreja, um dos braços direitos do Papa João Paulo II, o guardião da fé que teve de zelar pela essência do pensamento católico, fazendo-o sempre em nome do mandato que foi convidado a desempenhar. Foi, sem dúvida, incómodo para muita gente, muitos dos quais, segundo li, se recusaram ao diálogo. O Papa Bento XVI já não é o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Agora é, para nós, católicos, o Santo Padre, o chefe visível da Igreja Católica. E por isso, Bento XVI vai ser, assim creio, o congregador das boas vontades dentro da Igreja, o promotor da paz entre as nações e entre os homens e mulheres de todos os quadrantes da Terra, e o defensor dos oprimidos. Mas também vai lutar pela unidade dos cristãos, para que todos vejam como nos amamos, no estrito respeito pelo que nos diferencia. Com humildade, com verdade, mas firme no essencial e na caridade. Se o essencial se esboroar, o que não creio, a Igreja deixa de ter sentido. Fernando Martins

Papa apela à unidade dos cristãos

Bento XVI assumiu-se hoje como um "pastor" que vai procurar reunir o rebanho e apelou à unidade de todos os cristãos durante a homilia da Missa de inauguração do seu pontificado. Após ter explicado o significado das insígnias que hoje recebeu — o Pálio Petrino e o Anel do Pescador —, o novo Papa afirmou que "das imagens do pastor e do pescador emerge, de forma muito explícita, o apelo à unidade". Apesar de reconhecer que o rebanho se encontra dividido e as redes rotas, Bento XVI assegura que os cristãos "não devem estar tristes". "Alegremo-nos com a Tua promessa, Senhor, que não desilude, e façamos tudo o que for possível para percorrer o caminho para a unidade que "Tu prometeste", desafiou. A homilia transformou-se em oração, com o novo Papa a pedir: "faz com que sejamos um só pastor e um só rebanho, não permitas se rompam as Tuas redes e ajuda-nos a ser servidores da unidade."

Texto e foto da ECCLESIA

National Geographic mostra vida no ventre materno

Em Março, o National Geographic Channel exibiu um documentário de duas horas intitulado "In The Womb" (No Ventre Materno), conforme revelou a revista "ÚNICA" do "EXPRESSO" desta semana. Pela primeira vez, a gestação de uma criança foi filmada no ventre materno, minuto a minuto, durante nove meses. Isto só foi possível graças a uma microcâmara instalada estrategicamente para captar as mais pequenas reacções do ser humano em gestação. O trabalho do National Geographic Channel foi acompanhado por uma equipa médica. A "ÚNICA" sublinha que as imagens mostram, no início da gravidez, o embrião com apenas 3,6 milímetros, e às três semanas já é possível vislumbrar o batimento de um pequeno coração. Aos três meses, a câmara revelava movimentos das pernas e, aos quatro, era possível ver o bebé a mexer-se. Mais tarde, tornaram-se nítidas expressões, como abrir e fechar os olhos ou trejeitos faciais. Aos oito meses, a criança já responde a estímulos exteriores, como variações de luz ou sustos com sons mais altos, refere a "ÚNICA". Para ver fotos e imagens de vídeo, clique aqui.

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello Foto de Crixtina, pseudónimo artístico de Dora Bio (Para ver mais fotos, clique aqui)

sábado, 23 de abril de 2005

Um poema de Fernando Pessoa

A ciência, a ciência, a ciência... A ciência, a ciência, a ciência... Ah, como tudo é nulo e vão! A pobreza da inteligência Ante a riqueza da emoção! Aquela mulher que trabalha Como uma santa em sacrifício, Com quanto esforço dado ralha! Contra o pensar, que é o meu vício! A ciência! Como é pobre e nada! Rico é o que alma dá e tem. [...] Fernando Pessoa, 4-10-1934

Um artigo de Licínio Lima no DN

:: Divorciados vão poder comungar nas missas
Joseph Ratzinger, antes de ser eleito Papa, estava a preparar documentos teológicos que, postos em prática, significam uma autêntica revolução na Igreja Católica. Um deles tem a ver com o levantamento da proibição dos católicos divorciados comungarem (receberem a hóstia) nas missas. Este poderá ser um dos primeiros dossiers que Bento XVI colocará sobre a secretária logo após a sua entronização, no domingo, para a qual já chegou uma enchente de peregrinos, especialmente alemães.
A admissão à Eucaristia dos católicos divorciados e recasados civilmente é há muito debatida no seio da Igreja. Existem milhares de grupos que se reúnem para meditar sobre a mensagem do Evangelho. Mas que não podem participar plenamente no sacramento da Eucaristia de acordo com as normas do Direito Canónico.
Surpreendentemente, na edição de ontem do jornal La Repubblica, anuncia-se que Joseph Ratzinger, ainda no exercício de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, estava a preparar um documento teológico visando alterar aquela norma, de forma a que os católicos recasados civilmente possam participar plenamente na missa. A única condição imposta é que seja provado que não foram a causa principal da separação.
Ainda de acordo com aquele jornal, estão na Congregação para a Doutrina da Fé dois outros documentos em forja, também revolucionários. Um deles visa repensar a figura do Papa como sinal de unidade de todos os cristãos, permitindo aprofundar o diálogo ecuménico. Esta reflexão, recorde-se, foi pedida por João Paulo II em 1995, na encíclica Ut Unum Sint. E não será por acaso que Bento XVI começa o seu pontificado estabelecendo como prioridade a aproximação às diferentes igrejas cristãs. O outro documento prevê a alteração da idade da jubilação dos bispos, passando de 75 para 80 anos.
Surpresa. Bento XVI está a surpreender de muitas formas. Ontem reuniu-se com todos os cardeais do mundo, incluindo os que não participaram no Conclave. Depois de uma saudação de Angelo Sodano, em nome do Colégio Cardinalício, o Papa agradeceu-lhes a colaboração, apelou à unidade e, no fim, recebeu de todos uma saudação pessoal. D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, ajoelhou-se, beijou-lhe as mãos e dirigiu-lhe umas palavras durante 20 segundos.
A postura de Bento XVI foi sempre muito informal. Levantou-se para abraçar Sodano quando este acabou o discurso, notando-se que o fez com sentida alegria. Ergueu-se sempre da cadeira quando foi saudado por um cardeal fisicamente mais debilitado, e sorriu com os olhos. O cardeal Lemann, compatriota alemão, tido como pouco ortodoxo, não lhe beijou as mãos. Mas a pequena conversa entre ambos foi envolta em expressões afáveis e sorridentes.
Bento XVI já saiu à rua duas vezes, a pé, aproximou-se das pessoas, deixou-se cumprimentar, transmitiu emoção. "Estou emocionadíssimo", tem repetido constantemente. Distam cerca de 30 metros entre a porta de Santana, uma das saídas do Vaticano, e o seu apartamento, em Borgo Pio, onde tem ido buscar alguns livros. Na quarta e na quinta-feira, ouviram--se aclamações Be-ne-di-to, Be-ne-di-to". "Em Roma, não é só apreciado, como também estimado", garantiu-nos D. José Policarpo.
O ambiente em Roma está agitado com a preparação da Praça de S. Pedro para o dia da entronização do Papa, que ocorre no domingo. A montagem de ecrãs gigantes multiplica-se, quer na praça, já cercada por detectores de metais, quer ao longo da Via da Conciliação. E, sobretudo, ouve-se o falar germânico - são os compatriotas do Papa que estão a chegar aos milhares para o saudar.

DIA MUNDIAL DO LIVRO

É preciso criar hábitos de leitura Celebra-se hoje mais um Dia Mundial do Livro, para nos fazer pensar e para nos levar a agir. É para isso que os Dias Mundiais servem. Se fosse para tudo ficar na mesma, então não valia a perder-se tempo a programar e a registar nos calendários estes Dias. Aqui, neste meu diário que é uma janela aberta para a aldeia global, sempre tenho feito a apologia do que considero bom. Bom e indispensável. Quem pode hoje, em consciência, olvidar a importância dos livros e da leitura? Quem pode hoje prescindir dos livros e da leitura? É verdade indiscutível que os livros são uma das principais fontes do saber, se forem cuidadosamente seleccionados e serenamente lidos e meditados. Os livros não são para decorar estantes e outros espaços, embora alguns até sejam, pelas suas encadernações luxuosas, dignos de figurar em locais especiais para serem apreciados. Mas eles são, ou devem ser, para serem lidos e relidos, meditados e reflectidos junto de quantos nos cercam. Nunca deixei de falar dos livros que leio e de os aconselhar, quando é caso disso, às pessoas com quem convivo. E até neste meu blogue falo deles, embora nem sempre o faça com a assiduidade que gostaria de manter, por razões que se prendem com o universo de leitores a quem me dirijo. Se há livros que posso recomendar a toda a gente, há outros, seguramente, que se destinam apenas a pessoas com alguma formação. Voltando à importância do livro e da leitura, apetece-me dizer que o nosso País precisa de formadores e de educadores que sejam leitores. Só assim será possível incutir nas crianças e jovens, e mesmo nos adultos, o gosto pela leitura. É que ninguém pode dar aquilo que não tem. E se pais e professores não lerem, habitualmente, como é que é possível transmitir aos outros hábitos de leitura? Há anos dizia-se que se editava pouco em Portugal e que os livros eram caros. É verdade que foi assim, mas hoje as coisas estão a mudar substancialmente. Edita-se muito (todos os dias são apresentadas novas obras) e há livros para todos os preços e para todos os gostos. A questão está em procurar o que convém e em evitar despesas supérfluas, para se poder comprar livros. Toda a gente sabe que os portugueses são dos que menos lêem na Europa, mas eu penso que estamos a tempo de inverter este estado de coisas. O que é preciso é que haja coragem nas escolas, de todos os graus de ensino, e nas famílias, para se educar para a leitura. Criado o hábito, está meio caminho andado para Portugal deixar a cauda da tabela dos índices de leitura e da aquisição de livros. Fernando Martins

Papa realça importância dos media

XVI Bento XVI 
agradece trabalho dos jornalistas

Bento XVI recebeu hoje em audiência jornalistas de todo o mundo para lhes agradecer o trabalho desenvolvido nos últimos dias e para lhes assegurar a sua disponibilidade para colaborar com eles durante o próximo pontificado.
Perante uma sala Paulo VI repleta de jornalistas e operadores de comunicações sociais de várias nacionalidades, Bento XVI começou por dizer que "é com prazer que me encontro convosco", mostrando-se "grato pelo trabalho desenvolvido nos últimos dias". "Graças ao vosso trabalho, a atenção do mundo inteiro ficou presa na Praça de São Pedro e no Palácio Apostólico", reconheceu, aludindo aos últimos momentos do "inesquecível João Paulo II" e o processo de eleição do Papa. Apelidando os jornalistas de "extraordinários e maravilhosos", mostrou-se reconhecido por um trabalho levado a cabo com alguns sacrifícios, "longe das suas famílias", facto que não esqueceu na curta alocução. 

Peregrinação ao Santuário de Schoenstatt

Santuário de Schoenstatt, na Colónia Agrícola da Gafanha ...
Com Maria, eucaristia no dia-a-dia A Peregrinação anual ao Santuário Diocesano de Schoenstatt vai realizar-se, como é tradicional, no 1º Domingo de Maio, que este ano é, também, o primeiro dia do mesmo mês. Coincide, por isso, com o Dia Diocesano do Catequista. A celebração será, pois, em conjunto e no mesmo local. O Programa foi já tornado público. Por estarmos a viver o Ano da Eucaristia e por se tratar de um santuário mariano, vamos reflectir à volta do tema "Com Maria, Eucaristia no dia-a-dia" procurando, a exemplo da Virgem Mãe de Jesus, moldar o coração à interioridade e à contemplação do dom eucarístico e à coerência de fé, que tal dom implica na nossa vida. Será um dia de reflexão e de oração, que se inicia com o acolhimento às 9h30 e termina, com a celebração da Eucaristia, às 17h. Por se tratar do Dia da Mãe, far-se-á uma evocação agradecida às mães presentes e a todas as mães. Convido os catequistas da Diocese e os cristãos, em geral, para esta Peregrinação, consciente de que este Dia, vivido em clima de grande espiritualidade, nos ajudará a aprofundar sempre mais o amor à Eucaristia e a iniciar, com maior sentido, a preparação próxima do nosso Congresso Eucarístico. António Marcelino,
Bispo de Aveiro Peregrinação Diocesana
ao Santuário de Schoenstatt - 1 de Maio Programa
09:30 - Acolhimento 10:00 - Oração Inicial - Encontro do D. António Marcelino com os catequistas - Tempo de Adoração 15:00 - Bênção com o Santíssimo 15:30 - Oração meditada do terço - Cânticos à Mãe 17:00 - Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo - Envio e homenagem às mães, pelo Dia da Mãe Local: Centro Tabor Rua do Santuário - Lugar da Sra. dos Campos Colónia Agrícola - Gafanha da Nazaré

sexta-feira, 22 de abril de 2005

NOSSA SENHORA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL

Na presença da coordenadora da obra, Thereza Ameal, e das autoras, Aires de Campos, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Ângela Sarmento, António O Bettencourt, Aura Miguel, D. Duarte de Bragança, Inês Dentinho, D. Isabel de Bragança, João César das Neves, D.Luiz Mário Cappio, Madalena Fontoura, Maria João da Câmara, Maria Reis, Maria Teresa Maia Gonzalez e Thereza Ameal, vai ser lançado em Lisboa, no próximo dia 26 de Abril, o livro "NOSSA SENHORA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL". Trata-se de um trabalho que pretende responder ao desafio da Conferência Episcopal Portuguesa, que, ao analisar o actual momento político que o País atravessa, afirma ser "urgente criar uma onda de entusiasmo por Portugal". A publicação da colectânea de contos "NOSSA SENHORA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL" corresponde a um sonho antigo dos editores - a Lucerna e a Patris -, que é o de transmitir às crianças a forma como Portugal tem sido marcado, em momentos cruciais da sua história, pela presença constante de Nossa Senhora.
A partir dessa data, a obra deve estar à venda em todo o País, por 12,45 euros.

Assembleia da República saúda Bento XVI

O Parlamento português aprovou, ontem, por maioria, um voto de saudação ao novo Papa Bento XVI. “A Assembleia da República, representando a pluralidade da expressão política do povo português, e tendo em consideração o princípio constitucional da liberdade religiosa e a Concordata celebrada entre o Estado português e a Santa Sé, saúda o novo Papa”, lê-se na declaração de voto aprovada. Os deputados endereçam também “felicitações à Igreja Católica e à Conferência Episcopal Portuguesa” e fazem votos para que o Pontificado de Bento XVI “corresponda às aspirações dos portugueses, da Europa e do Mundo, a um frutífero diálogo inter-religioso e com os não crentes”.
O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, espera ainda que se mantenha e seja reforçado "o bom relacionamento existente entre o Estado português e a Igreja Católica".
Fonte: Ecclesia

Porto de Aveiro: linha férrea atrasada

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Com a tomada de posse da nova Administração do Porto de Aveiro (APA), ficou a saber-se que a ligação ferroviária à zona portuário está atrasada. O novo presidente do Conselho de Administração da APA, José Luís Cacho, denunciou que o processo está como há três anos, mas espera que o projecto se venha a concretizar dentro de dois anos.
Como tem sido amplamente divulgado, esta ligação ferroviário significa uma mais-valia para o desenvolvimento do Porto de Aveiro, tanto mais que esta estrutura portuária está em franco desenvolvimento. No entanto, urge acabar obras em curso e implementar outras, nomeadamnete ao nível das acessibilidades marítimas, o que implica que se proceda, quanto antes, a dragagens.

Portugal sem médicos para tantos doentes

A proposta do ministro da Saúde, Correia de Campos, no sentido de recrutar médicos estrangeiros por anúncio para responder à falta de clínicos no País, colheu de surpresa meio mundo. Toda a gente sabe que em Portugal há falta de profissionais de Saúde, nomeadamente médicos e enfermeiros, ao ponto de já ser notória, em alguns Centros de Saúde e Hospitais, a presença de estrangeiros a atenderem os portugueses. E diga-se, de passagem, que até nos atendem com competência e diligência, deixando-nos encantados. Por experiência própria falo. O que me espanta é que os nossos governantes não consigam programar as políticas de ensino a tempo e horas de se resolver esta situação, tanto mais que com a saúde das pessoas não se pode brincar. Aliás, os noticiários estão cheios, com frequência, de protestos de utentes que integram listas de espera em consultas e em intervenções cirúrgicas, sendo garantido, naturalmente, que tudo se deve à falta de médicos. Correia de Campos quer agora resolver esse problema colocando anúncios no estrangeiro para recrutar médicos de família interessados em trabalhar em Portugal, depois de passarem por um programa de treino adequado às realidades que vêm encontrar, acolhendo-os devidamente, para eles não entrarem pela "janela", afirmou o ministro. Claro que esta solução será sempre provisória, pelo que urge programar, quanto antes, o ensino, para não continuarmos à deriva nesta área tão importante para todos nós, criando estruturas universitárias e hospitalares de formação para receberem mais estudantes, porque Portugal não pode continuar sem médicos para tantos doentes. Estou certo de que alunos não hão-de faltar. Fernando Martins

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