quinta-feira, 3 de julho de 2008

NA LINHA DA UTOPIA

Sentar à mesa
1. Os cenários socioeconómicos da actualidade continuam a merecer os mais variados comentários dos mais diversificados quadrantes. Todos observam a crise, e alguns até na sua estratégia carregam na tecla crisófila dizendo que ela continua para ficar e agravar; a lucidez das soluções é que parecem tardar, facto que também se comprova pela ausência de plataformas de encontro e entendimento a partir da realidade. Da União Europeia os ziguezagues, demonstrativos de um fosso em que os cidadãos estão e parecem querer estar (longe), reflectem a incerteza e indecisão de contornos históricos. E nestes contextos de transformação planetária são bem mais as mesas habituais da analítica comentada que as da procura das soluções a partir das práticas. 2. Não é fácil vislumbrar caminhos de saída da encruzilhada do mundo presente, e futurologia é tarefa que os humanos não dominam. Mas talvez o descortinar a justa medida do “copo meio cheio” precise de despertar aquelas mesas que podem apontar caminhos. Depois da II Guerra Mundial foi o tempo histórico da criação das grandes plataformas de encontro e da estruturação das grandes organizações que marcaria o tempo da qualificada modernidade: nesta a preocupação consistente pela Humanidade em geral foi uma imagem de marca, e daqui derivaram toda a multiplicidade de organismos enraizados na ONU – Organização das Nações Unidas. Entretanto verificámos em 1989 a queda do Muro de Berlim, que assinalou a abertura total da era da globalização já na pós-modernidade (esta mais individualista e indiferente) previamente esboçada. 3. Uma quantidade e qualidade de transformações sucedem-se (até no panorama da revolução internet), a que não é alheio o simbólico 11 de Setembro de 2001. A nova complexidade de relacionamentos planetários a par do emergir dos povos orientais como potências desmonta as “mesas” antigas, despertando para novas urgências sócio-político-educativas. O facto de quase tudo hoje ser transnacional, o que entre nós se reflecte no “país que se decide em Bruxelas”, torna clarividente que as respostas antigas agora colocadas seriam como «remendo novo em pano velho». O tecido social está todo em ebulição; não é efectivamente um mal (como por vezes se diz), é uma realidade nova que obriga ao reajustamento. Assistimos a grandes mudanças; não se trata de começar de novo (ninguém começa nada de novo), tratar-se-á de compreender para melhor agir… 4. Um dos principais sintomas da crise é a objectivação explícita que, muitas vezes, os variados sectores sociais têm andado a puxar uns para cada lado. Erro tremendo que se reflecte em tantas propostas sociais irrealistas e inconsequentes em relação à crua realidade. O flagelo da fome já é o julgamento da história pela incapacidade de entreajuda político-económica dos vários actores em cena. Há novas mesas a reinventar, há novos conhecimentos a joeirar e potenciar nessa causa decisiva da sobrevivência, o mesmo é dizer, do autêntico serviço à casa da humanidade. Inadiável!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cruzeiros da Gafanha da Nazaré

A propósito dos Cruzeiros da Gafanha, o Padre João Vieira Rezende diz, na sua "Monografia da Gafanha", que o primeiro de que há memória “deveria ter existido em 1584, ‘perto da ermida de Nossa Senhora das Areias’ em S. Jacinto”, segundo reza um alvará régio, com data de 20 de Maio daquele ano. E acrescenta, talvez para espanto de alguns, que considera S. Jacinto, “por muitos motivos, pertencente à região da Gafanha”, porque “era-o realmente antes da abertura da Barra em 1808”.
Sobre os Cruzeiros da Gafanha da Nazaré, leia mais em Galafanha

Figueira da Foz – A Esplanada Silva Guimarães

Casa das Conchas Castelo Engenheiro Silva
Quem vai à Figueira da Foz ou ali passa férias, sobretudo no Verão, não resiste a ver o mar, com praia abundante e a perder de vista. A Esplanada Silva Guimarães, construída na década de 50 do séc. XX, é local obrigatório para passear e conversar por entre o tagarelar, de línguas várias, de quem deambula ao sabor do nada fazer. Dali avista-se quem teima em manter a linha, caminhando ou andando de bicicleta, mais em baixo, na marginal, onde cabe muita gente. Mas na esplanada, com bancos para o merecido repouso de quem caminhou muito, há três edifícios que reclamam a nossa atenção: a Casa das Conchas, com marcas da Arte Nova, bem patente nos azulejos decorativos de motivos vegetais; o Antigo Edifício do Turismo e o Castelo do Engenheiro Silva, que formam um belo contraste com a demais arquitectura envolvente. Para além de sugerir uma visita ao Bairro Novo, onde a presença da Arte Nova se faz sentir com mais acuidade, como marca de uma certa burguesia endinheirada, não posso deixar de lamentar o estado em que se encontra o Castelo do Engenheiro Silva. Há anos que o vejo com alguns sinais de obras para breve, que nunca avançam. Na realidade a decadência e o abandono empobrecem aquela esplanada.
FM

