segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

No Farol, a noite estava a chegar


Foi à tardinha. A noite vinha a caminho. Apressada. E o nosso Farol, o mais alto de Portugal, estava atento. O foco rotativo dava sinais de que estava próxima a dança intermitente da sua luz anunciadora de que é preciso cuidado, A costa pode ser fatal para quem navega sem radar afinado. Há muitas histórias de tristes destinos. Todo o cuidado é pouco. E então imaginei-me lá no cimo, olhando à volta, mas tanto degrau para subir já não me permite tais  devaneios. Pode ser que um dia o elevador me leve ao cocuruto do Farol da Barra de Aveiro. Há tantos anos que não vivo essa experiência!

domingo, 11 de dezembro de 2016

A restaurada Diocese de Aveiro faz hoje 78 anos

 Os Bispos da Restaurada Diocese de Aveiro

D. João Evangelista 

D. Domingos da Apresentação 

D. Manuel de Almeida Trindade

D. António Marcelino

D. António Francisco
D. António Moiteiro 
A Diocese de Aveiro foi criada pelo papa Clemente XIV a 12-04-1774, a pedido do monarca D. José I, abrangendo uma área destacada do território da Diocese de Coimbra; em 24-03-1775 deu-se execução ao documento pontifício. A catedral foi instalada na igreja da Misericórdia e, mais tarde, em 1830, na igreja que fora do extinto Recolhimento de S. Bernardino. Posteriormente, foi extinta pelo papa Leão XIII em 30-09-1881, executada em 04-09-1882. 
Pela bula Omnium Ecclesiarum, de 24-08-1938, o papa Pio XI restaurou-a, dando-lhe novos limites, com oitenta e duas freguesias de dez concelhos, desmembrados das Dioceses de Coimbra (Águeda, Anadia, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro e Vagos), do Porto (Albergaria-a-Velha, Estarreja e Murtosa) e de Viseu (Sever do Vouga); foi então elevada a catedral a secular igreja do extinto Convento de S. Domingos e matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Glória. A sentença executória da restauração deu-se em 11-12-1938.
Curiosamente, eu, Manuel Fernando da Rocha Martins, que nasci em 24 de novembro de 1938, Diocese de Coimbra, fui batizado no dia 25 de dezembro do mesmo ano, já na Diocese de Aveiro.
Nesta data comemorativa dos 78 anos, a Diocese de Aveiro merece os meus e nossos parabéns, na pessoa do seu Bispo atual, D. António Moiteiro.
Permitam-me que recorde os Bispos da restaurada Diocese de Aveiro, que tive o privilégio de conhecer. Falei com todos, exceto com D. João Evangelista. Mas participei no seu funeral, que foi grandiosos, na minha ótica.
Ao evocá-los, a minha memória diz-me que todos foram importantíssimos para a Igreja Aveirense, cada um a seu modo: D. João, bispo prático, sereno e poeta em muito do que dizia e escrevia. Levou a cabo o Primeiro Sínodo Dicesano, o sínodo da unidade. As paróquias vieram de três dioceses;  D. Domingos, o bispo do fervor pastoral. Queria chegar a tudo e a todos quanto antes; D. Manuel, um homem bom, sensível, e um bispo de grande cultura teológica e do concílio Vaticano II; D. António Marcelino, com todo o seu entusiasmo, criou estruturas pastorais abertas ao futuro, nomeadamente, o Congresso dos Leigos e o Sínodo Diocesano para enfrentar os desafios de tempos novos; D. António Francisco, um bispo próximo que nos abriu portas de bondade, de atenção aos outros e de grande dinamismo no diálogo constante com que soube sensibilizar-nos para a ação; D. António Moiteiro, o bispo dos nossos dias e para nós, atento ao que importa fazer e ao que o cerca, sem descurar a atenção aos mais sofredores. 

