sábado, 17 de janeiro de 2015

O sal e a religião

Crónica de Anselmo Borges no DN

A propósito dos trágicos e bárbaros 
acontecimentos em Paris 
ficam aí algumas reflexões


1 Estamos confrontados com a questão do outro. Somos, por natureza, sociais: fazemo-nos uns aos outros, a nossa identidade é sempre atravessada pela alteridade. Mas o outro enquanto diferença é ao mesmo tempo espaço de fascínio - quem não gosta de viajar para conhecer outros povos, outras culturas? - e de perigo - o outro é o desconhecido perante o qual é preciso prevenir-se.
Viveremos cada vez mais em sociedades multiculturais e multi-religiosas. Aí está a riqueza da diferença, mas, simultaneamente, o sobressalto dessa mesma diferença. Isto impõe o conhecimento mútuo, o diálogo intercultural e inter-religioso.

Ler toda a crónica na segunda-feira

Dr. Lourenço Peixinho

Efeméride: 17 de janeiro


1918 — Tomou posse do lugar de presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal o ilustre aveirense Dr. Lourenço Simões Peixinho, que serviu o Município durante mais de vinte e quatro anos consecutivos, realizando uma obra notabilíssima (Câmara Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões, anos de 1910-1926, fls. 121v-122) – A.

"Calendário Histórico de Aveiro", 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

MESTRE, ONDE MORAS?

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha


A pergunta habita no coração humano. A respeito de tudo e em todas as circunstâncias. Atesta-o a experiência pessoal, documenta-o a história, confirma-o o relato bíblico. O rosto da pergunta surge no alvor das origens com aquele célebre: “Adão, onde estás? Que fizeste do teu Irmão?”; no templo de Silo no diálogo do jovem Samuel com sacerdote Helí, nas proximidades do rio Jordão com dois discípulos de João a Jesus de Nazaré: “Mestre, onde moras”? Jo 1, 35-42.
Também, hoje, a pergunta bate “à porta” da nossa consciência: Que queres da vida? Que sentido dás ao tempo? Como geres o instante no todo na tua história pessoal? Tens presente o teu futuro definitivo? 
E o teu contributo para o bem de todos? Cada um de nós saberá continuar a lista sem dificuldade.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

“Crescer na Fé e Anunciar a Alegria do Evangelho”

Um livro de Georgino Rocha

Georgino Rocha


No próximo dia 20, 3.ª feira, pelas 21 horas, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), junto à Universidade de Aveiro, vai ser feita a apresentação do mais recente livro do Padre Georgino Rocha, que insere reflexões dominicais e festivas dos Anos Litúrgicos A, B e C. A apresentação conta com intervenções de D. António Moiteiro, Bispo de Aveiro, Eduardo Conde, Pastor da Igreja Metodista, e Oliveira de Sousa, presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz.
Este livro do Padre Georgino reveste-se de grande importância para quem participa nas eucaristias dominicais e festivas, pela preciosa ajuda que presta a quem gosta de se debruçar antecipadamente sobre a Palavra de Deus que vai ser proclamada, mas não só. Também representa uma mais-valia para quem tem de preparar homilias, sem perturbar o cunho pessoal de cada um.
O lançamento da obra “Crescer na Fé e anunciar a Alegria do Evangelho” vai acontecer precisamente na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18 a 25 de janeiro), não sendo por acaso a participação do Pastor Eduardo Conde, que abordará o tema «a Palavra [de Deus] na dimensão ecuménica», como referiu Georgino Rocha em entrevista que concedeu ao Correio do Vouga. D. António Moiteiro falará de «a Palavra como ela é» e Oliveira de Sousa debruçar-se-á sobre «as incidências sociais da Palavra a partir do que está escrito no livro».
Na mesma entrevista, o autor afirma que não vê a Palavra de Deus «afunilada, mas encarnada nas situações concretas, nos desafios que nos vão surgindo na forma dos sinais dos tempos, sejam germinais, sejam na sua exuberância…»

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lourdes Almeida em entrevista ao Timoneiro

Um catequista que não se alimente da Palavra de Deus 
não será certamente um bom catequista

Lourdes Almeida

Lourdes Almeida, professora aposentada do 1.º Ciclo do Ensino Básico, casada com Joaquim Almeida, três filhos e três netos, de Lisboa mas com raízes em Leiria, vive há 17 anos na Gafanha da Nazaré por questões familiares. Trata-se de uma família católica, comprometida na comunidade eclesial, assumindo uma militância ativa.
Lourdes Almeida começou a colaborar na catequese aos 15 anos na paróquia de Benfica e garante que a missão de educadora da fé surgiu no seu espírito por influência de uma catequista que muito a marcou pela forma como catequizava, testemunhando na vida o que transmitia às crianças.
A viver em Algueirão, Sintra, depois de casada, suspendeu por uns tempos aquelas tarefas e quando sua filha Neide ingressou na catequese paroquial, soube que não havia catequista para o grupo. Ofereceu-se então para colaborar, agora com redobrado entusiasmo, por motivos compreensíveis. «Não foi uma novidade, mas uma continuação do que vinha fazendo há anos», com um gosto que nunca mais perdeu. Até hoje. E sua filha Neide seguiu-lhe o exemplo.
Para além do prazer que sente como educadora da fé, Lourdes Almeida reconhece que ser catequista é também uma necessidade que experimenta no dia a dia, como batizada, o que a leva a transmitir aos outros «o amor que sente por Deus». E acrescenta: «Só podemos transmitir as verdades em que acreditamos quando nos sentimos próximos de Deus; não podemos ficar com essa riqueza só para nós.» 
Lourdes Almeida diz que gosta mais de dar catequese aos primeiros anos talvez pela profissão docente que teve ao longo de tantos anos. E sobre a formação dos catequistas, importante para desempenharem com autenticidade a sua missão, frisa que tem de ser permanente. 
Adianta que, para além dessa formação, «é preciso viver, é preciso acreditar», porque, sem essa realidade, «ninguém consegue transmitir a mensagem com verdade». Sublinha a mais-valia que representa a leitura da Bíblia», porque «um catequista que não se alimente da Palavra de Deus não será certamente um bom catequista».

Joana Pontes apoia instituições

Um exemplo 
a seguir e a apoiar

A Joana continua, com toda a generosidade, na sua caminhada solidária. A recolha das tampinhas é tarefa que leva à prática no seu dia a dia, mas não se fica por aí. Estimula as pessoas que se cruzam com ela, desafia outras e tem pena das que falam e falam, mas nada fazem pelos que precisam.
Desta feita, com a sua campanha, beneficiou o CASCI, a Fundação Prior Sardo, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, o Lar de São José, o Lar Nossa Senhora da Nazaré, o Lar da Gafanha do Carmo e, ainda, uma Escola da Gafanha da Nazaré e outra da Gafanha do Carmo. 
Os meus parabéns para a Joana Pontes, com votos de que não lhe faltem apoios e colaboradores para prosseguir na sua vida de bem-fazer.

Cooperativa Cultural da Gafanha da Nazaré

Oliveiros Louro


LUA(R) DE MEL

Era uma vez uma menina branquinha,
de luz vestida, de rosto iluminado,
que entrou em festa na nossa casinha
e fez guardar o candeeiro enfarruscado.

Bateu à porta fazendo truz, truz
e entrou por recantos, salas e cozinhas.
Em qualquer sítio se pôs a dar à luz
iluminando presépios  e palhinhas.

Mas eis que agora, mais altiva,
essa menina casou e é senhora
vai a teatros, concertos, é doutora…

Cultural mas também recreativa,
é dinâmica, rica, acolhedora,
e da luz de pensamento promotora.

Oliveiros Louro

No Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré,
Ano 1, N.º 1


 NOTA: Em janeiro de 1939, tinha eu dois meses de vida, realizou-se a primeira Assembleia  Geral da Cooperativa Eléctrica da Gafanha da Nazaré (CEGN). Mais tarde, já depois do 25 de Abril e na sequência da revolução dos cravos, a Cooperativa Eléctrica foi extinta, dando lugar à Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré. Esta Cooperativa, onde nasceu a Rádio Terra Nova, como que desapareceu do mapa, por força de circunstâncias várias, que não queremos escalpelizar hoje e aqui. Mas ainda editou um Boletim Cultural de que saíram apenas três números. No primeiro, dedicado um pouco à história da CEGN, está o poema de Oliveiros Louro, que aqui reproduzo. O Oliveiros é um amigo que revejo esporadicamente. É uma pessoa muito sensível e culta. É um poeta também. Um pouco reservado, o Oliveiros merece ser referenciado porque, julgo eu, pode dar muito de si às nossas Gafanhas. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Padre Miguel faleceu há um ano

Padre Miguel (Foto do meu arquivo)

Faz hoje, 13 de janeiro, um ano que recebi a notícia do falecimento do nosso Padre Miguel Lencastre no Brasil, onde desejou ficar sepultado. Recordo-o agora por imperativo de saudade do seu exemplo de presbítero e amigo de tantas momentos de trabalhos eclesiais e outros.
Há pessoas que nos marcam indelevelmente pela sua postura e  serviço aos outros, através de gestos de caridade e bondade. Com ele, veio também, em grande medida, a espiritualidade de Schoenstatt, movimento que assentou raízes profundas entre nós. 
De espírito aberto, generoso e simples, com todos soube dialogar, independentemente das convicções religiosas, políticas, culturais e sociais de cada um. E na Gafanha da Nazaré, onde foi coadjutor e pároco, fez obra que a história da nossa terra não poderá olvidar.
Paz à sua alma.

Aniversário do Aquário dos Bacalhaus



No dia 17 de janeiro de 2015, sábado, assinala-se o segundo aniversário do Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo. O edifício, da autoria do Gabinete de Arquitetura ARX, dos irmãos Nuno e José Mateus, inaugurado a 13 de janeiro de 2013, foi recentemente nomeado para o conceituado prémio de arquitectura europeu Mies Van Der Rohe.

Fonte: MMI

Ver Programa 

De cada popa se vê um Portugal diferente

Ver transformar em húmus 
as dunas da Gafanha




«É certo que de cada popa se vê um Portugal diferente, conforme a latitude: verde e gaiteiro em cima, salino e moliceiro no meio, maneirinho e a rilhar alfarroba no fundo. Camponeses de branqueta e soeste a apanhar sargaço na Apúlia, marnotos a arquitectar brancura em Aveiro, saloios a hortelar em Caneças, ganhões de pelico a lavrar em Odemira, árabes a apanhar figos em Loulé. Metendo o barco pela terra dentro, é mesmo possível ir mais além. Assistir, em Gaia, à chegada do suor do Doiro, ver transformar em húmus as dunas da Gafanha, ter miragens nos campos de Coimbra, quando a cheia afoga os choupos, fotografar as tercenas abandonadas do Lis, contemplar, no cenário da Arrábida, a face mística da nossa poesia, ou cansar os olhos na tristeza dos sobreirais do Sado. Mas são vistas… Imagens variegadas dum caleidoscópio que vai mudando no fundo da mesma luneta de observação.»

Miguel Torga
In "PORTUGAL"

Mentira e Verdade

"Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo 
antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir."

Winston  Churchill


 Nota: Talvez seja por isso que os mentirosos teimam em mentir, mas às vezes sai-lhes o tiro pela culatra  e são apanhados com a boca na botija. 

Bairro do Alboi

Efeméride — 13 de janeiro

Bairro do Alboi

1933 — Faleceu Domingos João dos Reis que, apesar de oriundo de família humilde, conseguiu meios de fortuna e tornou-se notável em obras altruístas. Fundou o bairro do Albói, fazendo edificar aí sessenta moradias, que arrendou a casais de modesta economia, apenas pelo prazo de vinte anos; findo este prazo, eles ficariam proprietários dos edifícios. Também concorreu para a transformação do bairro do Rossio, adquirindo os barracões da Companhia do Braçal (O Debate, 19-1-1933) – J.

No "Calendário Histórico de Aveiro",
 de António  Christo e João Gaspar


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O tempo da falta de tempo

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de sábado

Anselmo Borges


Como é que ganhamos cada vez mais tempo e todos se queixam de terem cada vez menos tempo? Recentemente, a revista DerSpiegel dedicou um interessante estudo precisamente a este paradoxo, e é nele que me inspiro.
Claro que nos tempos que correm se poupa imenso tempo. Por exemplo, desde o século XIX, foram tiradas, em média, duas horas ao tempo do sono. Dada a velocidade crescente dos meios de transporte, deslocamo-nos mais rapidamente. Poupa-se tempo na criação de animais. Poupa-se tempo na aprendizagem. Também na comida, que já se compra feita, e nos encontros, que se dão cada vez mais através das novas tecnologias, e, mesmo aí, por abreviaturas na escrita (por exemplo, K (que), PF (por favor). Espantosa a diminuição do tempo de trabalho: o que são as actuais 35 ou 40 horas teoricamente dedicadas ao trabalho por semana comparadas com as 57 a mourejar, há cem anos, e 82, em 1825? Até para a morte já se pensa, para poupar tempo, em serviços de funeral a acompanhar pela internet.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Desadaptar a Igreja

Crónica de Frei Bento Domingues 

«Quem desejar conhecer o que foram as relações da hierarquia da Igreja com o mundo moderno dispõe hoje de testemunhos e investigações históricas alérgicas às habituais e cómodas explicações piedosas.»


1. Este Papa anda a desadaptar a Igreja. Pode parecer estranho, mas já deu muitos sinais de que é isso mesmo que pretende. Importa saber em que sentido. Parece-me algo diferente da “revolução” temida pelos conservadores e desejada pelos progressistas. É algo de mais radical.
Quando se falava de adaptação da Igreja ao mundo moderno pensava-se sobretudo na sua descolagem do “antigo regime”, do seu imaginário e privilégios. Daí o repetido toque a finados do chamado “constantinismo” e da cristandade medieval, às vezes, de forma anacrónica. Saber adaptar-se aos novos regimes políticos era uma questão de sobrevivência, procurando salvar o que era possível proteger, em contextos turbulentos. Mas o mundo moderno da criatividade cultural, do pensamento crítico, das descobertas científicas, dos novos movimentos sociais e políticos era coisa bem diferente e implicava discernimentos mais subtis.

sábado, 10 de janeiro de 2015

O tempo da falta de tempo

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de hoje

Como é que ganhamos cada vez mais tempo e todos se queixam de terem cada vez menos tempo? Recentemente, a revista Der Spiegel dedicou um interessante estudo precisamente a este paradoxo, e é nele que me inspiro.
Claro que nos tempos que correm se poupa imenso tempo. Por exemplo, desde o século XIX, foram tiradas, em média, duas horas ao tempo do sono. Dada a velocidade crescente dos meios de transporte, deslocamo-nos mais rapidamente. Poupa-se tempo na criação de animais. Poupa-se tempo na aprendizagem. Também na comida, que já se compra feita, e nos encontros, que se dão cada vez mais através das novas tecnologias, e, mesmo aí, por abreviaturas na escrita (por exemplo, K (que), PF ( por favor).

Ler na íntegra na próxima segunda-feira

BAPTISMO DE JESUS, INÍCIO DE VIDA NOVA


Reflexão de Georgino Rocha

Rio Jordão

Chegado ao Jordão, vindo da Galileia, Jesus põe-se na fila dos pecadores e aguarda a sua vez de ser baptizado. Esta atitude parece normal a toda a gente, menos a João que reage com surpresa. Jesus mantém firme a sua decisão.
Realizado o rito baptismal, ocorre a grande revelação: Jesus vê os céus abertos e o Espírito descer sobre ele, enquanto surge a declaração solene: “Tu és o Meu Filho amado; em Ti encontro o Meu agrado.”. Mc 1, 7-11. Jesus é assim “empossado” na missão que lhe é confiada e na qual o Pai se compraz. O baptismo constitui “o acto” oficial do seu início e o Espírito a força impulsionadora da sua realização. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Agricultura biológica

Crónica de Maria Donzília Almeida

Maçãs 



“Na natureza nada se cria, 
nada se perde, tudo se transforma”

Antoine Laurent Lavoisier 
(1743-1794). 

Há um número crescente de pessoas que abandonam a cidade, na procura de um ambiente tranquilo e apaziguador, em contacto com a natureza. Após a aposentação há uma viragem na vida de muita gente, que sentindo ainda saúde e energia, se dedica a um tipo de vida bucólica e contemplativa, na sua aldeia natal. Até os estrangeiros se têm fixado no nosso país, atraídos pelo clima ameno e pelo mito de Anteu, a força energizante e reprodutora da terra.
Assim, a agricultura biológica, como variante da agricultura tradicional ganha cada vez mais adeptos e sequazes. Para além de ser praticada por um setor da população, é também um hobby para quem desempenha/ou uma atividade intelectual que envolve muito stress. Pessoas que desempenharam cargos de alta responsabilidade social, no mercado do trabalho, optam por uma vida tranquila, em contacto direto com a terra.
Muitos intelectuais regressam às suas quintinhas, na província, onde retomam a agricultura iniciada pelos pais, numa terapêutica manipulação da terra. O apelo telúrico tão presente na vida e na obra literária de Miguel Torga, vem ao de cima e absorve as energias numa envolvência transcendental.

Grupo Etnográfico canta as Janeiras




Hoje, na sequência de outros anos, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré veio cantar as Janeiras à nossa casa. Faz isto, porque pretende preservar esta tradição já perdida no tempo. Fazem bem, porque alguns símbolos da nossa identidade começam a diluir-se no caldo de culturas que nos envolve. 
Não é por acaso que me identifico com o Grupo Etnográfico, já com décadas de existência ao serviço da cultura desta terra que nos irmana em torno de memórias legadas pelos nossos antepassados. E é curioso verificar como o grupo se vai renovando com a presença de gente jovem.
Na despedida recomendaram-me, se é que era preciso fazê-lo, que desejasse a todos os emigrantes da nossa terra os votos do Grupo Etnográfico de um 2015 cheio de venturas, onde a alegria, a saúde e o otimismo estejam sempre presentes.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Semanário Ecclesia online



A Agência Ecclesia, ligada ao Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, passa a facultar ao público em geral o Semanário Ecclesia, uma revista repleta de informação sobre a Igreja  Católica e não só, valorizando ainda espaços de opinião. Trata-se de um semanário muito bem ilustrado, com grafisco atraente e com vídeos oportunos, garantindo diversificados temas formativos, agora ao alcance de toda a gente.

Pode ver aqui 

ESPANTO


"Aquele que já não consegue sentir espanto nem surpresa 
está, por assim dizer, morto; os seus olhos estão apagados." 

Albert Einstein (1879-1955)

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