domingo, 30 de novembro de 2008

UMA RUA POR MÊS: Av. José Estêvão


Homenagem justa ao grande tribuno aveirense


No dia 12 de Março de 1860, iniciou-se a construção da primeira estrada que atravessa a região da Gafanha, ligando os estaleiros ao Forte da Barra. Foi concluída em 30 de Abril de 1861. Estas são as informações da Monografia da Gafanha, do Padre João Vieira Rezende. Começou em Aveiro, em 1855. Posteriormente, seis anos depois, chegou ao Forte. A seguir, passou à Barra, atravessando uma ponte de madeira, junto ao Forte Novo. Por fim, atingiu a Costa Nova. Na área da Gafanha da Nazaré, foi baptizada com o nome de Avenida Central, passando, já nos nossos dias, a Avenida José Estêvão, numa oportuna homenagem ao grande tribuno. A este propósito, até se conta uma história interessante, que terá sido protagonizada por José Estêvão. Recorda João Evangelista de Campos, em “Achegas para a Historiografia Aveirense”, que o grande orador há muito reclamava a ligação rodoviária entre Aveiro e Costa Nova. Vai daí, conseguiu trazer um dia um grupo de deputados, “dos mais refilões”, para verificarem essa urgência. “Embarcados num saleiro, começou a viagem com um tempo regular.” Entretanto, na hora do regresso, quando saíram da Costa Nova, “levantou-se um ventinho”, que foi aumentando. As “marolas” obrigavam o barco a baloiçar perigosamente; com os viajantes a mostravam medo, José Estêvão sossegou-os dizendo-lhes que, “se tivessem ido de bateira, seria muito pior”. E “quando já iam ao largo da cale”, a atmosfera começou “a mostrar sinais de que a trovoada se aproximava”. O medo apoderou-se ainda mais dos convidados, “com o barco a baloiçar e a trovoada a ribombar”. Então, José Estêvão lá anuiu ao pedido dos deputados, dizendo-lhes que regressariam a Aveiro, “se eles dessem a sua palavra de que estavam convencidos da necessidade de se construir a estrada e de que defenderiam (…) essa construção”. E isso terá acontecido, porque o medo era muito. A ser verdade, não há dúvida de que o nosso tribuno era muito esperto. Tão esperto, que até “encomendou”, para essa viagem, um temporal capaz de convencer os “deputados refilões” da premência da estrada, de que a nossa actual Avenida José Estêvão faz parte. Fernando Martins

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 105

A PROVA DE PASSAGEM DA 2.ª PARA A 3.ª CLASSE
Caríssima/o: Pudesse eu dar-vos imagens de boa qualidade do que vos pretendo transmitir! São pouco mais que borrões o que resta desses longínquos acontecimentos: papéis amontoados, amarrotados, amarelecidos, desbotados, ratados alguns... Foi em 1949 que fiz a passagem para a terceira classe! O ambiente era o mesmo do escrito anterior, apenas com uma ligeira diferença: os escolares já não são principiantes! E com esta confiança e a certeza de que tudo vai correr muito bem e até é fácil terão, muitas vezes, de encarar com o nariz torcido a tinta que escorreu do aparo e pôs uma borrata logo ali no meio da cópia! Certificado de pouco cuidado? Pouca destreza? Desleixo e desmazelo? Oh! Céus! Ninguém repara que a caneta não está em condições e o 'prevaricador' choroso vai mostrar à Professora a 'obra prima'! “Não faz mal... Anda pr'à frente...Isso não tem importância! É só um pingo!” Era mesmo só um pingo mas as lágrimas pegadas aos olhos aumentaram o tamanho... Vamos então continuar e seja o que Deus quiser, mas agora mais cuidadinho! Depois da cópia, vinha o ditado e depois a redacção; pronto, a parte escrita feita sem precalços... para além do que aí fica. Um pequeno intervalo e vamos à matemática, às contas e aos problemas; isso é canja. Pois é, mas cuidado que aquele que é um barra atrapalhou-se e passou mal a resposta! Por fim o desenho na última página e a prova escrita concluída. Mais descontraídos e confiantes, tudo termina com a leitura... Resultados afixados na porta com a aprovação de todos e de todas, seguiu-se o jogo das escondidas pelos carreiros da vizinhança da Escola do Ti Bola... e amanhã a liberdade era total: as férias!
O EXAME DA 3.ª CLASSE
Há dias em conversa alguém me dizia que o Professor Carlos era baixo e pequenote... Fiquei perplexo! Na minha ideia ele era um 'gigante'... Foi assim que me ficou retido na minha infantil imaginação quando o contemplo ao lado da minha Professora que o aguardava à porta da Escola acompanhada por outra que também fazia parte do júri. Apareceu montado na sua bicicleta e a 'fotografia' que a minha memória reteve mostra-o como um homem grande! E o caso estava sério: tínhamos um Professor a presidir ao nosso exame da terceira classe, o exame do 1.º grau! Todo ele eram sorrisos e palavras de estímulo, mas sempre era um... homem! O papel utilizado na prova escrita era em tudo semelhante ao das provas finais realizadas por nós nas primeiras classes, mas agora começava-se logo pelo ditado, com a prova da caligrafia por baixo; na página seguinte, redacção; três problemas verificavam os conhecimentos nessa área e terminava-se com um desenho (o tal vaso... ou um copo...) A prova escrita estava feita... logo à tarde é que vão ser elas! Comida a buchita do almoço, ala para o pequeno alpendre e nada de correrias nem de saltos; olhávamos uns para os outros e parecíamos mesmos as ovelhas e os cordeiros que vinham para a festa de Nossa Senhora da Nazaré: também elas e eles não conheciam a sorte que lhes estava reservada. Entrámos e vimos e ouvimos que o senhor Professor fazia perguntas como as da nossa Professora e ria e animava-nos e afinal foi de festa o ambiente que rodeou a afixação do edital com os resultados: “Todos os alunos e alunas submetidos ao exame da 3.ª Classe foram aprovados” ... e seguiam-se as assinaturas dos elementos do Júri. E nós sabíamos que este exame do 1.º grau era importante porque ainda no ano anterior quase todas as meninas deixaram a Escola e, dos rapazes, dois ou três não voltaram que foram trabalhar. As férias esperavam por nós, em Outubro logo se veria como era! Manuel

sábado, 29 de novembro de 2008

CUFC: ADVENTO PARA TODOS

Grupos, Movimentos, PALOP, Coros, Voluntariados… a Caminho do Natal 1. Sublinhemos a palavra caminho, pois não há meta sem percurso, nem triunfo sem esforço dedicado. Estamos diante de um tempo novo que se quer revestir de novos desafios para todos nós. A aceitação corajosa de captarmos os convites permanentes que nos são propostos poderá transfigurar todas as coisas. Mas o essencial não virá do exterior, sim do interior do coração… Este, quando na sua beleza generosa aceita ser parte da construção, do fazer caminho edificante e não do parar na indiferença ou no criticismo que deita a perder os novos horizontes… 2. O tempo de Advento aparece diante de todos nós como uma oportunidade sempre única, até de dar o justo sentido às palavras. Natal não significa coisas mas atitudes, num renascimento espiritual que se abre aos outros e a Deus com novo ardor. Demos tempo à vida, numa vida que deve ter tempo para tudo. Sem o alimento espiritual – que depois se manifesta nos valores vivenciais – o caminho fica aquém do ideal. Este passa pelo reconhecimento de que Deus nos veio visitar e veio para ficar connosco, ser Natal para sempre! 3. Todos somos convocados! Para uma melhor aceitação vivencial temos muitas ajudas, começando pelo Profeta Isaías, passando pela figura emblemática de João Baptista e sentindo em Maria o aconchego do acolhimento. Não haverá Natal sem caminho de aperfeiçoamento. Acolhamos em nós aquele “choque espiritual” que nos poderá despertar para toda a Esperança! Esperança, valor fundamental que também norteará o caminho diocesano… Passo a passo, todos juntos, aceitemos as etapas que nos conduzirão ao verdadeiro Natal! Acolhamos o Convite: CONVITE: Advento Natal CUFC :
3 Dez: 18.30h Celebração 21h Serão para conhecer os Jovens Sem Fronteiras
Alexandre Cruz

Harpa na Viola

Momento musical para este sábado de chuva e muito frio. Que a beleza da melodia e a força expressiva do artista possam aquecer o espírito de todos os meus amigos. A sugestão veio do poeta Orlando Figueiredo, meu prezado amigo e familiar,

Política e Economia: cada cabeça cada sentença

Se há ciência que prima pela variedade de certezas (ou dúvidas?), a economia é uma delas, andando de braço dado com a política. O que uns defendem outros condenam. Por isso, acho que importa ler o possível para nos decidirmos pelo que acharmos melhor. Às vezes podemos acertar.
"Em Portugal, Teixeira dos Santos diz que o Governo vai estimular a economia através do investimento público. Ou seja, vai desperdiçar dinheiro em projectos de duvidosa rentabilidade que já eram contestados antes da crise financeira. As debilidades da economia portuguesa são conhecidas. O peso do Estado é elevado, os serviços públicos de saúde e educação são ineficientes, a justiça não funciona e o sector privado está sobrecarregado de impostos e de burocracia. Perante isto, o Governo recorre à solução fácil de atirar dinheiro para a economia, agravando o défice e o endividamento público."
Ler ESTÍMULOS de João Miranda, Investigador em Biotecnologia

IGREJA, SEXUALIDADE E BIOÉTICA

No lançamento do livro A Sexualidade, a Igreja e a Bioética. 40 anos de Humanae Vitae, de Miguel Oliveira da Silva, procurei reflectir sobre o paradoxo de, sendo o cristianismo uma religião do corpo - não diz a Bíblia que Deus criou os seres humanos em corpo e viu que era muito bom e não confessa a fé cristã que Deus assumiu em Jesus a corporeidade humana e que ela está presente, pela ressurreição, no seio da Trindade? -, em boa parte a má vontade contra a Igreja radicar na sua relação com o sexo. Como admitir, por exemplo, mesmo quando a saúde e a própria vida ficam ameaçadas, a proibição do preservativo? O que envenenou a relação da Igreja com a sexualidade foi o choque entre o poder e o prazer, porque o prazer pode abalar o poder. Concretamente, há a doutrina do pecado original, entendido não como o primeiro de todos os pecados - todos pecam -, mas como um pecado herdado de Adão e transmitido por geração, portanto, no acto sexual. Depois, com a reforma gregoriana, século XI, foram-se erguendo as três colunas sobre as quais assenta, segundo Hans Küng, o paradigma católico-romano: papismo (poder centrado no Papa), celibatismo (celibato obrigatório por lei para os padres), marianismo (devoção a Nossa Senhora como compensação). Como se determinou que tudo o que se refere ao sexo é por princípio matéria grave e como, por outro lado, não há ninguém que não tenha pelo menos pensamentos relacionados com o sexo e só o sacerdote ou o bispo podem perdoar os pecados, a confissão acabou por tornar-se não um espaço de reconciliação e paz, mas tantas vezes de opressão, e raramente uma instituição acabou por deter tanto poder sobre as consciências, criando infindos complexos de culpabilização. Quando se lê os manuais dos confessores e todos aqueles interrogatórios inquisitoriais, quase reduzidos ao campo sexual, percebe-se que muitos tenham começado a abandonar a Igreja por causa da confissão, considerada ofensiva dos direitos humanos. No universo sexual, que, como escreve Miguel Oliveira da Silva, continua a ser "um imenso, incómodo e multifacetado mistério", é evidente que não vale tudo. Ele reconhece que "a sociedade ocidental vive um profundo e grave vazio ético em matéria de sexualidade". De qualquer modo, a Igreja precisa de reconciliar-se com o mundo e a ciência, o corpo e a sexualidade. Mas enquanto se mantiver a lei do celibato obrigatório não estará todo o discurso eclesiástico sobre o tema debaixo do fogo da suspeita? Nos seus Jerusalemer Nachtgespräche, o Cardeal Carlo Martini interroga precisamente esta lei e, depois de considerar os estragos da encíclica Humanae Vitae, reconhece que muitos esperam do Magistério uma palavra de orientação sobre o corpo, a sexualidade, o casamento e a família. "Procuramos um caminho para, de modo fiável, falar sobre o casamento, o controlo da natalidade, a procriação medicamente assistida, a contracepção." Neste domínio da contracepção, o equívoco fundamental da encíclica Humanae Vitae encontra-se numa concepção de lei natural fixa, estática e centrada na biologia. Ora, por natureza, o ser humano é cultural e histórico e a própria realidade é processual. A sexualidade humana não pode ser vista apenas na sua vertente biológica. Como pode o Magistério fixar-se na biologia, esquecendo que, para ser verdadeiramente humana, a sexualidade envolve o biológico, o afectivo, a ternura, o amor, o espiritual? Por outro lado, na perspectiva bíblica, não criou Deus o Homem como criatura co-criadora? Não é o Homem, por natureza, interventivo, aperfeiçoador e transformador da natureza? Então, no juízo moral, o critério não pode ser o natural identificado com o bem e o artificial identificado com o mal, mas a responsabilidade digna e a dignidade responsável. Aliás, quem defende os métodos contraceptivos naturais como os únicos legítimos deverá ser confrontado com a objecção: para lá da sua falibilidade, ainda serão naturais os métodos que têm a ver com uma descoberta e aproveitamento humanos dos períodos inférteis da mulher? Anselmo Borges

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Teatro na Gafanha da Nazaré

Os tempos mudam, tal como mudam os hábitos das pessoas. Há 35 anos, surgiu na Gafanha da Nazaré um Grupo de Teatro com projectos organizativos que apontavam para muitos anos de vida. Antes, como bem me lembro, já se fazia teatro, um tanto ou quanto ao sabor das necessidades das festas. Terminadas estas, terminavam também as temporadas teatrais. Mas o GATA - Grupo Activo de Teatro Amador não queria ter vida curta nem sonhos sem ambições. Nasceu em 27 de Setembro de 1973 para dar muitas alegrias aos gafanhões, com o entusiasmo e a competência que pôs nos seus trabalhos. Tenho-me lembrado do entusiasmo do Humberto Rocha, um tanto igual ao entusiasmo que põe em tudo em que se mete. Os anos até parece que nem passam por ele. Mas, presentemente, com outras motivações, a juventude já não olha para o teatro.
Ao tentar alinhavar a história do GATA, com base no que for possível compilar, mais não quero do que homenagear o meu amigo Humberto Rocha, que foi, há 35 anos, o grande animador daquele Grupo de Teatro. Mas ainda é hoje um gafanhão, sempre em actividade, capaz de manter uma juventude invejável. Aliás, tal não é de admirar, porque, sendo ele médico, terá sabedoria mais do que suficiente para afugentar o stresse e qualquer maleita que o possa incomodar.
FM

Declaração Universal dos Direitos Humanos

60 anos depois, a actualidade dos seus princípios mantém-se
No próximo dia 10 de Dezembro, o mundo celebra o 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A efeméride recorda a proclamação dos seus 30 artigos, em Paris, em 1948, pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, três anos depois de mais uma sangrenta guerra – a II Guerra Mundial - que abalou o mundo ocidental. Fruto, decerto, de tantos conflitos, a Declaração emerge como resposta à necessidade de pôr o homem no centro da civilização, com todos os seus direitos, assentes no respeito pela liberdade e pela dignidade de todos os seres humanos, rumo a uma sociedade mais justa, fundamento de uma paz duradoira. Mas se é certo que tal desiderato se impunha há 60 anos, não é menos certo admitir que, nos tempos actuais, as ofensas aos direitos do homem continuam na agenda de todos os órgãos de comunicação social, como realidade sentida na pele por multidões de refugiados e outras vítimas de conflitos armados, mas também de guerras psicológicas, de lutas tribais e de perseguições políticas e religiosas. Lendo e meditando sobre cada um dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, compreendemos como todos eles se mantêm actuais, justificando-se, contudo, uma maior e mais ampla divulgação, com sentido pedagógico, junto das mais diversas camadas das populações de todos os países. Sobretudo dos mais jovens, os que um dia hão-de segurar nas suas mãos os destinos do mundo. Sem esse trabalho de construção de um homem novo, com alicerces na Declaração, jamais daremos corpo a uma sociedade mais fraterna e mais solidária. Olhando para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, com seis décadas de vida, temos de reconhecer que os seus artigos, sob o ponto de vista cristão, assentam ou se coadunam com a Boa Nova de Jesus Cristo. Mais uma razão para todos nos empenharmos na proclamação dos seus princípios, na defesa dos seus valores, na oportunidade de os levarmos à prática no dia-a-dia: na família, nas instituições, no lazer, no social, no político, no educacional, no ensino, no desporto, na arte. Fernando Martins

Jornal "Timoneiro" volta à luz do dia

O “Timoneiro”, jornal mensal da paróquia da Gafanha da Nazaré, reiniciou a publicação, após 11 meses de paragem, agora com o Padre Francisco Melo como director. Saiu com 16 páginas, tendo como propósito ser “um espaço privilegiado de comunicação e partilha entre as pessoas, grupos, sectores e âmbitos de acção pastoral”, como sublinha o director em “Uma primeira palavra…”. O Padre Francisco Melo ainda manifesta o desejo de que o jornal seja um veículo de "informação, mas também de formação humana, cristã e cívica dos seus leitores”. Para além de espaços alargados dedicados à paróquia, o “Timoneiro” assume a intervenção (desde a primeira hora desta sua nova fase) na comunidade humana, procurando ir ao encontro das pessoas concretas e das iniciativas que preenchem o seu quotidiano, numa aposta de proximidade fraterna, sem lutas mesquinhas e sem politiquices. Ao aceitar colaborar, com todo o meu empenho, fi-lo na convicção de que o "Timoneiro" continua a ter o seu lugar na zona geográfica em que se insere, procurando ser uma mais-valia para a união de todos os gafanhões, onde quer que eles se encontrem. Os interessados em se inscreverem como assinantes podem dirigir-se ao Cartório Paroquial, Av. José Estêvão, 3830-555, Gafanha da Nazaré. FM

Efemérides aveirenses: Bombeiros

28 de Novembro
Este dia, em Aveiro, nos anos 1882 e 1908, houve sinais evidentes de solidariedade e de voluntariado.
Em 1882, um grupo de aveirenses aprovou os estatutos da "Companhia de Bombeiros Voluntários de Aveiro".
Em 1908, um punhado de bons aveirenses, reunidos na velha sede da extinta Associação dos Bateleiros, próxima da capela de S. Gonçalinho, decidiu fundar a "Companhia Voluntária de Salvação Pública Guilherme Gomes Fernandes - Bombeiros Novos".
In Calendário Histórico de Aveiro
NOTA: Guilherme Gomes Fernandes nasceu na Baía, em 1850. Foi comandante dos Bombeiros Voluntários do Porto, onde se destacou como inspector dos Serviços de Incêndios. A sua perícia conduziu os bombeiros portuenses ao primeiro lugar num campeonato do mundo, em 1910.

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