Fernando Martins 

Fonte: Diocese de Aveiro

Semeadores de mudança: poetas sociais (2)

Crónica de Frei Bento Domingues  

É preciso nascer de novo

1. A partir dos finais dos anos 60 do século passado, os militantes dos movimentos cristãos eram bombardeados com repetidas afirmações marxistas: a fé é a alienação da vida humana, a Igreja é o secular instrumento da alienação e os padres são os intelectuais orgânicos desse processo alienador.
A liturgia e a mística eram consideradas formas de fuga do mundo. Nesta perspectiva, a mística era rejeitada como expoente máximo do medo à realidade material, da fuga das responsabilidades sociais, da alienação na sua forma extrema. Era também recusada por ser uma mística de olhos fechados perante a história, sem ligação com as tarefas humanas[1].
Muitas atitudes e práticas religiosas, do passado e do presente, merecem bem esta crítica, mas diante do texto do domingo passado, e que desejo continuar hoje, essa crítica faz-nos sorrir. Não foram poucos os marxistas da época que se emburguesaram. Muitas pessoas da Igreja — e muitas que não se reconhecem em todas as suas expressões —, lideradas pelo Papa Francisco, vêem o mundo a partir dos excluídos e vivem em função da transformação da sociedade, como ficou claro no 3.º Encontro com os participantes dos Movimentos Populares.

No Advento e Natal havia sempre os encontros da família

Irmã Eliane Maria 
Em tempo de férias 
as famílias se ampliam 

Nasci na cidade de Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Vale dizer que no Brasil, nesta altura do ano, estamos no início do verão, é tempo de férias grandes. Quem está mais longe vem passar as festas de final de ano com a família. E por estar numa comunidade pequena, onde todos se conhecem, as famílias se ampliam.
Para o tempo de Advento e Natal, tínhamos sempre os chamados “encontros de família”, que eram encontros propostos pela Diocese com temas específicos e que visavam reunir as famílias. Para nós, crianças, eram motivo de alegria, porque podíamos nos encontrar e brincar mais um pouco, contar o que íamos ganhar no Natal e muito mais. O presente ao Menino Jesus era sempre consoante aquilo que a mãe achava que no momento era preciso: roupas, calçados ou um brinquedo. A surpresa era sempre os doces que acompanhavam o presente, que, sem a gente compreender, ao regressar da missa lá estavam sobre a cama ou junto da árvore de Natal.
Em minha família, era um tempo de mais trabalho, uma vez que já estávamos em férias e podíamos ajudar mais em casa e na lavoura, pois meus pais são agricultores. Em casa, a mãe começava com a “famosa limpeza de Natal”, e logo a seguir preparava os deliciosos doces de Natal — torta de bolachas, cuca (pão doce típico da culinária italiana), cajuzinhos (doce feito de amendoim torrado e leite condensado) e, claro, não podia faltar a galinha recheada e a carne fresca para o churrasco do dia de Natal. Para acompanhar, um delicioso e quente chimarrão (bebida típica do sul do Brasil) e para as crianças um guaraná e por fim um gelado de sobremesa.
Deste tempo, também fazia parte o preparar a árvore de Natal e o Presépio na Igreja de nossa comunidade, o que era sempre uma diversão e alegria.
A missa de Natal geralmente era a da comunidade vizinha, onde encontrávamos os avós paternos e muitos dos tios e primos. Rezávamos junto do presépio e já nos alegrávamos por poder estar todos juntos no dia de Natal na casa da “nona”(avó no dialeto italiano). As festas de Natal e final de ano eram sempre um dia de encontro, ora com os tios e primos da parte do pai, ora com os da parte da mãe. Na casa dos avós sempre podíamos comer doces à vontade e ouvir os mais velhos contar histórias do seu tempo de criança. Isto sempre nos fascinava. 

Irmã Eliane Maria Batalin
Comunidade de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré 
(mantivemos no texto a ortografia 
e sintaxe do Português do Brasil)

Nota: Texto publicado no "Timoneiro"

sábado, 10 de dezembro de 2016

Prémio Pessoa para Frederico Lourenço

Frederico Lourenço

«Pode dizer-se que o coro de reações ouvidas após se ter conhecimento da atribuição do Pessoa a Frederico Lourenço foi grande e afinado. Desde logo o presidente da República: "Fico muito alegre, muito feliz, como cidadão, como académico e como Presidente da República. Trata-se de uma personalidade ímpar na nossa cultura, trata-se de uma obra também ímpar. As pessoas das mais diversas sensibilidades, religiões, culturas, consideram que é uma obra marcante, e Frederico Lourenço é de facto uma personalidade marcante na universidade portuguesa, na cultura portuguesa".»

NOTA: Quem sou eu para ajuizar do prémio Pessoa atribuído a Frederico Lourenço, o tradutor da Bíblia do Grego original para o Português contemporâneo? Como leitor do primeiro volume daquela tradução, os "Quatro Evangelhos", apenas sublinho que fiquei muito satisfeito. E agora, aconselho a leitura do texto do DN aqui

O islão e as luzes. 2

Crónica de Anselmo Borges 
no DN


Continuo com o Manifesto 
a Favor de Um Islão das Luzes,
de Malek Chebel. 
As outras propostas urgentes:

8. "Sancionar de modo mais severo os autores de crimes de honra." Mas não basta a sanção. É preciso ir mais fundo, libertando os valores de vontade pessoal e escolha amorosa feminina. "Enquanto a mulher não tiver a possibilidade de formular escolhas amorosas independentes, não poderá ser tomada a sério."

9. "Modernizar a lei civil e o código pessoal." Impõe-se um direito positivo mais conforme com o espírito do tempo, não identificado com a sharia, a lei religiosa. Sem se ser radical, "examinar o conjunto do potencial do direito islâmico, determinar a parte ainda viva, isto é, capaz de evoluir, depois adaptá-lo às novas condições de existência dos muçulmanos, afastando o que se tornou caduco. Este estudo deverá denunciar os aspectos mais retrógrados da sharia: cortar a mão ao ladrão e a língua ao mentiroso, colocar de quarentena a mulher durante a menstruação, aplicar a lei de talião, divisão injusta da herança, etc.".

10. "Reavaliar o estatuto da mulher." Toda a misoginia ligada à suposta inferioridade da mulher "desfigura o islão e dá uma má imagem do terceiro monoteísmo". "Repúdio, poligamia, casamentos forçados (e sobretudo casamentos precoces com 11 ou 13 anos), raptos de jovens raparigas, difamação das mães celibatárias e assassinatos perpetrados em nome da honra: aí estão alguns aspectos - flagrantes - da inferioridade jurídica da mulher muçulmana em relação ao homem", fundada na sua anatomia e fisiologia, muitas vezes consideradas mais importantes do que "o seu ser profundo". A mulher não pode ser considerada menor toda a vida.

Natal — Tudo se fazia para manter a tradição familiar

Do Natal da minha infância 

Maria de Lourdes Almeida


Do Natal da minha infância, na década de 1950, retenho o espaço físico, a alegria e os cheiros. Tudo era mágico! O Natal era passado e vivido a três: eu, a minha mãe e o meu pai (a minha irmã nasceu 14 anos mais tarde). Vivíamos em Lisboa e a restante família estava em Leiria. Na altura, ir a Leiria significava cerca de 5 horas de camioneta para cada lado e o horário de trabalho na véspera de Natal era igual ao dos restantes dias. 
Ao chegar do trabalho, no dia 24, a minha mãe, ainda que com a ajuda do meu pai que sempre colaborou nas lides domésticas (um homem muito vanguardista para a época), começava os preparativos para as iguarias natalícias: cozer a abóbora para as filhós que precisavam de tempo para levedar, fazer o arroz doce, preparar as rabanadas e a salada de fruta. Quando os doces estavam prontos e o cheiro dos fritos pairava por toda a casa, preparava-se o bacalhau com batatas e couve (comprava-se a que vinha de Trás-os-Montes por ser mais tenra e saborosa). 
Não me recordo se esperávamos pela meia-noite para cear, mas creio que não deveria fugir muito a essa hora. Após o repasto era hora de limpar a cozinha. Tudo tinha de ficar escrupulosamente limpo, não fosse o Menino Jesus sujar-se ao descer pela chaminé. Enquanto a minha mãe se ocupava desta tarefa de limpeza o meu pai sentava-se a engraxar os sapatos. Então, o Menino Jesus não ia deixar os presentes em cima de sapatos mal limpos. Chegava a hora de ir para a cama. Que sufoco! E o Menino Jesus não se iria esquecer da nossa casa? Ter-me-ia portado suficientemente bem para merecer os presentes?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

É só para me lembrar do verão...



Esta foto é só para me lembrar do verão, com tudo o que ele tem de bom. O frio, apesar de agasalhado e com algum aquecimento, tolhe-me. Até parece que fico proibido de trabalhar. Mas reajo... sim senhor. A Figueira da Foz, em especial no tempo de veraneio, sabe-me bem. Por isso a imagem que partilho. Lá está o bar com esplanada na foz do Mondego onde costumo vislumbrar outros horizontes. E no verão, se Deus quiser, voltarei.

Feliz de quem não se escandaliza comigo

Reflexão de Georgino Rocha

A revolução da  ternura

Estranha afirmação de Jesus que faz parte da resposta dada aos enviados de João preocupados em saber se Ele era o Messias. Escandalizar-se com as suas atitudes e palavras, os seus gestos de cura e ensinamentos de libertação, atingia não apenas os dirigentes religiosos, mas o próprio João Baptista, o precursor. O escândalo seria fruto de algo surpreendente que contrastaria com tradições fundadas e expectativas criadas, com a mentalidade predominante alimentada em rituais de sinagoga e comentários de rua. De facto, segundo Mateus, o evangelista narrador, a surpresa é tão grande que provoca um diálogo clarificador e assertivo entre os enviados de João e o próprio Jesus. Mt 11, 2-11.
“És tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro? é pergunta síntese do que se ouvia falar a respeito do comportamento de Jesus e de que os discípulos de João se fazem porta-vozes, pergunta suscitada pelas dúvidas e incertezas, pergunta que admite a correcção de desvios e comporta o desejo de alcançar a verdade. O contraste é interpelante: A misericórdia compassiva para com os infelizes da vida substitui a justiça “férrea” de João, o anúncio da boa nova da salvação ocupa o lugar do discurso “musculado” e ameaçador do precursor, a proximidade e o envolvimento na missão são como que o contraponto do refúgio no deserto e do isolamento na prisão. À imagem do Deus justiceiro sobrevém o rosto do Deus misericordioso. Contudo, Jesus reconhece a grandeza de João e faz um rasgado elogio. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

“É Natal Português” na Gafanha da Encarnação

“É Natal Português” é o título do espetáculo 
que o grupo “Pedras Vivas” 
irá realizar na Igreja Matriz 
da Gafanha da Encarnação, 
no próximo dia 17 de dezembro,
pelas 21 horas. 
Entrada livre.
Nossa Senhora da Encarnação
Espaço da assembelia com altar
Este sarau cultural é constituído por encenação, concerto musical e coral, recitação de poemas alusivos à quadra natalícia, de modo a criar um evento recreativo e cultural apelativo, sem nunca esquecer a componente religiosa que tem sido uma constante nos diversos eventos realizados pelo grupo “Pedras Vivas” em colaboração com a paróquia da Gafanha da Encarnação.
A maioria das encenações bíblicas são idênticas às realizadas no espetáculo natalício de 2015, às quais foram acrescentadas novas cenas, “com a novidade da introdução de declamação de textos poéticos”, como explicou Ana Caçoilo, uma das dirigentes do grupo informal “Pedras Vivas”.
Os quadros bíblicos começam com os profetas que anunciam a vinda de Jesus, passando pela “Anunciação a Maria”, a “Visita a Isabel”, terminando com a “Adoração ao Menino”. É neste quadro, que recorda o “Presépio”, que surgem os textos poéticos, com poemas da autoria de Adolfo Simões Muller, de Miguel Torga, de João Coelho dos Santos e de Augusto Federico Schmidt, e ainda três textos populares de autores desconhecidos.
“Outra das novidades deste ano é o surgimento de “uma personagem criada por nós, que não é bíblica, e que irá fazer a apresentação do espetáculo, que este ano será diferente, integrando também alguma comédia intercalada com os quadros de cariz um pouco mais dramáticos”, adianta Ana Caçoilo.
A componente musical será constituída por cânticos portugueses e alguns em latim, num total de 16 cânticos. “O ano passado foram 11. Este ano, retirámos os cânticos que o ano passado foram cantados em espanhol, mas introduzimos alguns de origem estrangeira, mas que foram traduzidos para português”, refere a dirigente.
Em palco estarão cerca de 30 pessoas, incluindo os “poetas”, aos quais se juntam mais quatro dezenas de músicos e coralistas”.

Cardoso Ferreira
in Correio do Vouga 

Li aqui

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