Peregrino do saber

José Leite de Vasconcelos,
nos 150 anos do seu nascimento O EXPRESSO evocou esta semana, no seu su-plemento "ACTUAL", o universalista José Leite de Vas-concelos, para celebrar os 150 anos do seu nascimento. O sábio que foi médico, mas que nunca desejou exercer tal profissão, dedicou-se, com paixão, à filologia, à etnografia e à arqueologia, viajando constantemente, porque defendia que “Nada nos educa e ilustra como viajar!”. Ao ler esta evocação, em textos de Mário Robalo, ocorreu-me sublinhar, neste meu espaço, que, nas suas fre-quentes andanças pelo País, José Leite de Vasconcelos também esteve na Gafanha, em 1919, onde colheu algumas informações que publicou na sua obra “Geografia tradicional das Beiras”. Posteriormente, esses apon-tamentos foram enriquecidos com outros que recebeu do Dr. José Pereira Tavares, seu antigo aluno na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na altura professor do Liceu de Aveiro, onde veio a ser reitor distinto. Segundo Leite de Vasconcelos, o seu antigo aluno era pessoa que conhecia bem a localidade e escritor erudito, o qual “o obsequiou com incessantes informações, e de mais a mais lhe ofereceu a parte por ora impressa da ‘Monografia da Gafanha’, do Rev. João Vieira Resende”, conforme leio na sua “Etnografia Portuguesa”, volume III. Leite de Vasconcelos diz, citando a referida “Monografia da Gafanha”, que antes de 1677 devia ter havido alguns cultivadores da Gafanha, e que, por esses tempos, continuavam a fazer-se “colonizações rurais”. Em 1813, fala-se, diz o sábio, “de uma fazenda que constava de casas, currais, palheiros, terras de pão, pinheiros e juncais”. “Grande porção do antigo areal adaptou-a pois o homem assim sucessivamente a cultura, com trabalho e suor, e os adubos que a Ria lhe ministrava”, refere, citando o geógrafo Amorim Girão. E como curiosidade, depois de frisar a cultura de batata, feijão, milho, centeio e algum vinho, diz: “Dá-se tal apreço à batata gafanhense, que no mercado todos a preferem à de outros sítios.”
FM Nota: Voltarei ao assunto.

NA LINHA DA UTOPIA

A inteligência das emoções
1. Sente-se (e justifica-se) que em certa medida exista uma desconfiança das emoções. Mas está estudado que são estas que comandam a vida e o mundo. As razões para o preconceito e não integração das emoções e afectos prendem-se mais com a história dos séculos passados que com a realidade presente. Especialmente desde o princípio da modernidade do séc. XVI as emoções dominaram as razões a tal ponto que originaram páginas de precipitação intolerante baseadas mais em intuições emocionais que em razões lógicas. Mas já desde os tempos clássicos que, no esforço de compreensão “organizada” do ser humano, se considerou que ele é corpo e espírito. Os séculos racionalistas acentuariam a objectividade material e experimental; os tempos mais voltados para as componentes espirituais sobrevalorizaram a face das ideias desprestigiando as noções terrenas. Agravaram-se algumas dictomias (ou uma coisa, ou outra) a ponto de haver nos quadros do pensamento quase (imaturas) incompatibilidades. 2. Para quem vive “preso” à história, neste terreno da profundidade humana as razões fundamentam os medos e, consequentemente, a prudência aconselha à desconfiança. Para quem vive nesses paradigmas do passado (cartesiano), mesmo nos terrenos científicos da maior vanguarda do conhecimento, esta fronteira é ténue, e prefere-se o rigoroso separar das águas entre corpo e espírito. Fala-se de progresso humano mas tem-se medo de incluir nele todas as formas de conhecimento; sabe-se que os grandes problemas da humanidade actual não têm solução tecnológica (mas sim humana), mas sobrevaloriza-se e exalta-se o patamar da ciência tecnológica, cortando asas aos horizontes das ciências filosóficas, humanas e religiosas, dos clássicos como das artes. No fundo, pelo arrastar desse passado histórico (que continua) de graves incompatibilidades, temos medo de no presente incluir em diálogo (transdisciplinar) todos os conhecimentos… 3. E, assim, verifica-se que quando o mundo designado de intelectual abandonou as razões de possibilidades desta harmonia “mente sã em corpo são”, então esta abordagem da unidade psico-somática transitou para a lógica, muitas vezes, da irracionalidade… Que o digam todos os exoterismos e misticismos que, em palcos não iluminados pela ordem razoável do ser, fazem o seu falacioso caminho. Talvez seja mesmo preciso, urgentemente, resgatar a pluri-unidade dos conhecimentos para um patamar da justa racionalidade, isto é da inteligência emocional. Obras como a de António Damásio (os estudos da neurobiologia da consciência) derrubam essa dictomias antigas, como se o ser humano fosse um encaixotado de gavetas frias. E tudo quando se sabe que as emoções lideram o mundo. Ou a presente crise internacional não demonstra cabalmente que: 1. temos de superar as limitadas abordagens metodológicas da história; 2. temos dialogado muito pouco em rede com os vários conhecimentos; 3. que as publicitadas “expectativas” que comandam as bolsas de valores e os preços do petróleo são o novo nome da “inteligência das emoções” (= do sentir). 4. Sabemos que estas são águas profundas, mas são elas que em novos paradigmas de abordagem podem oferecer o justo equilíbrio a uma desejada humanidade humana; tudo diante dos desafios / oportunidades da globalização.

Os milagres pagam-se

Em Novembro, o País soube que Ana Maria, de 44 anos, tinha uma cervicalgia degenerativa. Não sei bem o que é mas pareceu-me grave na foto. Sim, Ana Maria teve foto nacional: com colar cervical e cinta lombar. Pois apesar disso, a Caixa Geral de Aposentações obrigou-a a voltar ao trabalho - ela era funcionária de uma Junta de Freguesia, em Ponte de Lima - onde não ia há três anos. Uma daquelas histórias que nos fazem abanar a cabeça: só neste País! Agora, ficámos a saber que esta história era ainda mais deste País do que temíamos. Tendo de passar por uma junta médica, que devia pôr a coisa a limpo, Ana Maria foi antes ao Bom Jesus, em Braga. E aí sentiu um daqueles formigueiros que precedem os milagres. É, ficou boa. A Junta de Freguesia deveria convidar Ana Maria a devolver, em dobro, os três anos de salário que recebeu sem trabalhar. Não para repor a justiça, isso temo que Ana Maria não compreenda. Mas, em linguagem que ela entenderia, para pagar uma promessa.
Ferreira Fernandes, no DN

Uma porta para o Evangelho

O Evangelho nunca entrou, onde quer que fosse, apenas com o tesouro das palavras. Sempre delas precisou para compor a grande Palavra, o Verbo, que desde o princípio estava em Deus e era Deus. Mas logo a seguir acontecia a grande viagem: encarnar e habitar no meio de nós. E assim se estabelece o elo entre o Infinito e o finito, entre Deus e o homem. E assim foi no princípio e pelo tempo fora. Palavra, acto e gesto como que se fizeram um só nesta aproximação de Deus e na habitação com os homens. Em Jesus se reforçou o gesto e o símbolo. A palavra aliou-se à caridade como sendo um só. E o pão foi servido á mesa de Deus e do homem, do corpo e da alma. Desde o início que evangelizar foi dizer que Jesus é o Pão da vida que mata a fome para a vida eterna. Exemplo disso foi a multidão faminta sentada na relva que sentiu saciada a sua fome e entendeu que outras fomes havia a saciar. A história da missão é a partilha fraterna deste pão eucarístico, na celebração do mistério envolto na partilha do pão da Palavra e das palavras, na mesa de cada lar, na escola de cada comunidade, na urgência de cada hospital, no ensino dos pequenos gestos que constroem e vida das famílias e da sociedade. E na aprendizagem da justiça de Jesus que nunca deixa para o fim os que mais carecem de amor e de pão. Foi esta a glória da Igreja missionária. Longe, nos Continentes abandonados, e aqui, nas cidades, periferias e aldeias mais esquecidas dos poderes. E os gestos de acolher em creches, jardins-de-infância, escolas vocacionadas na atenção a cada um, centros de dia, lares de abandonados pela idade ou doença. A Igreja, com a entrega de tantos voluntários, serviços apoiados pelas comunidades, criou uma escola de caridade onde se aprendeu num compêndio único – o Evangelho – a palavra e a partilha. Novos tempos se vivem. O Estado cada vez mais ocupa estes espaços e copia este estilo. Que mal há nisso? Nenhum. Se, com isso, não pretender transformar o serviço em poder. Quando na realidade dum dever se trata. Que não sirva para roubar missão e afecto. António Rego

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue