sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Um artigo de D. António Marcelino

Quem vê caras,
também pode ver corações
Contrario o ditado popular ao viver a experiência de ter visto caras e, por detrás delas, corações felizes, corações esperançosos e, também, corações angustiados. Foi na Convenção das Famílias Anónimas, ali na Reitoria da Universidade. Experiência já vivida há anos, e que me levou, de novo, ao encontro da paz, da dor e da esperança. Pais e mães, irmãos e irmãs, que apenas se identificam pelo seu primeiro nome, trazem consigo a memória de um mundo de sofrimento de anos, tantos quantos a toxicodependência de um filho ou de outro familiar fez, ou ainda faz sangrar e inundar de lágrimas os seus lares. Uns, já libertos do terrível pesadelo, manifestam a alegria e gratidão pelo êxito, finalmente alcançado. Outros, com os seus doentes a caminho da recuperação, alimentam, mais uma vez, a incontida esperança do resultado, há tanto tempo almejado. Outros, ainda em situação de dor, porque a escravidão permanece, não escondem, apesar do ambiente reconfortante, a noite escura da dolorosa crucifixão. Um clima sereno e amigo, o da Convenção. Os cumprimentos não são protocolares, partilha-se vida, recebem-se estímulos, alimenta-se a esperança de melhores dias. Quando se fala de dor, também se fala de esperança. Quando se fala de sofrimento, também se fala de coragem. Quando se narram derrotas, também se narram vitórias. Os trabalhos iniciam-se com a “Oração da Serenidade”, rezada em coro com profunda convicção. Invoca-se o “Poder Divino”, ponto de encontro de todos, que nunca se fecha à oração de um pai e de uma mãe que imploram, agradecem ou louvam. Ninguém se sinta forçado nas suas convicções, mas antes reforçado na sua confiança. Estes pais fazem, também, no dia a dia, os doze passos que já libertaram os filhos e são, para si próprios, um caminho gerador de paz, força interior, estímulo a prosseguir numa luta que não admite cansaços nem tréguas. O testemunho da alegria e do sofrimento, o entusiasmo sereno de quem se reconhece por uma história igual, as vivências partilhadas com total confiança, o respeito mútuo, tudo a ajudar estas famílias a que vivam um clima de enriquecedora solidariedade. Quando vemos no nosso caminho a verdade dos sentimentos que livremente se exprimem, ficamos mais comprometidos na luta contra as causas do mal. A droga e seus tentáculos são monstro forte para se enfrentar a sós. Na união aberta de muitos, pode residir a força que exorciza os medos do monstro. Porém, o mal alastra. Há fardos de droga a dar à costa e a cair nas mãos da autoridade. Enchem prisões os sinais visíveis de um negócio hediondo, sujo e mortífero, que se faz a frio, se premedita, enriquece criminosos e destrói inocentes. O crime atinge muitos, sem que se veja modo de o conter. Não faltam interesses o fomentá-lo. Se fosse visível a olhos humanos a destruição que daí resulta, veríamos rios de sangue e lágrimas, ouviríamos gritos, lancinantes e incontidos, de pais, irmãos e amigos e das vítimas de um paraíso efémero. Como é possível que os poderes cruzem os braços ante este poder do mal? Na rotina que se nos cola, ficam deste horror de miséria e de dor as famílias anónimas com a sua luta e esperança, as notícias já raras, porque deixaram de ser notícia, os escândalos que o dinheiro não consegue abafar. Mas fica, também, a multidão dos que ajudam doentes e famílias, de mistura com outros que, por vezes, os exploram impunemente. Depois, ficam ainda as soluções que nada solucionam e sobre as quais se diz muito, porque significam pouco. Vão-se vendendo ilusões com salas de chuto, seringas nas prisões, metadona quanto baste, entrevistas e pareceres de sábios e de eruditos. Uns ganham com tudo isto. Muitos são, porém, os que perdem. É assim. Uma droga.

Um artigo de António Rego

O povo e os pobres
Aqui, como longe, sempre que acontece uma eleição política e explode uma vitória significativa, logo os comentadores retomam a palavra Povo e lhe elegem uma inteligência soberana, quase divina e cega, que atinge a essência subversiva dos jogos políticos. Nessa engenharia de emoções e números está sempre associada a realidade do povo com os menos favorecidos, os anónimos, os contribuintes, os que têm dez identidades nunca sendo a primeira de prestígio ou riqueza: o cidadão, o autarca, o utente de vários centros, o beneficiário de qualquer segurança, o cliente, o passageiro, o associado.. e por aí adiante. Nesta matéria, nenhuma operação simplex simplificará o que quer que seja. As elites não elegem ninguém. Podem comprar e vender a bons preços peças elegíveis lançadas no mercado onde se evita sempre prestar contas e, pelos vistos, ninguém se tem ralado muito de as contas não serem claras. Mas é sempre o povo que decide. Bem ou mal, iludido ou de clarividente, o povo é quem mais ordena. Muitos comentadores brasileiros vão na direcção óbvia da chamada evidência do dia seguinte, com grande fartura de talheres quando todos estão saciados: Lula apostou nos pobres, apoiou situações de miséria, tirou muitos do fosso da fome, soube falar a essa massa anónima que é o último nas escalas sociais mas o primeiro porque o mais numeroso. E ganhou. De permeio, sobressaltos, corrupções, desvios de rota, incapacidades de solução, problemas no fundo da gaveta. Mas a predilecção por esse povo e pelos pobres não só deu nas vistas como se repercutiu na vida de muitos que, desde o Presidente torneiro, passaram a ter uma vida menos má. E, segundo dizem os entendidos, a democracia é o processo menos mau de governar. Era essa a intuição da Igreja do Brasil quando reafirmava obstinadamente a opção preferencial pelos pobres, ainda que com uma teologia da libertação salpicada de ambi-guidades. O certo é que nesse tempo a Igreja e povo estavam mais próximos. Dizem os números.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

I Encontro das IPSS do Distrito de Aveiro

Posted by Picasa
Lacerda Pais e Lino Maia
O nosso lucro
é o sorriso e a esperança
das pessoas
Decorreu no Centro Social Cultural e Recreativo de Avelãs de Cima, Anadia, no passado sábado, 28, o I Encontro das IPSS do Distrito de Aveiro. A iniciativa partiu da UDIPSS (União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social) e teve por tema central “Os Novos Desafios da Solidariedade”. Os trabalhos desenvolveram-se durante todo o dia, com a abordagem de questões pertinentes, relacionadas com os novos desafios impostos por uma sociedade em rápida transformação, tendo contado com a participação de cerca de uma centena de dirigentes. Trabalho em parceria e em rede, formação contínua, qualidade dos serviços e projectos, legislação e o exercício da solidariedade, num País rico em voluntariado, foram assuntos que suscitaram diálogo enriquecedor. Na sessão de abertura, o Governador Civil, Filipe Brandão, manifestou o seu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nas IPSS, mas não deixou de considerar que se torna imprescindível que as instituições se abram mais umas às outras, para uma maior rentabilidade das respostas sociais. Recordando a sua experiência de 32 anos ao serviço de uma IPSS, como dirigente, o director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, Celestino de Almeida, garantiu que é muito bom trabalhar para os outros e receber como paga a satisfação ou um gozo que não sabemos explicar”. Mas logo assegurou que, “se há pessoas com capacidades económicas diferentes, também têm de ser apoiadas de forma diferente” pelo Estado. Na sua intervenção, o presidente da CNIS, Padre Lino Maia, salientou que as nossas instituições respondem a 70 por cento dos problemas sociais do País, com os seus 250 mil trabalhadores, o que corresponde a 4,2 por cento do PIB. “Graças às IPSS, não são tão graves os problemas provocados pela crise que o País está a viver”, referiu. Depois de garantir que “o nosso lucro é o sorriso e a esperança das pessoas que apoiamos”, o presidente da CNIS lembrou que o sector da social está a ser cobiçado por gente ligada a interesses lucrativos. Alertou então para o perigo de passarmos a ser olhados como fazendo parte desses interesses, quando as nossas motivações são outras, porque visam as pessoas com mais dificuldades económicas. O presidente da UDIPSS de Aveiro, Lacerda Pais, disse-me que este encontro visou alertar as instituições para a importância do trabalho em rede e da formação. Também se pretendeu chamar a atenção dos dirigentes para a necessidade de desenvolverem serviços de melhor qualidade e de apostarem mais no exercício da solidariedade. Fernando Martins

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

FLORINHAS DO VOUGA

:: AS FLORINHAS DO VOUGA
ANDAM À PROCURA
DOS PERDIDOS DA SOCIEDADE
::
Há em Aveiro uma instituição que toda a gente conhece, pela sua acção em prol dos mais desfavorecidos. Tem um nome curioso - FLORINHAS DO VOUGA -, que lhe foi dado, poeticamente, por D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro Bispo da restaurada Diocese de Aveiro.
Recentemente, chegou-me às mãos o nº 2 do Boletim Informativo da instituição - MIOSÓTIS - que reflecte um pouco do muito que as Florinhas do Vouga fazem na cidade, com e para os mais desfavorecidos. O seu director, que é também o presidente da instituição, Padre João Gonçalves, diz, em artigo de primeira página, que as Florinhas gostariam de encontrar todos os perdidos da sociedade, "para lhes conquistar a confiança" e para "lhes dar as melhores respostas". Ora aqui estão duas propostas interessantes e pertinentes. De facto, sem a confiança daqueles que queremos ajudar, jamais os poderemos ajudar.
Mais adiante, mesmo no final do artigo, o Padre João Gonçalves lança, a quem o quiser escutar, um grande desafio: "O 'canteiro' das Florinhas tem a medida do coração! Quem tem coração, venha connosco."
F.M.

CARAVELA VERA-CRUZ

ATÉ 20 DE NOVEMBRO
Caravela Vera-Cruz em Aveiro
Até ao próximo dia 20 de Novembro, a Caravela Vera-Cruz vai estar em Aveiro. A iniciativa, da responsabilidade da Associação Aveirense de Vela Cruzeiro AVELA, pretende valorizar a história náutica do país, divulgar a região e dinamizar a vela. Uma visita de grande interesse histórico e pedagógico. Os aveirenses vão poder visitar e viajar numa réplica fiel da caravela Oceânica Portuguesa do século XV.
Construída no estaleiro de Samuel & Filhos, em Vila do Conde, tendo por base projecto do Contra-Almirante Rogério de Oliveira, a Vera-Cruz foi lançada à água no ano 2000. Do programa delineado pela ÁVELA, destacamos as seguintes actividades: Dias úteis: visitas das escolas do distrito; Fins-de-semana: visitas abertas ao público; Também aos fins-de-semana: saídas ao mar abertas ao público. A caravela encontra-se na sede da AVELA, antiga Lota Velha, Canal da Pirâmides, Armazém nº 7. Contactos: avela.direccao@hotmail.com;
e avela.direccao@sapo.pt Paulo Reis - 96 3390034 Miguel Varela - 96 9276081
::
Fonte: Portal do Porto de Aveiro

domingo, 29 de outubro de 2006

INCENTIVOS À LEITURA

GOVERNO APROVA REGIME
DE INCENTIVO À LEITURA
O Conselho de Ministros aprovou, na generalidade, para consulta aos parceiros interessados, um decreto-lei que aprova o regime de incentivo à leitura de publicações periódicas, directamente dirigido aos potenciais consumidores de publicações periódicas de informação geral de âmbito regional. Neste sentido, prevê-se a criação de um Portal de Imprensa Regional com o acesso electrónico aos conteúdos daquelas publicações periódicas, quer em território português quer no estrangeiro. A presença das publicações periódicas neste Portal não acarreta despesas de alojamento para as entidades titulares, garantindo-se a sua autonomia e independência editorial na gestão dos conteúdos. Prevê-se, igualmente, uma comparticipação pelo Estado dos custos de expedição de publicações periódicas suportados pelos assinantes residentes no território nacional, que privilegiará inequivocamente o apoio aos leitores e não às empresas, tendo em conta os limites fixados pelo Direito da União Europeia. O Portal de Imprensa Regional é uma das medidas constantes do Plano Tecnológico. A limitação da comparticipação pública nos custos do envio postal de publicações periódicas aos assinantes residentes no território nacional é uma das medidas previstas no Plano Plurianual de Redução da Despesa Pública, apresentado em 2005 à Assembleia da República.
..
Fonte: iid

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

1 e 2 de Novembro:
a visita dos mortos
Para perceber uma sociedade, talvez mais importante do que saber como é que nela se vive é saber como é que nela se morre e se tratam os mortos.
O antropólogo L.-V. Thomas, especialista nestas questões, apresentou esquematicamente as diferenças entre a civilização negro-africana tradicional e a civilização ocidental no que se refere à morte.
Essa diferença assenta no tipo de sociedade ou civilização. Enquanto na sociedade negro-africana predominam a acumulação dos homens, uma economia de subsistência com o primado do valor de uso, a riqueza de sinais e símbolos, a preocupação com as relações pessoais, o espírito comunitário, o papel do mito e do tempo repetitivo, na sociedade ocidental o que predomina é a acumulação dos bens, a riqueza em objectos e técnicas, uma economia com o primado do valor de troca e da sociedade de consumo, a tanatocracia burocrática ou tecnocrática, a exaltação do individualismo, o papel da ciência, da técnica, do tempo explosivo.
Nesta visão, compreende-se que o significado do Homem também será distinto. Se, na sociedade negro-africana, o Homem se encontra no centro, sendo altamente socializado, e os velhos são valorizados, até porque representam a tradição e a sabedoria, na sociedade ocidental, o Homem aparece sobretudo como produto, mercadoria, inserido no círculo da produção-consumo, altamente individualizado e alienado, e os velhos são desvalorizados e abandonados.
::
Ler mais em DN

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue