para o Domingo II da Quaresma
A exortação é dirigida às futuras “colunas” da Igreja – Pedro, Tiago e João - e, nelas, aos discípulos e aos cristãos de todos os tempos. A voz que se faz ouvir é de Deus Pai, profundamente envolvido na “aventura” em curso, protagonizada pelo Nazareno perturbador. O Filho amado, a quem é preciso escutar, é Jesus que se deixa transfigurar, antecipando a dimensão futura do itinerário vital, recorrendo à brancura irradiante das vestes. Os discípulos fazem uma experiência de bem-estar, de conforto interior, de encontro pessoal inesquecível. Mc 9, 2-10.
“Está claro que este relato, no segundo domingo da Quaresma, aponta claramente à ressurreição de Jesus, afirma Castillo. O relato sugere-o ao apresentar a Jesus transfigurado, deslumbrante. E Jesus faz referência expressa à sua própria ressurreição de entre os mortos. Estamos, portanto, perante um evangelho de vida que transcende a morte e pretende manter viva a esperança. A Palavra do Pai di-lo claramente, vinda da nuvem, que escutassem só a Jesus. O que significa dar as máximas garantias de credibilidade ao que Jesus ia dizer aos discípulos”.