sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Parque de Campismo da Gafanha da Nazaré

Se quiser saber como nasceu, na Gafanha da Nazaré, o Parque de Campismo, que está integrado no Complexo Desportivo, clique aqui.

Imagens de Aveiro

Aveiro: Pirâmides, década de 30 do século passado
Sempre me soube bem mexer e remexer nas gavetas. É que, de vez em quando, lá vêm, com esse mexer e remexer, recordações de tempos que já lá vão, há muito!

A Nossa Gente

Para conhecer mais Gente nossa e, ainda, a história da Filarmónica Gafanhense, clique aqui e aqui.

PONTES DE ENCONTRO

A realidade da Terra e os caprichos siderais de alguns
Que o mundo anda a múltiplas velocidades e que, em muitos casos, a inércia, instalada pelo homem é de tal ordem que as soluções para os problemas, graves e injustos, que afectam a maioria dos seus habitantes, em detrimento de uma minoria, tardam em chegar já todos nós sabemos desde há muito. O próprio Mahatma Gandhi (1869-1948) dizia, frequentemente, que “O mundo é suficientemente rico para satisfazer as necessidades de todos, mas não a avidez de alguns”. Tudo isto não impede o cidadão comum de olhar para todos os lados e cantos do mundo e ver o que de bom e de mau se vai fazendo nele, até porque é uma das melhores maneiras de confrontar a sua consciência crítica, de intervir e procurar modificar o que de inaceitável existe, do ponto de vista dos valores naturais e universais de cada pessoa. É neste olhar global que tomei conhecimento de que, muito provavelmente a partir do ano de 2010, o turismo espacial vai ser possível e a sua generalização – à tal minoria privilegiada – uma realidade. Confesso que, desde pequeno, me fascinou a conquista do espaço e recordo, muito bem, o longo tempo que passei a ouvir, na antiga Emissora Nacional, os comentários e reportagens das viagens espaciais – sobretudo as do Projecto Apolo – através da voz e do grande saber e rigor científico do seu saudoso comentador Eurico da Fonseca. É dentro de todo este contexto, que li a notícia de que, no passado dia 28 de Julho, o multimilionário britânico, Sir Richard Branson, e a sua firma, Virgin Galactic, apresentaram no Deserto de Mojave, a norte de Los Angeles, nos EUA, o avião a jacto, “Cavaleiro Branco – 2”, que servirá de plataforma ao lançamento da nave espacial que colocará os seus seis passageiros (turistas) e os seus dois pilotos a uma altura suborbital de cerca de 110 quilómetros acima da Terra, internacionalmente reconhecida como a fronteira do espaço. O avião a jacto “Cavaleiro Branco-2” tem quatro motores e uma envergadura (maior distância entre as pontas das asas) de 43 metros e levará acoplada a nave espacial, de nome “Eve”, até uma altura de 15 quilómetros, após a qual esta é separada do avião a jacto e lançada, com foguetes próprios, a uma velocidade três vezes superior à velocidade do som, até atingir a distância suborbital. Estes voos espaciais, de ida e volta, sem circularem à volta da terra, incluem 5 minutos de “gravidade zero” e o tempo total da viagem, desde a descolagem do jacto até à aterragem da nave, demorarão à volta de duas horas e trinta minutos. Até agora, já estão inscritas mais de 250 pessoas nestas viagens e a Virgin Galactic espera que, no primeiro ano, sejam transportadas cerca de 500 pessoas, o que corresponde, aproximadamente, ao número de pessoas que foram enviadas ao espaço, desde que, em 12 de Abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin (1934-1968), se tornou o primeiro homem a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok I. O custo, por pessoa, é de duzentos mil dólares, o que corresponde a 127 mil euros. De novo com os pés na terra, estas e outras notícias dão-nos a dimensão dos contrastes e das desigualdades que persistem neste nosso planeta azul, onde milhares de pessoas têm que percorrer, a pé e diariamente, dezenas de quilómetros para irem buscar alguns litros de água para a sua alimentação, situação em que a África é o exemplo mais gritante. É certo que a investigação científica deve estar ao serviço do desenvolvimento integral do ser humano, sobretudo daqueles que mais sofrem e são vítimas de injustiças. São estes que não têm como prioridade de vida andarem pelo espaço, mas apenas querem ter a possibilidade – em regra, negada – de poderem ser felizes na Terra, para, a partir dela, contemplarem a beleza do Universo e do seu Criador. Isto lhes basta!
Vítor Amorim

quinta-feira, 31 de julho de 2008

GAFANHA DA NAZARÉ: Desporto

CONTRIBUTOS PARA A HISTÓRIA DO FUTEBOL

Em finais da década de 40 e início da década de 50, existiram três clubes de futebol não federado, na Gafanha da Nazaré e um na Gafanha da Encarnação. Mais tarde, já em meados da década de 50, surgiu na Cale da Vila implementado por um grupo de estudantes, o “INDEPENDIENTE”, que pretendia ser uma réplica da Académica de Coimbra. Também era de estudantes e também equipava todo de negro. Não sei qual dos três clubes seria o mais antigo, já que eu era ainda muito criança, mas sei que havia na altura uma grande rivalidade entre eles e também com o “Estrela da Gafanha da Encarnação”. Outros tempos… os mesmos sentimentos, as mesmas paixões pelo futebol!...

Armando Cravo

Clique aqui para ler mais
:
NOTA: Agradeço ao meu amigo Armando Cravo a disponibilidade com que acedeu ao convite para colaborar neste meu blogue, com o único objectivo de nos ajudar a reviver tempos idos. É com estes contributos que é possível deixar aos vindouros as marcas indeléveis do nosso passado, de que tanto nos orgulhamos. Assim outros se juntem a nós…
FM

A velha Guarita

A velha Guarita

Há dias referi, neste meu blogue,  a réplica da Guarita que fica enquadrada pelo arranjo urbanístico do Jardim Oudinot. E hoje, ao manusear fotografias antigas, que as tenho por aqui, dei com uma foto da velha Guarita, julgo que na sua localização original. Velha e abandonada, diz-se que serviu de refúgio a um mendigo destes sítios, durante muito tempo. Seria um sem-abrigo dos tempos da minha meninice. Aqui fica para recordação dos que ainda alimentam recordações, boas ou menos boas, doutros tempos. Dos tempo em que, muitos gafanhões (mais gafanhoas e filhotes), à volta da Guarita, apanhavam recebolo para alimento dos suínos.

FM

DAR VOZ AOS POBRES

PARA FOMENTAR UMA CULTURA DE JUSTIÇA,
DE SOLIDARIEDADE E DE COESÃO SOCIAL
Dar Voz aos Pobres é um blogue que vai merecer, com toda a certeza, a nossa melhor atenção. Fica a morar, também, aqui ao lado, em Afinidades, para a todo o momento ficarmos a par dos projectos que hão-de vir, com a finalidade de erradicar a pobreza entre nós, agora que ela foi considerada uma violação dos Direitos Humanos. Na apresentação, ficam claros os objectivos, que aqui transcrevo: “Persistem na nossa sociedade alguns estereótipos que entravam qualquer acção decisiva na superação da pobreza e das suas causas que só uma melhor escuta dos pobres poderá ajudar a dissipar. Por outro lado, da parte dos pobres têm faltado oportunidades para poderem expressar as suas vivências, dificuldades, aspirações e potencialidades e ganharem visibilidade como sujeitos de direitos e deveres de cidadania. Ao promover esta audição pública, a CNJP pretende convocar pobres e não-pobres para uma reflexão conjunta com vista à desconstrução dos preconceitos acerca da pobreza e, por essa via, contribuir para fomentar uma cultura de justiça, de solidariedade e de coesão social. É nossa intenção reunir na mesma mesa as pessoas que vivem ou viveram situações de pobreza e os responsáveis pelas políticas públicas e pelas organizações de solidariedade social, investigadores, e gente da cultura e da comunicação social.”

GAFANHA DA NAZARÉ: Desporto

Complexo Desportivo da Gafanha em construção, na Colónia Agrícola
As rivalidades entre os clubes da Gafanha da Nazaré
As rivalidades próprias de qualquer desporto também naqueles tempos se viveram com alguma paixão. Os jogos não eram oficiais, já que se tratava de clubes não filiados em qualquer Associação, excepção feita para o Atlético que, segundo na altura foi amplamente divulgado, chegou a ser clube oficial, porém sem qualquer proveito desportivo. E a paixão dos seus dirigentes, por pressão logicamente psicológica dos respectivos adeptos, chegava ao ponto de procurarem e convidarem jogadores famosos, expressamente para cada jogo, pertencessem eles aos clubes rivais da terra, a outros clubes amadores da região ou ao Beira-Mar que já era instituição de respeito na altura. O importante era ganhar, custasse o que custasse. E, tal como hoje, também naquela época as vitórias ou derrotas eram comentadas com fervor clubista e com promessas de “vingança” para a próxima vez, que podia ser no domingo seguinte.
Clique aqui para ler mais

FÉRIAS

HÁ TEMPO PARA TUDO Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir. Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de as juntar; tempo de abraçar e tempo de afastar. Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar. Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. Ecle. 3, 1-8

FÉRIAS

Serra do Caramulo
Para pessoas vivas não há tempos mortos
Os tempos mortos são os que se gastam sem objectivos, os que se vivem sem que ..co-muniquem vida. Para muita gente são assim os dias de férias. Não fazer nada, não pensar em nada, nada que preocupe. Só descansar, só gozar, só matar o tempo com prazer. Pois se a vida cansou tanto, porque não agora descansar sempre sem preocupações? A verdade, porém, é que, ao longo do ano, muitas coisas se deixaram para férias, altura, diz-se, em que se está mais livre e se pode fazer o que não foi possível fazer então. Nestes afazeres adiados, pensa-se em tempo para estar com os filhos, tempo para o casal partilhar com serenidade a sua vida a dois, tempo para ler, descansar, reflectir e contemplar, tempo para reconquistar a atenção para coisas fundamentais que se foram esfumando e perdendo o sentido. Férias, mais tempo para si e para os outros, sem obsessões, sem sacrifícios forçados, sem escusas injustificadas, sem lamento de impossibilidades. Nem toda a gente pode beneficiar de uns dias de férias, também estas bem merecidas e necessárias. Então, que quem as pode usufruir as torne úteis, como expressão de vida e de enriquecimento pessoal e familiar. Uma boa oportunidade nunca se pode perder. Para os cristãos, se já descobriram o valor verdadeiro do tempo, que não é apenas o do relógio, as férias têm ainda um valor e um sentido acrescido. Constituem, em muitos casos, uma ocasião de testemunho de vida, de valorização pessoal pela prática da solidariedade, de enriquecimento relacional que pode proporcionar experiências apostólicas, válidas e únicas, em comunidades de acolhimento, em lugares de veraneio, em tarefas partilhadas, em comunicação recíproca de caminhos andados, em amizades iniciadas ou reforçadas. Tenho encontrado nas minhas férias muita gente com preocupações diversificadas, mas com o mesmo objectivo de não deixar que as férias sejam tempo sem sentido ou de sentido reduzido e meramente utilitário. É, também, sempre um toque positivo para muitas pessoas, ver como há jovens universitários que partem nas suas férias para regiões pobres, como voluntários em campos diversos de apostolado, cultura e ensino, trabalho diverso, actividades de ordem social. Como toca profundamente ver a alegria com que partem, a atitude generosa que lhes enche o coração e já a antecipada certeza do bem que receberão, por via do bem que foram dispostos e determinados em fazer em favor de outros. No fundo, jovens de hoje estão a dizer a todos que as férias também são para fazer bem aos outros e que nesse sentido são igualmente férias úteis e libertadoras para quem opta por esse caminho. É verdade que o consumismo e os jogos de mercado que o servem tornam difíceis as férias de muita gente, vítima de barulho até altas horas que não deixa descansar, ou envolvida por uma publicidade sofisticada de propostas a que é difícil resistir, porque há sempre na família quem tombe e faça força que arrasta outros para o lado do mais agradável. A liberdade, também em férias, está sempre na capacidade de escolher com critérios, porque se tudo é permitido, nem tudo tem valor. A opção é esta: ou nós comandamos o nosso tempo e temos tempo para tudo, ou nos tornamos escravos dele, a ponto que chegamos a dizer que não temos tempo para nada, e, de facto, cada vez teremos menos tempo para o que devemos fazer. António Marcelino

PONTES DE ENCONTRO

Petróleo e euforia? Não, obrigado!
Ainda há poucas semanas, o preço do barril do petróleo andava na casa dos 149 dólares para se situar, nesta altura, no valor de 126 dólares. Sem dúvida que é uma descida significativa e bem vinda, mas não mais do que isso, muito menos é uma evolução, como já ouvi dizer a várias pessoas, que nos possa levar a concluir que a crise já passou e que, agora, vai voltar tudo ao normal. Por diversas vezes, tivemos a oportunidade de escrever, aqui, no Pela Positiva, sobre os preços elevados do petróleo, sem que tal se justificasse, sobre o ponto de vista de custos exploração, refinação e distribuição, pelo que só factores especulativos, políticos, ideológicos, entre outros (mas sempre obscuros e, por isso, não controláveis), poderiam justificar as subidas vertiginosas que, quase diariamente, se fizeram sentir nos mercados mundiais, neste último ano. Ultimamente, responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) têm dito que é provável que o barril do petróleo possa descer até aos 82 dólares. Esta afirmação vale o que vale, na medida em que o negócio mundial do petróleo não se resume apenas à OPEP, por muito boas intenções que possa ter e de que eu, pessoalmente, duvido. De qualquer modo, há que ter em conta – e isto é fundamental – que estas descidas começaram a surgir quando já era notório uma desaceleração acentuada da economia mundial, pelo que o consumo do petróleo iria, necessariamente, diminuir. Quer isto dizer que esta descida do valor do petróleo surge pelas piores razões e se não forem eliminadas as variáveis obscuras e não controláveis, acima referidas, não passa de uma descida conjectural, ou seja, temporária e sem significado. Admitindo, no entanto, que a descida veio para ficar e continuar (o que, repito, duvido), mesmo que a economia mundial retome o seu crescimento, há lições muito sérias que se devem retirar de toda esta crise petrolífera que se tem vivido. Primeiro, a sociedade mundial não pode estar dependente nem estruturada – como ainda está, e vai estar, durante largos anos – à volta de uma única fonte de energia. Segundo, todos os cidadãos devem aprender a alterar, profundamente, os seus hábitos diários de vida, a começar pelo uso que dão ao seu automóvel, que deve ser reduzido ao máximo, apostando mais nos transportes públicos. Terceiro, nas suas habitações, as pessoas devem preocupar-se em terem sistemas e hábitos eficazes de poupança de energia, a começar pelo seu aquecimento e iluminação. Muitas das vezes, um ligeiro investimento inicial, na moradia, traduz-se em ganhos, posteriores, nos gastos energéticos. Quarto, vai ter que continuar, e até reforçar-se, a investigação em energias alternativas ao petróleo e as novas habitações devem estar preparadas para produzirem a sua própria energia, pelo que só líderes políticos loucos e irresponsáveis é que podem não ter isto em linha de conta. Quinto, admitindo que vai continuar a descer o preço do petróleo, este não é eterno e quanto mais tarde se fizer a transição para uma sociedade pós-petróleo, maiores são os custos e as convulsões sociais que surgem. Sexto, a volatilidade das políticas e a desregulação do negócio petrolífero é por demais evidente, já que nem governos nem especialistas desta área energética eram capazes de prever o que se iria passar nas horas seguintes. Sétimo, muitos governos tiveram que subsidiar vários sectores da actividade económica dos seus países – caso das pescas e dos transportes, em Portugal – com o dinheiro de todos os contribuintes, que podia ser canalizado para outros fins. Se a descida se mantiver, qual é o Governo que tem a coragem de retirar, agora, estes subsídios? Oitavo, esta crise deu para perceber que em Portugal não há concorrência séria neste mercado e estas recentes descidas da GALP, BP e Repsol provaram-no, mais uma vez. Muitas outras razões poderiam ser invocadas, mas estas devem ser as suficientes para que não se passe para um estado de euforia injustificada e perigosa ou para a ideia que tudo volta a ser com dantes, como já tive a ocasião de ouvir um pouco por aí.
Vítor Amorim

quarta-feira, 30 de julho de 2008

ORBIS - Cooperação e Desenvolvimento

A ORBIS - Cooperação e Desenvolvimento é uma ONG (Organização Não Governamental) com sede em Aveiro e com projectos destinados à construção de um mundo mais justo e mais fraterno. Os seus objectivos direccionam-se para os que mais precisam, estejam eles onde estiverem. Acabo de receber a sua primeira newsletter, para anunciar, a quantos estão interessados em cooperar, o que faz e o que pretende fazer, numa perspectiva de nos envolver como agentes activos, pelas formas que estiverem ao nosso alcance. E sublinha:
"Para aqueles que hoje no mundo, exactamente neste momento, fazem fila num campo de refugiados depois de fugirem de uma guerra que não sabem de onde veio nem porquê...
Para aqueles que hoje no mundo, exactamente neste momento, são crianças com sorte porque têm um professor, uma árvore que dá sombra e um chão de terra onde dá para escrever, quando muitos outros nem sonham em saber escrever ou ler...
Para aqueles que hoje no mundo, exactamente neste momento, são mulheres mutiladas, mulheres que não têm voz política, social ou cívica na sua comunidade, no seu mundo...
Para aqueles que hoje no mundo, são mulheres que sepultaram um filho bebé ou criança demasiado frágil para aguentar uma doença porque não pôde receber medicamentos preventivos de valor menos que um euro...
Para aqueles que hoje no mundo, exactamente neste momento, são pessoas em fila para se deitaram na cama de um hospital feito de pano, sobrelotado que sofrem de HIV/SIDA, malária e outras doenças contagiosas que facilmente se podiam prevenir..."
Precisamos de estar atentos à ORBIS

FÉRIAS

Na Praia da Barra, a minha praia desde a infância, há sempre motivos de interesse. Por esta e por aquela razão. Por este e por aquele estado de alma. Hoje olhei, com outros olhos, para as pedras que assumem a defesa do paredão, mais conhecido por Molhe Sul. Não se julgue, porém, que as pedras estão por ali a pesar no ambiente. Nada disso, são decorativas e, até, podem tornar-se um desafio para treinar o equilíbrio, de quem anda habituado a caminhar sobre pisos lisos e planos. Boas férias para todos.

PONTES DE ENCONTRO

De crise em crise até à (in)justiça final?
No passado dia 25, de Julho, escrevi algumas linhas sobre a reunião da FAO, que decorreu na cidade de Roma, entre 3 e 5 de Junho, com o suposto intuito de se encontrarem soluções para a falta e o aumento do custo dos alimentos, à escala mundial. Estiveram presentes 181 países, mas nada de concreto saiu deste fórum internacional. Para isso, muito contribuiu os diferentes interesses em jogo, sobretudo da parte dos EUA e da UE. Decorrido cerca de um mês – mais concretamente entre os dias 7 e 9 de Julho – o chamado grupo do G8 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) reuniram-se no Japão, para discutirem, entre outros assuntos, as crises alimentar, energética e climática. As medidas anunciadas pelos líderes destes oito países, após a cimeira, foram vagas e superficiais e, de concreto, os seus efeitos, para a resolução futura dos vários problemas que afectam o mundo, deixam muito a desejar. Exemplo disso está na intenção de reduzir, em mais de 50%, a emissão dos gases que contribuem para o efeito estufa, até ao ano 2050, o que significa que estaremos a mais de 40 anos da sua possível concretização, e onde os EUA têm a prerrogativa de traçarem as suas próprias datas e limites! De resto, os líderes do G8 apelaram ao aumento da produção petrolífera, sem terem concretizado nada no que respeita à eficácia energética ou à diversificação das fontes de energia. Relativamente a medidas que possam contribuir para ultrapassar a crise alimentar que vivemos, foram tratadas pela rama, traduzindo-se, mais uma vez, num conjunto difuso de boas intenções. Dias antes desta cimeira do G8 (dia 2 de Julho), o arcebispo D. Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, proferiu um discurso no Conselho Económico e Social das Nações Unidas, onde, a dado passo, refere: “ É difícil pensar que num mundo, no qual se gasta 1,3 triliões de dólares, por ano, em armamentos, não se disponha dos fundos necessários para cobrir as necessidades básicas das pessoas. Não há razões para não actuar, e um sincero desejo em actuar deve ser acompanhado das acções necessárias, mais do que palavras e de boas intenções.” Reuniões, conferências ou debates não faltam, um pouco por todo o lado, supostamente para debelar as crises que, desde há muito, se vêm abatendo sobre o mundo, mas, de concreto, nada sai delas. De tudo isto, fica a reconfirmação de que a manutenção da pobreza, entre outros exemplos, interessa a muita gente poderosa, para que o mundo continue a ser o que tem sido até aqui. Recentemente, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, dizia que 15 a 20 mil milhões de dólares, anuais, era o valor necessário para combater os efeitos da crise alimentar. Ora, segundo o Gabinete do Orçamento do Congresso dos EUA e outros especialistas, a guerra do Iraque custará entre 1 a 2 milhões de milhões de dólares, ou seja, cerca de 50 vezes mais do que o necessário para matar a fome a todos os esfomeados do mundo. Pelo que se vê e se sabe desde há muito, a questão da erradicação da fome não é feita por falta de dinheiro, mas sim devido aos interesses e prioridades estabelecidas e os fins a atingir pelas nações que vão dominando o mundo a seu belo prazer. Definitivamente, a dignidade da pessoa humana não é, ao contrário do que se quer fazer querer, uma prioridade ou um valor a defender. Por isso, na reunião da FAO, em Roma, o Papa Bento XVI enviou uma carta aos conferencistas, onde dizia: “…a fome e a desnutrição são inaceitáveis, num mundo que, na realidade, dispõe de níveis de produção, de recursos e de conhecimento suficientes para acabar com estes dramas e as suas consequências…”. Homens de boa vontade (não há cristãos autênticos sem serem, primeiro, homens de boa vontade), temos que ter a exacta noção de que nada se pode fazer sem a conversão genuína de cada um em querer fazer o bem e, a partir daqui, assumir, como sua afirmação e seu compromisso individual, que em cada ser humano que sofre está Cristo (cf.: Mt 25,37-40) e alguém que tem o direito, natural, à sua dignidade, princípios em que se apoia todo o edifício dos direitos humanos, bem como a sua universalidade.
Vítor Amorim

terça-feira, 29 de julho de 2008

Gafanha da Nazaré: Novo Prior

Padre Francisco Melo
Por nomeação do Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, o ..Padre Francisco José Rodrigues de Melo será o novo Pároco da Gafanha da Nazaré, no Arciprestado de Ílhavo. O Padre Francisco Melo tem desempenhado as funções de pároco de Vale Maior e de Ribeira de Fráguas, no Arciprestado de Albergaria-a-Velha. Para o substituir, foi nomeado o Padre Luís Filipe da Costa Dias (M.C.C.J.), com a anuência do Superior Provincial do Instituto dos Missionários Combonianos. A tomada de posse do novo Prior da Gafanha da Nazaré será anunciada em tempo oportuno.
Aproveito esta oportunidade para desejar ao novo prior os maiores êxitos pastorais, alimentados, decerto, pelo seu espírito de serviço, de diálogo fraterno, de pro-ximidade serena e tolerante, de amor ao Povo de Deus que lhe foi confiado.
Ver outras nomeações em Diocese de Aveiro.
FM
Nota: Foto cedida pelo Correio do Vouga

GAFANHA DA NAZARÉ: Desporto

"Lembramos, e com que saudades!, antigos clubes que .há mais de seis ..déca-das por aqui congregavam a juventude da Gafanha da Nazaré. E faziam-no com tal garra que ainda sentimos o entusiasmo com que os jogos eram aguardados e disputados. Referimo-nos, concretamente, à Associação Desportiva Gafanhense que tinha o seu quartel-general na Cale da Vila, à União Desportiva Gafanhense que cantava de galo na Cambeia, e ao Atlético Clube da Marinha Velha que, como o nome indica, se impunha no lugar que o baptizou. Mas não se julgue que só o Futebol foi rei nesse tempo. Também o Basquetebol e a Natação, mais sob a responsabilidade da Associação, por aqui se praticavam nessa data já um pouco distante da nossa meninice."
Clique aqui para ler mais

Pobreza e Cidadania

A POBREZA É UMA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
A presidente da CNJP (Comissão Nacional Justiça e Paz), Manuela Silva, assinala que Portugal pode orgulhar-se de ser um dos primeiros países a considerar a pobreza como uma violação de direitos humanos. Este orgulho, alicerçado na tomada de consciência de que temos um grave problema em Portugal para resolver, pode alimentar a esperança de que algo de positivo venha a fazer-se para erradicar a pobreza do seio das nossas sociedades. Nessa linha, a economista Manuela Silva adianta: “É, pois, com confiança que encaramos a nova etapa – sem dúvida a mais difícil e complexa - que é a de passar à prática as deliberações consagradas por este instrumento político e conseguir que, num horizonte tão curto quanto possível (dois, três anos), possamos dizer que vencemos a pobreza, ao menos nas suas expressões mais severas.” Urge, contudo, assumir que a luta contra a pobreza não é desafio apenas para o Governo, mas para todos nós, a partir dos cantinhos em que nos movemos. Clique aqui para ler mais.

Um poema de Fernando Pessoa

LIBERDADE Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer!
Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original.
E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca.
O mais que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
Por sugestão de Marieke

FÉRIAS

Encontrar-se em férias
"Entre muitos outros, este Verão oferece também encontros com a liberdade. Nomeadamente os que decorrem da realização dos Jogos Olímpicos num País que por ela espera, sobretudo a liberdade religiosa. E porque as conquistas do pódio acontecem com a fortaleza do esforço, do treino contínuo e do respeito por todos os concorrentes, também a organização das sociedades não podem permitir sinais de fraqueza que se fundamentam na proibição, no controle absoluto, na escravatura a qualquer preço. Nem por desporto!"
Paulo Rocha

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jardim Oudinot renovado


O Jardim Oudinot vai ser inaugurado em 10 de Agosto, com a oferta de diversas valências à população, que são outras tantas zonas de convívio. Como disse o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, à Rádio Terra Nova, foi possível criar “um espaço mais agradável, que proporcione uma melhor vivência no jardim”. Vamos esperar que assim seja, para bem de todos, sobretudo dos que, por estas bandas, não dispensam os ares da nossa ria, com Farol e Forte à vista. Integrada no arranjo do jardim está agora uma réplica da Guarita, que eu bem conheci em miúdo, completamente abandonada. Dizem, e é verdade, que não tem interesse histórico nem arquitectónico, mas está no imaginário de todos os povos da beira-ria. Será, neste caso, um elemento decorativo que não pode ser menosprezado. Desejo que no Jardim Oudinot haja regularmente animação, no sentido de levar as populações a criarem hábitos de frequência naquele recanto alargado e modernizado, já que dele foram privadas desde que começaram as obras, indispensáveis, do Porto de Aveiro. FM

ANO PAULINO

De 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009
Bento XVI proclamou um especial Ano Jubilar dedicado a São Paulo, de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009, para celebrar os dois mil anos do seu nascimento. Porque estamos em férias, ou em atitudes disso, permitam-me que sugira, aos cristãos, em especial, mas também aos não crentes, uma atenção particular a esta celebração. Posso até adiantar que, para além dos livros e doutros textos que não faltarão, durante o ano, esta efeméride pode muito bem levar cada um de nós a ler as Cartas que o Apóstolo escreveu às comunidades a que estava ligado, por imperativo evangélico e por razões afectivas. Também podemos consultar, periodicamente, o “site” da responsabilidade da PAULUS Editora.

A Nossa Gente


Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira

são dos tais casos que não podem ficar esquecidos. Pelo seu testemunho de vida e pela sua entrega aos outros, aos que mais sofrem, há mais de meio século. Decerto como muitos outros das nossas comunidades, de quem ninguém fala, mas que encarnam vidas exemplares.
Clique aqui para ler mais

PONTES DE ENCONTRO

Olimpíadas de Pequim: batota antes dos jogos!
A realização de um evento desportivo como os Jogos Olímpicos, independentemente do local onde estes tenham lugar, é uma oportunidade de excelência para a projecção e prestígio do país organizador e um estímulo à sua afirmação (ou reafirmação) no seio da comunidade internacional, tanto do ponto de vista económico, como político, cultural e social. Para além desta dimensão externa que uma tal organização tem como sua componente intrínseca, há que não esquecer, nem desvalorizar, igualmente, a componente interna, através das profundas alterações e dinâmicas que decorrerem no interior do país acolhedor dos jogos e como estas se traduzem, ou não, na qualidade de vida dos seus cidadãos. Neste ano de 2008, a XXIX Olimpíada da Era Moderna vai decorrer, como se sabe, na República Popular da China, entre os dias 8 a 24 de Agosto, tendo como cenário a sua capital, a cidade de Pequim Na altura da escolha da China como país organizador deste certame, muitas foram as vozes que se levantaram, por todo mundo, contra esta decisão do COI, sobretudo pela sistemática falta de respeito que os responsáveis do país têm demonstrado pelos direitos humanos e pela inexistência de liberdade e pluralismo político do seu regime. Outros, entretanto, achavam que dar à China a organização destes jogos era uma oportunidade excelente desta se motivar e integrar-se dentro dos valores comportamentais dos países de matriz democrática e uma forma de a incentivar a fazer as suas próprias reformas internas, rumo a tal objectivo. A poucos dias do início dos jogos, quase nada se conseguiu, em termos da expectável e legítima abertura política, em que alguns (ingénuos?) depositaram tantas esperanças, neste últimos anos. Quando muito, está-se a assistir, presentemente, a uma acalmia, concertada e pontual, por parte das autoridades chinesas, para que a sua imagem, durante os jogos, saia o menos prejudicada possível. Mesmo assim, já não conseguem fazer esquecer as atribulações por que passou o transporte da chama olímpica, devido à questão do Tibete, onde a repressão se faz sentir, diariamente, facto que é reconhecido pela própria comunidade internacional. No princípio do mês de Maio, do corrente ano, o Padre Bernardo Cervellera, sacerdote do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores, da Santa Sé, jornalista da Agência Asianews e missionário, durante anos, na China, publicou um livro, com o título “A outra face das medalhas”, no qual denuncia os abusos e a exploração a que os líderes chineses têm sujeitado parte da sua população, obrigando-a a trabalhar em condições de semi-escravatura, nos trabalhos de construção das estruturas olímpicas, afirmando que os verdadeiros heróis destas Olimpíadas são “os milhões de emigrantes – camponeses pobres – que fogem dos campos, numa situação de degradação, fome e pobreza, para buscar fortuna nas grandes cidades e nas aglomerações industriais da costa.” São estes camponeses, transformados em operários, sem horário de trabalho, com salários irrisórios, quando lhes pagam, sem assistência à saúde e alojados em barracas ruinosas que têm contribuído para que este acontecimento desportivo seja possível. O mesmo sacerdote, denuncia que os desequilíbrios sociais são cada vez mais uma evidência, em que frente a 200 milhões de ricos, cada vez mais ricos, se opõem 350 milhões de pobres, cada vez mais pobres. O autor explicou, durante a apresentação do livro, que muitos habitantes de Pequim viram as suas casas demolidas, para dar lugar a estruturas desportivas, estradas, hotéis, edifícios e que as indemnizações dadas não permitem a estes comprar novas casas para habitarem. A China, país comunista e emergente, com um desenvolvimento económico sem precedentes, está a copiar, à sua maneira e medida, tudo quanto de mau se faz, sobretudo socialmente, nos países ocidentais. Mais uma vez, os interesses económicos sobrepuseram-se aos direitos humanos e muita gente, fora da China, é cúmplice desta traição. O povo chinês vai continuar, decerto, a ser perseguido e reprimido, na esperança que a liberdade, que lhe pertence, e que os seus dirigentes teimam em usurpar, lhe seja devolvida, mais tarde ou mais cedo.
Vítor Amorim

domingo, 27 de julho de 2008

Um artista ilhavense

João Carlos Celestino Gomes
"João Carlos desenhou com requintes de minúcia quase caprichosa, sem fugir a dificuldades e tirando partido dos mais pequenos pormenores: uma tapeçaria do chão, um damasco da parede, a talha dum móvel, o pano dum vestido, a renda duma gola, tudo era rigorosamente anotado para caracterizar o ambiente onde as figuras humanas se mostravam ou se moviam. (…) Mas quando o seu lápis e o seu pincel eram tocados de poesia, era quando ondulava o tronco duma peixeira de Ílhavo, quando individualizava a musculatura dum pescador da Costa Nova, quando catava motivos decorativos na proa dum moliceiro, quando se auto-retratava, ainda menino, com a opa vermelha da Irmandade do Senhor, ao lado de seu avô, ou quando aparecia com um moinho de papel da romaria da Senhora da Saúde." Frederico de Moura
NOTA: No Centro Cultural de Ílhavo, pode visitar uma exposição, até 28 de Setembro, dedicada a dois grandes artistas ilhavenses: João Carlos Celestino Gomes e Cândido Teles.

Efeméride aveirense

CERCIAV
No dia 27 de Julho de 1977, foi constituída democraticamente a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas, com sede em Aveiro, ficando a ser conhecida por CERCIAV. Recordo o facto em jeito de homenagem, singela, a uma instituição a quem todos muito devemos, pelo seu esforço, desde essa data, em prol de quem precisa de ajuda, especializada, para a sua plena integração na sociedade. Os meus parabéns. FM

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue