domingo, 13 de novembro de 2005

"O AVEIRO" HOMENAGEIA O PADRE JOÃO GONÇALVES

  
Padre João Gonçalves 


  Padre João distinguido com "Prémio Personalidade" 


O Padre João Gonçalves foi ontem distinguido com o Troféu "Personalidade" na Gala do jornal "O Aveiro", realizada no Teatro Aveirense. Transcrevemos o texto da apresentação do galardoado: "Tirar espinhos às rosas"

O P. João Gonçalves nasceu há 61 anos atrás sob o signo da simpatia, da cordialidade e da perseverança. Ordenado Padre em 1969, cedo se dedicou à causa social, sendo essa a sua maior preocupação. Daí que não fale de si, mas da obra onde há 15 anos é presidente, as 'Florinhas do Vouga'.
A instituição 'Florinhas do Vouga', criada em 1940 pelas mãos de D. João Evangelista, então Bispo de Aveiro, presta apoio a 200 crianças. É a Instituição de Solidariedade Social mais antiga de Aveiro e uma das primeiras a intervir no Bairro de Santiago, ao qual está intimamente ligada, através de Jardins-de-Infância, ATL e Centros de Apoio Juvenis.
Não esqueceram os mais idosos, tendo Apoio Domiciliário e Centro da Terceira Idade. O grande sonho é acabar a construção das novas instalações começadas em 1992. Sonho que queremos partilhar. "O galardão foi entregue ao P. João e a prenda, a receita da Gala realizada, é para a Instituição 'Florinhas do Vouga'. Um reconhecimento merecido e um lembrar uma área e uma instituição tão necessitadas de apoio.

Fonte: "Site" da Paróquia da Glória

sábado, 12 de novembro de 2005

Descoberta a igreja mais antiga da Terra Santa

UMA DESCOBERTA DAS MAIS IMPORTANTES DOS COMEÇOS DA CRISTANDADE
Arqueólogos israelitas descobriram os restos da que poderia ser a igreja mais antiga da Terra Santa. O achado foi feito numa prisão de máxima segurança, numa estrada que desce do monte Armagedón, na cidade de Megiddo.
Segundo a agência Reuters, um dos especialistas, Yardena Alexandre, manifestou que "esta é uma das descobertas mais importantes dos começos da Cristandade". "O que é importante nesta descoberta é que é em um período de transição. É o começo das igrejas. Não havia um plano padrão para a construção", acrescentou.
Para o chefe das escavações, o arqueólogo Yotam Tepper, "esta é, com certeza em Israel, a igreja mais antiga", e acrescentou que "já foram descobertos lugares de orações na Terra Santa que poderiam ser mais antigos que as ruínas da prisão, mas nenhum foi classificado como uma igreja".
Os especialistas estimam que os restos correspondem à metade do século III e princípios do IV.
Fonte: Ecclesia

ÍLHAVO: "O NOSSO MAR... QUE FUTURO?"

Posted by Picasa O nosso mar NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ÍLHAVO, DIA 15
Na Biblioteca Municipal de Ílhavo, vai ter lugar uma conferência, subordinada ao tema "O NOSSO MAR...QUE FUTURO?", no dia 15 de Novembro, pelas 15 horas, no âmbito do Projecto "Rota do Peixe da Ria e do Mar" da Câmara Municipal de Ílhavo, co-financiado pelo programa MARIS.
Para Inscrição: geral@cm-ilhavo.pt
Data limite para a inscrição: 14 de Novembro.

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

"O AVEIRO" HOMENAGEIA O PROF. CARLOS BORREGO

Posted by Picasa Hoje, 11 de Novembro, na II Gala O Aveiro
O Prof. Carlos Borrego é homenageado hoje, 11 de Novembro, pelo jornal O Aveiro, com o Troféu José Estêvão na categoria «Carreira». Um reconhecimento do seu já longo percurso profissional «não só como investigador e docente, mas também como autor de inúmeros artigos de investigação e de opinião, sempre em defesa do Meio Ambiente, e que lhe permitiram atingir uma significativa projecção ao nível internacional». O prémio vai ser atribuído durante a II Gala O Aveiro, que decorre hoje, no Teatro Aveirense, a partir das 21h30.
(Para ler mais, clique UA)

Um artigo de D. António Marcelino

Posted by Picasa D. António, Bispo de Aveiro
UMA SUGESTÃO SÁBIA
E PERTINENTE Fui há tempos surpreendido pela informação de que, numa escola secundária, o professor de Português determinou que os seus alunos lessem o Código da Vinci, esperando, por certo, que, com tal leitura, ainda em tempo de uma euforia pouco crítica, eles ficassem enriquecidos culturalmente. Dias depois, tive ocasião de ler no diário Avvenire, um jornal em expansão progressiva e considerado já dos melhores e mais sérios diários italianos, estas palavras, em jeito de pergunta e sugestão, de um conhecido pensador laico, De Sanctis: “Porque é que nas escolas públicas, onde se fazem ler aos alunos tantas coisas frívolas, não penetrou ainda uma boa antologia bíblica, que possa proporcionar uma dimensão moral para a vida, no sentido mais elevado?” Tomei nota da sugestão, pois trazia ainda na memória a iniciativa do nosso professor de Português. É evidente que, se tal vier a acontecer, ou seja a proposta de uma antologia de textos bíblicos nas escolas, o laicismo preconceituoso, ao qual parece nada interessar a cultura séria, nem a estruturação da vida em valores morais sólidos e abertos, rasgará as vestes e dará gritos de escândalo e de alerta, que logo chegarão a instâncias governamentais, por vezes guardiãs pressurosas de mal entendidas exigências de um estado laico ou não confessional. Também assim é não confessional, o Estado italiano. Porém, um pensador que se confessa laico e como tal é conhecido, não hesita em fazer a sugestão. A diferença estará em se tratar de um laico inteligente e culto, que se contrapõe à cegueira do preconceito e da incultura de muitos que se confessam tais. A Bíblia, que para além de ser o Livro fundamental do Cristianismo é, também, uma obra universal de indiscutível valor cultural. Está recheada, independentemente da fé de quem lê, de textos e de acontecimentos que ressumam de iluminação e estímulo moral, para quem quiser viver uma vida com sentido e demarcar-se, diariamente, do vazio e do efémero que, de mil maneiras, a sociedade consumista e hedonista propõe e divulga. Quem não se sentirá estimulado com as parábolas maravilhosas do Filho Pródigo, do Bom Samaritano, da ovelha perdida? Quem poderá ficar indiferente ao ler o encontro revelador de compreensão, misericórdia e tolerância de Jesus com Zaqueu, a samaritana, a mulher adúltera, esmagados pelo seu pecado e pela incompreensão farisaica, e com o apóstolo Pedro, quando este chorava a sua fraqueza e infidelidade? Quem não encontrará estímulo para a vida do dia a dia, ao ver a grandeza de Alguém que, no momento da sua morte, volta, numa ânsia de perdão, o coração misericordioso para os seus algozes? Quem se recusará a encontrar o segredo de uma vida cheia de paz, ao ler como na Carta aos Coríntios se revela a grandeza impar do amor que enforma a vida? Quem depreciará o valor do tempo ou o malbaratará, quando toma consciência de que, havendo tempo para tudo na vida, o que é importante é saber ser dono dele? Quem poderá ficar indiferente ao ver a disponibilidade de tanta gente que, para servir uma causa justa não olha a dificuldades, nem se anicha em comodismo e ânsia de poder?... Podíamos continuar, sem fim à vista, esta reveladora antologia bíblica. Haja quem faça a escolha, em função do fim proposto, e quem faça dela, depois, uma proposta permanente de ajuda à gente nova, que enche as nossas escolas e a quem, para além das matérias escolares, pouco ou nada se dá que possa constituir dimensão moral para a vida, com a dignidade que ela exige e deve comportar.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Primeira análise
aos manifestos A propósito dos manifestos dos candidatos presidenciais, objecto de análise na edição de ontem, o DN solicitou a opinião de Pedro Magalhães (a quem colocámos duas questões) e António Costa Pinto Olhando para os manifestos, qual é o traço distintivo mais nítido dos candidatos a Presidente da República?
Neste momento, qualquer análise dos documentos programáticos das diversas candidaturas só pode ser impressionista e superficial, especialmente tendo em conta o facto de que alguns desses documentos ainda não são conhecidos (não disponho, quando escrevo este texto, do manifesto de Francisco Louçã, e de Jerónimo de Sousa só conheceremos o Compromisso no próximo dia 14). Nas ciências sociais, a análise aprofundada do conteúdo de documentos desta natureza é uma área altamente especializada de investigação, uma actividade morosa e que recorre a meios técnicos sofisticados. Mas correndo o risco do impressionismo e da superficialidade, há alguns aspectos gerais que penso poderem ser apontados.
O primeiro é o da aparente ausência nestas eleições de conteúdos programáticos claramente associados a uma ideologia de direita, seja da direita "económica" seja da direita "dos valores". Cavaco Silva, o candidato mais à direita, compromete-se inequivocamente com a "função redistributiva" do Estado e defende objectivos gerais para políticas públicas nas mais variadas áreas, cuja prossecução implica inevitavelmente a ausência de alterações fundamentais no modelo de actuação do Estado.
É certo que, em matérias potencialmente mais caras a uma "esquerda cultural" (imigração ou igualdade entre homens e mulheres, por exemplo), o manifesto de Cavaco Silva é silencioso, ao contrário do que sucede com os dos seus principais competidores. Mas não deixa, por exemplo, de erigir a "melhoria da qualidade ambiental" ou a mobilização dos cidadãos para uma "participação mais intensa" como objectivos fundamentais para o País, posições dificilmente classificáveis como "conservadoras". Assim, não parece existir, do ponto de vista estritamente programático, um candidato de direita, o que é sintomático quer da estratégia específica de Cavaco Silva para estas eleições quer, num sentido mais profundo, das vastas áreas de consenso ideológico no eleitorado português ou, para ser mais preciso, da relutância das elites políticas portuguesas em activarem politicamente clivagens sociais e ideológicas latentes (mas nem por isso menos reais).
(Para ler o texto todo, clique DN)

RACISMO E XENOFOBIA

"O árabe ou o negro é um meteco, que [em França] não se vê na televisão e na política e nunca chega a lugares de influência ou poder. E, logicamente, um dia o meteco começa a queimar carros" Vasco Pulido Valente, PÚBLICO, 11-10-2005"
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Esta citação de Vasco Pulido Valente deve levar-nos a pensar se em Portugal não acontece o mesmo. Cá para mim, acontece, apesar de continuarmos com a ideia de que somos diferentes, para melhor.
Onde estão os portugueses de cor nos mais altos cargos do Poder Autárquico, na Assembleia da República e em tantos outros lugares de destaque do Estado? Onde estão eles na chefia das grandes empresas e em outras posições, ao mais alto nível, do sector privado?
Ou será que eu estou a ver mal?
Não seria bom começarmos a olhar para a França, para, a tempo e horas, evitarmos o desastre em que resultou a má integração que os franceses fizeram aos seus imigrantes?
F.M.

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

HÁ CANDIDATOS QUE QUASE SÓ FALAM PELA NEGATIVA
Como é público, estamos em pré-campanha para as eleições presidenciais. O Presidente da República, qualquer que venha a ser, tem de ser o Presidente de todos os portugueses. Mas para isso, a meu ver, tem de se comportar como pessoa impoluta e com capacidade, elevada ao máximo, para saber respeitar toda a gente. E se o não demonstrar nesta fase, é bem possível que, uma vez sentado na cadeira presidencial, não consiga receber o respeito de todos os seus e nossos compatriotas.
Eu sei que as campanhas eleitorais são, por norma, muito aguerridas e às vezes até ofensivas, mas logo tudo se esquece. Não devia ser assim, até porque já vivemos em democracia há tempo bastante para aprendermos a ser correctos em todas as circunstâncias da vida. E como a acção política é uma acção nobre, mais razões há para os políticos se comportarem com dignidade, antes e depois de assumirem o poder.
Isto vem a propósito de alguns candidatos ao mais alto cargo da Nação se comportarem como crianças mal-educadas. Passam a vida a dizer mal dos outros cadidatos, esquecendo-se que os eleitores só querem conhecer os seus projectos e as suas propostas de actuação.
Por que motivo não falam só de si e das suas ideias para o País? Por que razão perdem tempo com a maledicência e com acusações ridículas, não apostando, antes, numa campannha pela positiva?
Fernando Martins

CUFC: SEMANA DA ARTE, DE 14 A 18 DE NOVEMBRO

Posted by Picasa Adelino Laranjeira UMA SEMANA PARA NOS ENRIQUECER A TODOS
O Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) organiza, mais uma vez, a SEMANA DA ARTE, de 14 a 18 de Novembro, em jeito de abertura da SEMANA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UA, que decorre de 21 a 27 deste mês.
A SEMANA DA ARTE é mais uma iniciativa recheada de motivos de interesse e marcada pela presença e intervenção de conferencistas de renome no País, que vêm oferecer uma mais-valia a todos quantos, os mais atentos, quiserem aproveitar estas oportunidades não muito frequentes entre nós. No dia 14, pelas 21 horas, Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Conselho Nacional de Cultura e do Tribunal de Contas, vai ajudar na reflexão, que se impõe, sobre “Compreender Portugal, educar e preparar o futuro”. E no dia seguinte, à mesma hora, José Ferreira Mendes, presidente do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, e Fernando Nobre, presidente da AMI – Assistência Médica Internacional, vão desenvolver, respectivamente, os temas “Einstein, traços de uma vida para além da Física” e “Quando a Solidariedade Global é a urgência”. No dia 16, também às 21 horas, Júlio Pedrosa, antigo reitor da UA e actual presidente do Conselho Nacional da Educação, falará, em ambiente de Conversa com…, sobre “A Cultura Geral e o Espírito crítico na Comunidade”. E no dia 17, ainda à mesma hora, Manuel Augusto Oliveira, da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, abordará o tema “Origens e histórias do Barco Moliceiro e da Ria de Aveiro”. Nos dias 16 e 17, os serões serão enriquecidos com momentos musicais, a cargo do Duo de Guitarras, DeCA-UA e da Confraria Gastronómica de São Gonçalo. Durante a SEMANA DA ARTE, os artesãos e artistas Adelino Laranjeira, Adelaide Lérias, António Nogueira e José Augusto mostrarão a todos, no átrio do CUFC, como se trabalha e como é possível tornar o nosso mundo mais belo.
A Oficina de Arte e a Oficina da Escrita, de que já dei notícia neste espaço, serão orientadas por António Nogueira e por Rosa Maria Oliveira, respectivamente, estando o lançamento programado para a tarde de 16 de Novembro. As sessões vão decorrer todas as quartas-feiras, até meados de Dezembro.
F.M.

Comentário aos Evangelhos de 2006

Este livro será lançado hoje, dia 10, e tem a chancela das Edições Firmamento
Hoje, dia 10 de Novembro, pelas 19 horas, será lançado no Palácio das Galveias, ao Campo Pequeno, o livro “Evangelhos 2006 Comentados”, com a chancela da Edições Firmamento.
Correspondendo ao ano litúrgico designado por Ano B, esta edição dá continuidade ao primeiro volume intitulado “Evangelhos 2005 Comentados”, publicado pela mesma editora há um ano, correspondente aos Evangelhos do Ano A, e será completado em 2007, com a publicação dos Evangelhos do ano C.
O princípio que orientou este projecto consistiu em fazer acompanhar cada um dos evangelhos dominicais dos anos A, B e C de um comentário redigido por pessoas de confissões religiosas diferentes – católicos, protestantes, ortodoxos judeus, muçulmanos, budistas, hindus, agnósticos, entre outros – estimulando o diálogo inter-religioso.
Em 2006 alargou-se o âmbito da intervenção do livro ao espaço dos países de língua portuguesa, convidando personalidades espiritualmente relevantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Índia Macau, Moçambique S. Tomé, Timor e, naturalmente, Portugal, para comentarem os evangelhos dominicais.
Cada livro reúne cerca de 60 indivíduos, dos quais, no volume de 2006, destaca-se: D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, Pe. Vítor Melícias Sheik David Munir, Rabi Boaz Pash, Agustina Beça Luís e Alda Santos, Embaixadora de S. Tomé e Príncipe.

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