quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um poema de Domingos Cardoso

Risos É sempre doce a lembrança que me fica Das brincadeiras puras dessa infância Que, recordada, assim a tal distância, Tem um encanto bom que não se explica. E a vã saudade um templo santifica Onde guarda, para sempre, a tal fragrância Que nem o Tempo, com a sua arrogância, Desvirtua, molesta ou danifica. Sinto no peito o repicar do sino De todos os meus risos de menino Que me invadem o corpo de candura. Sei bem que nada fiz para o merecer Mas queria, quando a luz se escurecer, Por eles ser levado à sepultura. Domingos Freire Cardoso

terça-feira, 26 de maio de 2009

VOLUNTÁRIO no meio prisional com bom humor

Voluntários optimistas
. O padre João Gonçalves, Coordenador Nacional da Pastoral Penitenciária, diz que "O voluntário em meio prisional deve ter muito bom humor, ser bem disposto e optimista", porque tem de dialogar com pessoas carregadas de problema. "Não basta ter boa vontade", lembrou.
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Gafanha da Nazaré: I CICLO DE CONFERÊNCIAS Primavera 2009

28 Maio, Quinta 21h - Auditório Paroquial Mãe do Redentor Momento musical: Agrupamento de Escuteiros 588 GN Maresia
Retratos Sociais para um futuro mais humano
Liliana Sousa: Desenvolvimento humano e social regional Daniela Figueiredo: A pessoa do idoso e os novos desafios comuns Entrada Livre

Maria João e Mário Laginha no Centro Cultural de Ílhavo

Sábado, 6 de Junho, 21.30 horas

“Chocolate”

“Chocolate”, assim se chama o novo trabalho que marca o regresso da cantora e do pianista. Com “Chocolate”, Maria João e Mário Laginha privilegiam uma das suas influências mais fortes: o jazz. Este novo trabalho inclui temas originais, com músicas de Mário Laginha e letras de Maria João, e standards adaptados à linguagem e ao estilo musical muito próprio da dupla.

Um poema de Miguel Torga

PRESERVAÇÃO Uma gaivota pousada No telhado. Convido-a a entrar. Recusa. Tem receio que a musa Dos meus versos Esteja em casa E desencante o azul encantamento – O mar e o firmamento – Que traz em cada asa. Miguel Torga In Diário XII

Dia do vizinho - 26 de Maio

“Mais vale um vizinho à mão,
que no estrangeiro um irmão!”
Traduzido neste aforismo popular, está sintetizado o valor precioso de uma boa vizinhança. Num mundo em que a globalização tende a afastar as pessoas em vez de as unir, o que é verdadeiramente um paradoxo, tem muito sentido este revivalismo de valores antigos. Ouvi na rádio que hoje, Dia do Vizinho, um casal, em Lisboa, teve a ideia genial de oferecer um chá aos vizinhos. Brilhante! Fantástico! Aqui se pode inferir como o ser humano tem potencialidades e uma criatividade fora do comum. Na verdade, quando o homem quer, quando o homem sonha, a obra nasce. Arranjar um motivo, um argumento para se estreitarem laços com as pessoas que nos cercam, começando pelos nossos vizinhos, é de louvar, aplaudir e incrementar. Eu, que vinha inopinadamente a conduzir o meu carro para o local de trabalho, ouvi, digeri e planeei pôr em prática essa iniciativa. Não que tenha qualquer desaguisado com os vizinhos, mas, o stress da vida actual, a luta desenfreada pela sobrevivência a todos os níveis, retiram-nos, muitas vezes o tempo e a disponibilidade para darmos dois dedos de conversa ao próximo. E...é tão salutar a boa relação com ele! Tão frutuoso este convívio! Quem tem dificuldades, no relacionamento com os seus pares, ali ao lado, tê-las-á, a um nível mais alargado, no universo dos seus contactos humanos. Vivemos numa era de isolamento de ensimesmamento em nós, criaturas sociáveis e comunicativas. A vida agitada que levamos propicia a este isolamento a este divórcio dos valores primordiais da nossa existência de seres gregários. Estamos a assistir a um retrocesso nos valores civilizacionais, a uma perda de raízes...a um regresso à barbárie! Recordo ainda os tempos em que, nestas terras das Gafanhas, no ainda recente século passado, todas as pessoas se saudavam na rua, quer fossem vizinhos, quer não. Aí, tinha sentido dizer-se que a Gafanha era uma aldeia global, em que toda a gente se conhecia e comunicava. Era saudável esta forma de viver que afastava dos seus membros, as enfermidades dos tempos modernos que hoje nos avassalam, tal como a depressão. Não havia terreno fértil para deixar germinar estas “pragas”. A boa relação, o diálogo a comunicação entre as pessoas eram o melhor antídoto para elas. Viva a vida, a comunicação, a boa vizinhança! Hoje mesmo, à hora do 5 o’clock tea, terei o prazer de confraternizar com os meus vizinhos e saborear um delicioso chá verde!
M.ª Donzília Almeida

Mensagem e mensageiros

As plataformas digitais
desafiam sobretudo
os mensageiros
;
"O Dia Mundial das Comunicações Sociais é uma ocasião para avaliar ou criticar, propor ou projectar a presença da Igreja Católica nos media. Este ano a acontecer entre um abundante caudal informativo sobre intervenções e presenças católicas, proposições acerca do carácter tecnológico das comunicações - que encontra na Mensagem do Papa um certeiro contributo - e a realização de projectos que testemunham o envolvimento eclesial nessas ferramentas mediáticas digitais. O seu carácter determinante nos processos de comunicação motiva a necessidade frequente de não hiper-valorizar os meios, por mais poderosos e eficazes que sejam. Para acentuar a certeza da necessidade de uma mensagem, a ser comunicada através de um mensageiro. Ela é de todos os tempos, também de hoje."
Paulo Rocha

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