UM LIVRO DE ALAN VILLIERS:
“A CAMPANHA DO ARGUS”
“A CAMPANHA DO ARGUS”, no dizer do "PÚBLICO", “É um livro fascinante… de horizontes largos, de pescarias embriagantes”. Lê-se, tal qual, na capa desta obra que fez história, recentemente reeditada pela “cavalo de ferro”, com o apoio, penso que fundamental, da Câmara de Ílhavo e do Museu Marítimo de Ílhavo, num esforço digno de louvor. Digno de louvor porque ali está bem retratada a “Faina Maior” da nossa gente.
Li-o há décadas, quando a obra foi lançada. Fazia parte da biblioteca de uma escola por onde passei. Esta e uma outra, a que já fiz referência, “Nos mares do fim do mundo”, de Bernardo Santareno. Nunca mais esqueci estes livros, ou não fosse o meu pai um pescador do bacalhau, desde menino, com apenas 14 anos, e mais tarde contra-mestre do “Santo André”, que agora é navio-museu, com muito mérito. Nunca mais saíram da minha memória e foi com muito prazer que os reli agora, tantos anos depois.
Claro que não vou hoje, com este curto escrito, debruçar-me sobre “A CAMPANHA DO ARGUS”, pois pretendo tão-só chamar a atenção dos meus conterrâneos para a importância e oportunidade da sua leitura, num bom fim-de-semana, para ficarem a conhecer um pouco da vida dura dos nossos antepassados bem próximos.
À laia de quem pretende sensibilizar alguém, sempre digo que esta edição tem como mais-valia um bom estudo de introdução de Álvaro Garrido, director do Museu de Ílhavo e historiador, que muito ajuda a compreender o porquê do convite que o Governo de Salazar fez a Alan Villiers, para que escrevesse este livro, um clássico da história da pesca do bacalhau à linha. Aliás, Álvaro Garrido sublinha com a autoridade que lhe vem da sua qualidade de historiador destes temas e de docente da Universidade de Coimbra, que “A Campanha do Argus, de Alan Villiers, é um clássico da literatura marítima mundial.
Numa escrita límpida e envolvente, este oficial da Armada australiana, presença assídua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das ‘coisas do mar’, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa, o Argus”.
Um livro a não perder, sobretudo pelos ílhavos, e não só.
Fernando Martins
“A CAMPANHA DO ARGUS”
“A CAMPANHA DO ARGUS”, no dizer do "PÚBLICO", “É um livro fascinante… de horizontes largos, de pescarias embriagantes”. Lê-se, tal qual, na capa desta obra que fez história, recentemente reeditada pela “cavalo de ferro”, com o apoio, penso que fundamental, da Câmara de Ílhavo e do Museu Marítimo de Ílhavo, num esforço digno de louvor. Digno de louvor porque ali está bem retratada a “Faina Maior” da nossa gente.
Li-o há décadas, quando a obra foi lançada. Fazia parte da biblioteca de uma escola por onde passei. Esta e uma outra, a que já fiz referência, “Nos mares do fim do mundo”, de Bernardo Santareno. Nunca mais esqueci estes livros, ou não fosse o meu pai um pescador do bacalhau, desde menino, com apenas 14 anos, e mais tarde contra-mestre do “Santo André”, que agora é navio-museu, com muito mérito. Nunca mais saíram da minha memória e foi com muito prazer que os reli agora, tantos anos depois.
Claro que não vou hoje, com este curto escrito, debruçar-me sobre “A CAMPANHA DO ARGUS”, pois pretendo tão-só chamar a atenção dos meus conterrâneos para a importância e oportunidade da sua leitura, num bom fim-de-semana, para ficarem a conhecer um pouco da vida dura dos nossos antepassados bem próximos.
À laia de quem pretende sensibilizar alguém, sempre digo que esta edição tem como mais-valia um bom estudo de introdução de Álvaro Garrido, director do Museu de Ílhavo e historiador, que muito ajuda a compreender o porquê do convite que o Governo de Salazar fez a Alan Villiers, para que escrevesse este livro, um clássico da história da pesca do bacalhau à linha. Aliás, Álvaro Garrido sublinha com a autoridade que lhe vem da sua qualidade de historiador destes temas e de docente da Universidade de Coimbra, que “A Campanha do Argus, de Alan Villiers, é um clássico da literatura marítima mundial.
Numa escrita límpida e envolvente, este oficial da Armada australiana, presença assídua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das ‘coisas do mar’, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa, o Argus”.
Um livro a não perder, sobretudo pelos ílhavos, e não só.
Fernando Martins