quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

27 de Janeiro 1536 - Na casa de Germam Galhard, em Lisboa, e por mandado de D. Fernando de Almada, acabou de imprimir-se a primeira Grammatica da Lingoagem Portuguesa, escrita pelo insigne aveirense padre Fernão de Oliveira. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Francisco Sarsfield Cabral: uma voz sempre oportuna

Há muito que gosto de ler Francisco Sarsfield Cabral no DN, e não só. Em textos pequenos e simples ensina-nos sempre qualquer coisa que pode ser de grande utilidade. Ontem, dizia assim: «O Exito de empresas e de profissionais estrangeiros em Portugal poderá ensinar-nos coisas decisivas, como ser pontual, organizado, cumpridor, ou apostar na qualidade e no longo prazo.» Ora aqui está um conselho importante para muitos portugueses.

AUSCHWITZ : Campo de morte

Em 27 de Janeiro de 1945, copmpletam-se hoje, precisamente, 60 anos, o Exército Vermelho da URSS entrou no campo de morte nazi de Auschwitz, para libertar os judeus que esperavam a hora de um sacrifício horrendo. Nesse lugar, que a história não poderá apagar, foram assassinados mais de um milhãos de judeus, polacos e outros, que a ideologia nazi considerava inimigos da sua raça. Foi o HOLOCAUSTO que muitos, infelizmente, tentam ignorar e que foi, sem dúvida, uma das maiores ofensas à humanidade. Lamentavelmente, com essa atitude e com a falta de esclarecimentos vão crescendo o racismo e a xenofobia numa Europa que se quer justa e solidária para todos os povos que a integram, qualquer que seja a sua raça, religião, ideologia política e opções artísticas e sociais. Que as cerimónias que hoje se vão realizar, de homenagem às vítimas e de repúdio pelos agressores, que todos fiquemos sensibilizados para a importância de lutar, com determinação, contra as ideias e projectos políticos os outros, que não respeitem a dignidade humana. São os nossos votos. F.M.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

26 de Janeiro 1979 - Foram aprovados pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, os primeiros estatutos da Obra do Apostolado do Mar, em Aveiro, a qual, tendo embora a sua sede na freguesia da Gafanha da Nazaré, exerce a sua actividade social junto dos marítimos que demandam o Porto de Aveiro ou nele se ocupam em quaisquer profissões. 959 - Nesta data, a condessa Mumadona Dias, já viúva de Mendo Gonçalves, senhora de grande nobreza e muito rica de bens e virtudes, conjuntamente com os seus seis filhos, fez doação ao Mosteiro de Guimarães de muitas propriedades, entre as quais as suas "terras in alauario et salinas que ibidem comparauimus". Fonte:Calendário Histórico de Aveiro

OS SEM-ABRIGO

Não posso deixar de reconhecer que o problema dos sem-abrigo é um problema muito complexo. Se há gente que foi marginalizada pela sociedade e pela própria família, caindo na rua, também há os que se automarginalizaram Sei de muitas tentativas que apostaram no apoio aos sem-abrigo, procurando reintegrá-los e procurando desenvolver neles a sua capacidade de auto-estima, mas a verdade é que eles continuam para escãndalo de todos nós. A anunciada vaga de frio para o nosso país mobilizou muita gente e muitas instituições para os ajudar, fornecendo-lhes espaços para pernoitar, comida quente, roupas e outros agasalhos. Ainda bem. Porém, não possso deixar de pensar que esta seria uma boa oportunidade para toda a gente se organizar, para recomeçar todos os esforços no sentido de os acolher, retirando-os da rua. Fazê-lo só no Natal e quando está frio, penso que é pouco. Que todas as instituições de voluntários venham a apostar nisso, são os meus votos. F.M. NB: Fora do meu local de trabalho, a falta de recursos obriga-me a ser mais breve e mais simples.

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Cuidado com o frio

Usar roupa quente, calçado adequado, vedar portas e janelas e evitar actividades físicas intensas. É esta a fórmula de resistência ao frio, recomendada pelo Serviço Nacional de Protecção Civil. Usar várias camadas de roupa, em vez de uma única peça de tecido grosso, e evitar roupas muito justas ou que façam transpirar, são algumas das recomendações da Protecção Civil para situações de descida da temperatura. Vedar portas e janelas por onde possa entrar o frio é outro dos conselhos, sublinha-se no SOLIDARIEDADE

Há por aí muita confusão sobre promessas e milagres

No domingo, vi e ouvi num noticiário televisivo uma daquelas reportagens que pecam por se apresentarem incompletas, mostrando ao mesmo tempo alguma falta de cultura religiosa dos seus intervenientes: católicos e jornalistas. Os primeiros, por estarem agarrados a tradições e hábitos muitas vezes sem sentido, e os segundos por aproveitarem a ignorância do povo para os seus trabalhos, sem ouvirem quem sabe do assunto. Vamos ao que vi e ouvi: Uma senhora, com um filho doente, pediu a uma santa que lhe curasse o filho, prometendo levá-la, num andor, numa procissão da paróquia, para depois ficar à veneração das pessoas na igreja. Ora acontece que nas igrejas há, de facto, imagens de santos para veneração dos fiéis, segundo os interesses catequéticos, pastorais e da tradição dos paroquianos. Não pode, pois, um qualquer católico chegar à paróquia e dizer que fez uma promessa que o obriga a colocar imagens de um qualquer santo ou santa no templo, por mais artísticas que elas sejam. A colocação de imagens nas igrejas passa sempre por uma decisão do bispo, mediante proposta da comunidade, com o pároco a presidir, devidamente apoiada num parecer favorável das estruturas diocesanas vocacionadas para esse serviço, nomeadamente a comissões de arte sacra e da liturgia. As promessas dos crentes, que são livres de as fazer, não podem nunca colidir com as normas estabelecidas e com a liberdade de quem tem de decidir. Se não houvesse normas, teríamos as igrejas cheias de santos, o que poderia contribuir para desviar ainda mais a atenção dos fiéis do culto que é devido a Deus. Que as pessoas façam promessas de colocar uma imagem de um santo ou santa num recanto da sua casa ou do seu jardim, isso é lá com elas. Mas já não o podem fazer na casa ou no jardim do vizinho e muito menos na igreja, que é de todos. Aí tem de haver normas. Se não fosse assim, qualquer um se acharia no direito de ter lá o seu santo ou santa preferidos Um outro aspecto merece duas simples palavras. É tempo de se educar o povo para a verdade que só Deus pode fazer milagres. Todos os santos e santas do céu, e mesmo Nossa Senhora, por muita devoção que nos mereçam, não fazem milagres. Apenas e só podem interceder junto de Deus por nós, para que nos conceda a graça do milagre. Ora o jornalista, depois de entrevistar o povo, devia ter tido o bom senso de ouvir um teólogo para que falasse sobre o assunto, pois só assim estaria a exercer um papel pedagógico, junto dos telespectadores. Foi pena não o ter feito, deixando passar a ideia de que o povo tem sempre razão, quando não é verdade.
Fernando Martins Foto: As igrejas não podem ter um santo para cada crente Posted by Hello

O ESTADO deve proteger a FAMÍLIA

"O Estado deve proteger e promover a família", pediram os participantes do Fórum «Mais Vida, Mais Família», segundo revelou a Ecclesia . Compete ao Estado reconhecer os direitos que cabem por natureza à família, "protegendo-a, mas depois também promovê-la, apoiando-a no desempenho das suas funções, sem a substituir, sempre, pois, no respeito pelo princípio da subsidiariedade que não se esgota mas assume particular relevo neste domínio", afirma o documento "Manifesto de Lisboa", saído do Fórum «Mais Vida, Mais Família», realizado dia 22 de Janeiro. Este texto, assinado por treze instituições, refere também que é "indispensável assumir com coragem a não discriminação da família assente no casamento, nomeadamente no campo da tributação, e a promoção da conciliação entre a vida profissional e a familiar". A família deve ser "o núcleo destas e das demais políticas públicas sectoriais — urbanísticas, de transporte, de saúde, de segurança social — reforçando-se o carácter global, transversal e integrado da política familiar, que não pode ser reduzida a uma mera componente, marcadamente assistencialista, da política social", avança o «Manifesto de Lisboa». Os participantes do Fórum pediram também que se reconheça na família "a chave para a resolução holística de muitos dos problemas que afligem actualmente a nossa sociedade, para a prevenção das situações de risco e de exclusão social", revelando-se a sua promoção "o mais eficiente investimento social numa óptica custo-benefício de longo prazo". Proteger e promover a família é, pois, e ainda, "defender a vida, toda a vida humana, quaisquer que sejam as suas circunstâncias, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até à sua morte natural" — sublinha o comunicado final. Neste campo há que lutar contra "todas as ameaças" que se fazem notar especialmente no que diz respeito à "descriminalização do aborto, à legalização da eutanásia, à utilização de embriões humanos na investigação científica e noutras áreas, no campo da procriação medicamente assistida ou da clonagem". Por último — acentua o documento —, constitui um "desafio urgente para a nossa sociedade, nomeadamente nos meios de comunicação social", a promoção de uma "cultura da vida e da família, que seja sempre sinal do belo, do bom, do justo e do verdadeiro, que constituem referências universalmente reconhecidas independentemente de raça, nacionalidade ou credo". Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello

Efemérides aveirenses

25 de Janeiro 1904 - O CLUBE DOS GALITOS, fundado em 25 de Janeiro de 1904, em Aveiro, por um punhado de homens decididos a dotar a sua terra de uma instituição social capaz de dinamizar a cultura, o desporto e o convívio recreativo, celebrou, durante o ano de 2004, cem anos de existência. O sulco marcado pela acção do GALITOS na vida da cidade da Ria, de Santa Joana e de José Estêvão foi de tal modo indelével que se torna impossível dar, na situação presente, a sua síntese. Todavia, para quem não conhece a história do Clube, é necessário dizermos que ele foi, durante a sua já longa vida, um símbolo permanente da própria cidade, exprimindo-a e honrando-a nas suas múltiplas realizações, não só locais, como nacionais e internacionais. Do "site" do Clube dos Galitos Posted by Hello 1936 - Faleceu na vila de Eixo o egrégio aveirense e insigne pensador e escritor Dr. Jaime de Magalhães Lima, cujos restos mortais foram sepultados no dia seguinte, em campa rasa, no cemitério daquela freguesia. 1943 - Faleceu o ilustre aveirense Francisco Manuel Homem Cristo, oficial do Exército, professor universitário, deputado, paladino da imprensa popular, escritor e jornalista vigoroso, porventura o maior panfletário português de todos os tempos, a quem a causa das obras da Barra e do Porto de Aveiro ficou devendo os mais relevantes serviços. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

DA AMIZADE

“E que o melhor que haja em vós seja para o vosso amigo. E se ele tiver de conhecer o refluxo da vossa maré, que conheça também o seu fluxo. Pois para que serve o amigo se o procurais apenas para matar o tempo? Procurai-o sempre para as horas vivas. Pois ele vem para resolver as vossas necessidades, mas não o vosso vazio. E que na doçura da amizade residam as alegria e a partilha dos prazeres. Pois no orvalho das coisas pequenas o coração encontra a sua manhã e se reanima.” De O Profecta, de Khalil Gibran

PLANO NACIONAL DE LEITURA vai ser implementado

Tudo se conjuga para que um Plano Nacional de Leitura venha a ser implementado pelo Ministério da Educação, de mãos dadas com o Ministério da Cultura, durante dez anos. A premência desta medida é suficientemente conhecida e sobre ela já aqui escrevemos uma curta nota. Em Portugal lê-se pouco, lê-se mal, e nem tudo o que se lê é compreendido pelos leitores. Não vale a pena fugir a esta realidade. O Plano vai dirigir-se aos alunos das escolas de todos os graus de ensino, às famílias e às mais diversas organizações civis, numa tentativa de promover os livros e de criar hábitos de leitura, começando precisamente pelos mais novos e tendo em conta que urge combater a iliteracia (incapacidade de entender o que se lê), tão sentida pelo nosso povo. O relatório ligado a esta iniciativa sublinha que "A escola é praticamente a única instituição com possibilidades de contornar os problemas de iliteracia em Portugal", enquanto salienta que se lhe exige "que ensine a ler", mas também que "seja capaz de ensinar a gostar de ler para o resto da vida". Reconhece-se, também, que as "práticas tradicionais de ensino de leitura e da escrita, oferecidas pela escolas, não são suficientes para a aquisição de competências leitoras em qualidade e quantidade" , mas ainda com capacidade "para fazer face aos desafios das sociedades contemporâneas". O projecto será faseado e progressivo, começando pelos jardins-de-infância e escolas do 1º Ciclo, para atingir o pleno em 2009, quando chegar a todos os alunos e a todas as escolas. A "fim de evitar algum desnorte típico da introdução de novas abordagens metodológicas", o Ministério da Educação deve proceder à "elaboração de orientações muito precisas para as escolas", pode ler-se no relatório, já divulgado pela comunicação social. F.M. Posted by Hello

ECUMENISMO: passos importantes

D. Manuel Felício, Bispo Coadjutor da Guarda e membro da Comissão Episcopal da Doutrina da Fé, anunciou à Agência Ecclesia que "talvez na Assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, em Abril, estejam criadas as condições para fazermos a assinatura do documento sobre o Baptismo entre a Igreja Católica, Presbiteriana e Lusitana". Este é, sem dúvida, entre nós, uma boa notícia sobre a aproximação e sobre o diálogo entre Igrejas, nesta Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos que termina amanhã. Já se realizaram "trocas de redacções entre a Igreja Católica e as outras confissões cristãs" sobre o Baptismo, mas "há horizontes onde não entrámos, nomeadamente no estudo conjunto de perspectivas doutrinais que abram depois para práticas de cooperação entre as Igrejas", referiu D. Manuel Felício. Depois de sublinhar que ao nível do diálogo ecuménico ainda há um longo caminho para percorrer, o Bispo Coadjutor da Guarda adiantou que em discussão está também a questão dos "casamentos mistos" (entre fiéis de Igrejas diferentes), encontrando-se por definir o espaço de intervenção de cada uma das Igrejas. Sobre a importância do reconhecimento mútuo do Baptismo, pelas Igrejas que sobre ele têm dialogado, D. Manuel Felício frisou que é preciso lembrar que esta decisão ultrapassa em muito o plano "burocrático" de se evitar um novo Baptismo, quando alguém decide mudar de Igreja. Posted by Hello

domingo, 23 de janeiro de 2005

Ainda a Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos

Frei Bento Domingues, na sua habitual crónica dominical do PÚBLICO, aborda, com toda a sua capacidade teológica e histórica, o problema da Unidade dos Cristãos, sublinhando, em dada altura, que "no interior de cada cristão e no interior de cada uma das Igrejas, ou na relação de umas com as outras, o grande obstáculo à comunhão actuante talvez seja o de a vontade de dominação se sobrepor à vontade de servir". 
Ao manifestar o desejo de que não se pode esperar pelo fim do mundo para nos aproximarmos no essencial, "em favor de toda a humanidade", Frei Bento reconhece que, "apesar das mudanças de clima entre as Igrejas, dos avanços no campo doutrinal e dos acordos ecuménicos já assinados, cada confissão cristã continua a contar, apenas, consigo mesma e a desejar que as outras não se alarguem muito na sua área de influência". 
Citando a Declaração de Camberra, de 1991, Frei Bento diz que "A finalidade da nossa procura de uma comunhão plena será alcançada quando todas as Igrejas forem capazes de reconhecer em cada uma das outras a Igreja una, santa, católica e apostólica na sua plenitude. Esta plenitude de comunhão exprimir-se-á aos níveis locais e universal em formas de vida e de acção conciliares. 
Numa comunhão deste tipo, as Igrejas estão ligadas umas às outras em todos os domínios da sua vida comum, a todos os níveis, pela confissão da mesma fé, na celebração e no testemunho, nas deliberações e na acção". Este é mais um artigo de Frei Bento Domingues que vale a pena ler. 

F.M.

NOVO PADRE NA DIOCESE DE AVEIRO

Hoje, pelas 15 horas, será ordenado presbítero (padre), na Sé de Aveiro, por D. António Marcelino, o diácono Rui Barnabé, depois de uma longa caminhada de estudo e de crescimento na fé. Com esta ordenação, a Diocese de Aveiro fica mais enriquecida, pois passará a contar com mais um jovem padre para trabalhar com e para o Povo de Deus e para toda a gente de boa vontade. Nos tempos de hoje, não tem sido fácil encontrar jovens que se disponham a deixar uma qualquer carreira profissional, talvez bastante rendosa, e uma vida familiar, com todos os encantos que ela por norma pode proporcionar, para assumirem a vivência radical do Evangelho. Um padre, que assume deixar tudo para viver e levar a viver a Boa Nova de Jesus Cristo, enfrentando uma sociedade cada vez mais secularizada, deve merecer de todos os cristãos um apoio especial e constante, tanto porque sabem que podem contar com mais um sacerdote para o serviço da Igreja (A Igreja, tal como está organizada, não pode prescindir dos padres), como porque é sua obrigação contribuir para que o eleito de Deus, para uma missão tão nobre, possa perseverar na fé. Ao Rui Barnabé, que é já responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, desejamos, sinceramente, as maiores bênçãos de Deus, e prometemos a nossa humilde colaboração. Na mesma cerimónia, vai ser ordenado diácono, na esperança da ordenação presbiteral, em breve, o jovem João Alves. F.M. Posted by Hello

AVEIRO está a mudar

Aveiro está a mudar a passos largos, esperando todos os aveirenses que seja para beme para melhor. Porém, se nos descuidarmos, qualquer dia nem a conhecemos e a nossa memória esquecerá, facilmente, tudo quanto ela tinha de expressivo. Hoje aconselhamos, porque está um dia luminoso, uma visita, com os olhos bem abertos, por algumas ruas e ruelas, só para identificar edifícios, muitos deles históricos e representativos de estilos e épocas diversos. Na Avenida Dr. Lourenço Peixinho ainda pode apreciar a bela sede da Fundação Eng. António Pascoal. Posted by Hello

sábado, 22 de janeiro de 2005

Diáconos Permanentes de Aveiro celebraram o seu patrono

Diácono Luís Pelicano e esposa Marcelina

Os diáconos permanentes da diocese de Aveiro reuniram-se hoje, 22, no Seminário de Santa Joana Princesa, fundamentalmente para celebrarem o seu patrono, S. Vicente, também padroeiro do Patriarcado de Lisboa. S. Vicente, diácono da Igreja de Saragoça, morreu mártir em Valência, Espanha, durante a perseguição de Diocleciano, depois de sofrer cruéis tormentos. O seu culto logo se propagou por toda a Igreja. 
Nesta celebração, participada por diáconos permanentes e esposas, estiveram presentes, para animar uma reflexão sobre o diaconado na Diocese de Aveiro, a Irmã Deolinda Serralheiro, directora do ISCRA, a leiga Maria da Conceição, bastante conhecida pela sua militância católica, o padre Licínio Cardoso, pároco de três paróquias no arciprestado de Sever do Vouga, e o padre Georgino Rocha, delegado episcopal para o diaconado permanente, que moderou. 
A certeza de que o diácono permanente foi ordenado para o serviço da Igreja, servindo de ponte entre os leigos, de quem estão mais próximos, e os padres e o bispo, foi bastante sublinhada neste encontro. Exercendo o seu ministério na liturgia, na catequese e na caridade, o diácono permanente tem de ser a expressão visível do serviço da Igreja junto do Povo de Deus e de todos os homens e mulheres de boa vontade. Mas ainda foi referido que é sua missão organizar e dinamizar a diaconia da Igreja, bem apoiado na força libertadora do Evangelho. 
Reconheceu-se que os diáconos devem conciliar o seu múnus pastoral com a sua vida familiar e profissional, bem como têm a obrigação de procurar a formação contínua e uma espiritualidade que os ajude a ser testemunhas vivas, no mundo, da Boa Nova de Jesus Cristo. 
Os diáconos não podem ser considerados funcionários da Igreja, mas devem estar plenamente disponíveis para servir e acolher, desfazendo barreiras e criando pontes, em todas as circunstâncias, num espírito de humildade, prudência, simplicidade, competência e seriedade. 
Na Diocese de Aveiro há 28 diáconos permanentes (27 casados e um viúvo), que servem a Igreja em variadíssimos campos. 

F. M. 

A propósito de uma carta de Júlio Dinis

De quando em vez sabe bem reler os clássicos da nossa literatura, nem que daí resulte algum prejuízo, momentâneo embora, para os escritores e escritos mais na berra. E foi isso que me levou, há dias, a procurar na estante, algo desarrumada, um livro talvez pouco lido, a não ser por curiosos ou estudiosos das coisas literárias. Refiro-me a "Cartas e Esboços literários" de Júlio Dinis, com prólogo do célebre Egas Moniz, sábio que ao mundo e ao Homem muito deu no campo da medicina, mas que ainda encontrou tempo e disponibilidade interior para se dedicar a estudos sobre literatos e questões literárias, com a mesma paixão com que dissecava o cérebro humano em busca de verdades até então ignoradas. Uma das cartas, agora lida com outro sabor, talvez pelo ambiente que quis e soube criar, referia-se à Gafanha, é certo que de fugida, em termos que me apeteceu repetir para que não caíssem no esquecimento. Reza assim, na parte que interessa, a missiva dirigido de Aveiro, em 28 de Setembro de 1864, a seu amigo Custódio Passos: "Escrevo-te de Aveiro. São 7 horas da manhã do histórico dia de S. Miguel. Acabo de me levantar. Acordou-me o silvo da locomotiva. Abri de par em par as janelas a um sol desmaiado que me anuncia o Inverno. A primeira coisa que este sol alumiou para mim, foi a folha de papel em que te escrevo; aproveito-a, como vês, consagrando-te neste dia os meus primeiros pensamentos e o meu primeira quarto de hora. Aveiro causou-me uma impressão agradável ao sair da estação; menos agradável ao internar-me no coração da cidade, horrível vendo chover a cântaros na manhã de ontem, e imensas nuvens cor de chumbo a amontoarem-se sobre a minha cabeça, mas, sobretudo intensamente aprazível, quando, depois de estiar, subi pela margem do rio e atravessei a ponte da GAFANHA para visitar uma elegante propriedade rural que o primo, em casa de quem estou hospedado, teve o bom gosto de edificar ali. Imaginei-me transportado à Holanda, onde, como sabes, nunca fui, mas que suponho deve ser assim uma coisa nos sítios em que for bela. Proponho-me visitar hoje os túmulos de Santa Joana e o de José Estêvão, duas peregrinações que eu não podia deixar de fazer desde que vim aqui. A casa em que eu moro fica fronteira à que pertenceu ao José Estêvão. Há ainda vestígios das obras que ele projectava fazer-lhe e que, por sua morte, ficaram incompletas. Tudo isto se vendeu, e dizem que por uma ninharia. Chequei a Aveiro um pouco dominado pela apreensão de que talvez viesse ser infeccionado pelos eflúvios pantanosos da terra e cair atacado por sezões, circunstância que não obstante o colorido local que me havia de dar, nem por isso me havia de ser muito agradável. Nada porém de novo me tem por enquanto sucedido, e continuo passando bem, e, o que é mais, engordando". Nesta carta do romancista quiçá mais lido de Portugal, há uma mão-cheia de considerações e de notas a merecerem outros tantos estudos. Interessa-me somente dizer que afinal esta terra tem sido notada e continuará a sê-lo, assim creio, por quem deambula com olhos bem abertos à magia de recantos nem sempre suficientemente divulgados. Fico-me, no entanto, por duas ou três ideias, como esta de "imaginar-se transportado à Holanda", que "deve ser assim uma coisa nos sítios em que for bela", e a de na "GAFANHA visitar uma elegante propriedade rural" (quem diria?). Também o propósito de "visitar hoje os túmulos de Santa Joana e de José Estêvão, duas peregrinações que eu não podia deixar de fazer desde que aqui vim". Pois é verdade. Nem sempre reparamos no que é nosso e muito menos lhe damos o valor devido, por esta ou por aquela razão. E depois ficamos embasbacados, como eu fiquei, quando há anos ouvi de um amigo descrições de tal modo ricas de pormenores, ao mesmo tempo que denunciavam uma sensibilidade apurada e um gosto especial pelos ambientes bucólicos e pelo cheiro a maresia, desta terra que o mar e a ria beijam quase sempre com sedutora carícia. O tentar descobrir as belezas relatadas foi tarefa que na altura impus ao meu bairrismo, para então me deliciar meio envergonhado. Aos que me lerem, aqui deixo a sugestão de tentarem encontrar o que a vida agitada não tem deixado ver. Fernando Martins Posted by Hello

Efemérides aveirenses

22 de Janeiro 1939 - Após a restauração da Diocese, o administrador apostólico de Aveiro, D. João Evangelista, realizou a primeira visita pastoral, que foi à catedral, e presidiu à primeira grande peregrinação ao sepulcro da Princesa Santa Joana. E por que não os aveirenses e outros visitarem hoje, no Museu de Aveiro, o precioso túmulo da padroeira da cidade e diocese? Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello

DIA BONITO

Hoje, apesar do frio, está um dia bonito. Aproveite para sair de casa para um simples passeio. Vá ver o mar e caminhe, caminhe muito, para não arrefecer e para se deslumbrar com a natureza. Posted by Hello

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

21 de Janeiro 1985 - Após acordo com o pároco e responsáveis pela respectiva paróquia, proprietária do terreno, a Câmara Municipal de Aveiro deliberou construir o Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, por 6 120 000$0, para servir a população da freguesia que, pouco tempo depois, seria criada. 1962 - Faleceu D. Domingos da Apresentação Fernandes, que foi Bispo Auxiliar de D. João Evangelista Vidal (1953 - 1958) e, seguidamente, Bispo Residencial de Aveiro. 1898 - Aveiro recebeu calorosamente o herói de Chaimite, Mouzinho de Albuquerque, a quem prestou significativa e patriótica homenagem. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello

QUEM SOMOS?

O conhecido sociólogo, professor universitário e cronista dominical do PÚBLICO, António Barreto, está a preparar para a RTP uma série de programas, procurando fazer o retrato de Portugal dos últimos 40 anos. Para quem gosta de ficar a saber coisas importantes de País e dos portugueses, esse vai ser um programa a não perder. Entretanto, já foi adiantando à revista VISÃO desta semana, para nos abrir o apetite, que em menos de 40 anos o nosso povo "emigrou em massa, fez três guerras, uma descolonização e uma revolução", ao mesmo tempo que fez "a democracia política, a integração europeia e recebeu centenas de milhares de imigrantes". Diz António Barreto que Portugal está muito melhor do que há 20 ou 40 anos, mas que "a população portuguesa tem expectativas próprias de país rico, mas com capacidade de povo pobre". Acrescenta que Portugal "tem um enorme e persistente atraso económico, social, cultural e tecnológico", bem com "uma crónica desorganização da vida colectiva" e "uma insuportável falta de disciplina e de brio". Há, também, "um profundo abismo entre as aspirações da população e as capacidades a satisfazer". Mais ainda: "Há várias religiões, diversas etnias, múltiplas culturas, línguas diferentes, várias políticas." Vamos todos ficar atentos. F.M. Posted by Hello

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

Com eleições à vista

CRISTÃOS têm de dar sinais de esperança Em documento publicado hoje, a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) diz, a propósito das próximas eleições legislativas de 20 de Fevereiro, que é preciso propor a esperança e abrir a porta a um futuro melhor, enquanto afirma, parafraseando os Bispos Portugueses, que ao assunto já dedicaram um documento oportuno, que “empenhar-se na construção da comunidade nacional é, para os cristãos, uma forma de exprimirem a sua fidelidade cristã”. A CNJP sublinha que as eleições legislativas são um momento particularmente importante da vida democrática, ao mesmo tempo que recorda, uma vez mais, os nossos Bispos, quando frisaram que o próximo acto eleitoral “não pode limitar-se a resolver uma crise política, mas deve enfrentar, com serenidade e lucidez, os problemas de fundo do país, apresentando para eles soluções credíveis e viáveis, a serem escolhidas pelo voto dos portugueses”. Refere depois, no seu comunicado, que os cristãos têm a obrigação de anunciar a esperança. “O momento que vivemos precisa das vozes da esperança, precisa dos gestos que se pautam pelo fazer bem, precisa de corações que acarinhem sonhos de dias melhores e que os partilhem com os demais, precisa de muito investimento nas pessoas e de muita dedicação ao bem comum, precisa da cooperação como principal trampolim para a melhoria da nossa vida colectiva, precisa de cada uma e de cada um. Não há cidadãos dispensáveis, dentro e fora dos partidos políticos, quando se trata de criar uma comunidade nacional solidária, desenvolvida, apta a enfrentar com esperança os tão incertos dias que se avizinham”, lembra a CNJP. Depois de recordar o pessimismo que parece ter invadido a nossa sociedade, salienta que ainda “encontramos pessoas disponíveis, interessadas em melhorar as condições de vida dos cidadãos, o modo de gerir as suas empresas e de aplicar os seus rendimentos, de aperfeiçoar as relações de trabalho e as relações interpessoais. Em todos os ambientes encontramos pessoas construtoras”.Por isso, adianta a CNJP, “Precisamos, é certo, de criar dispositivos de valorização e de incentivo público a todos e cada um dos portugueses e portuguesas que assim agem. Dispositivos que podem ser muito diversos, mas que se deveriam nortear pela partilha do que de mais positivo se faz e se alcança, pela valorização do trabalho perseverante que tantos desenvolvem em prol de uma sociedade mais justa e fraterna, pela comunicação da esperança que tantos desencadeiam em tantos rostos angustiados e esquecidos”. F.M.

D. ANTÓNIO MARCELINO: Bispo de Aveiro há 17 anos

D. António Marcelino é Bispo de Aveiro há 17 anos, pois assumiu essa tarefa eclesial no dia 20 de Janeiro de 1988. Antes, desde 1 de Fevereiro de 1981, foi Bispo Coadjutor. E desde sempre, assumiu as terras aveirenses como seu campo de acção, com um entusiasmo fora do comum, procurando levar a todos a Boa Nova que alimenta a sua fé. D. António é, antes de tudo, um homem que vive a fé no dia-a-dia, em todos os meios e em todas as circunstâncias, sem rodeios nem complexos, entre crentes e não crentes, entre gente simples e letrada, na contemplação dos que a vivem com simplicidade ou no leito da dor. E quem o ouve com frequência pode testemunhar como ele se comove com a fé e o amor a Jesus Cristo dos que sofrem. O Bispo de Aveiro, que veio na senda de outros grandes Bispos, nomeadamente, D. João Evangelista de Lima Vidal, D. Domingos da Apresentação Fernandes e D. Manuel de Almeida Trindade, soube dar ao seu múnus pastoral um dinamismo que os tempos de hoje exigem, calcorreando a Diocese, cujos caminhos, por mais estreitos, conhece como ninguém, estimulando novas formas de evangelização e propondo vivências cristãs mais convincentes. Atento às inquietações das famílias, dos homens e mulheres, das crianças e jovens diocesanos, D. António aponta pistas de verdade e de compromisso, denuncia injustiças, prega o bem, bate-se pela liberdade e pela democracia, intervém e leva a intervir em favor de causas e de valores. Inquieta a sociedade quando fala e quando escreve, estando permanentemente ao lado dos desprotegidos da sorte, dos mais pobres dos pobres, dos sem vez e sem voz na sociedade. Com uma disponibilidade sem limites, no seu gabinete de trabalho, no telefone, no telemóvel, na rua, nas igrejas, na comunicação social, em colóquios e conferências, em retiros e mesas redondas, em visitas pastorais e encontros sociais, em assembleias e semanas de estudo, o Bispo de Aveiro nunca mostra cansaço a quem o procura e escuta. Falando como vive, sempre a correr, tem-se dado à Diocese de Aveiro e ao seu povo, sem limites, com toda a sua capacidade e ardor apostólico, recebendo, por isso, a estima de toda a gente. Fernando Martins Posted by Hello

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

EUGÉNIO DE ANDRADE FAZ HOJE ANOS

Eugénio de Andrade faz hoje 82 anos, quase todos eles alimentados pela poesia que tanto tem enriquecido a nossa literatura e até a literatura universal. Considerado por muitos como o maior poeta do amor do século XX, ofereceu ao lirismo de todos os tempos obras ímpares como, entre muitas outras, As Palavras Interditas, Até Amanhã, Mar de Setembro, Escrita da Terra e Outros Epitáfios, Ofício da Paciência e O Sal da Língua. O poeta, porém, também passou, e bem, pela prosa, em Os Afluentes do Silêncio, Rosto Precário e À Sombra da Memória, e pela literatura para crianças, com História da Égua Branca e Aquela Nuvem e Outras. Ao recordá-lo aqui, desejamos tão-só que os nossos visitantes o leiam. F.M. Um poema de Eugénio de Andrade ARCO-DA-ALIANÇA O verde da luz tímida das tílias, o amarelo solar do matinal cantar dos galos, o azul feliz das uvas de Corinto, o roxo friorento das primeiras violetas, o vermelho glorioso do grito dos falcões: de norte a sul era o arco-íris que rompia na manhã molhada, era o inverno que se ia embora, o velho e sonolento inverno que partia: da janela avistam-se as últimas barcas - De O Sal da Língua Posted by Hello

CASA DO GAIATO: foi feita justiça

Um inquérito feito pela Segurança Social à Obra do Padre Américo, sem terem sido ouvidos os seus responsáveis, apontou algumas anomalias na forma como estavam a ser tratadas as crianças nas diversas casas da instituição, também conhecida por Casa do Gaiato. Depois de muito burburinho, com os protestos de quem conhece bem a OBRA, que há 60 anos acolhe crianças abandonadas ou em risco, sem qualquer subsídio do Estado, ontem foi feita justiça. O ministro da Segurança Social, Fernando Negrão, foi visitar a casa-mãe da Obra do Padre Américo, fundamentalmente para "repor a Casa do Gaiato no seu devido sítio, o sítio da dignidade das crianças, o sítio de muitos anos de apoio às crianças mais desfavorecidas deste país", conforme noticiou o PÚBLICO de hoje. O ministro considerou a Obra da Rua (outra designação da instituição) como "das melhores instituições deste país a fazer este trabalho", tendo referido que as questões relacionadas com a estrutura interna, nomeadamente ligadas à administração, à organização e aos espaços e instalações, estão ultrapassadas, graças ao trabalho feito por pessoas da Casa do Gaiato e da Segurança Social. Fernando Negrão afirmou ainda, segundo o PÚBLICO, que em Portugal "temos instituições que funcionam exemplarmente, temos outras com problemas e outras que poderão vir a ter que fechar por não terem o mínimo de condições de funcionamento". E garantiu mesmo que, "todos os dias, os inspectores da Segurança Social estão a fazer o seu trabalho de fiscalização, em nome do bem-estar das crianças". F.M. Posted by Hello

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue